Um Caminho Para Recomeçar escrita por P Athame
Notas iniciais do capítulo
Mary Margaret havia se tornado uma verdadeira ameaça a Regina, mais da metade da cidade a queria na prefeitura de storybrooke, porem Regina acaba ganhando um aliado que é capaz de tudo para ajuda-la.
Um caminho para recomeçar.
Parte 2
Já era oficial, Mary Margaret havia se candidatado a prefeitura e tinha o apoio de mais da metade da cidade e isso era realmente preocupante para Regina, mas ela continuava em um impasse entre seus entes queridos ou sua vingança , amava seu filho Henry e agora estava confusa e não sabia exatamente o que pensar sobre Emma depois do sonho que teve ao ser baleada . Regina em seu escritório pede informação sobre a pesquisa dos números da noite passada. Nessa hora entra Sidney com os representantes do corpo estudantil em prol de Regina Mills e nele estavam 3 adolescentes que eram filhos das irmãs de Ashley Boyd . ( Cinderela).
- Sejam bem vindos. Quero começar com uma citação de Tucídides que dizia: “ Ou somos reis entre os peões ou peões dos reis.” O fato de estarem aqui mostra que desejam ser reis. O voto da juventude é mais forte do que eu esperava e agradeço a vocês por isso, mas não podemos ser complacentes. Grades lideres são feitos por aqueles que enxergam longe, por aqueles que vão mais longe, por aqueles que vão muito além. A derrota esta fora de questão. -De repente todos os estudantes batem palma e pedem fotos com Regina Mills, ate que um estudante se aproxima de Regina se apresentando.
-Andy Boyd eu sou o sobrinho da Ashley Boyd ( Cinderela), líder estudantil em prol de Regina Mills, e essas são as minhas irmãs Jacqueline e Judy. - Ele aponta para duas loiras iguais a ele. Regina as cumprimenta.
-Então você é o responsável pelo aumento de eleitores jovens que nos apoiam.
-É uma grande honra conhece-la. - Andy aproxima-se de Regina de maneira muito intima a deixando constrangida.
-Ok rs. Muito obrigada a todos,mas preciso ir -Ao sair do escritório Regina Recebe uma ligação.
-Regina Mills quem fala?
-Queria que eu jogasse uma granada na campanha de Mary Margaret. Achei uma bomba atômica.
-Essa linha não segura. Me encontre na mina.
Ao sair da cabine telefônica Jefferson é abordado por Mr Gold.
-Bomba atômica é um tanto dramático, Jefferson. – Jefferson aponta uma arma para Gold que mostra que trouxe uma caixa para ele.
-O que é isso?
-Algo que pertence a você. Eu venho te observando, mas nunca poderia imaginar que você voltou a trabalhar com a Regina. – Jefferson abre a caixa e nele esta a sua cartola.
-Como conseguiu isso?
-Digamos que eu o encontrei destruído depois que Emma e Mary Margaret voltaram da floresta encantada.
-O que você quer por me devolver isso?
-Eu sei que você esta trabalhando para Regina com o objetivo de destruir Mary Margaret. Eu acredito no comercio de armas politicas. Geralmente quem da o lance mais alto leva tudo.
-Isso quer dizer que...?
-Você vai parar de trabalhar com Regina.- Jefferson não havia entendido completamente o proposito de Gold,mas decidiu por faze-lo.
Na casa de Mary Margaret, Ruby aparece para dar uma força a amiga .
-Poxa, vim te dar uma força, mas parece que alguém já esta te ajudando. Snow, você disse ao jornal que é possível servir aos interesses comerciais e ao bem- estar social? .
- Eu não disse isso.
-Eu disse. – Nesse momento entra um consultor politico.
-E quem é você? –Ruby fica irritada.
-Esse é o Jack um consultor politico, ele entende tudo de politica Ruby, mas você tem razão. Jack porque mandou publicar isso?
- O nome disso é diminuir a diferença demográfica. Temos que alcançar as classes.
-Sabe Jack eu estou interessada em alguém que apoie os meus ideais e não só pense em vencer. Lamento, mas você esta demitido. -Ruby da um sorriso de satisfação e Jack sai furioso com a Mary e Ruby.
- Você arrasou amiga, mas não sei como vai arranjar um substituto tão rápido.
-Eu sei. Você.
-Mas eu não entendo nada de administração de campanha Snow.
-E eu não entendo nada de ser prefeita.
-Ok eu vou tentar.
No Granny´s Regina pede um capucchino a Granny quando Ruby se aproxima do balcão.
