Mutant World escrita por Jenny Lovegood


Capítulo 46
Violento Poder


Notas iniciais do capítulo

Bom galera, eu sei que eu demorei muuuuuito pra postar, e eu tinha dito há muito tempo atrás que eu iria finalizar a fanfic. Decidi não postar avisos explicando todo esse meu atraso, e também não vou reservar esse espaço pra isso. Tive muitos motivos, mas eu entendo que vocês ficaram chateados porque eu prometi postar há muito tempo mesmo (dois meses praticamente). Bom, peço mil desculpas, espero que vocês realmente me desculpem, e dessa vez a finalização da história é sem falta. Quem acompanhou até aqui, eu agradeço DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO.

Chega de enrolação e vamos pro capítulo que ficou fuckingmente enormeeee.

Soundtrack ao aparecer o asterisco *
https://www.youtube.com/watch?v=zmE88jMEEbs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/379388/chapter/46

O olhar de Lewis sobre Gina era repleto de malícia.

Ele conseguia captar a respiração quente da mutante, mesmo de longe; conseguia sentir a pele dela - que, apesar de estar recobrida por dispersos ferimentos, continuava atraente - mesmo sem tocá-la, o cheiro do corpo da ruiva podia ir de encontro às narinas do policial. A forma como Lewis apreciava a figura de Gina ali, presa, apenas com ele, era praticamente doentia. Doentia porque ao mesmo tempo em que o homem queria machucá-la, repelir toda sua repulsa pelos seres geneticamente modificados de Bellatrix Lestrange, ele queria tocá-la. O desejo de Lewis por Gina ali naquele momento começou a aterrorizá-la.

– O que você fez com as outras meninas? - De garganta seca e respirando pesadamente enquanto via os passos lentos de Lewis para mais perto dela, Gina perguntou.

– Infelizmente, nada. - Respondeu o homem, em um tom desapontado. Gina soltou um suspiro pesado; ela sabia que se ele tivesse machucado suas amigas, estaria contando vitória.

– Por que me prenderam aqui? - Gina ouviu seus próprios dentes rangerem uns nos outros.

– Bom, o que vai acontecer com você é meio particular, docinho. - Lewis deu um sorrisinho irônico, olhando Gina fechar uma das mãos. A luminosidade da cela continuava oscilante em consequência do descontrole dos poderes da mutante. Lewis simplesmente repudiava aqueles malditos poderes. - Mas eu posso garantir que vai ser legal.. pelo menos pra Bella, e pra mim.

– Meus amigos vão me achar. - A garota engoliu em seco, vendo o sorriso irônico de Lewis permanecer contínuo na face do policial. - E a gente vai destruir esse lugar.

– Por que os adolescentes sonham tão alto? - Lewis foi sarcástico.

– Não é sonho. - Gina via o homem se aproximar ainda mais. - É o que o vai acontecer. A gente vai acabar com vocês.

– Então por que você não me mata aqui, agora? - Provocante, Lewis estendeu os dois braços no ar e fingir esperar alguma reação ameaçadora de Gina. Ele sabia o quanto ela estava irritada. - Hein? Estamos só eu e você, você me odeia, e eu odeio você, docinho. Acaba comigo, já que você se acha tão esperta.

Furiosa, Gina realmente tentou atacá-lo; obviamente, com seus poderes telecinéticos. A ruiva forçou sua cabeça, forçou uma árdua concentração em suas ondas mentais, mas ela estava muito nervosa.

Estava presa e sentia-se completamente impotente: não podia ajudar os amigos, não tinha a menor ideia do que estava acontecendo com Harry. Isso a deixava ainda mais sem controle, e ela sabia que sem controle, não conseguiria vencer Lewis ali naquela cela. Era ela que iria perder se tentasse.

Então Gina foi dispersa de sua tentativa frustada de machucar Lewis quando o policial deu uma risada fria e instigante.

– Você não tem capacidade pra isso, não é? - Lewis passou a língua por dentre seus dentes. - É fraca demais. Como a Bellatrix pode se orgulhar de alguém como você?

– Cala a boca. - Gina foi ríspida com as palavras, já estava tomada por seu ódio.

– Ninguém ficaria orgulhoso de você. É fraca, não tem controle de nada. E é por isso que está presa aqui comigo. - Lewis ficou de frente para Gina, e a garota sem espaço para recuar em decorrência da parede atrás de seu corpo. - Porque você não tem capacidade para ganhar uma guerra. Nem você, nem seus amiguinhos. Principalmente o Potter. - Lewis sorriu mais uma vez, cheio de vontade. Gina mordeu a própria boca com força e conteve seu próprio gemido de dor; sua fúria exalava por todo seu corpo, seus olhos faiscavam e sua respiração era quase capaz de provocar queimaduras pelo rosto do policial, que estava tão próximo do rosto dela.

– Não toque no nome dele. - A ruiva ordenou, sua voz soou ríspida e tremida.

