A Herdeira Da Feiticeira Branca escrita por Stark


Capítulo 30
Cumprindo Uma Promessa.


Notas iniciais do capítulo

Oii minhas fiéis escudeiras! Como vos estão? Bom eu estou mega sentida por não poder postar esse capítulo antes, estou em semana de prova e minha coroa não queria liberar o pc (estou fazendo isso escondido) #vidalouca! kkkkk ...este capítulo foi feito hoje rapidinhoo, então não liguem se estiver algumas palavras erradas.... Bom espero que gostem, e faltam apenas dois ou tres capítulos para acabar essa história :´( #meuxodó... Enfim, leiam e fiquem atentos aos acontecimentos... talvez eu poste outro capítulo amanha , e os próximos só semana que vem...me perdoem, mas quando se trata de escola temos que dá prioridade não é? Enfim ,um beijão a todas e estou muito feliz por ter novos leitores e também mais favoritos a história. Beijos xx

Mrs. Pevensie Xx



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Capítulo XXX- Cumprindo Uma Promessa.

“Mil cairão ao teu lado , e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido.” –Salmo 91.

Edmundo e Pedro desciam as escadas com rapidez enquanto Susana neste mesmo momento subia juntamente com exatos 10 centauros arqueiros para as torres.

–Boa Sorte.- foi tudo o que Susie desejou aos irmãos que assentiram positivamente e lhe lançaram um olhar retribuindo o que foi dito por ela.

O primeiro estrondo absurdamente ensurdecedor foi ouvido, os portões caiam ao chão de forma violenta por cima da neve. Os arqueiros naquele momento estavam à seus postos nas torres, um ataque aéreo era mais vantajoso. Gigantes, Minotauros, Feiticeiras e outras criaturas invadiam Nárnia em peso, um ataque que quando acabasse decidiria o destino daquela terra.

–Por Nárnia!- Pedro e Edmundo proclamaram.

–Por Nárnia!- os Narnianos ,desde os centauros ,faunos e pessoas gritavam em resposta em coro indo ao combate com suas espadas, arcos e flechas, e sobretudo sua coragem. Estavam muitos sem montarias , no máximo 20 cavalos eles tinham, os únicos animais que sobreviveram à uma das pragas. Foram “batizados” de “Os sortudos”.

Então o som das tocando-se era a trilha sonora daquela cena, Lúcia lutava com uma feiticeira que por sinal era a mesma que havia enganado Miles, ela sabia cada movimento que a rainha faria, uma situação meio injusta.

–Ora, ora, finalmente tive o prazer imenso de conhecer a Destemida!- a feiticeira falava desviando-se dos golpes com certa ironia.- Estive a poucos dias com o ruivinho.

–Miles?!- a voz de Lúcia saiu quase num sussurro, apavorado por aquela pessoa conhece-lo, afinal ela uma feiticeira, Lúcia sabia disso pois a dita cuja era muito parecida com a feiticeira Branca, aquela mulher era irmã de Jadis.

–Ah ele não te contou?

–Do que você está falando?

–O seu Miles é o causador da epidemia que matou seu povo rainha Lúcia.- respondia com um certo prazer de provocar uma decepção na garota. Naquele momento um ódio desconhecido percorreu por Lúcia, ela não suportava “segredos”.

–Mentira!- Lúcia gritou dando um só golpe na cópia fajuta da Jadis, um golpe impensado, um golpe que nem a própria Lúcia pretendia fazer e que não foi “descoberto” pela feiticeira que nunca dizia seu nome. A espada atravessara seu abdome ,ela ainda estava viva, mas não se movia, apenas observava Lúcia que estava com um olhar de medo, raiva, surpresa, tudo ao mesmo tempo.

–Lillith.- ela falou pela ultima vez antes de cair morta no chão esbranquiçado com os olhos abertos. Ela revelava seu nome; Miles perguntara e ela não respondeu, mas ali, naquele momento ela finalmente revelava seu nome que tinha o pior dos significados, demônio . Lúcia não teve ao menos tempo de ficar chocada pois logo outras criaturas já viam atacá-la.

