Quando Paulina e Carlos Daniel chegaram ao hotel, a noite já havia tomado conta da cidade. Luzes brilhantes a faziam mais colorida, e o som do mar, passava tranquilidade para a alma.

Logo eles subiram. Havia ao lado da porta de entrada do quarto, um pequeno divã com uma mesa e um abajur. Paulina e Carlos Daniel largaram os presentes ali.

Paulina foi em direção a cama, sentou-se e amarou a cordinha do balão na cabeceira, fazendo os olhos de Carlos Daniel brilharem ao ver a atitude amorosa da amada.

Carlos Daniel aproximou-se de Paulina e colocou a mão em seu ombro.

-É por essas e tantas outras coisas que eu te amo tanto.

-Por isso? Por eu amarar um balão a cama? –Pergunta Paulina brincando.

-Não sua bobinha, por esse seu jeito especial, delicada, apaixonante que você é –Carlos Daniel senta-se a cama- Um jeitinho que é só meu né?

-Sou somente sua, seu bobo! – Diz Paulina acariciando o rosto de Carlos Daniel.

-Pra sempre? – pergunta Carlos Daniel se assanhando, deitando Paulina na cama e jogando seu corpo sobre o dela.

-Sempre, sempre, sempre! Diz Paulina colocando seus braços ao redor do pescoço do esposo.

Ele a beija com paixão, fazendo-os perder o chão.

-humm, -Diz Paulina interrompendo o beijo, enquanto Carlos Daniel beija seu pescoço. –Você está muito assanhado senhor Bracho, sabia?

 -Eu sei...

-Sabe? –Pergunta Paulina acariciando os cabelos do esposo enquanto ele beija o seu pescoço.

-Claro que sei – Ele a morde suavemente, fazendo-a arrepiar-se. –Eu adoro me assanhar pra você.

-Eu espero que seja só pra mim mesmo. –Diz Paulina com a voz forte.

-Vou te mostrar como é só pra você...

Carlos Daniel levanta da Cama e puxa Paulina, levantando-a junto com ele.

Eles estavam no quarto sexto do hotel. Carlos Daniel levou Paulina até a janela, abriu as cortinas e a posicionou em sua frente, abraçando-a pelas costas.

Carlos Daniel estica o braço e aponta para o mar.

-Esta vendo?

-Sim o que tem?

-Esta vendo como é grande?

-Sim.

-Lá existe muita agua, e também muita areia, certo?

-Sim, meu amor, mas o que tem?

Carlos Daniel vira Paulina para ele, abraçando-a pela cintura, fazendo seus braços ficarem sobre seu peito, ele a olha nos olhos e assim confessa:

-Mesmo que todas aquelas gotas d’agua evaporassem, e que todos aqueles grãos de areias desaparecessem, mesmo assim, você seria sempre a mulher da minha vida, a única, a minha esposa, minha Paulina, eu jamais amei e jamais amarei outra mulher tanto quanto amo você. Você é meu tudo. Eu te amo.

Ela sorri, enchendo os olhos de lágrimas.

Ele aproxima mais ainda seu corpo do dela e a beija, apaixonadamente.

O beijo foi terno, amoroso e quente.

Carlos Daniel abraçou Paulina, Colocando a cabeça da esposa sobre seu peito. Ele a acariciava os cabelos, e juntos ficaram por longos minutos admirando o mar.

-Bom, acho que devemos descer não acha? -Pergunta Paulina.

-Ah, por quê?

-É que não quero novamente perder o horário do restaurante e ter que ver você devorar meu sanduiche com duas mordidas. –Ela ri.

-Esta bem, mas eu quero mais um beijo... –Diz Carlos Daniel mordendo o lábio e puxando Paulina.

-hum, não sei se você ainda merece...

-Claro que mereço. Lembra que você me prometeu milhões de beijos hoje enquanto fazíamos compras? –pergunta Carlos Daniel balançando Paulina de um lado para o outro.

-É verdade. Mas agora pagarei um só, esta bem?

-Ah, só um? –Diz ele fazendo o mesmo beicinho de sempre.

-Sim Senhor, só um...

-Esta bem, eu me conformo com um, mas como sempre depois, eu cobrarei juros, ok?

-Esta bem...

Carlos Daniel a beija com força. O beijo foi maravilhoso, mas Paulina se afasta e puxa o marido por uma das mãos...

-Vamos logo! -Diz Paulina o puxando.

-Esta bem Senhora Paulina Bracho, esta bem!