– Um idiota completo. - Lewis provocou-a ainda mais, e agilmente segurou os braços de Gina quando a garota avançou sobre ele. - Mas até que ele tem um pouco de sorte, sabia? - Agarrando fortemente os braços de Gina, Lewis maliciou seu olhar sobre ela. - Ele pode tocar você, e isso já é uma sorte grande.

– Você é nojento. - Gina cuspiu as palavras e tentou se livrar de Lewis, puxando seus braços com força, mas em vão.

Lewis colou seu corpo no da garota e começou a roçar suas pernas por entre as dela. A ruiva, enojada e furiosa, revidou com um chute, e viu Lewis conter um grito de dor. Se enraivecendo na mesma hora, o policial segurou Gina com ainda mais força pelos braços e socou o corpo da garota na parede, fazendo-a bater com a cabeça e se desnortear um pouco.

Lewis então soltou um dos braços de Gina e enfiou sua mão livre pelo pescoço da garota, agarrando os cabelos vermelhos com força, causando-a dor.
– Acho bom não se engraçar pro meu lado. - Deixando a garota submissa, Lewis fixou seus olhos nos dela, tentou impor respeito; mas Gina só conseguia sentir ódio, e ali já começava a se desesperar pelas intenções do maldito policial. - Eu sou muito mais forte, e eu te mato sem pensar duas vezes, vadiazinha.

– Vai se ferrar. - Furiosa, Gina cuspiu sobre o rosto de Lewis, e o homem estourou em raiva.

– Sua.. desgraçada.. - Lewis voltou a socar o corpo de Gina contra a parede, agora repetindo o ato umas três vezes. Gina gemeu em dor quando sua cabeça começou a se ferir, seu corpo bateu pela última vez contra a parede fortemente; a ruiva ficou completamente tonta.

– Eu odeio você. - De olhos semicerrados, e com a vista escurecida, Gina não se reprimiu e continuou a despejar seus sentimentos sobre o homem mais nojento que ela conhecia.

– Pode ter certeza que eu sinto o mesmo. - Lewis puxava os fios de cabelo da mutante com vontade, mas soltou o braço dela e começou a tocar os seios da garota por cima da roupa, abruptamente. Gina cerrou os olhos e gritou com aquele ato que estava machucando-a. - Na verdade eu sinto muitas coisas no momento. - As mãos de Lewis causavam uma dor frenética no corpo de Gina, e ele estava sentindo prazer por aquilo.

O desespero tomou conta de Gina depois que ela soltou vários gritos chamando por ajuda, ou chamando seus poderes, e nada aconteceu; apenas a lâmpada da cela explodiu e os estilhaços do objeto caíram pelo chão, longe de Gina e de Lewis. Indefesa, ela permanecia sendo violentamente abusada pelas mãos grossas de Lewis, que não media esforços para machucá-la. Machucá-la estava sendo o prazer do policial.

– Me solta, filho da puta. - A garota se esforçava para tentar conseguir algum controle, chutar o compro do homem, socá-lo e deixá-lo desnorteado, mas ela estava completamente encurralada pelo corpo e pelas mãos dele; aquilo era terrivelmente sufocante.

– Não se preocupe... - Lewis desabotoou abruptamente o zíper da calça que Gina vestia; rasgando parte do tecido. Gina, sabendo que estava sem saída, tentou gritar mais alto, procurando desesperada por um sinal de salvação, mas Lewis tapou a boca da ruiva com sua mão direita e olhou-a nos olhos, devorando-a com aquele olhar. - isso vai ser bastante divertido.

xx xx xx xx xx xx

O choque daquela descoberta martelava pela cabeça de Hermione. A garota mal conseguia respirar, ela sequer conseguia reagir racionalmente diante daquela situação.

Os olhos de Gabriela, naquele tom de sangue vivo, naquela expressão de ódio e vingança, eram capazes de petrificar Hermione. Ela sempre viu a irmã mais nova como uma criança inocente, que só tinha o dom de amar e de alegrar as pessoas.

Mas infelizmente, o destino parecia estar contra o bem.

Gabriela agora era uma vampira. O desejo de machucar pessoas em troca de alimento, em troca de sangue, era o que mantinha a menina de pé, com toda sua fúria.

Hermione esperou tanto poder reencontrar a irmã e os pais.. Durante todos os infernais dias que a mutante passou naquela ilha, ela sonhou com aquele momento. Rever sua família era uns dos maiores desejos que a morena tinha. Ela amava sua mãe, seu pai, sua irmã, e tinha colocado todos eles em perigo.

Mesmo em meio a dor e à angustia de se viver perdida numa ilha onde todos queriam matá-la, e a seus amigos também, Hermione nunca deixou de pensar na família. Ela desejou muito que as forças superiores poupassem Katy, Mark e Gabriela de sofrimentos. Eles eram inocentes, eram uma família unida, e não mereciam enfrentar um mal por culpa dela, por culpa de quem ela era, de como ela era.

Porque Hermione iria sofrer, de qualquer jeito; afinal, ela era uma mutante, era sua sina. Mas os seus pais e sua irmã não tinham absolutamente nada a ver com isso.