Você devia desistir Regina. A Snow vai te vencer mais uma vez. Porque não desiste? – Regina se irrita e a olha com um olhar gélido.
-Nada melhor como receber concelhos políticos de uma servidora de bolinhos e café. Por falar nisso.Tem torta de maça pra hoje?
-Só os envenenados pra você ,bruxa.- Ruby sai soltando fogo pelas ventas.
No centro de Storybrooke Emma cola os cartazes das eleições em favor de Mary. Ao lado Emma observa o cartaz com a foto de Regina.
- Você não mudou né? Continua a mesma querendo controlar tudo. – Ao colocar o cartaz de Mary , Andy e suas irmãs aparece arrancando o cartaz de Emma.
-Hey! O que você esta fazendo?
-Desculpe, mas as regras dizem que o material de campanha não pode ser maior que 51 por 61.
- Tá senhor obcecado, mas acho que esta levando esse regime de gestapo muito a serio.
- O futuro de storybrooke depende disso senhorita Swan.
-Como sabe o meu nome?
-Regina disse: “ Conheça seu inimigo.”
-Bem a cara dela tratar essa eleição como uma ação hostil.
-O progresso requer sacrifícios senhorita Swan.
- Mary Margaret esta empatada com a Regina e nos sabemos muito bem quem vai ganhar no final.- Andy sai irritado com o Emma.
-Vocês ouviram o que a Regina disse: “ A derrota esta fora de questão.” Ela elevou o nível, vamos elevar mais ainda.
A noite na casa dos Charming Mary Margaret ao plantar sementes de tulipa sente a presença de um homem atrás dela que a deixa inconsciente. Mais tarde quando Emma, Henry e Charming chegam em casa e ficam espantados ao ver Snow inconsciente amarrada em uma cadeira a levam imediatamente ao hospital.
No hospital, Dr Whale da alta a Mary que saiu em perfeito estado sem lesões serias, mas com uma duvida lhe corroendo. Regina seria capaz de lhe fazer isso? Charming , Emma e Henry se aproximam de Mary.
-Meu amor eu tenho certeza de que foi a Regina que mandou fazer isso. Isso é uma campanha familiar temos que ficar juntos sempre.
-É mesmo? Você não pareceu feliz com a minha candidatura e agora quer que eu desista.
-Você pode querer arriscar a sua vida, mas eu não estou disposto a ficar so olhando, Snow.
-Agora eu preciso ir ate o fim Charming.- Charming sai da sala furioso e Emma se aproxima de sua mãe.
- faça a que eu digo, mas não faça o que eu faço?
- Eu não vou fugir da raia de Regina.
-Você acha que Regina fez isso? Acha que ela iria tão longe?- Emma diz com uma voz decepcionada.
-Regina não tem limites.
Emma sai da sala de hospital decepcionada com a possibilidade de Regina ter causado isso a Mary Margaret, e de certa forma fazia sentido ser a morena, pois a única pessoa capaz de fazer algo assim seria ela, a única pessoa que odeia Mary com todas as forças para fazer isso, é ela. Emma decide ir falar com Regina mesmo sendo tarde.Regina estava montando a mesa de jantar prestes a jantar quando a campainha toca e ela se surpreende ao ver Emma na sua porta.
-Podemos conversar?- Regina fica paralisada nos olhos de Emma que retribui o olhar,mas logo se recompõe.
-Emma... Claro entre. Eu já estava indo jantar. Quer se juntar a mim?- Regina diz de forma calma e carinhosa.
-Adoraria, mas perdi o apetite depois que minha mãe foi amarrada a uma cadeira e ficou inconsciente.
-E o fato de você esta aqui é porque pensa que eu tenho alguma coisa a ver com isso?
Por favor Regina, quem mais....-Emma acaba sendo interrompida por Regina que se aproxima dela ficando rosto a rosto e diz de forma delicada e suave.
-Eu não fiz isso Emma. Juro que não estava sabendo que isso havia acontecido.- Regina aproveita a proximidade e acaricia o braço dela. Emma sente seu corpo todo tremer por dentro com esse toque e aproximação de Regina. Ao perceber que Emma sentiu algo diferente com seu gesto a morena levanta a cabeça de Emma com o indicador e a olha profundamente e com uma voz suave e próxima ao seu rosto Regina diz.
- Por favor acredite em mim. – Emma coloca a mão na nuca de Regina se aproxima dos lábios da morena, mas para antes de seguir com um beijo.
-O que eu to fazendo? Que loucura é essa? –Emma fica confusa e se afasta significativamente de Regina
-Calma Emma, não foi nada de mais acalme-se, por favor.