Flechas caiam do céu lançados por Susana e sua “equipe” atingindo Minotauros e algumas feiticeiras não muito boas em feitiços. Edmundo e Pedro lutavam com feiticeiras e até que tinham um bom resultado. Maggie descera do lugar alto onde estava e estava em ataque com os inimigos ,ate que avistou os gigantes e automaticamente partiu em direção a eles , ela estava determinada no que faria, ela sabia o ponto fraco deles. Estava no seu sangue saber essa tal fraqueza, e ela sabia disso. Para Mag em tão pouco tempo Nárnia se tornou seu verdadeiro lar e ela estava disposta a tudo para salvar aquele lugar. Ela corria em direção as horríveis criaturas gigantescas, seus cabelos negros dançavam ao ritmo do vento frio que passava por ali. A espada que estava em suas mãos séria a arma mortal para um gigante, diante de uma guerreira profética eles não tinham a menor chance, ela era como se fosse um cavaleiro do apocalipse bíblico ,exterminaria qualquer ser hipócrita e maligno que estivesse a sua frente. Ela passava pelo neve em deslizes ganhando agilidade na sua locomoção. Em menos de 10 segundos metade dos gigantes estavam ao chão , com todos os seus tendões de Aquiles cortados. O tombo das quedas foram tão fortes que fizeram parte de paredes e da torre em que Susana estava desmoronar deixando a rainha pendurada por seu arco que se encaixava de leve numa farpa de madeira, sua segurança estava por um fio. O local onde ela estava havia se desgarrado de outra parte onde estavam os centauros ,impossibilitando-os de ajudar a sua rainha.

–Susie ! –Pedro gritava levantando-se do chão e dando um golpe final em um Minotauro que estava o paralisando ao ver a irmã em perigo .-Edmundo pegue!- jogou a espada para o mesmo para que desse conta dos inimigos que estavam prestes a ataca-lo. Os olhos azuis de Pedro estavam arregalados enquanto ia em direção a torre para ajudar Susana.

–Onde está Aslam?- Pedro perguntava a um soldado que estava dentro do castelo pronto para qualquer ataque interno. Eles também iriam proteger Cair Paravel.

–Aslam sumiu majestade.

–Como assim? Aslam nos deixou?!

–Preponho que sim.- o Narniano baixou a cabeça, pensar que Aslam havia os deixado era um hipótese de grave decepção e dúvidas.

Com duas espadas ,Edmundo matava todos que surgiam a sua frente, ela não gostava de tirar vidas mas naquele caso era legítima defesa em prós de si mesmo e também do seu povo. Sangue escorria por um de seus braços , uma feiticeira em meio a uta conseguiu feri-lo. As coisas estavam tensas em Cair Paravel, Aslam havia sumido, narnianos estavam morrendo, estavam em um caos.

–Me dê a sua mão!- Pedro gritava a Susie pendurada que estendia sua mão com dificuldade.- Só mais um pouco!- Pedro incentivava dependurando-se no parapeito de uma janela que não havia desmoronado. Finalmente ele conseguiu puxa-la a abraçando logo em seguida. Eles então olharam do alto e viam que Mag ,Lucia, Edmundo e o povo precisavam de ajuda, logo em seguida desceram junto com os outros centauros para socorre-los.

Nesse momento um trenó com ursos polares entrara pelos portões caídos. Estavam a espera nas colinas a frente do castelo. Entraram chamando a atenção de todos parando os dez combates que ainda ocorriam no local. Os poucos inimigos que sobraram curvaram-se diante das figuras que se aproximaram e de repente foram congelados sem dó nem piedade pela sua “rainha”. A neblina tomou conta do lugar que estava cada vez mais gélido. Pedro, Susana ,Edmundo, Lúcia e Maggie trataram de ficar próximos uns dos outros quando avistaram as duas feiticeiras causadoras daquela catástrofe juntamente a Caspian que estava amarrado no banco de trás do “automóvel”. O silêncio reinava naquele instante, só se ouvia o zumbido do vento, e só sentia-se a neve ficando cada vez mais grosseira ao cair do céu. Olhares eram lançados de ambos os lados.

Pensamentos:

Pedro: -“Estamos perdidos, Jadis retornou.”

Lúcia; -“Ah meu Deus, é verdade ela está viva! Coitado do Caspian”.

Susana: -“Espero um pouco e já atiro um flecha no coração das duas e resgato Caspian.”