E a garota alada torceu todos os dias para que sua família estivesse bem e longe de perigo. Claro que, enfrentando tudo o que enfrentou, arriscando sua vida em busca da verdade, vendo seus amigos serem machucados e temendo perdê-los, entregando sua confiança a Rony, pedindo o máximo de proteção divina para aquele garoto que a fez ter um motivo para sorrir naqueles dias de luta, e sofrendo por cada ferimento que ele adquiria ao longo dos dias, Hermione ficava incerta sobre a segurança dos pais. Estava tudo sendo tão difícil, tanto pra ela quanto para os amigos, e outros mutantes do bem espalhados por sabe Deus onde..

E se, para os mutantes estava sendo difícil de aguentar a barra, por que estaria sendo mais fácil para os pais desses mutantes?

Hermione não tinha garantia nenhuma de que a família estivesse bem, ou viva. Ela só torcia. Ela torcia, ela orava, ela entregava tudo nas mãos do destino.. porque, o que tivesse que acontecer, aconteceria. Aquilo era a realidade de todos eles naqueles dias de guerra.

Mas tudo pareceu ser em vão, porque sua irmã agora era perigosa, tinha se transformado em alguém por quem Hermione não conseguia ter feição nenhuma; Hermione simplesmente sentia repulsa de vampiros. Eles eram frios, cruéis, e eles nunca eram amigos.

Aquela situação não era como a de Gina, quando a garota foi contaminada pelo vírus vampírico. Gina teve proteção, teve cuidados, todos ao redor dela tinham esperanças. E tinham Luna...

Gabriela Granger se tornara um caso diferente. Sua transformação havia sido observada, estudada e alimentada por Bellatrix Lestrange, a pessoa que havia feito a vida de cada mutante, e de cada família desses mutantes, se tornar um inferno.

Hermione tinha a certeza de que Bellatrix tinha transformado sua irmã numa vampira ainda pior do que os outros; aquilo seria um triunfo para a cientista, afinal, se Hermione se rebelasse contra Bellatrix, a mulher teria Gabriela nas mãos, e até mesmo a mãe das garotas.

– Você tá muito machucada? - É claro que, apesar de saber que sua irmã já não era mais a sua irmãzinha, que aquela conversa seria dura e que alguma delas pudesse sair totalmente destruídas dali, Hermione ainda assim estava preocupada com Gabriela. Ela era uma das pessoas que Hermione mais amava na vida, e nada mudaria aquilo; nem mesmo as loucas de Bellatrix Lestrange. - Desde quando você se importa, irmãzinha? - Sarcástica, Gabriela mostrou suas presas afiadas para Hermione; que estremeceu.

– Não fale assim. Eu me importo. - Com um tom de voz orgulhoso, Hermione tentou se aproximar, mas Gabriela ameaçou a irmã com o olhar, fazendo-a desistir daquele ato.

– Se importa mesmo? - A irmã mais nova continuou sendo sarcástica, seus olhos vermelhos rutilavam contra o rosto de Hermione. - Onde você esteve esse tempo todo? Procurando por sua irmã? Por nossa mãe? Ou com seu namoradinho?

– Do que você tá falando? - Hermione se surpreendeu com o que ouviu.

– Não seja sonsa. - Gabriela rosnou e a irmã mais velha encolheu os ombros. - Eu sei que você arrumou um namoradinho. Enquanto eu e a mamãe estávamos aqui, presas nesse lugar..

– Eu queria muito achar vocês. - Hermione rebateu prontamente; estava totalmente surpresa com a mágoa que escapava por entre as palavras da irmã, e com o fato da garota saber sobre Rony. Mas é claro que Bellatrix contaria tudo para Gabriela e colocaria a garota contra Hermione.

As peças finais desse quebra-cabeça estavam sendo encaixadas no lugar certo por Hermione agora: Bellatrix colocaria a família da garota contra ela, assim como colocaria todas as outras famílias contra os próprios mutantes, então eles seriam vistos como os verdadeiros criminosos perante a sociedade, caso se rebelassem contra sua própria criadora. Dessa forma eles teriam seu fim arquitetado por Bellatrix, antes mesmo que eles pudessem se explicar ou tentar se reconciliar com suas famílias.

Se os mutantes se rebelassem, todos se voltariam contra eles: a polícia (que estava quase toda sendo manipulada por Bellatrix), as famílias dos mutantes (que os criaram com tudo de bom e do melhor, e foram abandonadas quando mais precisavam - no caso, quando a bomba sobre os seres geneticamente modificados se espalhou pela população, e os pais precisavam de apoio para provarem sua inocência), a sociedade (que correria um grave risco com esses mutantes expostos nas ruas de Manchester), e até mesmo o destino (que os fariam enlouquecer, um por um, e os fariam perder tudo).

Era o que estava acontecendo.

Hermione, Rose, Gina, Harry, Rony, Clove, Draco, Luna, Cato e Scorpius haviam se juntado por um propósito: descobrir toda a verdade sobre os mutantes e provarem pra todos que eles eram inocentes, e que toda aquela ameaça não passava de suposições; afinal, eles não eram uma ameaça pra ninguém.

