Seus Olhos 2ª Temporada. escrita por Jee Fernandes


Capítulo 28
Psicopata P.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores estou mais esperta né, hehe. Bom prometo me esforçar ao máximo para continuar assim, as meninas pra quem disse acabar com a dúvida da sexualidade do Natan, no próximo amores :)

Página da fic no face curtam florzinhas:

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Beejinhos e comentem...



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POV Angel.

Abri meus olhos notando a escuridão do quarto, tenho á leve sensação de ter dormido demais alcancei meu celular que anunciava uma nova mensagem, não me surpreendi por já se passarem das oito da noite, a mensagem era da Alice dizendo que ela e Juan saíram e voltavam bem mais tarde, pois estavam em um aniversário, me levantei para trocar de roupa e assim que terminei de vestir meu short jeans meu celular começou a vibrar novamente, atendi assim que vi o nome do Natan no visor.

~ Ligação:

– antes que pergunte acabei de acordar. – avisei.

– eu imaginei que acordaria tarde.

– que horas você foi embora?

– assim que consegui te tirar de cima de mim. – gracejou.

– sem piadas agradeça por eu não ter te jogado no colchão de ar.

– serio que você pensou nisso?

– pode ter certeza, sem contar que o Juan entrou dando um showzinho no quarto.

– Alice me contou essa parte.

Um barulho de algo se quebrando na parte de baixo me assustou.

– Natan tem alguém aqui. – digo um pouco assustada.

– como assim?

– ouvi o barulho de alguma coisa se quebrando e pelo barulho certamente foi a porta de vidro que dá pra piscina. – explico indo para o quarto do meu pai, ele mantinha armas no cofre para segurança.

– Angel eu vou ligar pro Ryan e estou indo aí, se tranca no quarto e não sai daí. – pediu.

– vem logo. – pedi omitindo que estava pegando a arma.

~ Ligação off.

Meu pai havia me ensinado a manusear armas de fogo, e posso dizer que eu até que mandava bem nisso, peguei uma pistola 9mm semi-automático era uma das favoritas do meu pai segundo ele “ é uma arma de fogo portátil, leve, de cano curto, elaborada para ser manejada com uma só mão. Uma pistola geralmente é uma arma pequena de boa empunhadura e rápido manuseio” eu sempre revirava os olhos quando ele dizia isso, coloquei a arma atrás no cós do meu short e escondi com minha blusa, peguei também uma arma de choque e guardei no bolso saindo de vagar do quarto.

– o que você esta fazendo aqui. – me assustei ao me deparar com um homem robusto, me encarando do no corredor.

– como assim o que estou fazendo aqui, quem é você. – o cara estava nervoso, ele realmente não esperava que tivesse alguém ali.

– Park não estamos sozinhos. – gritou.

– não fala meu nome idiota. – o outro gritou de volta e caramba eu conhecia essa voz. – ora, ora. – arregalei os olhos ao olhar para frente e ver o treinador da escola.

– treinador. – murmurei um pouco perplexa.

– olha só se não é a garotinha mais preguiçosa que conheço. – ele tinha um riso debochado nos lábios.

– o que o senhor esta fazendo aqui?

– bom digamos que eu gostei muito da sua casa ontem e pelo que sei seu pais estão fora, então achei que podia pegar algumas coisas emprestadas, mas agora tenho certeza que posso ganhar muito mais. – senti um arrepio.

–do que você esta falando? – digo de forma chorosa.

– sabe você sempre foi uma garotinha respondona e acho que hoje finalmente vou poder fazer com você o que sempre quis. – riu de forma assustadora.

– ah o que vai fazer atirar em mim? – pergunto com deboche, mas na verdade eu só queria saber se ele estava armado.

– e acabar com um rostinho tão angelical de jeito nenhum e pra falar a verdade eu contava que a casa estivesse vazia, não queria machucar ninguém, mas acho que a mamãe deve ter alguma coisa pontiaguda e perfurante para a gente brincar. – ótimo ele não tinha uma arma, meu Deus ele é um psicopata.

– o que você vai fazer cara a gente tem que dar o fora daqui, essa garota nos viu, me viu e o pior te conhece. – o outro dizia de forma desesperada.

– não se preocupe com ela, pode ter certeza que ela não vai fazer nada contra nós.

– você é um idiota, mesmo que me mate meu pai vai te descobrir e vai atrás de você até no inferno, de vocês dois. - sorrio.

– ah é e que o papai vai fazer? – o gordinho debochou, minha intenção era fazer com que ele ficasse irritado com o treinador Park já que ele obviamente estava com medo.

