Medidas Extremas escrita por Nana Tsukola


Capítulo 1
Capítulo 1




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Aquela manhã acordei com uma sensação boa e com a certeza que Jesse impressionaria meus pais. Estava ansiosa em poder comentar sobre ele ser um mediador já que na festa Jesse  havia evitado o assunto de uma forma nada justa ,me distraindo com sua atenção em me tomar em seus braços.

Me arrumei de uma forma simples, mas esperando que Jesse notasse.

Era incrível como as coisas haviam mudado , agora todo mundo podia ver o cara que eu amo ao meu lado.

O telefone tocou e depois de um tempo mestre me chamou: “tudo bem já atendi!”

“olá!”

“Bom dia  suzannah” cumprimentou padre D . todo meloso.

“Que manda padre d.?”

“ah bem Jesse me informou que foi convidado para um almoço com sua família” Padre Dominic andava muito cauteloso dês que Jesse veio para nosso plano de  corpo e alma para meus braços.

“sim, por quê?”

“só quero...” Não dá para negar que não ouvi nada que o padre Dom. falou depois, ele apenas estava repassando as mentiras sobre o passado desconhecido e inexistente de Jesse, ele temia que alguém desconfiasse , então sempre estava repetindo o teatrinho para que não houvesse enganos.

“está bem, padre Dominic, você conhece o Jesse ele é muito certinho, não há com que se preocupar! Tenha um bom dia padre!”

Desci para ver como o pessoal estava. David assistia a televisão , enquanto na cozinha Andy e minha mãe cozinhavam.

“olá precisam de ajuda?” Me dispus toda sorriso, já que Jake estava estudando a beira da piscina e Dunga limpava a piscina de água aquecida de Andy.

“ No momento não “ observei minha mãe cortar os legumes, enquanto Andy Preparava uma de suas especiarias.

“então que tal você falar mais desse garoto enquanto isso..” minha mãe soltou e Andy riu, o tom de curiosidade se misturava ao de desconfiança que mesclava com o de ciúmes.

O que dizer de Jesse? Ele era o cara mais do que perfeito, além de bonito , educado e de me amar. Até alguns dias atrás ele era um fantasma.

“Há bem prefiro que ele mesmo demonstre e fale sobre quem ele é” eu tinha que dizer isso afinal ele era sem dúvidas o cara mais perfeito que existia agora no nosso século. Minha mãe tinha que ver o quanto eu confio no Jesse.

”gostei disso” - Andy comentou olhando pra minha querida mãe que estava em choque com minha resposta.

Não demorou muito para a campainha tocar. sai correndo. Para atender.

“olá minha hermosa” ele cumprimentou segurando um vinho, vestia se com um casaco de frio aberto deixando a mostra a camisa branca quase transparente, mostrando seu dorso atlético, vislumbrei aquela imagem enquanto ele fazia uma reverencia e beijava minha mão. Apenas pulei em seus braços quando fui soltou - te amo - sussurrei em seus ouvido e me afastei.

“olá Jesse seja bem vindo!” minha mãe cumprimentou atrás de nós. Pude observar ele ruborizando. Me afastei indo para dentro,  meu querido acompanhou.

“sra obrigado por me receber novamente , e por ter me convidado” nesse momento Andy vinha da cozinha tirando o avental para cumprimentar Jesse.

“meu rapaz prazer em revelo” acredito que Andy realmente estava adorando o papel de pai de uma garota.

“isto para o senhor”

Andy observou o vinho.

“você bebe?” Mamãe fuzilou - esse negócio de superproteger é um saco.

“ah,não sra porém achei que seria agradável , é um vinho conservado na adega de Missão”

“sim reconheci, é difícil de encontrar a venda...”Andy começou a falar.

Max já corria em volta de Jesse e o cheirava. Acredito que o cheiro do bichano que chamava a atenção do cão

Deixei Jesse nas mãos de Andy e mamãe desistindo assim de ter algum momento com ele. Que naquele momento já respondia um questionaria na cozinha e se passasse receberia permissão para o casamento.

