Lua De Mel, Amor E Desejo Sem Fim... escrita por Dai


Capítulo 43
Lágrimas e culpa


Notas iniciais do capítulo

tah não vou dizer nada! vamos ler logo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/379451/chapter/43

Depois daquele momento de amor intenso, e do choro de Paulina ao ver a marca que tinha deixado no amado, eles ficaram um bom tempo debaixo do chuveiro. Carlos Daniel conseguiu acalmar Paulina e ela já se encontrava recostada sobre seu corpo nu.

Carlos Daniel desligou o chuveiro. Paulina permaneceu ali de pé. Carlos Daniel esticou o braço e pegou um roupão. Ele cuidadosamente envolveu paulina na roupa, a Fazendo abraça-lo na cintura. Ele pegou um roupão para ele também, vestiu e abraçou a amada, transmitindo segurança a ela.

-Vamos meu amor? –Pergunta Carlos Daniel.

Paulina mesmo tendo cessado o choro, ainda estava mexida com o que tinha acontecido. Ela estava se sentindo muito mal por ter machucado o marido e muito mais por ficar com medo de si mesma. Dessa maneira apenas balançou a cabeça concordando com o esposo.

Carlos Daniel a pegou pela mão e a levou para o quarto. Ele a deitou na cama. Tapando-a com um lençol. Ele deitou ao seu lado.

Paulina destapou-se e levantou. Foi em direção a um frigobar que havia no quarto.

-O que você vai fazer? –Pergunta Carlos Daniel sentando-se na cama

Ela não respondeu nada.

Paulina pegou um saco com cubos de Gelo e foi em direção ao banheiro. Lá ela pegou uma toalha fina e voltou para o quarto.

-O que você vai fazer?

Ela permaneceu em silêncio.

Paulina Parou ao lado da cama de pé, ficando ao lado de Carlos Daniel. Cuidadosamente ela puxa a manga do roupão do esposo, deixando seu ombro a mostra.

Paulina arregalou os olhos a ver o estado que estava o ombro do marido, Logo uma lágrima desceu de seus olhos percorrendo seu rosto e caindo sobre o ombro de Carlos Daniel.

Quando Carlos Daniel sentiu aquela pequena gota cair em seu ombro olhou para o rosto da amada.

-Amor, o que houve? –Pergunta CD ao vê-la chorar novamente.

Paulina apontou para o ombro do esposo deixando outra lágrima cair.

Carlos Daniel olhou para seu ombro. Ele não podia negar que estava um pouquinho dolorido, mas nada intenso. Quando observou, percebeu que os dentes de Paulina estavam desenhados em seu corpo e que ao redor da marca, uma enorme mancha roxa o preenchia.

-Meu amor, é por isso que você esta chorando novamente?

Paulina não disse nada, apenas enrolou aquele saquinho de gelo na toalha e o colocou sobre o braço do marido. A toalha fina servia para não queimar a Pele do amado.

No momento que Paulina tocou o gelo no ombro do esposo, ele deu um leve salto, expressando sentir dor. Foi involuntário, ele jamais faria algo que a fizesse chorar novamente.

Paulina Caiu no choro novamente. O Gelo foi parar no chão e os joelhos de Paulina também. Paulina deitou a cabeça no colo de Carlos Daniel e chorou, chorou muito. Em meio ao choro ela pedia perdão.

-Perdão meu amor, me perdoa, me perdoa.

Carlos Daniel começou a chorar junto a ela. Ele a puxou e a sentou do seu lado na cama.

-Me amor, passou, passou... –Ele a abrasou e acariciava suas costas. –Chega de choro meu amor, passou, eu juro que passou.

Paulina secou o rosto e pegou o saquinho de gelo do chão.

-Deixe eu cuidar disso? –Pergunta Paulina alisando o rosto dele.

-Deixo se você parar de chorar... tudo bem?

Ela balançou o rosto concordando. Paulina levantou-se da cama e ficou novamente de pé na frente do esposo. Carlos Daniel ficou de frente para ela a puxou e encostou sua cabeça na barriga da amada. Com todo o cuidado do mundo, Paulina passou gelo no braço do marido, fazendo amenizar o roxo.

Logo depois que o gelo havia derretido, Carlos Daniel puxou Paulina para cima de seu corpo deitando-se na cama.

Carlos Daniel Vira-se sobre Paulina, Beijando seu pescoço e soltando o roupão que ela usava. Ele já estava querendo-a novamente.

-Não Carlos Daniel! –Paulina o empurrou para longe de seu corpo.

-O que foi?!

-Não quero! Eu te machuquei e não quero mais!

-Meu amor...

-Sem essa de meu amor! Eu não quero te machucar novamente!

Carlos Daniel joga o corpo dele sobre o corpo de Paulina, sentando-se sobre ela. Ele pega seus pulsos e aperta com força contra a cama. Olhando nos olhos da amada ele começa a falar.

-Paulina! Meu Amor! Me escuta!

Paulina arregala os olhos assustada.

-Você não me machucou! Eu Amei sentir Você me mordendo!

-Carlos Daniel...

-Paulina escuta! Te senti ali, daquele jeito, enlouquecendo ao me sentir, querendo que eu a ame com vontade, com força, com desejo... Eu amei! Eu te amo de todas as formas, mas poder te sentir me querendo é fantástico! Você pode morder meu corpo todo se quiser por... –Paulina o interrompe.

-Carlos Daniel eu...

-Paulina escuta! Escuta! –Diz Carlos Daniel a apertando na cama.

-Você pode morder meu corpo todo se quiser, porque foi maravilhoso. Eu não senti dor nenhuma, pelo contrário, você só me dá prazer sempre! Entenda isso! Eu vou te amar sempre, e pare com isso de ficar se culpando! Eu te amo! Te amo Paulina! Te amo!

Paulina ao escutar aquelas palavras começa novamente a chorar.

-Não chora, chega amor, não precisa... Eu te amo.

Carlos Daniel solta os pulsos de Paulina e a abraça com força, ficando deitado sobre ela.

Paulina chorando com intensidade, abraça Carlos Daniel, deixando seus braços abaixo dos dela.

-Eu te amo, te amo minha vida, meu amor, meu tudo, desculpa... –Carlos Daniel a interrompe.

-shhhhh.... quietinha, quietinha...

Paulina permanece chorando por longos minutos e Carlos Daniel continua ali, abraçado em seu corpo.

O choro cessa. Carlos Daniel lentamente levanta o rosto para ver a amada. Paulina havia adormecido. Ao vê-la assim dormindo, uma leve culpa bateu em seu peito. Seu rosto estava inchado por culpa do choro, e seu rosto ainda estava vermelho e molhado.

Carlos Daniel cuidadosamente para não acorda-la, saiu de cima de seu corpo. Quando ele levantou, Paulina virou-se para o lado, abraçando um travesseiro de fronha branca.

Carlos Daniel estava com fome. Olhou no relógio e eram quase 10:00horas da manhã. Ele ligou para o restaurante e pediu que trouxessem leite, biscoitos e frutas para o quarto.

Passou-se em média 15 minutos, e logo, bateram na porta. Carlos Daniel que estava sentado a beira da cama, tapou Paulina com um lençol e foi em direção a Porta.

Uma bandeja com as coisas que ele havia pedido foi mandada. Estava perfeita.

Ele largou a bandeja sobre o criado mudo ao lado da cama. Deitou-se sobre o lado de Paulina e logo adormeceu também.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

mereço comentários?
bjooos!