A Elfa Escarlate escrita por Koda Kill


Capítulo 13
Cogumelos alucinógenos podem causar muita confusão


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo promeeeete! Pena que não tem ninguem lendo :( mas amo tanto essa história que vou continuar a postar.



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Acordei sobressaltada com um barulho estranho na floresta. Era como se tivesse um animal bem grande andando, quebrando vários galhos e amassando folhas. Isso não era nada bom. Era melhor eu avisar as meninas para darmos o fora. Me levantei silenciosamente. Nossa que sensação estranha eu estava sentindo. Eu deveria estar com medo ou apreensiva. Mas na verdade me sentia eufórica.

Fui andando de lado com cautela para não fazer barulhos. Cada momento o som ficava um pouco mais alto. Apressei o passo. Em um momento em que os ângulos favoreceram a visão consegui vislumbrar o que se aproximava. Mas eu devia estar vendo coisas certo? Não haviam Trolls próximos do instituto há muitos anos. Com certeza deviam ser aqueles cogumelos suspeitos. Mas eu não podia arriscar. Então eu me lembrei da aula em que o professor falou dos trolls em que eu estava só mais ou menos prestando atenção. Uma gota de sangue pode atrai-los por quilômetros. Encarei minha mão por um segundo antes de quase correr de volta pra cachoeira. Eu tinha que avisa-las, ele estava vindo atrás de mim. E nós estávamos ali como presas perfeitas, esperando ser mortas sem nenhuma forma de se defender.

— Meninas eu preciso que vocês me escutem com atenção e façam o que eu disser ok?

— Porque faríamos isso? – Perguntou Íris com desprezo.

— Íris, agora não é o momento pra isso ok? Tem um troll me farejando, ele está quase aqui. – Falei levantando a mão ensanguentada. Percebi seus rostos ficarem brancos como o papel.

— Isso é alguma pegadinha? Porque não tem graça Luna. – Disse Ava nervosa.

— Preciso que vocês corram daqui e vão até o instituto pedir ajuda.

— E você pretende enfrentar o Troll sozinha? – Perguntou Liz com uma cara de pavor.

— Ele vai me seguir aonde eu for. Só vou coloca-las em risco. Nossa única chance é que eu distraia ele por tempo o suficiente pra ajuda chegar. Só corram bem rápido ok?

— Você deve ter comido os cogumelos errados e está alucinando  - Completou Liz tentando disfarçar o nervosismo

— Mas... – Quando Íris ia começar a discutir o Troll sugiu na orla das arvores. Ela engoliu o que ia falar e soltou um ruído de surpresa e medo.

— Vocês também estão vendo certo? Aqueles cogumelos me deixaram estranha. – Elas nem conseguiram responder, mas dava pra ver em seus rostos que com certeza elas estavam vendo também. - Agora! Vão! – Gritei e comecei a correr para o lado contrário de onde elas corriam. O troll pareceu confuso por um momento, dividido entre quem ele correria atrás. Mas é claro que era eu que estava cheirando mais apetitosamente. Balancei minha mão no ar. – Aqui troll idiotaa, vem me pegar – Soltei uma risada alta e corri para dentro da floresta. Escutei seus passos pesados atrás de mim.

Ótimo funcionou. Comecei a correr em zigue-zague, esfregando minha mão em várias cascas de arvore para despistar o meu cheiro. Fiz isso por vários minutos e depois me escondi atrás de uma árvore torcendo para que aquilo o distraísse apenas um pouco. Ele era grande e forte, mas eu era mais rápida. Tentei acalmar minha respiração para não fazer muito barulho. Escutei seus passos irem de um lado para o outro e imaginei que estava funcionando. Olhei discretamente por trás da arvore. Ele cheirava as arvores onde eu tinha marcado o sangue e coçava a cabeça tentando cheirar ao redor. Isso não funcionaria por muito tempo. Eu precisava de um novo plano. Tentei calcular se já havia dado tempo das meninas chegarem, mas acho que ainda não.

Bom, seria bom se eu começasse aos poucos a me aproximar do instituto. Eles nunca iriam me achar perdida no meio da floresta com um troll. Catei algumas pedras pelo chão e continuei a correr marcando as arvores. Quando o Troll chegava perto demais eu jogava uma pedra na direção contrária de onde estava indo e ele seguia o som por alguns momentos. Isso até que estava funcionando melhor do que eu pensava.

Estranhamente eu não conseguia sentir medo. Eu estava feliz? Com certeza foram os cogumelos. Parecia que eu ia sair flutuando. Ate que não seria uma maneira ruim de escapar. Eu já estava me aproximando do instituto, porem acho que até o idiota do Troll começou a entender meu plano. Em um segundo de azar seus olhos estrábicos se fixaram nos meus e ele começou a correr. Merda.

