Elesis Em Um Futuro Incompleto escrita por Risadinha


Capítulo 18
Vamos chama-lo.


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo: Desculpem pelo o atraso do capitulo. Meu pc (da Xuxa) deu problema e não deu pra eu postar o capitulo, mas aqui está ele.
Yoo pessoal! Sentiram falta? Esse capitulo era pra ter também a parte de Elyos, a de Zero e Edel, porém eu não conseguir botar porque iria ficar muito grande, e eu tive preguiça de escreve-lo. Então deixarei a de Elyos para o próximo capitulo, foi mal.
Boa Leitura!



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Seus olhos iam de um lado para o outro a cada momento que uma faísca saia quando as armas se batiam, com uma velocidade extraordinária. Engolia seco e seu coração palpitava ao ver aqueles movimentos. Pensava em como aquilo era possível.

Elesis estava em um canto da arena, apenas observando o combate que Lass e Holy tinham. Ela ficava de boquiaberta ao ver os dois lutando, era algo de outro nível, um nível muito superior comparado à antiga Grand Chase.

– Eles são tão... tão... - Pensava a ruiva querendo negar por causa do orgulho. - Fortes! Como que conseguem lutar desse jeito? Com certeza se eu entrar nessa luta, eu vou apanhar feio.

Holy girava igual a um pião, porém destruindo tudo em que tocava com as correntes. Era agiu e estrondosa, apenas com os punhos, imagina se tivesse com seu martelo? Uma energia escura saia de a cada ataque que ela dava, e se aquela energia pegasse em alguém, poderia leva-lo a morte.

Por outro lado, Lass não perdia a pose diante das chicotadas violentas da garota. Veloz e preciso, como um ninja. Lutava usando sua katana ainda guardada, apenas esperando a hora certa para empunha-la. Os ataque de Holy era nada pra ele, até mesmo a energia escura era algo neutro. Lutava erguendo suas kunais para pelo menos desferir um golpe.

– Você é realmente bom. - Elogiava a criatura com sua dupla voz, tanto a de Holy quanto a dele.

– Eu faço o meu melhor. - Dizia modesto.

– Mas será que é bom o suficiente para protegê-la? - Falava de Elesis.

Em um piscar de olhos, avançou contra Elesis. A ruiva quando viu a paladino vindo em sua direção se atrapalhou toda para escapar, e o martelo que ela segurava não ajudava muito. Por pouco é acertada com a chegada de Lass. O albino pegou a ruiva bem a tempo, depois a deixando em outro canto.

– Elesis, faça algo. - Ele poderia muito bem dar conta em enfrentar Holy, mas não conseguiria dar contar de proteger Elesis ao mesmo tempo. - Não posso tomar conta de você o tempo todo.

– Hã? - Não sabia o que responder. Queria ficar longe daquela luta.

– Tente pelo menos se defender. - Voltou a batalha contra Holy.

Se levantou do chão. Pensou em alguma coisa para se defender, o martelo estava fora de questão. Esticou as mãos para frente e posicionou sua magia ali, assim invocando uma espada. A segurou firme.

– Ok. - Pensava Elesis. - Vamos ver do que essa Elesis desse tempo é capaz.

Carregou sua mana na espada, a fazendo ficar em volta das chamas avermelhadas. Sentiu que seu poder não havia limites, poderia ir muito mais além. Fazia suas chamas arderem a cada momento.

– Eu posso fazer muito melhor. - Continua a pensar em quanto um sorriso se abria no rosto da ruiva.

Elesis estava cometendo um grande erro em fazer aquilo. Seu corpo poderia aguentar toda aquela magia, mas sua alma não. Viu uma faísca sair da espada, em seguida a arma sai voando descontrolada da mão da ruiva. Batia no chão e na parede, apenas um reflexo vermelho dava para se ver dela.

– Ops. - Falava vendo a besteira que tinha feito.

Holy e Lass param de lutar quando a espada passando entre eles. Holy, para o azar dela, ficou parada no justo lugar em que a arma iria parar. Iria se esquivar porém acabou não vendo o objeto vindo em sua direção.

– Holy! - Grita Elesis vendo o que tinha acabado de acontecer.

