Mais Que Melhor Amiga escrita por AzeVix


Capítulo 1
Capítulo Único: Declaração




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- Deixa disso Eduarda. Você nem sabe se realmente sente algo por ele. - novamente eu tentei argumentar com ela, e mais uma vez não adiantou nada.

- Mas eu sinto algo por ele, só não sei o que exatamente. - ela disse abaixando a cabeça. Desviei meus olhos dela por um momento, o professor continuava a escrever no quadro negro, sem se importar com a gente, ainda bem. Sem fazer barulho eu aproximei a minha carteira da dela e peguei sua mão para que ela olhasse pra mim.

- Eduarda, o que você sente por ele é atração, só isso. Você não o ama. - falei olhando no fundo dos seus olhos, eu queria que ela acreditasse em mim, eu sabia que o Jean não era a pessoa certa pra ela, eu precisava fazer ela entender isso.

- Com você pode ter certeza? - ela perguntou, dei um sorriso amarelo.

Eu queria tanto dizer que era porque eu a amava, que eu, Mônica, me apaixonei por ela assim que a conheci, mas ela não entendia. Cada toque entre a gente criava uma descarga elétrica em meu corpo, seu cheiro me embriagava, seu jeito me encantava, mas nada disso era importante. Ela sabia que eu sentia um carinho maior por ela, mas nunca entrou em sua cabeça que isso não era apenas uma grande amizade, mas sim um grande amor.

- Eu... sei a diferença. - falei meio hesitante, não me contive em alisar seus cabelos loiros. Ela nem notava o que eu sentia por ela apesar das minhas carícias, e isso machucava, mas eu preferia a inocência dela do que a dor de não tê-la ao meu lado.

- Como você sabe a diferença, Mon? - ela perguntou me olhando, eu não conseguia encarar seus lindos olhos azuis por muito tempo, tive que desviar os olhos depois de poucos segundos.

- Quando se sente atração por alguém você só quer simplesmente estar ao seu lado, sentir essa pessoa, apesar de tudo você não quer que ela seja realmente feliz, quer dizer... você quer a felicidade dela, mas apenas para o próprio benefício. - falei desviando a minha atenção para seus cabelos, senti seus olhos me fitando enquanto eu falava. Ela apertou minha mão levemente me chamando, olhei novamente em seus olhos.

- E quando se esta apaixonada? - ela perguntou baixinho.

Novamente desviei meus olhos para o professor, ele ainda estava ocupado demais e não iria nos incomodar, mas de repente eu queria que ele se virasse e mandasse eu me calar e voltar para o meu lugar, suspirei pesadamente voltando a abaixar a cabeça.

- Mon? - eu não queria, mas não me contive em olha-la mais uma vez. Ouvir meu nome saindo pelos seus lábios era a melhor coisa que eu sentia e eu não conseguia controlar meu próprio corpo quando se tratava dela. - Não vai me contar? - perguntou ela com uma voz meio triste, eu sentia sempre que ela estava triste e isso me influênciava, se ela ficava triste, então eu também ficava. Suspirei mais uma vez antes de falar.

- Quando se está apaixonada você não liga pra mais nada, não quer saber de mais ninguém,  quer ser sempre melhor pra ela, esta sempre tentando melhorar e acima de tudo, você tenta fazer ela feliz, mesmo que isso custe a sua própria felicidade. - eu só notei que estava chorando quando ela passou a ponta dos dedos abaixo dos meus olhos.

- Isso foi muito bonito, Mônica. - disse ela sorrindo.

Eu queria tanto poder dizer que tudo o que eu falei era pra ela, que tudo de bom que eu sentia era por sua causa, mas eu não podia. Não enquanto ela se iludia com outra pessoa, enquanto ela não tinha olhos pra mim eu não podia simplesmente entregar meu amor a ela sabendo que tinha uma chance muito grande de ela me regeitar, eu não sabia se aguentaria a sua rejeição.

- Mon, o que foi? - eu não tinha percebido que continuava a olhando e provavelmente com cara de boba. Rapidamente desviei meus olhos dela e limpei meu rosto.