Sai correndo em disparada para o instituto. Tomara que alguém já esteja a caminho. Fiz um zigue zague para sair do seu campo de visão e ganhar algum tempo. Enquanto eu corria desesperadamente e sorrindo igual uma maluca resolvi olhar pra trás para ver quão perto ele estava. Com isso eu tinha ganhado alguma vantagem. Ele havia desacelerado enquanto olhava ao redor me procurando novamente.

O único problema foi que enquanto eu olhava para trás, não estava vendo o que estava na minha frente e então esbarrei em algo bem sólido. Com a minha sorte eu não estranharia se tivesse dado de cara com uma árvore. Não consegui evitar dar risada da minha desgraça naquele estado. Mas quando virei o rosto pra ver o que eu tinha acertado, não era uma árvore. Era Will com o rosto confuso e uma expressão de dor.

— Ouch. – Reclamou ele

— Will! – Falei abrindo um sorriso. Certo, eu tinha que estar completamente drogada mesmo pra estar feliz de vê-lo. Bom deve ser porque finalmente o reforço tinha chegado também e eu estava salva. Sim, com certeza foi por isso. Seu rosto ficou bem vermelho e não entendi nada.

— Luna... – Ele tentou cobrir o rosto desajeitadamente. – Será se você poderia sair de cima de mim? Você está seminua, isso não é muito apropriado. – Senti meu rosto ficar quente. Nossa que vergonha eu nem havia pensado nisso. Olhei para baixo e realmente eu estava em uma posição bem constrangedora e apenas com trajes de banho ensopados que parecia não deixar nenhum espaço para a imaginação. Meus seios pequenos estavam bem próximos do seu rosto. Que constrangedor.

— Ah claro. – Disse gaguejando. Levantei rapidamente e escutei o barulho do troll se aproximando. Acho que fizemos muito barulho. Ele levantou em seguida e ficou olhando para cima e para os lados tentando me ignorar. Seu rosto continuava vermelho.

— Fique atrás de mim ok? Se esconda. – Nossa ele nem conseguia me encarar direito. Ele apontou para o meio do nada só para não olhar pra mim.

Eu era tão repulsiva assim? Mas não que eu estivesse me importando com nada naquele momento. Mesmo a vergonha logo passou e continuei só sentindo aquela paz e felicidade. Não era uma sensação tão ruim, bem melhor do que o humor que eu estava mais cedo. Mas certamente eu iria me arrepender disso quando o efeito passasse. Me escondi atrás de uma arvore próxima de onde ele apontou e fiquei tentando adivinhar o que estava acontecendo pelo som. Escutei o som do Troll chegando bem perto e então sons de luta. Será que Will iria ganhar? Ou eu teria que sair correndo atrás de socorro novamente?

Os sons continuaram por algum tempo. Escutava alguns grunhidos de Will e o som de sua espada. Engraçado, não lembrava de ter visto uma. A curiosidade estava me matando. Além do mais, eu tinha que saber se ele estava ganhando ou se eu deveria voltar a correr. Espiei discretamente e fiquei fascinada por seus movimentos rápidos e precisos. Em um movimento de sorte o troll acertou Will na barriga e o lançou em direção à árvores em que eu estava escondida.

—Você está se saindo super bem. - Sussurrei em encorajamento. Ele bufou frustrado e correu em direção ao troll. Ele parecia bem sexy quando subiu nas costas do troll e enfiou sua espada na clavícula do monstro até o talo com uma risada perversa. Ele se segurou pela espada enquanto o bicho cambaleava e caia no chão. Ele respirava ofegantemente e tinha um sorriso triunfante no rosto. Uau, acho que ele era mesmo um grande guerreiro.

Senti um grande sorriso se formar no meu rosto e corri em sua direção. Joguei meus braços ao seu redor e o abracei. Sério, eu vou matar aquela ninfa. O que diabos eu estava fazendo? Não conseguia parar.

— Você conseguiu! Obrigada professor, você me salvou! – Ele ficou em choque por alguns segundos. Eu te entendo Will, por dentro também estou em choque. Que merda é essa, eu parecia outra pessoa. Depois de alguns segundos ele enfiou seu rosto em meus cabelos e retribuiu o abraço, senti minha pele arrepiar. Onde ele tocava eu sentia uma sensação tão boa. Não estava esperando aquilo, mas não durou muito também. Ele pigarreou e se afastou como se recobrasse os sentidos.

— É melhor parar de fazer coisas inapropriadas nessa roupa tão reveladora. – Disse ele desviando o olhar e virando de costas. – Sou seu professor, mas ainda sou um homem e passei muito tempo recluso antes de vir pra cá. – Disse tirando a camisa. Sem se virar estendeu-a pra mim. – Vista isso. – Obedeci em silencio com o rosto vermelho. É melhor eu manter minha boca calada daqui pra frente e manter minhas mãos presas ao corpo. Seria muito ruim pedir pra ele me amarrar? Pensando bem, poderia soar estranho.