A paladina estava parada em pé, o corpo um pouco inclinado para trás. No meio de sua barriga estava a espada de Elesis, ainda pegando fogo que logo foi se apagando. Holy não mexia um músculo, deixando o suspense no ar. De repente, começou a gargalha, deixando os dois confusos.

– Isso dói tanto! - Dizia em meio a gargalhada.

Olhou para a ruiva. Ria e ao mesmo tempo algumas lágrimas escorria de seu rosto, mas não eram lágrimas de quando se rir muito, eram de tristeza. Uma parte de Holy, que era a verdadeira, chorava e a outra, que era a criatura, ria.

– Seria uma pena se eu não tivesse no corpo dela. - Segurou a espada e a puxou lentamente de seu corpo. Tinha ficada um buraco onde tinha sido acertada, mas logo a ferida começa a se regenerar. - Mas já que eu estou...

Rapidamente arremessou a espada contra Elesis. Previu que ela faria aquele ataque, então conseguiu se esquivar.

– Não tente dar uma de forte porque você não é. - Lamentava.

– Chega de conversa. - Interrompi Lass. O albino tirava sua katana da bainha.

O ninja fez alguns cortes no ar, em direção a paladina. Após isso, guardou a katana.

– O que você pensa que está -- Iria andar em direção ao albino, mas seu corpo não correspondia. Estava paralisada. - Que droga é essa?

– Nada que alguns cortesinhos no seu sistema nervoso faça você ficar assim. - Se gabava.

Mesmo que aquilo deixasse-a paralisada, a regeneração não era afetada. Logo os seus cortes se regenerariam para que ela ataque-se o albino de surpresa. Seus dedos se movia lentamente, mostrando que estava dando certo. Porém, ela é atacada por algo muito pesado quer é arremessado contra ela, que a fez voar até a parede com o objeto.

– Não temos tempo para ficar conversando com ela. - Falava Elesis ofegante. Arremessar um martelo não foi fácil. - Temos que prende-la novamente.

– Você fala como se fosse fácil.

O martelo, dessa vez, aparece voando em direção a Elesis. Desvio do ataque, mas não há tempo. Seu braço direito foi pego pela a arma, foi jogado para a parede de metal e sendo pressionado pelo o grande peso. A parede amassou pelo o impacto. A ruiva gritou de dor, estava com o braço amassado pelo o martelo, e para piorar, a arma estava presa na parede, junto com o seu braço.

– Não jogue essas coisas em mim. - Dizia a paladina voltando sem nenhum arranhão.

Lass não ficou parado olhando, foi impedir Holy de avançar contra Elesis. E novamente, ambos começaria uma luta sem fim. Isso era um problema pois a ruiva não conseguia tirar aquele martelo sozinha, sem falar que estava sofrendo muito com aquela dor.

– Sai logo. - Tentava tirar o martelo mas seu esforço era em vão. - Sai!

A dor aumentava a cada vez que ela usava mais força. Mas Elesis não ligava para isso, só queria acabar logo com aquele sofrimento. Sentiu uma raiva interior que não vinha dela, mas sim de outra pessoa. Ao mesmo tempo uma força descomunal começa se espalhar por seu corpo. Finalmente, tira o martelo da parede e assim livrando seu braço. Ainda segurava a arma com força, como que ela quisesse usa-lo ainda. Era Holy o seu alvo.

A paladina o atacava mas parecia que seus ataques não tinham efeito. Tomou outro impacto pelo o martelo, que a fez sair arrastando os pés descalços pelo o chão, mas continuou de pé.

– Lass, prenda ela quando tiver uma brecha. - Avisava Elesis. A ruiva usaria o martelo como arma, mas apenas com um braço pois o outro estava quebrado.

– Serei rápido. - Se afastou da ruiva.

Holy se levantou novamente e avançou contra Elesis, sedenta por sua morte. Mas parecia que algo estava diferente na espadachim, algo interior. Ela estava com um olhar sério, parecia que tinha esquecido de seu braço machucado. Sem falar que o martelo era como papel em sua mão, leve como uma pena.

Desviava dos ataques facilmente, ao mesmo tempo usava o martelo para contra-atacar. Até um momento em que a paladina tentou acerta-la com a corrente, porém acaba acertando o nada mesmo.

– Uma já era. - Falou Lass segurando uma das correntes da garota.