Mas tudo aconteceu rápido demais, tudo mudou rápido demais. O propósito de serem apenas um grupo em busca da verdade sobre os mutantes se transformou em algo muito maior, eles se tornaram amigos. E da amizade veio a paixão, e o sentimentalismo os uniu ainda mais; e a partir daí, as injustiças que envolvia cada um deles se tornou as injustiças que envolvia todos eles; e o que era para ser apenas uma tática de sobrevivência e de descoberta para se tornarem livres, se transformou em uma luta pelos direitos que eles tinham, e uma luta pelas injustiças que sofriam, a cada novo amanhecer.

E então eles se rebelaram contra Bellatrix Lestrange, e começaram as mortes, a violência, a bagunça pela ilha e pelas experiências genéticas da cientista, o que só a enfureceu ainda mais.

– Ah, você queria? - Gabriela soltou uma gargalhada sínica e fria. - Você procurou pela gente?

– Eu tava perdida nessa ilha, eu não sabia o que fazer. - Hermione ergueu a voz, monstrando indignação. Gabriela parecia não apenas querer machucá-la fisicamente, a garota estava totalmente irritada, e despejada suas palavras cruéis sobre a irmã mais velha.

– Você é uma mutante, tinha capacidade suficiente para nos achar. - Gabriela também aumentou o tom de voz, seus dentes afiados estavam à mostra. Hermione não conseguia escutar, mas via um choramingo agoniante de sua mãe presa em uma das celas no canto do porão. Aquilo doía ainda mais na mutante de asas.

– Não é assim! - Hermione argumentou no mesmo instante. - Você não tem o direito de falar assim, você não sabe as coisas que eu passei, o que eu enfrentei nesse lugar.

– As coisas que você passou? - Gabriela, mordendo a boca, totalmente enfurecida, se aproximou de Hermione, e fez a irmã mais velha se assustar. - As coisas que você enfrentou? Você tem alguma noção do que eu passei aqui? Ou a mamãe? Ou todas as outras cobaias daquela mulher?

– Não, eu não tenho. - Depois de baixar sua guarda pela aproximação feroz de sua irmã, Hermione correu os olhos pelo porão e observou mais uma vez o estado precário em que as mães de seus amigos estavam.. presas, machucadas, desesperadas. - Eu sei que não deve ter sido fácil mas..

– Ah, cala a boca Hermione. - Perdendo a paciência, Gabriela empurrou o corpo da irmã com força, fazendo-a cair no chão e ralar seu cotovelo. De pé, Gabriela mostrou suas presas para Hermione, e os olhos da menina vampira faiscaram.

– Você não precisa fazer isso. - Hermione sabia que Gabriela estava agora tomada de ódio e revolta, mas sua irmãzinha ainda vivia em algum lugar dentro daquela nova mutante, ela sabia disso. E a verdadeira Gabriela nunca machucaria a irmã mais velha, a quem tanto ama.

– Você não tem que dizer o que eu preciso fazer ou não. - Abruptamente, Gabriela caiu sobre o chão em cima do corpo de Hermione, e segurou a menina pelos cabelos. - Você não estava aqui por mim, irmãzinha.

– Isso não é você. - Hermione agarrou o rosto de Gabriela quando a vampira foi de encontro às veias visíveis no pescoço da mais velha.

Tendo mais força que a atacante pela primeira vez em todas as vezes que lutou por aquela ilha, Hermione conseguiu empurrar com a perna o corpo da irmã para longe do seu; e Gabriela caiu do outro lado do chão, mas no instante seguinte ela já tentava atacar Hermione de novo.

– Isso sou eu sim. - Revidando, Gabriela agarrou uma das pernas de Hermione quando a irmã tentou se levantar do chão; e então tentou abocanhar a panturrilha da mais velha. Ágil e desesperada, Hermione deu um chute para trás para se soltar, acertando o rosto de Gabriela e cortando ainda mais a boca da garota, que grunhiu furiosa.

No mesmo instante Hermione se ergueu do chão, e pôde ver o olhar cheio de ódio de Gabriela fuzilando-a, enquanto a boca da mais nova escorria sangue, e suas presas afiadas ficavam pra a mostra mais uma vez.

– Não precisamos nos machucar. - Tentando se desvencilhar daquela situação agonizante de ter que lutar contra sua própria irmã mais nova, Hermione procurou acalmá-la abrindo suas asas. Não sabia se iria funcionar, mas não tinha nada a perder. - Eu não quero te machucar.

– Mas eu quero te machucar. - Gabriela, de pé, olhava furiosa para o par de asas da irmã, estendidos no ar. - Você sempre se achou um anjo com essas asinhas aí, não é irmãzinha? - Ainda mais furiosa, a vampira avançou mais uma vez sobre Hermione, e a mutante percebeu que aquela tática de usar seus poderes alados não tinham funcionado nem um pouco; Gabriela estava ainda mais furiosa.