Maggie: -“Santo Deus, a Danielle está totalmente Maligna , ela não é a Dani dócil e gentil que todos nós conhecíamos. Está tudo perdido?”

Caspian:-“ Susie eu te amo, e não importa o que acontecer eu sempre serei seu... Por favor, ajuda.”

Edmundo: -“É tão estranho olha-la e não ver mais aquela garota que eu conheci ,e não pode-la abraça-la e tentar acordar o bem que eu sei que está ali, em algum lugar.”

Danielle: -“ Ridículos! O Edmundo está sangrando? [...] Quem se preocupa, eu vou esquece-lo a qualquer custo e tomar o que é nosso por direito.”

Jadis: -“Vamos acabar logo com isso!”- esse ultimo pensamento foi em voz alta, tirando todos de seus pensamentos.

–Vamos lutar até o fim !- Edmundo dizia olhando nos olhos negros da feiticeira que o encarava.

–Ah, ora se não é o traidor!- Jadis provocava.

–Não o chame assim!- Caspian defendeu o amigo levando logo um tapa na cara de Danielle que fez Susie e Lúcia gemerem de dor por Caspian.

–Chega! Eu vou mata-la!- Susana exclamava dando passos para frente apontando seu arco e flecha.

–Susie não !- Pedro a segurava.

–Mais um passo, e ele morre.- Jadis fazia sua encenação apontando o dedo para Caspian , ela queria que eles acreditassem que ela ainda tinha poderes. Foi quando seu olhar vasculhou todo o campo de batalha , pessoas mortas e criaturas também. Mas ainda haviam poucos narnianos dentro de Cair Paravel , coisa que ela não sabia. Até que seu olhar pousou sobre um corpo caído, próximo a entrada do castelo, Lillith estava sem vida com um buraco enorme em seu estomago. Uma fúria a preencheu de imediato, todos seguiram seu olhar. Por mais maléficas que fossem ,Jadis e Danielle não permitiam a morte de sua família, por mais estranho que fosse, sua família era importante.

–Que ousou tirar a vida de Lillith?!- Jadis berrou fazendo eco no lugar.- Vocês vão pagar seus fedelhos!

–Fui eu ! E quem irá pagar é você sua bruxa!- Lúcia berrava de volta com raiva daquela mulher, pegando sua uma espada , dando passos a frente ficando bem próxima do trenó, revelando que era ela a “assassina” da feiticeira demônio. Nesse mesmo instante Danielle estendeu suas mãos em direção a Lúcia ,ela iria mata-la em poucos instantes.

–Lúcia!- os Pevensie e Mag gritaram em coro correndo em sua direção. Lúcia fechou os olhos enquanto seus cabelos dançavam com o vento. “Tudo acabaria ali”, foi o que ela pensou. Um clarão vindo de Danielle emanou estava indo em direção a garota quando outro ser se jogou a sua frente recebendo toda energia e caindo no chão com pouca vida.

–Miles!- Lúcia gritou ajoelhando-se do lado do ruivinho que abria com dificuldades os olhos azuis. Os outros foram socorre-lo mas era tarde demais.- Por que você fez isso?!- lúcia berrava desesperada.

Ele sorriu de leve e disse:

– “Mesmo se os céus ficarem violentos você sempre terá a mim. E não vou deixar que nada aconteça com você.”- ele repetira o que disse numa manhã nos estábulos quando estava com Lúcia. Miles cumpriu sua promessa.

–Miles...- Lúcia dizia com dificuldades em meio a lágrimas.- “Até o fim.”- repetiu como Miles o que disseram um ao outro, que ficariam juntos até o fim.

–Até o fim.- o ruivinho respondeu sorrindo fraco ganhando um beijo de Lúcia logo em seguida, e finalmente a vida o deixou, o brilho dos olhos azuis de Miles se apagou assim como seu sorriso encantador. Então seus olhos se fecharam e uma Lúcia começou a chorar com o amado em seus braços. Lágrimas caiam também dos olhos de Susana, Pedro e Edmundo, Miles era alguém querido e muito amado pela jovem Pevensie.

–Ah, que lindo!-Jadis ironizava descendo do trenó com Danielle.

–Eu disse que você vai pagar!-Lúcia levantou com uma espada em mãos e um olhar lacrimejante mas cheio de ódio.


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