O albino subiu no topo da parede, rapidamente, e colocou a corrente sobre a outra parte quebrada. As segurou firme e de repente começou a esquenta-las, que logo se derreteram e se juntaram em uma só.

– Como se essas coisas fossem me segurar. - Disse Holy tentando quebrar as correntes novamente, mas não adiantava.

– É o suficiente para isso. - Falou Elesis avançando contra ela.

Segurou o martelo com firmeza e tentou acerta a paladina, porém dessa vez ela pôs a mão na frente, segurando o martelo com apenas a mão sem a corrente presa. A ruiva colocava força contra a verdinha, e no outro lado Holy colocava força para não ser esmagada.

Sem percebe, Lass aparece por trás da paladina. Com uma das mãos abertas, bate nas costas de Holy. Elesis recuou vendo que ela não estava tão agressiva. Ela começou a cair lentamente no chão até ficar de joelhos. O albino sem perde tempo foi colocar a última corrente no lugar, fazendo a mesma coisa como a outra vez.

– Pronto. - Falou Lass dando os últimos toques para manter a paladina presa.

Elesis solta o martelo de repente, se ajoelha no chão e segura seu braço ferido. Abaixou a cabeça e depois a levantou, revelando seu rosto de choro.

– Tá doendo. - Se segurava pra não chorar.

O albino soltou uma risada vendo a expressão "fofa" que ela fazia. Se aproximou dela.

– Acho melhor irmos embora. - A pegou no colo.

– Mas o que você fez com a Holy? - Olhava curiosa pra paladina que nem parecia está consciente. - Ela caiu de repente...

– Não importa. O importante é o seu braço no momento. - Deixava até o martelo pra trás, porém longe da paladina.

A ruiva continuava a olhar para Holy, até saíram do salão, deixando de ver o estado que ele continuava. Direcionou seu olhar para frente depois, vendo o caminho que o albino tomava.

– É sério. O que você fez com a Holy? - Continuava Elesis.

Não respondeu. Estava um pouco sério.

– Me responda. - Não aguentava esperar. Olhava indignada para o ninja.

– Foi só uma técnica ninja que eu usei. Atingi o sistema nervoso dela, que a faz cair no chão. Tá que ela podia estar possuída por um demônio, mas o efeito pegaria nele de qualquer jeito. Não foi nada demais. - Permanecia com a mesma expressão.

A ruiva não acreditava na resposta, permanecia ainda na dúvida. Iria, novamente, pergunta mas a dor do braço dizia maior. Logo chegam em outra sala, onde o senhor paladino tinha guiado eles. Era como uma enfermaria mas no momento estava sozinha. Lass entrou no local e colocou Elesis sobre umas das camas.

– Pode dar um jeito nisso? - Perguntava o albino.

– Sim. - Arregaçou as mangas. - Mas antes, quer ir pegar o martelo que vocês deixaram lá?

Sem questionar, o albino saiu da sala em direção ao objetivo, o martelo. Em quanto isso Elesis ficava sobre a cama ainda sentindo dor.

– Isso pode doer um pouco. - Avisou ele. Pegou o braço da ruiva e esticou lentamente, isso fez a espadachim gritar pela a dor. - E tente não se mexer muito.

Uma magia azulada começava a sair das mãos do paladino, indo em direção ao braço da ruiva. No começo parecia ser nada além de cura, até os estalos começarem. O braço de Elesis começava a estalar, pois estava se regenerando osso por osso, e isso doía muito.

– Que droga que você tá fazendo ?! - Gritava entre os gritos.

– Curando.

– Parece que é o contrário. - Falava nervosa.

Lentamente, regenerava o braço da ruiva. Era um processo doloroso mas logo acabava. Movia os dedos da mão, testando pra ver se seu braço tinha voltado ao normal. Se sentou na cama e olhou o braço, novinho e folha.

– Uau! - Falava impressionada. - Você é bom mesmo.

– Não é atoa que eu sou um paladino.

Em quanto Elesis ficava impressionada por um milagre, Lass ia pegar o martelo de volta. Entrou no grande salão, se deparou com Holy presa mas acabou ignorando. Pegou o martelo, que estava sobre o chão rachado por ele, colocou sobre o ombro e seguiu o caminho até a saída, porém alguém o chama.