- Não é nada. - menti rapidamente.

- Você não me engana. Tem algo errado, eu sei. Não vai me contar? - perguntou ela. Mordi o lábio para segurar o choro e respondi de cabeça baixa.

- Me desculpe Duda, mas eu não consigo. - choraminguei soltando sua mão e me debruçando sobre a minha mesa.

Eu não sabia dizer se isso era infantilidade, mas eu simplesmente não conseguia me declarar pra ela, eu sempre mudava de assunto e me desviava da conversa. Virei meu rosto para que ela não visse as minhas lágrimas silênciosas. Pouco depois senti suas mãos em meus cabelos, quando sua mão tocou minha nuca um calor prazeroso fluiu em mim, ela mexeu em meu cabelo por um momento e eu me deixei levar pelos seus toques que apesar de simples significavam muito pra mim.

Em seguida ela suspirou, parou de mexer em meu cabelo e então ela se debruçou sobre os meus ombros cruzando seus braços, senti a sua respiração próxima a minha orelha enquanto meu coração martelava em meu peito.

- Você esta apaixonada não está? - ela perguntou baixo. Eu poderia negar, era o que eu queria fazer, mas ter seu corpo ali pressionado ao meu me deixava tonta a ponto de responder sem querer.

- Sim. - respondi apenas. Ela se silenciou por um momento enquanto voltava a mexer em meu cabelo.

- Essa pessoa sabe que você a ama? - perguntou ela novamente ainda próxima demais da minha orelha.

- Não, não sabe.

- Por que você não conta então?

- Eu não consigo, não sei se vou suportar caso haja uma rejeição. - resmunguei, meus olhos ficando cada vez mais úmidos.

- Talvez você devesse correr esse risco.

- Eu não tenho coragem. - comecei a soluçar enquanto minha mente gritava pra  para que eu contasse que a amo, seu corpo colado ao meu estava dando efeitos naustagicos em mim. Eu ja não conseguia me controlar.

- Mon, já faz tempo que você anda estranha, tem alguma coisa acontecendo, porque você não me conta o que é? Nós nunca escondemos nada uma da outra. - apesar do meu esforço para fingir que aquilo não me afetava eu novamente não pude evitar, eu sabia que o que molhou minha nuca depois das palavras dela eram as suas lágrimas. Meu coração se contorceu, eu a estava estristecendo. Lentamente eu comecei a me levantar, quando olhei em seus olhos, seus lábios franzidos, tive que me controlar em não toma-la em meus braços e beija-la ali mesmo, me contentei em apenas abraça-la, sentindo seu cheiro eu não me segurei ao dizer.

- Eu sei que nunca escondemos nada uma da outra Duda, mas eu simplesmente não consigo te contar o que é. Eu juro que quando eu estiver pronta você será a primeira a saber. - se eu estiver pronta algum dia, completei em pensamento, mas eu não precisava deixa-la mais triste com a minha situação, então omiti essa parte.

Acho que acabei sendo salva pelo gongo, literalemnte, eu não sabia quanto tempo mais eu conseguiria me controlar, quando bateu o sinal para o recreio nos separamos e começamos a arrumar nosso material.

- Voce vai ficar lá perto do portão hoje? - perguntou ela pra mim.

- Vou sim, por que? - perguntei curiosa, nós sempre ficávamos lá deitadas e conversando, porque hoje seria diferente?

- Por nada, eu vou no banheiro. Depois eu te encontro lá. - disse ela jogando a mochila nas costas. Eu a conhecia bem o suficiente pra saber que tinha alguma coisa errada, se era o que eu tinha lhe dito ou se era uma outra coisa eu não sabia dizer.

Como de costume, eu abri a minha mochila e tirei o pacote de biscoito que eu tinha trago.

- Toma, acho que você deveria comer algo. - disse lhe entregando o pacote. Ela olhou pra minha mão, antes de franzir a testa e olhar em meus olhos.

- Mas e quanto a você?