– oh ele não te contou que vocês estão invadindo a casa de um agente do FBI, um bem renomado, diga-se de passagem. – sorri de sua reação, o cara estava realmente com medo.

– sua piranha. – meu sorriso se desfez ao sentir um soco atingir meu rosto, senti um cheiro de sangue, filho da mãe acertou meu nariz.

– você me fez invadir a casa de um agente federal. – o gordinho se exaltou.

– pode ter certeza de que o que eu vou fazer com você agora será 10 vezes pior.

– então é verdade o pai da garota é do FBI.

Os dois continuaram a discutir por um tempo até que chegaram a uma conclusão que eu não gostei nem um pouco, o treinador mandou que ele me vigiasse enquanto descia pegar algumas coisas na cozinha.

– desculpa garota não é nada pessoal.

– eu digo o mesmo. – sorri ao ver um farol do lado de fora da casa, um sinal quase imperceptível, mas eu reconheci, alcançando a arma de choque e o atingindo, segundo meu pai a dosagem certa de choque deixa uma pessoa desacorda por até 10 minutos.

Deixei o cara caído no corredor e corri para escada, o Sr. Park já subia com uma faca e um saca rolhas em mãos, tenho que admitir que senti um arrepio tentando encontrar uma utilidade para aquilo.

– o que você fez? – perguntou com raiva.

Antes que ele desse mais um passo eu peguei a arma apontando para ele, eu sabia que Ryan já estava lá, ele deu o sinal, mas sabia que ele avaliaria as coisas antes de entrar e sinceramente eu só queria acabar com aquilo, antes que eu fraquejasse.

– coloca a faca no chão. – mandei seria e firme.

– vai pro inferno, você acha que me engana com essa arma descarregada. – sorriu subindo um degrau.

– eu avisei. – sorri atirando á 10 cm de seu pé.

– vai ter que fazer melhor que isso.

– ah graças a Deus pensei que não iria entrar nunca. – digo aliviada ao ver Ryan no fim da escada.

– as mãos na cabeça. – Ryan mandou rendendo o treinador.

– Angel, graças a Deus. – Natan disse acendendo a luz e eu corri o abraçar.

– obrigada. – sussurrei. – Ryan tem outro desacordado no corredor. – avisei e seu colega passou por ele indo até lá.

– o que você fez? – perguntou preocupado.

– arma de choque. – sorri tirando do bolso. – por favor, não liga pro papai ele e a mamãe precisam desse tempo.

– tudo bem An, mas o Juan como seu irmão e no momento responsável terá que ir com você realizar o boletim de ocorrência, já que você é menor.

– eu já liguei pra ele. – Natan avisou.

– espero vocês lá. – Ryan avisou saindo.

Cinco minutos depois que Ryan saiu Juan e Alice entraram correndo em casa.

– você esta bem? - Alice perguntou me abraçando.

– estou meu nariz dói, mas eu estou bem.

– Ryan ligou pra mim e me contou sobre o treinador Park, ele tocou em você? - Juan perguntou fechando os olhos com força.

– não, claro que não, quer dizer ele só me socou. - faço uma careta.

– vamos pra cede, você tem que registrar a ocorrência e eu tenho que conversar com ele.

– mas e a casa vai ficar sozinha? - pergunto e ele olha sugestivamente para o Natan. - de jeito nenhum, no momento eu preciso do meu melhor amigo e psicólogo comigo.

– tudo bem eu ligo para o Pietro e peço para ele vir pra cá, amanhã tento encontrar um vidraceiro para fazer uma porta nova. - Juan cedeu. - você espera ele chegar e depois vai com o Natan eu vou indo na frente pra ter uma conversinha com o treinador P. - completou debochado.

Enquanto esperava pela chegada do Pietro subi e me troquei rapidamente vestindo uma calça e uma blusa de manga comprida fina, calcei uma sapatilha preta como a blusa e limpei o sangue que escorreu do meu nariz, quando sai do quarto, Natan me esperava com a arma que eu havia deixado na mesinha de centro em mãos.

– sabia que não se deve deixar armas largadas por ai? - questionou com a sobrancelha arqueada.

– juro que esqueci.

– como você pode esquecer-se de uma arma?

– talvez porque agora eu me sinta segura o suficiente para não precisar de uma. - retruquei pegando a arma e levando de volta para o cofre.

– Angel. - Pietro entrou gritando e me surpreendendo em um abraço sufocante. - como você esta.

– viva e se você me deixar respirar pretendo continuar. Digo sorrindo quando ele me solta.

– me desculpe fiquei preocupado.

– foi só um susto, obrigada por se preocupar. - sorri. - bom agora eu preciso ir. - avisei e seguimos para sala


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