Sem ter tempo para guardar suas asas em suas costas, Hermione agarrou os braços de Gabriela quando a menina agarrou-a pelos cabelos e arrastou-a até a escada do porão. O corpo de Hermione bateu contra a madeira dura da escadaria velha, e ela reprimiu um gemido de dor mordendo a própria boca.

– Isso não é verdade. - Hermione ainda tentava parar aquela briga, mas sua irmã parecia desesperada por ódio e sangue.

– Você sempre foi o centro da atenção pros nossos pais. - Gabriela chutou por entre as pernas de Hermione e a mais velha dessa vez não conseguiu conter um grito de dor. - E eu nunca fui nada.

– Para de falar isso! - Hermione praticamente gritou, enquanto recebia outro chute nas pernas, para fazê-la cair.

– Vai pro inferno, Hermione! - Furiosa, Gabriela agarrou as asas nas costas da irmã e aproximou seu rosto do pescoço dela, correu suas presas pela pele branca para abocanhá-la, mas recebeu um ágil soco no rosto e a vampira se desnorteou um pouco.

Aproveitando o deslize de Gabriela, que tinha o rosto ainda mais ensaguentado agora, e se sentia tonta - tanto pelos golpes, quanto pela sede de sangue -, Hermione avançou sobre a irmã e empurrou o corpo da vampira, que caiu sobre o chão gélido e soltou um novo grunhido de dor. Hermione ajoelhou-se sobre o corpo da irmã mais nova e deu um último soco no rosto da garota, deixando-a ainda mais desnorteada.

– Eu sou a mais velha. Eu mando. - A mutante despejou as palavras sobre o rosto de Gabriela, e então se levantou do chão, soltando um longo suspiro.

Hermione respirou fundo. Uma, duas, três vezes. Estava atordoada demais. Se não bastasse tudo o que tinha enfrentando, ainda estava sendo atacada pela própria irmã. E aquelas palavras de ódio eram simplesmente fortes demais..

Hermione estava definitamente atordada. Viu que as diversas mães presas cruelmente naquele porão observavam tudo com expressões estupefatas no rosto, e sua mãe, Katy, estava desesperada.

O que será que estava acontecendo lá fora? Se dentro daquele porão, Hermione já estava vivendo um inferno, lá em cima no laboratório seus amigos deveriam estar em grandes encrencas. O que será que estava acontecendo com cada um deles naquele momento? Rony estaria bem?

Hermione torcia desesperadamente para que sim. Uma angústia enorme ardia em seu peito; ela se perguntava a todo instante: "O que eu faço? O que devo fazer?"

Ela precisava ajudar todas aqueles mulheres a fugirem daquele lugar horrendo, ela precisava resgatar sua mãe, e precisava mais do que nunca da ajuda de Luna para curar sua irmã. Ela não desistiria de Gabriela.

Hermione bufou várias vezes, enquanto olhava ao redor do porão, procurando uma solução. Era irônico porque ela sabia que não encontraria uma solução daquela forma, não teria nada escrito, não havia um manuel de sobrevivência, e ela precisava ser rápida; ela precisava dar o fora dali e achar seus amigos.

Mas seus pensamentos foram interrompidos abruptamente quando uma dor insuportável penetrou seu corpo. Ela chacoalhou suas pernas freneticamente porque sabia que a dor estava mais forte naquela região, e se afastou do que quer que fosse que tinha a atingido. Ela não estava conseguindo ver, suas vistas ficaram embaçadas e sua cabeça começou a latejar como se estivesse prestes a explodir; mas ela imaginava o que estava acontecendo. Só torceu com todas as suas forças para que não fosse o que sua intuição dizia que era.

Quando fleches de luz adentraram por seus olhos, numa fração de segundos, a mutante conseguiu ver Gabriela sobre o chão; a boca da irmã completamente ensaguentada, uma poça de sangue cobria os lábios da vampira, e na perna esquerda de Hermione tinha uma mordida cravada e viva dos dentes de Gabriela.

"Ah, não.

Merda.

Não pode ser."

xx xx xx xx xx

Gina sentia uma enorme vontade de vomitar. Aliás, as ânsias de vômito já estavam frequentemente chegando até sua boca, mas nada saía dali; talvez ela estivesse desesperada demais para conseguir.

Ela não conseguia se soltar. Lewis havia jogado a garota sobre o chão - inclusive machucando-a nas costas; Gina sentia uma dor incômoda naquela região, como se estivesse deslocado algo - e sentou-se sobre a cintura da ruiva, para ter uma melhor visibilidade da feição da garota, que demonstrava repulsa, e para ter mais contato com o corpo quente dela.

As mãos firmes e carrancudas do policial deslizavam sem nenhuma delicadeza por entre as pernas de Gina; ela se debatia por debaixo do corpo do homem, tentava usar seus braços para empurrá-lo, mas angustiantemente não conseguia, e quando conseguia alguma reação contra aquele abuso, Lewis a estapeava no rosto ou encontrava alguma outra forma de causá-la dor, para Gina não conseguir se livrar dele.