- Não me peça calma! Quem você pensa que é? Você não mudou, continua a mesma de sempre eu devia saber que você aprontaria contra Mary Margaret de novo. Só você sente ódio por ela.
-Emma você esta nervosa, eu sugiro que se acalme antes que diga algo sem volta. Olha... Eu prometo encontrar o agressor da sua mãe.
Emma sai da casa de Regina sem dizer uma palavra a mais, ela estava em um momento de conflito interno não sabia o que fazer e nem no que acreditar e pra piorar não sabia por que sentiu o que sentiu quando estava próxima de Regina e quando quase a beijou. Na universidade de storybrooke Andy, Jacqueline e Judy se reúnem em uma sala.
-Não deu certo. Nos falhamos.- Andy soca a mesa alterado.- Agora sabemos o que é preciso fazer.
-Andy relaxe. -Judy pede para que o irmão se acalme.
-Chega Andy! Nos já fomos longe demais e deu tudo errado. Nos precisamos nos entregar antes que acusem a Regina.
-Regina sempre pediu pra que fossemos além, Jacqueline. Eu sou o único disposto a fazer isso? Tem uma coisa que pode eliminar Mary Margaret de uma vez por todas.
-Eu vou a policia antes que essa situação saia do controle.- Jacqueline sai da mesa, porem Andy saca uma arma do paletó e atira nas duas irmãs que acabam no chão.
Ao entrar em sua casa Regina se assusta com Andy em sua cadeira no escritório.
-Sua cidra de maçã é deliciosa Regina. Andy da um sorriso com uma piscadinha.
-Por um momento eu quase não o reconheci. – Andy larga o copo na mesa e se aproxima de onde Regina esta.
-Eu queria mostrar o quanto eu sou devotado a você, Regina. O quanto eu a venero. – Andy pega no rosto de Regina com as duas mãos e tenta beija-la nos lábios, mas Regina o afasta.
-Bom Andy você já mostrou, mas...Ja tenho todos os serviços de que preciso. Obrigada. Mas aparentemente eu preciso de uma segurança melhor
-Sabe Regina sempre dizem pra nunca usarmos datas de aniversario como senha. Mais especificamente a data de aniversario do seu filho Henry. –Andy aproxima Regina para si segurando-a pela cintura.
-Escolha interessante de perfume rapaz.
-Tommy. O seu favorito. Me diga Regina, porque gosta de perfume masculino?
-Não é da sua conta. Você esta passando dos limites.
-Eu sei tudo sobre você Regina. Agora que Mary Margaret vai ficar fora do páreo, você vai continuar no comando.
-Eu não concordei com o que houve com a Snow.
- É claro que não. Você precisa se distanciar da situação. É como disse no artigo. “ Ataque quando poder, mas nunca fique vulnerável.” – Nesse momento Regina descobre que Andy atacou Snow.
-Você foi o responsável pela agressão a Snow.- Andy se aproxima de Regina novamente e acaricia seu rosto.
-Tudo bem Regina. Eu sei o que você quer que eu faça...E não vou deixar que seja acusada. -Regina se enfurece e segura Andy pela gravata.
-Você pode ter lido tudo sobre mim Andy, mas não pense que você me conhece.
-Você esta perdendo o foco ,Regina.
-E você passou dos limites. Eu vou chamar a sheriff e você vai responder pelo que fez.- Andy pega a arma e da uma coronhada na cabeça de Regina que desmaia.- Andy se aproxima de Regina que esta no chão.
-Você so esta tendo um momento de fraqueza. É por isso que precisa de mim.
Emma no Granny´s desabafa com Red.
-Regina Mills bancando a poderosa chefona com a Mary Margaret em plena eleição? Não sei, Emma. Regina parece que gosta tanto de uma disputa quanto da vitória.
-Sabe, Red, minha mãe esta diferente desde que entro na briga pela prefeitura. É como se ela estivesse tentando provar algo.
-Ou tentando provar algo a filha dela.
- O que a candidatura a prefeitura tem a ver comigo?
-Deve ser difícil pra ela ser exemplo de alguém que salva pessoas. De alguém que já é uma heroína.
-Talvez você tenha razão. -O telefone de Emma toca.
-Regina? O que houve?
-Eu acordei de uma coronhada do Andy , Emma foi ele que agrediu sua mãe. Você precisa dete-lo, ele esta completamente louco.
-Andy? Ele não é o sobrinho da cinderela?