– Me ajude. - Falava Holy de cabeça abaixada. - Por favor.

O albino se virou e olhou para ela. Ela levantou a cabeça, mostrando seus olhos azulados e tristes.

– Lass, me ajude. - Era a própria paladina falando. - Eu quero tirar essa coisa de dentro de mim. Só vocês podem fazer isso, então...

– Desculpa. - Disse rapidamente. - Não posso fazer nada em relação a isso.

– Claro que você pode! - Se levantou, sacudindo as correntes. - Quero dizer: A Grand Chase pode. Nada é impossível para nós.

Permaneceu em silêncio. Andou em direção a verdinha, trazendo o martelo.

– Como pode ter tanta certeza disso?

– Porque vocês me mostraram que nada é impossível! Quando estamos juntos, tudo pode acontecer. - Sua voz saia com uma certa felicidade.

– Quando estamos todos junto... - Sussurrou. - Mas agora é cada um por si. Não há mais "nós", apenas "eles".

A paladina não acreditava no que ouvia. A Grand Chase sempre foi bem unida, como agora, de repente, todos estavam separados. Abaixou o olhar, queria esconder a expressão de tristeza.

– Mentira. - Sua voz estava tremula. - Isso não pode acontecer.

– Desculpa, baixinha. - Colocou a mão sobre a cabeça da paladina, passando a mão nos cabelos verdes. Fez um pequeno cafuné e depois voltou a andar em direção a saída.

– Por favor! Eu estou te implorando. - Falava desesperada, queria que a ajudassem de um jeito ou de outro. - Eu faço qualquer coisa.

Novamente, parou de andar. Permaneceu de costas para ela.

– Eu quero muito ser livre, como antigamente. Quero poder ajudar as pessoas como sempre fiz, mas dessa vez farei melhor. - Andava em direção ao albino. Ralava os pés no chão áspero, porém não conseguia chegar até ele, as correntes a impedia. - Então eu estou te implorando, por favor...

Repetia várias vezes a palavra "por favor" com o tom de voz diminuindo. Mas de repente para de falar e volta a aumenta o tom de voz.

– Me tire desse tormento! - Seus olhos derramavam pequenas lágrimas.

Não falou mais nada. Lass se virou calmamente, olhou sério para a paladina.

– Então deixe Balltz. - Colocou a mão no bolso. - Assim você poderá ser livre.

– Não posso. - Estava mais calma. - Sem ele eu sou nada. Quero me manter forte, pra isso eu preciso dele.

– Você prefere sofrer e se manter forte em vez de ser livre e ser a Holy de sempre. - Mantinha o olhar calculista. - A única solução disso é: Continue sofrendo.

Teve medo de responder. Engoliu seco e desviou o olhar.

– Eu só quero ser igual a vocês. Forte e corajosa, algo que eu sempre quis ser. Agora eu sou isso, e não vou deixar passar.

Se virou e abriu o portão.

– Se continuar com esse pensamento, nunca vai sair daqui.

Fechou o portão, deixou paladina sozinha. Se ajoelhou aos poucos no chão, até seus joelhos encostarem nele. Abaixou a cabeça com um olhar triste. Sentia no fundo uma imensa vontade de chorar, como sempre fazia quando ficava triste, mas não conseguia. Com Balltz em seu corpo, ela ficava forte em todos aspectos. Mas como Lass tinha dito, ela vai ter que escolher entre ficar forte ou a liberdade, algo difícil para a garota.

Elesis esperava o albino chegar. Já estava ficando impaciente com a demora dele. A porta se abre, era Lass trazendo o martelo.

– Como tá o braço? - Deixava a arma no chão.

– Novinho em folha. - Falava contente. Porém fica com um olhar triste lembrando que tinha falhado em seu objetivo. - Que pena que a Holy não está no mesmo estado.

– Fizemos o possível no momento. - Dava de ombros. - Agora é só deixar nas mãos dos outros.

– E quem seria esses outros?

– Bem, primeiramente precisamos da dona do bichão lá, que será a Lin. Mas talvez ela não consiga ajudar Holy com isso, então eu pensei em outra pessoa.

– Que é...?