Ela tentava ser forte, ela ainda estava tentando usar seus poderes, mas era como se estivesse bloqueada. Nada funcionava. Ela queria que algo explodisse, assim como a lâmpada inútil fez, ou que alguma coisa começasse a pegar fogo. Ela só queria um segundo de distração de Lewis.

Mas não conseguia sair daquela situação agonizante. Ela sentia dor com os toques bruscos dele, ela sentia enjoos enquanto olhava o semblante de prazer no rosto daquele policial desgraçado, e ela só conseguia se debater e vez ou outra gritar; sua voz não queria sair, mas seus soluços eram pesados.

– SOCORRO! - Quando Gina conseguia usar seus gritos que eram praticamente super-sônicos, Lewis a estapeava no rosto, e até mesmo cobria a boca da ruiva para evitar transtornos.

– Ninguém vai ouvir! - A voz do policial soava arrastada e aterrorizante, e ele fazia questão de tocá-la para provocar ainda mais terror. Com uma das mãos, Lewis enterrou seus dedos por entre as pernas de Gina, e apertou fortemente a região íntima da garota, que mesmo coberta pela calça, já estava machucada.

Gina gritou alto. Ela sentia tanto ódio naquele momento, ela sentia tanta vontade de socar aquele homem, ela sentia tanta vontade de vê-lo sangrar e não parar mais.. era um sentimento perverso e que Gina não conseguia explicar, mas a cada movimento que Lewis fazia, Gina alimentava sua fúria.

Ela precisava escapar dali, ou em alguns minutos seria estuprada por aquele animal.

Foi então que a ruiva começou a pensar em Harry, e seu rosto molhou. Foi as primeiras lágrimas que ela soltara mesmo passando por aquele momento horrível. Ela só queria que Harry aparecesse, ela só queria abraçá-lo forte e nunca mais soltar. Droga, como ela queria que ele estivesse ali por perto naquele momento.

Ou talvez algum outro amigo, ela também não reclamaria de ajuda. O desespero tomou conta por completo de Gina quando sua blusa foi rasgada e jogada pra fora de seu corpo; Lewis sempre com seus gestos frios e brutos. Os seios dela cobertos agora apenas por seu sutiã, começaram a ser apertados pelas mãos do homem.

– Eu vou foder você todinha.. - O policial fez questão de sussurrar próximo ao ouvido da garota, enquanto apertava os seios dela com as mãos grossas. - e depois, eu vou fazer o mesmo com suas amiguinhas.. e vou matar o seu namoradinho. Eu faço questão disso, lindinha.

Gina explodiu. Ela sentiu uma fincada profunda atingir da forma mais abrupta a sua cabeça, e tudo dentro dela pareceu balançar, ela sentiu uma reviravolta dentro de seu próprio corpo. Seus olhos arregalaram automaticamente com esse choque interno que percorreu seu corpo, as palmas de suas mãos ficaram quentes, e ela sentiu uma força inexplicável preencher seu corpo.

Com sua força, Gina chutou o corpo de Lewis várias vezes e empurrou bruscamente o policial para longe dela. Ficando de pé no mesmo instante, Gina viu o homem olhá-la furiosamente; a sede de ódio dele havia crescido.

– Acha que vai fugir de mim? - Lewis, carrancudo, se ergueu do chão e mexeu os próprios ombros, olhando Gina intensamente.

– Eu não vou fugir. - Gina percebeu que suas mãos estavam anormalmente quentes, e seu corpo agora tinha uma força que ela só compreendia quando estava em ação, quando estava lutando, usando seus poderes. Gina era como uma bateria sem controle: a qualquer momento ela podia ser recarregada, e então ela voltada com força total. A garota só não tinha controle, e não sabia quando estava pronta para atacar, mas naquele momento ela soube que atacar era exatamente tudo o que ela podia fazer. - Eu vou acabar com você.

– Sua desgraçad.. - Quando Lewis avançou furiosamente sobre Gina, o chão daquele laboratório estremeceu, e as bandejas vazias e os copos descartáveis espalhados pelo chão de um dos cantos da cela se espalharam por ali. - Que porra foi essa?

– Eu não tenho força suficiente, não é? - Gina abriu um sorriso totalmente desafiador e maligno para Lewis, enquanto erguia as mãos no ar.

O homem estava paralisado frente à ela, ainda em choque com aquele tremor que os atingiu há alguns segundos. Ele sabia que tinha vindo dela, ele soube que ela estava reagindo.

O rosto de Lewis empalideceu quando um estampido agudo cortou o equilíbrio deles; um vento avassalador começou a varrer a poeira do chão da cela. Os objetos caídos sobre o chão agora se moviam descontroladamente, como se estivessem em meio a um furacão.

Os cabelos avermelhados de Gina dançavam descompassadamente por sobre suas costas, tudo naquele momento estava absolutamente sem controle. Tudo, menos Gina. Ela tinha o total controle de seus poderes telecinéticos naquele momento, e ela podia ver que Lewis já estava se desesperando.