- Nao se preocupe, eu trouxe mais. – menti, eu quase sempre trazia algo para comermos juntas e já que hoje eu ia demorar a ve-la eu preferiria que ela comesse alguma coisa antes.

- Eu vou guardar alguns para você. – disse ela antes de me dar um beijo no rosto. Isso ja era comum nas nossas despedidas, mas isso sempre conseguia tirar um suspiro meu. Sorri igual boba e sai pela porta da sala atrás da Eduarda.

Nos sempre tivemos um carinho bem grande uma pela outra, mas de uns tempos pra cá algo mudou, eu não via mais ela apenas como uma amiga, eu queria passar o resto da minha vida ao seu lado. Queria sentir seus lábios sobre os meus, seu corpo colado à minha pele, seu cheiro, seu gosto... Eu tive certeza dos meus sentimentos à uma semana.

Era horário de saída da escola, eu tinha ficado um tempo a mais na sala resolvendo um assunto com o professor. Eu ia me encontrar com a Eduarda no portão, foi quando eu a vi conversando com o Jean, eu nunca senti tanto ciúmes na minha vida e quando ele tentou beija-la eu senti meu coração se contorcer e se revirar em dor e traição, ela virou o rosto antes de ele ter sucesso em sua tentativa, mas o sorriso que ela deu em seguida fez meu peito doer.

Eu me senti sozinha naquele momento, mas eu tentei me conformar, se ela seria feliz com ele então eu não a impediria, eu estava disposta a ceder, a deixa-la ser feliz mesmo que fosse longe de mim.  Eu continuava a convencê-la de que ele não era a pessoa certa, mas eu também via em seus olhos que ela realmente sentia algo por ele. Eu não sabia mais o que fazer. Eu corria o risco de perde-la pra ele, mas eu precisava lutar, eu tentei convence-la de que ela não o amava, mas acho que o que eu consegui foi apenas deixa-la mais confusa. Eu precisava me decidir, antes que fosse tarde demais.

Desci as escadas ate o pátio e depois segui direto ate o portão da escola. A entrada da escola era toda de gramado com árvores e com um caminho de cimento que levava do pátio ate a saída. Eu ficava naquele meio caminho junto com a Duda debaixo de uma das árvores. Tirei a mochila das costas e me sentei na grama, cruzeiro os braços atras da cabeça e me escorei no tronco da arvore. Depois de pouco tempo comecei a procurar a Eduarda entre os alunos, a maioria estava sentada nos bancos, outros de pé formando grupinhos de fofoca e alguns abaixo das árvores como eu. Pouco depois eu a vi, ela estava no pátio sentada em um banco de cabeça baixa, me endireitei, tinha algo errado, mas antes de me levantar e ir em sua direção uma pessoa se aproximou dela. Não consegui nem me mover quando o Jean se aproximou dela, ele se agachou na sua frente e lhe disse algo que a fez levantar a cabeça. Logo mais um se juntou a eles, era o Leo, ele se sentou do lado dela e tambem lhe disse algo. Eles conversaram um pouco e em alguns segundos ela ja estava sorrindo antes de se jogar nos braços do Jean e abraça-lo. Aquilo não podia estar acontecendo! O que ele disse a ela? Porque ela estava tão feliz? Não! Eu não podia deixar aquilo acontecer! Eu ainda podia lutar! Eu tinha que me abrir pra ela, é a minha ultima chance. Eu vou falar com ela ainda hoje.

Me virei e comecei a revirar minha mochila, eu tinha feito um desenho de nos duas juntas e eu sempre carregava ele comigo, talvez se eu a mostrasse...

- Mônica? - me virei ao ouvir meu nome e me assustei quando dei de cara com o Leo.

- Ah! Oi Leo. - respondi sem muito animo e deixando minha mochila de lado, ele sorriu e se sentou ao meu lado.

- Você tem andado esquisita, mais do que o normal. Eu poderia ate dizer que você esta apaixonada e com ciúmes de alguem. - disse ele simplesmente, arregalei os olhos.

- Como você...?

- Simples, experiência própria. - ele sorriu, suspirei.

- O que eu faço?