-E presidente do corpo juvenil a meu favor. Ele esta obcecado e passou dos limites.
-Vou ate a universidade para tentar encontra-lo.
-Ok. -E antes que Emma desligasse o telefone Regina pede para ela ter cuidado.
-Emma Tome cuidado. Ele esta louco e armado. Odiaria se algo de ruim acontecesse a você.
Emma desliga e fica estática por um momento ate Red disperta-la com um estalo de dedos para chamar sua atenção.
Red tenho que ir depois te explico. – Emma sai correndo em direção ao seu fusca e ao chegar na sala da universidade ela ve cartazes de Regina por todos os lados e ao olhar para o chão ve um rastro de sangue que a leva direto para as irmãs de Andy que foram baleadas e mortas por ele, e ao lado tinha uma lista com rabiscos e nele tinha uma frase que ainda não havia sido riscada. “Proximo passo matar Mary Margaret ( Snow White)” Emma corre para a apresentação e discurso de Mary Margaret.
Todos estão na praça reunidos em prol de Mary Margaret e durante a apresentação de Snow, Emma chega em seu fusquinha e logo avista de longe um homem com uma metralhadora de longe, so observando. Emma corre em sua direção e ao chegar la Andy da um soco em Emma que cai no chão.
-Seu louco. -Andy aponta uma arma na direção de Emma.
-Sua habilidade de combate esta enferrujada Swan. Como eu já disse, conheça seu inimigo.
-Escuta aqui seu lunático de carteirinha. Você não vai matar a minha mãe.
-Tem razão Swan, eu não vou, mas vc vai.- Andy obriga Emma a apontar a metralhadora na direção de Mary Margaret apontando uma arma em sua cabeça.
-Ninguem acreditaria que eu atiraria na minha própria mãe.
-E so mirar e atirar, Swan. Não aprendeu nada quando estava nas ruas roubando?
-Pra falar a verdade, aprendi.- Emma chuta o órgão genital de Andy e depois da uma coronhada com a metralhadora, mas Andy consegue segurar a arma e empurra Emma contra a parede e se direje para atirar em Mary, mas quando ele vai preparar o tiro que sai e atinge o painel atrás de Mary, Emma o derruba com uma pancada na cabeça que o deixa inconsciente. Andy acaba sendo preso e pegando prisão perpetua.
Em seu escritório, Regina segurava o livro “ A arte da guerra” com olhos tristes, mas logo em seguida recebe a visita de Gold.
-Livro interessante Regina. “ Trate seus soldados como filhos e eles o seguirão nos vales mais profundos. Trate-os como seu filhos queridos e eles...
-Eles ficarão ao seu lado ate a morte.
-Exato.
-Não precisa citar A Arte da guerra pra mim Gold, eu já li esse livro de cabo a rabo.
-E do que adiantou? Mary Margaret passou a sua frente nas pesquisas de opinião.
-Eu não tive nada a ver com aquilo, Gold.
-Claro que não, mas seus discípulos seguiram os seus passos. Eles conseguiram criar uma grande confusão. Qual é a sensação Regina? De saber que é venerada.
-Servir de ídolo para um psicopata assassino não me faz sentir mais poderosa.
-Mas continuar na prefeitura deve empolga-la bastante.
-Eu concorro porque é algo pelo qual eu preciso batalhar. E quem não gosta de poder?
-Me diga Regina seus esforços incluem contratar Jefferson para matar Mary Margaret?
-Eu tentei entrar em contato com ele, mas ele simplesmente desapareceu e eu acredito que você tenha algo a ver com isso.
-Não faço a menor ideia de onde ele esta. Primeiro Sidney e agora você perde Jefferson do seu radar. – Gold balança a cabeça negativamente – Acho que você precisa reler esse livro. – Gold joga o livro na mesa de Regina e sai.
A noite ao chegar em casa Regina ve Emma em sua varanda sentada esperando.
-Aconteceu algo Emma?
-Eu vim te pedir desculpas por ter te acusado daquela maneira.- Regina se aproxima de Emma e a olha nos olhos para imediatamente descer para seus lábios e a beija de um jeito terno pra depois ficar mais apaixonado do qual Emma prontamente aceitou e acabou correspondendo. De repente Emma se solta dos braços de Regina e interrompe o beijo saindo do local as presas sem dizer uma palavra e com a cabeça extremamente confusa. Ainda na varanda Regina com um olhar de dominadora a ve saindo e da um sorrisinho de canto.
-Sim, eu posso ter tudo.
Continua....
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Obrigada pessoal. Até a próxima.Beijos :)