Quem iria se ferrar era aquele desgraçado.

– Eu não tenho controle, NÃO É? - A garota gritou, e lançou um escudo de força em direção ao policial, que foi atingindo em cheio e caiu desastrosamente pelo chão, machucando seu tornozelo.

– Para com isso, sua vagabunda. - O policial gritou em meio ao barulho da forte ventania.

Gina estava incontrolável. Ela se sentia incontrolável. Ela sentia uma força enorme dentro do seu corpo, uma força que acendia suas habilidades especiais de uma forma surreal; era como se nada pudesse pará-la.

A garota mal conseguia enxergar o que estava a sua volta, vários fios dos seus cabelos batiam contra seu rosto, freneticamente. Ela podia ouvir o quase estrondo da ventania bagunçando sua audição, ela podia sentir o chão tremer embaixo de seu corpo, ela podia sentir seu corpo queimar.

xx xx xx xx

– O que tá acontecendo? - Uma forte e desconhecida ventania atrapalhava completamente a visão de Rose, e juntamente à ela, Rony, Harry e Scorpius reclamavam daquela súbita tempestade que não poderia trazer bom sinal.

– Não vamos continuar, pode ser algum mutante. - Rony alertou-os. Estavam parados frente à uma cela aberta e vazia de um corredor aleatório em que eles tinham entrado; a procura por Gina, Hermione e Luna era difícil, aquele laboratório era grande demais, e parecia ter mais surpresas do que um filme de terror.

– Não podemos ficar parados aqui. - Scorpius ergueu a voz, o barulho do vento era extremamente forte.

– Quem será que está fazendo isso? - Rose cobriu os ouvidos para proteger-se daquele barulho sufocante. Seus cabelos voavam descontrolavelmente contra seu rosto branco.

– Pode ser o Draco. - Rony supôs, também erguendo sua voz.

– É a Gina! - Harry gritou, e quando os amigos conseguiram vê-lo, mesmo embaçadamente, o moreno abriu um sorriso.

– A Gina? - De olhos arregalados, Rose se mostrou surpresa. - Como você sabe?

– Porque eu tô conseguindo me comunicar com ela. - Harry explicou, totalmente extasiado.

xx xx xx xx

"Sei que está conseguindo me ouvir, pantera."

Depois que Gina ouviu um chamado de Harry dentro da sua própria cabeça, a força em seu corpo pareceu aumentar ainda mais. Era como um despertar pra paixão, um despertar pro sentimento de desejo; desejo de vê-lo, de sair daquele inferno, de poder viver com ele por um tempo de indeterminada e interminável duração.

* "Faz tudo o que sabe. Bota esse lugar à baixo."

Gina não entendeu aquela mensagem telepática como um pedido, e sim uma ordem. Uma ordem não só de Harry, mas de todos os amigos, porque era isso que eles iriam fazer: eles iriam detonar aquela ilha e todos aquelas malditas pessoas que queriam prejudicá-los, e às suas famílias.

– Onde pensa que vai? - Entre o som da ventania, Gina ergueu sua voz quando viu Lewis levantar com dificuldade do chão e pegar o aparelho de abertura das celas que ele tinha guardado dentro da calça. Quando Lewis virou seu rosto para olhar a mutante, Gina o presenteou com um sorriso ainda mais maligno. - Acha que vai fugir de mim? - A ruiva repetiu as palavras que o próprios policial usou para aterrorizá-la enquanto ela estava submissa ao ato de abuso que ele cometeu.

E as imagens de submissão penetraram a cabeça de Gina com uma extrema força, a raiva que ela sentia se misturou com a potência de seus poderes.

A garota fechou os olhos, e o grito rouco escapando pela boca de Lewis denunciou o começo da destruição.

A porta da cela onde Lewis estava frente a frente se auto-destruiu com uma facilidade absurda; os estilhaços de vidro se chocaram contra cada parede do laboratório, e o corpo do policial se cortou por inteiro. Os gritos angustiantes que Lewis começou a soltar eram camuflados pelo forte barulho do vento que agora se misturava com o som da explosão que atingiu todo o laboratório.

Todos os vidros começaram a explodir, os objetos sólidos começaram a flutuar sobre o ar e a chocar sem rumo contra o que estivesse pela frente. As portas metálicas rangiam estridentemente em consequência do metal que destruía; já as portas blindadas de vidro eram freneticamente destruídas pelo poder mental de Gina.

Tudo estava sendo destruído.

Gina parecia mais forte do que nunca.

Um barulho ensurdecedor percorria todo o laboratório e até mesmo o porão; a ventania incontrolável se misturava com os destroços das lâmpadas, portas e móveis.

Todas as salas de realização de pesquisas genéticas de Bellatrix Lestrange estavam sendo destruídas. Cada vestígio de experiências proibidas estavam sendo destruídos.

Todos procuraram se proteger dos destroços, todos estavam estupefatos com aquele fenômeno surreal.