“Suze?” - David chamou quando sentei ao seu lado no Sofá

“O quê?”

“Sabe seu namorado ele bemm“- começou encabulado.

“Sim”

 “Me lembra aquele fantasma”

“Ah ...”- fiz e me levantei indo ate a cozinha tinha ouvido risos? isso sim era de arrepiar.

“Então você mora em um apartamento próximo a missão colégio padre ....”

“sim, e vou começar um trabalho no museu...”- como imaginei hoje minha mãe não estava se preocupando  se iria afugentá-lo de perguntas afinal o baile já tinha passado, eu podia perder o namorado mais o acompanhante ela ate tinha consideração.

Jesse sorriu, quando me viu, parecia bem seguro de si sentei no balcão:

“ah ...e a faculdade?

“Medicina é algo que eu realmente gosto”.

“Você realmente mora sozinho?”

“Sim, não tenho familiares vivos.”

“Nenhum familiar?”

“O resto de minha família esta na Espanha.”

“Ou o sua raiz genética não é mesmo Jesse” - interrompi minha mãe parecia ter encontrado algo para reprovar.

“ claro suzannah “- ele olhou reprovando minha atitude com seu mar negro.

“Me ajude a por a mesa suzinha “- minha mãe pediu.

“Ele mora sozinho?”

“Sim mamãe, isso é algo que você reprove?”

Ela fez um muxoxo e foi chamar os garotos para almoçar, que por deus foi calmo o interrogatório tinha cessado e só David, jake e dunga perguntavam.

“não costumou ver TV prefiro ler livros e ouvir música” - essa era uma verdade secular.

“Então como você consegue conversar com ela?” - Dunga comentou entre uma batata assada e outra.

Jesse comia pouco parecia desacostumado: “ Suzannah é uma garota muito interessante em suas peculiaridades” -mamãe pareceu satisfeita com o que ouviu e apertou a mão de Andy que estava sobre a mesa. Ele continuou - posso não ter visto um ou outro programa de TV que ela assisti, mais sei dizer quais são seu Cds preferidos ainda que eu não concorde, - ele sorrio mostrando seus dentes brancos e perfeitos - eu acho que se ele fosse um cavalo minha família teria comprado de acordo com seus lindos dente e aquele sorriso. Encanta qualquer um.

Depois disso um silêncio reinou e eu perdi a fome de tão nervosa que estava.

“eu ajudo “ - Jesse se prontificou a acompanhar minha mãe para buscar a sobremesa , quando eles voltaram eu ainda não conseguia tirar meus olhos do meu colo. Dave e os outros ainda comiam quando eles voltaram, minha mãe, meus irmão comeram com menos educação que Max a sobremesa. Jesse comeu com gosto a delicia de creme de Andy e elogiou.

Mas o olhar de minha mãe ainda me incomodava o por que não sabia, mais aquilo estava me afetando como nunca , ate algumas horas antes, achei que Jesse era o cara que minha mãe aprovaria , e agora eu tentava achar o que de errado havia com ele para minha mãe estar tão quieta e  pensativa, e nos encarando.

“ eu lavo a louça” pulei quando observei Andy levar à última colher a boca . Jesse sorrio e levantou-se me ajudando a tirar os pratos, meus irmão apenas levantaram falando do jogo que iria passar na TV e foram para a sala, Andy e minha mãe se encaram e eu fugi para a cozinha com os pratos amontoados com Jesse no meu encalço.

“algum problema suzannah ?“ Jesse soou preocupado quando bati os pratos e talheres no balcão, por um motivo do qual eu não sei dizer, não encarei Jesse apenas continuei a tarefa de colocar a louça na lavadora. Com um Moreno atrás de mim com seus olhos pregados a nuca, conseguia sentir a presença dele me sufocando com sua preocupação, para mim já não bastava à sensação que Andy e principalmente minha mãe me passaram.

“suzannah!”- Jesse suplicou segurando meu braço e me virando para encará-lo , tratei de manter meus olhos longe dos deles, o chão me pareceu bem interessante. “eu fiz alguma coisa errada?” - eu pude sentir o desespero a indagação o angustiando , e minha garganta ardeu sem a resposta apenas com o sentimento ruim que aquele almoço me provocou.