O albino se incomodou em falar o nome dele. Virou o rosto, colocou as mãos no bolso e fez uma careta, parecendo uma criança.

– Você não precisa saber.

– Me conta logo. - Estava impaciente demais para aquele suspense.

– É o idiota do... - Respirou fundo. - Lupus.

A ruiva ficou meio confusa com a decisão do ninja. Havia tantas pessoas que poderiam ajudar nisso, mas ele escolheu logo a que ele menos gostava, e a que mais odiava.

– Por quê? - Continuava com a expressão de confusa.

– Ele sabe o que fazer em relação a isso, então é melhor chama-lo para ajuda-la. - Bufou irritado com a decisão. - E aceita logo essa proposta porque eu não to querendo ficar discutindo sobre os pontos positivos em chamar o Lupus.

Deu uma leve risada vendo que Lass mesmo odiando o irmão, precisava dele. Se levantou da cama e se despreguiçou.

– Ta bom, chamaremos o Lupus para ajudar a Holy. - Dava uma leve batida nas costas do albino. - Não fique triste, encontraremos o seu irmãozinho.

– Não fale como se eu gostasse dele.

– Com licença. - Chamava a atenção o senhor. - Está falando do Lupus o caçador de recompensa?

– Sim, ele mesmo. - Confirma a espadachim.

– Não acho que possa pagar a ele para fazer esse trabalho.

– Não precisa se preocupar com isso. - Fala Lass - Ele vai fazer esse trabalho de graça.

– Não acho que o Lupus seja tão bonzinho assim. - Menciona a ruiva.

– Ele vai fazer. - Ficava sério.

– Mas...

– "Mas" nada! Ele vai fazer e ponto final. Eu vou dar um jeito. - Cruza os braços ainda zangado.

Naquele momento, Elesis percebe que o passado de Lass e Lupus tinham mudado no futuro. Antigamente, ambos viviam com raiva um do outro e sempre brigando. Mas dessa vez era diferente, quando Lass falou do caçador, não tinha mais aquele tom de nojo, era um tom normal. Algo tinha acontecido em relação a eles para ficarem pacíficos desse jeito.

– Tudo bem. - Confirma Elesis. - Se você que tá dizendo que o Lupus vai fazer, quem sou eu pra negar?

Continuava com a cara emburrada. A ruiva foi em direção ao paladino.

– Muito obrigada pela ajudam Sr... - Tentava lembra o nome do rapaz, porém não lembrava.

– Braz. - Solta um pequeno sorriso. - Me chame apenas de Braz.

– Certo. Não se preocupe, traremos a Holy de volta. - Falava determinada. - Dou minha palavra.

O senhor soltou uma suspirada de cansaço.

– Por favor, traga minha querida Holy de volta.

A espadachim sorriu, confirmando o pedido dele.

Após isso, se despediram dele. Voltariam para guilda trazendo informações necessárias sobre Holy. Partiram quando já estava anoitecendo mas não seria um problema, por onde passariam seria uma cidade iluminada e animada.

Porém Holy, continuava no seu mesmo lugar. As correntes nem mais a incomodava, já tinha se acostumado.

Brilha, brilha estrelinha

Uma canção soava naquele lugar

Quero ver você brilhar

A voz de Holy era doce quando usada para cantar melodias

Faz de conta que é só minha

Queria muito que alguém a visse cantar

Só pra ti irei cantar

Que batesse palma quando ela terminasse

Brilha, brilha estrelinha

Elogia-se o quanto era linda sua voz

Brilha, brilha lá no céu

Porém

Vou ficar aqui dormindo

Não havia ninguém lá.

Pra esperar...

Parou de cantar. Seus olhos vermelhos olhavam fixamente no chão gelado, em quanto pensava em algo. Um sorriso se alargou em seu rosto, um sorriso que não era de felicidade.

Que Ernas caia diante do meu olhar.

Começou a cantar novamente a canção. Uma música doce para criança dormir, agora era cantada de forma macabra. No entanto, havia algo nas costas da paladina. Era a marca de uma mão vermelha, parecia uma queimadura. Ela estranhava, o machucado não sarava. Talvez nunca se regenerasse.


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Notas finais do capítulo

Review?
*Nada a dizer. Apenas que eu estou atrasada pra escrever os outros capitulos, então bye.