Passaram-se minutos e Gina ainda não havia perdido as forças, ela estava totalmente sobrecarregada por sua telecinese. Aos poucos, os barulhos dos estilhaços começaram a cessar, e a ruiva percebeu que já não restava mais nada. Ela só torcia para que tivesse conseguido colocar aquele laboratório de cabeça pra baixo.

Bellatrix Lestrange ficaria furiosa.

Quando o barulho cessou, e apenas a ventania continuou, Gina respirou fundo. Sua cabeça doía, mas dessa vez a dor era bem mais suportável. A sensação de "jogo virado" sustentava ainda mais a concentração de Gina. Ela realmente estava aliviada por ver tudo abaixo daquela forma.

Sua cela estava aberta. Ela estava livre.

Então a garota baixou seus braços do ar e pôde estabilizar sua mente. Ela olhou em volta; tudo estava um caos. Havia vidros por toda parte, e objetos que vieram de outras celas também. Alguns estilhaços que voaram contra seu corpo a feriu no braço esquerdo, e na barriga exposta, mas não sangrava tanto.

Lewis agonizava no chão. Ele havia sido completamente acertado pelos cacos da porta da cela. Seu rosto estava totalmente ferido, seus braços, suas pernas; ele não tinha nenhum equilíbrio do cor, e a dor era insuportável. Gina caminhou até o homem sem pressa, mas cautelosa. Ele era um desgraçado e ela sabia que ele estava ainda mais furioso, se é que o que Lewis sentia naquele momento podia ser descrito como fúria. Ele simplesmente queria se levantar do chão e matar Gina com as próprias mãos.

Mas ele sequer tinha condições de falar. E Gina não sentiu um pingo de dó ao vê-lo se lastimando daquela forma. Ela queria vê-lo sofrer. Na verdade, Gina queria bem mais do que sofrimento para Lewis. Ela não gostava de pensar daquela forma, afinal, era um sentimento tão forte, tão pesado, tão cruel.. mas tudo o que a garota passou naquela ilha a fez olhar o mundo de forma diferente. Ela ainda era a Gina, ela ainda amava poder amar. Mas ela agora aceitava o ódio contra quem infernizou sua vida por completo.

– Eu quero saber agora quem tem capacidade pra ganhar uma guerra aqui, Lewis. - Bem próxima ao policial, olhando-o nos olhos, vendo-o agonizar lentamente, Gina dirigiu suas últimas palavras à ele. - Vamos, me fale. É você, ou sou eu e meus amigos?

– Vai se f-errar. - Lewis proferiu, cuspindo o sangue em sua boca. Gina abriu um quase imperceptível sorriso de canto de boca, mas que Lewis conseguiu perceber completamente: era um sorriso de vitória.

– O QUE ACONTECEU? - Bellatrix abruptamente surgiu na porta da cela e despertou a atenção de Lewis e Gina; o homem agonizou mais um pouco e Gina avançou contra a médica, sem perda de tempo.

– Você vai me falar onde fica a porra do porão, agora! - Agarrando a mulher pelo pescoço, Gina grunhiu frente ao rosto dela.

– Não ouse me insultar desse jeito. - Ordenou Bellatrix, furiosa, tremendo os lábios. Gina, impaciente, chutou a barriga da mulher e socou-a no rosto, extremamente ágil.

– Você vai me falar, agora!

– Meu Deus, minhas criações se rebelando contra mim. - A mulher, meio desnorteada em consequência do soco, lamentou. Ainda era segurada fortemente pelas mãos da mutante telecinética. Bellatrix sabia o quanto ela era poderosa, e o quanto ela era capaz de destruir. A médica decidiu ceder.

– Fala, sua vaca! - A ruiva chutou mais uma vez a barriga da médica-cientista, e Bellatrix tossiu algumas vezes, antes de balançar a cabeça positivamente.

Ela levaria Gina até o porão.

Mas nem tudo estava perdido ainda. Não para Bellatrix Lestrange.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, a cena da Gina destruindo as coisas do laboratório foi mais ao menos assim (MAIS OU MENOS, é só pra inspirarem a imaginação de vocês; não foi parecido, só a destruição que foi nesse nível) http://stream1.gifsoup.com/view6/2602523/dumbledore-vs-voldemort-o.gif
E a reação dos outros mutantes para se protegerem - eu não pude descrever no capítulo porque já estava grande demais - foi mais ou menos assim: http://38.media.tumblr.com/cc46fa30e619d86336df4cf2269d1926/tumblr_na68blUZAQ1qlysteo8_r1_250.gif

Bom gente, o capítulo ficou enorme e eu peço desculpas se a leitura cansar algum leitor.
Muitos de vocês devem estar se perguntando onde o Cato se enfiou com a Narcisa, e eu planejava escrever uma cena deles nesse capítulo, mas vou deixar pro próximo.
Ansiosos pro fim?

Ah, eu revisei só uma parte do capítulo porque eu demorei bastante para escrevê-lo, então eu não queria mais enrolação pra postar. Amanhã provavelmente eu reviso ele totalmente, então, perdoem os errinhos.

XX, Jen
(COMENTEM, HEIN?)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Mutant World" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.