“ claro que não jess      “ era a maior verdade, minha mãe que causara aquele mal-estar inexplicável, do qual  me fazia sequer ter coragem para encarar jesse.

Sua Mão queimou no meu pulso o puxei o trazendo pra mais perto, finalmente me afundei no poço negro de seus olhos, e vi que eu tinha medo tanto medo que a coisa mais insignificante nos separasse.

“desculpe eu só tenho receio...” comecei antes que Jesse me puxasse para seus braços me afundando em um frenesi de conforto.

“ ah desculpe “ ouvi e de imediato Jesse me soltou tão rápido que eu só senti o frio de sua presença me deixar e olhei para o dono da voz era Andy que coçava a barba inexistente. Jesse estava tão vermelho que eu juraria que ficara no sol torrando sem passar bronzeador.

“ vocês querem assistir um filme na sala?” o convite era tão estranho à situação seria tão nova, que eu não sabia o que responder eu preferia Jesse no meu quarto, na minha cama, com minha TV e algum filme antigo e romântico, embalando nossos beijos. Mais aquilo era só um sonho mesmo.

“adoraria “Jesse respondeu só por si mesmo: “ já vamos”.

“ tudo bem vim pegar a pipoca“ Andy fuçou as portas do armário ate achar o que procurava.

Jesse e eu ficamos em silêncio por um tempo que eu juro que foi metade da eternidade. O sol iluminava a piscina de uma forma chamativa. Pela primeira vez ela me pareceu interessante,  ornava com Jesse e na gota de suor que escorria pelo seu rosto da ponta de seus cabelos contornando seu queixo. Nos encaramos e ele pareceu partilhar daquela ideia.

Quando Andy saio da cozinha me joguei nos braços de Jesse sentindo o cheiro bom de hortelã de sua colônia pós-barba enquanto deslizava meus lábios ate o encontro de seus lábios. Suas mãos me puxavam pela cintura para mais perto. Eu vi como sua pele foi ficando rubra com a dança dos seus lábios sobre  o meu.

“é melhor nós irmos      “ ele afastou nossos corpos mal acostumado com os novos costumes. E aposto que tentado a minha provocação.

Ao chegar na sala havia apenas o lugar em um dos pufs do qual Jesse me guiou e me fez sentar, se recostou a minhas pernas, deixando meus dedos se aninharem nos fios grossos e sedosos de seu cabelo em um carinho lento.

A sala já estava escura e salve Dunga que cutucava Andy falando sobre as explosões, ninguém reparou em como pouco a pouco Jesse se chegou ao puf e logo estava deitado ao meu lado, unidos um ao outro pelo pouco espaço. E agora ele me acariciava a nuca me fazendo ter mudanças de temperaturas extremas da sensação escaldante ao calafrio do toque de seus dedos.

Ao fim do filme, eu podia dizer que o filme não fez sentindo algum. Jesse se espreguiçou antes de levantar e me puxar.

“tenho de ir” ele sussurrou me dando um beijo de leve no topo de minha cabeça.

“ foi um prazer passar essas horas com vocês    “ ele dizia a minha mãe e a Andy antes de entrar no carro. Olhava da soleira da porta com medo de avançar e pular em seus lábios e meus pais reprovarem a atitude.

Ele me deu um último “tchau” e entrei David me seguia de perto.

“ eu gostei muito dele”

“é o guri foi com a cara do seu dtr.”     Dunga disse com a boca cheia de doces

“obrigado David.” sorria antes de subir para meu quarto e pensar que preferia enfrentar uma gangue de fantasmas agourentos a minha mãe.

O sol ainda não havia se posto então deslizei janela a fora e sentei no telhado. Olhando o céu em sua mistura cintilante de cores e o mar ao longe que era tocado pelo sol. Desejando que Jesse estivesse ali ao meu lado. Eu estava completa e loucamente dependente dele.


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