- Conte a ela o que voce sente.

- Ela? - perguntei surpresa. Tava tão na cara assim? Ele riu minimamente.

- Ela, a pessoa.

- Ah.

- Olha, sei que não somos muito chegados, mas eu queria lhe falar algo que eu aprendi. - disse ele olhando um ponto fixo no chão.

- Pode dizer Leo.

- Nem sempre nos apaixonamos por quem julgamos ser a pessoa certa, as vezes nos surpreendemos com o amor, você pode se apaixonar pela pessoa que não tem nada a ver com você, mas que pode te fazer mais do que feliz. Não importa quem for, sempre vai ter alguem contra, mas eu aprendi a não ligar pra eles, e comecei a dar ouvidos para a minha própria felicidade, foi so assim que eu encontrei o amor. - disse ele sorrindo pra si mesmo. - O que eu quero dizer e que, se você realmente gosta de alguém diga a ela, é melhor tentar do que perdê-la sem lutar. E não ligue para o que os outros vão pensar, é a sua felicidade que conta não a aceitação deles.

Sorri, eu precisava daquilo, precisava me sentir segura para contar a Eduarda. Acabei abracando-o enquanto sorria.

- Obrigada Leo, eu precisava disso. - ele riu levemente em meu ouvido e retribuindo o meu abraço desajeitado.

- Vai contar a ela? - perguntou ele animado.

- Vou sim, logo depois das aulas. - falei igualmente animada. Ele me soltou sorrindo.

- Boa sorte então, estaremos torcendo por você. -  disse se levantando.

- Estaremos? - perguntei confusa, ele apenas sorriu antes de se afastar.

Sorri pra mim mesma, ele apareceu na hora certa, estava mais do que na hora de eu me abrir com ela, e eu faria isso hoje. Decidida eu me levantei assim que bateu o sinal, com passos firmes eu fui até a sala de aula.

Quando cheguei lá a Duda estava falando alguma coisa com a fessora, assim que eu entrei elas olharam pra mim meio assustadas, surrurraram entre si rapidamente e depois a Eduarda meio que correu ate seu lugar e abaixou a cabeça na carteira. Eu a segui, tinha algo errado e eu tinha que descobrir o que era.

- Mônica. - chamou a Fessora, me virei em sua direção. - Sente-se aqui na frente, sim? - franzi a testa. Ela sempre deixava a gente se sentar juntas, por que ela não deixou hoje? Olhei em direção a Eduarda, ela continuava de cabeça baixa.

- Mônica? - chamou ela novamente. Suspirei.

- Ja vou. - respondi relutante dando as costas a minha amiga e indo ate a onde a professora mandou.

Talvez fosse apenas uma coisa da minha cabeça, mas parecia que elas estavam armando alguma coisa. Tive certeza disso quando vi a Michel mecher os lábios em um obrigada para a fessora.  Agora era oficial, tinha algo ali que elas não queriam que eu soubesse, principalmente a Duda. Passei a aula toda alternando olhares entre ela e a fessora, tentando descobrir o que estava acontecendo, mas não descobri nada.

- Gente, a colega de vocês quer dizer uma coisa. - disse a fessora no final da aula. - Pode vir Eduarda.

Olhei surpresa pra ela. A minha Niack odiava ser o centro das atenções, pra ela estar ali na frente tinha que ser algo realmente importante ou grave. Me endireitei na cadeira preocupada.

- Bem gente, eu gostaria de falar a respeito de uma pessoa pra vocês. - ela disse baixo, meu coração bateu mais rápido. - Confeço que fiquei confusa a respeito do que eu sentia por essa pessoa, eu sabia que era alguma coisa grande, algo que me mudaria pro resto da minha vida. A poucos dias eu descobri o que é realmente, eu estava amando, eu sempre quero estar ao seu lado em todos os momentos possiveis, mas não sei se isso será possivel, não sei se sente o mesmo que eu. - disse ela e de repente seus olhos desviaram em direção ao fundo da sala, onde o Jean estava sentado.

