Depois daquele ato de amor incrivelmente delirante, o casal estava exausto. Carlos Daniel com o maior carinho do mundo, se desencaixar seu corpo do da amada, a pegou no colo. Ela entrelaçou seus pernas na cintura dele e seus braços em seu pescoço.

Ele, cuidadosamente a deitou na cama, ficando primeiramente sobre ela e logo mais rolando para o lado, ficando um de frente para o outro.

Paulina estava com os olhos fechados. Sua respiração começava a voltar ao normal. Carlos Daniel a observava e admirava sua pele suada e em alguns pontos um pouco vermelha, devido as suas carícias e mordidas. Os lábios da amada estavam um pouco inchados, o que era notável a qualquer um o motivo.

Assim que sua respiração voltou a normal e seu corpo saiu daquela inércia em que estava, ela calmamente abriu os olhos. Carlos Daniel a olhava. Ela não ficou surpresa ao vê-lo assim. Todas as vezes que eles tinham alguma relação amorosa, sua atitude era a mesma. Seu olhar sempre ficava longos minutos brilhando ao entrar em contato com a clareza daquela bela pele.

Os olhares se encontraram, seus lábios cuidadosamente se aproximaram, e um pequeno beijo foi trocado apenas com um leve toque. Carlos Daniel a olhou e um sorriso brotou naquela boca perfeita. Ele alisou o rosto de Paulina removendo os pequenos fios de cabelos que estavam grudados em sua pele devido ao suor que a cada segundo que passava brotava mais em sua pele. Acariciando-a, algumas palavras saíram de sua boca:

-Eu te amo tanto... Sou o homem mais feliz do mundo tendo você ao meu lado.

Um pequeno sorriso brotou de seus lábios. Naquele sorriso era possível ver a felicidade e também o cansaço em que ela estava. Aquele ato de amor realmente havia tirado todas suas forças. Foi intenso, forte, imensamente prazeroso.

-Eu também te amo, meu amor, meu eterno amor.

Carlos Daniel a puxou para seu peito, fazendo seus corpos colarem. Paulina estava com uma das pernas sobre o corpo de Carlos Daniel e levemente roçava o pé nas panturrilhas do amado. Já Carlos Daniel com um dos braços embaixo do corpo da amada, usava o outro para acariciar seus cabelos, e vez que outra sua mão deslizava em suas costas, deixando-a arrepiada.

-Desculpa amor... –Diz Paulina um pouco encabulada.

-Desculpa por quê?

-Eu disse algumas palavras um pouco... um pouco... –Carlos Daniel interrompe a gagueira dela.

-Palavras que me deixaram louco, completamente excitado, me levaram a loucura, assim como você toda!

-Ai Carlos Daniel, não fala assim...

-Estou mentindo por acaso? Não né...

-Esta bem...

-E falando em coisas excitantes... –Ela o interrompe.

-Carlos Daniel!!

-Ai amor, só ia falar que você estava sensacional com aquela lingerie vermelha.. me levou a loucura... Nossa, você é muito gostosa mesmo!

-Carlos Daniel!!! Não fala assim...

-Eu não tenho culpa de ter a mulher mais linda, -Ele começa a dar leves beijos entre os elogios. –Mais gostosa, mais cheirosa, mais maravilhosa, mais tudo!

-Seu bobo! Eu te amo tanto! –Ela o beija, mantendo os lábios colados por alguns segundos.

-Eu também te amo mais que tudo.

Carlos Daniel a aperta em seus braços, como se seu corpo pedisse para ela nunca deixar ele só.

Rapidamente, um envolvido no corpo do outro eles adormeceram.

A Intensa tempestade ainda estava sobre a cidade, e provavelmente não se afastaria de lá, tão cedo. Assim como o frio tomava conta do ambiente exterior, o calor possuía aqueles corpos que repousavam sobre a cama. Mesmo em um sono profundo aquele amor nunca descansava. Mesmo em sonhos, aquele casal permanecia se amando. Suas respirações trocavam juras de amor eterna e seus batimentos cardíacos mostravam o caminho intenso que esse amor os levava, sempre fazendo-os cair na paixão e no prazer intenso.