Aquilo era demais pra mim, eu não iria aguentar, ela estava se declarando pra ele na frente de toda a turma. Abaixei meu rosto para tentar parar as lágrimas que fluiam sem minha permissão, meu peito doia e se contorcia, eu tinha perdido a luta, aquilo era pior do que um não. Por que eu não me declarei a ela? Doiria menos se eu tivesse feito isso?

- Eu sou nova nesse assunto, não sei quando o gostar virou amar, mas eu sei que quero a felicidade pra ela, mesmo que isso custe a minha própria. - as palavras dela zuniam em meus ouvidos, mas pude destinguir facilmente as palavras que eu havia lhe dito aquela manhã. Ela não via a minha dor? Usando palavras que eu usei para que explicar o que sentia, como ela pode usar essas mesmas palavras para se declarar pra ele?

- Todos vocês me conhecem ao ponto de saber que se eu estou aqui é porque essa pessoa me mudou, eu não estaria aqui se não fosse por ela, eu não estaria me declarando por quem eu me apaixonei. Nao sei se é pedir muito, mas eu gostaria que voce olhasse em meus olhos enquanto eu digo o quanto eu te amo Mônica. - arfei. Ela tinha dito o meu nome, não o do Jean! O que isso quer dizer? Ela disse que me ama? Ela estava se declarando para mim?

Levantei a cabeça rapidamente e vi varios olhos acusadores me olhando, mas eu não me importava. Eu só via uma pessoa ali, o meu anjo que sorria para mim de pé diante de toda a sala. Ela esticou o braço e acenou para que eu me aproximasse, eu ainda estava meio tonta pelo o que ela tinha ditto, mas eu consegui me levanter da cadeira e ir em sua direção.

- Sei que estou correndo o risco de voce dizer não,  mas eu quero que saiba que eu sempre te amei, e depois do que conversamos hoje eu quis deixar bem claro que voce nunca vai me perder e depois que você me falou que estava apaixonada por alguem... Eu achei que eu tinha te perdido. E Mon, o Jean é só um amigo, bem sem vergonha por sinal, mas é só isso. Me desculpe por ter mentido dizendo que eu sentia algo por ele, o amor da minha vida é você e eu... - eu não me segurei, segurei sua cintura, puxei seu corpo de encontro ao meu e a beijei ali mesmo. Ela me amava, ela sempre me amou, era isso que importava.

 Ela se assustou com a minha reação, mas logo estava correspondendo ao beijo segurando a raiz dos meus cabelos e passando a mão em meu rosto. Ouvi a sala vibrar de assobios e aplausos, quando nos separamos eu fiz o que eu devia ter feito a muito tempo, finalemente me declarei para ela.

- Eu não devia ter sentido tanto ciúmes e não devia ter esperado você se declarar para que eu tomasse coragem. Você sempre me deu uma razão pra viver Eduarda, sempre cuidou de mim, eu me apaixonei por você a muito tempo, mas tive medo de contar e me machucar, tive medo do que os outros pensariam. Mas agora eu sei que só o que me importa é voceê. - ela sorria pra mim com os olhos cheios de lágrimas respirei fundo e falei o resto de uma vez. - Quero você sempre do meu lado meu anjo, quero dizer o quanto eu te amo a cada dia, quero te proteger e te amar... quero que você seja a minha namorada. Você topa?

Ela praticamente gritou atirando os braços em meu pescoço e gritando sim para que todos ouvissem.

Retribui seu braço rindo e acabei olhando em direção aos alunos, Jean estava sorrindo pra mim e acenando com uma mão enquanto a outra segurava o Leo ao seu lado, sorri, ambos piscaram pra mim e fizeram sinal de positivo com os dedos. Nunca tive um rival de verdade, eu poderia ate dizer que eles estavam torcendo pra nós duas.

- Mon, os dois nunca quiseram nos separar, aliás foi por causa deles que eu tomei coragem. - sussurrou ela em meu ouvido, sorri mais.

- Eu sei, agora eu sei. – mexi meus labios em um obrigada pra eles, que me responderam mandando beijinhos.


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