— Estou vestida. – Ele se virou, mas por algum motivo ainda estava com dificuldades de me encarar. Não fiquei surpresa de constatar que ele realmente tinha um tanquinho trincado como as garotas supuseram. Mas segui seu exemplo e desviei o olhar.

— Certo, vamos voltar antes que apareça algum coleguinha desse cara. Como ele apareceu aqui de qualquer forma? – Perguntou ele intrigado, sua mente parecia estar viajando para longe. Será se tinha a ver com aquele documento que eu vi sobre conflitos com os trolls?

— Cortei minha mão na cachoeira – Disse levantando a palma ensanguentada e agora muito suja também de tanto esfregar nas árvores. Acho que algumas farpas haviam entrado. – Ele deve ter farejado de longe e seguido o cheiro até aqui.

— Sei... –Respondeu vago. Não parecia estar convencido. Bom, eu concordo que era muito estranho ter um troll por perto o suficiente. Talvez ele estivesse pensando nisso. Andamos em silêncio por um tempo. – Você está meio estranha... Pensei que estaria com medo – Ele devia estar falando do meu sorriso bizarro, ainda mais visto que sempre estou de cara fechada e estava numa situação de morte iminente.

— Fiquei com fome e comi uns cogumelos suspeitos – Falei segurando risadas. Ele já não se segurou nada e deu uma alta gargalhada.

— Ah isso explica tudo – Disse ele rindo abertamente da minha cara. Eu mereço. Agora que eu percebi, ele havia deixado sua espada no troll, será que iria simplesmente joga-la fora? Isso era incomum. Ficamos andando em silêncio por algum tempo, mas surpreendentemente não era desagradável. – É melhor limpar seu machucado assim que chegar, pode infeccionar.

— Ah certo, farei isso. – Respondi já meio distraída. Estava sonhando com o que iria comer quando chegasse e como seria bom. Até que fazer trilha era muito bom. Só andar a esmo na floresta sentindo o ar puro e escutando o som dos pássaros. Pelo menos era bem melhor que andar com os gritos das ninfas.

— Você sempre se mete em encrencas assim? – Perguntou ele me olhando com curiosidade.

— O que posso dizer? Sou mesmo muito azarada. – Disse dando de ombros.

Ele não disse mais nada, o encarei algumas vezes, mas ele parecia absorto em seus pensamentos. Não demorou muito para chegarmos ao instituto, apesar de minha noção de tempo estar levemente alterada. O guarda da guarita tentou disfarçar a cara de surpresa quando nos avistou. Não queria nem pensar o que estava parecendo chegar com Will sem camisa enquanto eu vestia a camisa dele. Comecei a andar mais rápido.

— Bom obrigada de novo por salvar minha pele. Vou indo antes que as pessoas pensem besteiras. – Nem ao menos esperei sua resposta sai correndo em direção aos dormitórios. Seu perfume estava impregnado na camisa, era tão forte, não importava o quanto me afastasse, ele parecia estar bem atras de mim. O diretor estava na entrada dos dormitórios junto das meninas que pareciam assustadas. Íris estava chorando, mas isso não era muito surpreendente.

— Eu achei que íamos morrer. – Choramingou ela.

— Luna! Você está bem, graças aos Deuses. Se machucou? – Disse preocupado enquanto eu me aproximava. Levantei as mãos defensiva.

— Tudo bem! Só cortei um pouco a mão e isso atraiu o troll. Sai ilesa.

— Nossa isso é quase um milagre, uma tragédia poderia ter acontecido. Foi muito nobre da sua parte salvar suas amigas e se colocar em risco assim. – Dimitri colocou a mão no meu ombro solenemente.

— Ah não foi nada demais, eu sabia que só precisava distrai-lo ate a ajuda chegar. Só espalhei meu sangue pelas arvores pra confundi-lo. – Todos me encararam perplexos. Ate Íris parou de chorar e apenas me encarou com aqueles olhos de filhotinho.

— Acho que você tem mesmo sangue de guerreira. – Disse Dimitri sorrindo aliviado. Mesmo naquele estado do cogumelo sua presença era desagradável para mim. Só de lembrar de Hans e sua família, mortos às suas ordens, não conseguia mais olha-lo da mesma forma que antes. – É um feito e tanto para alguém tão nova. - Me mexi inquieta

— Ah eu apenas segui os conselhos do professor de biologia mágica. – Disse coçando a cabeça distraída. Íris pareceu um pouco constrangida. Tive vontade de rir, quem sabe ela desse um tempo nas listas que me faziam passar tanta vergonha.

— Bom, se todas estão bem devo ir, já coletei seus depoimentos e vamos investigar o aparecimento do troll nas proximidades da escola, então fiquem tranquilas e apenas evitem perambular por ai enquanto isso não for resolvido, tudo bem? – Todas assentiram com a cabeça.

— Também vou indo pra enfermaria, entrou um monte de farpas no machucado. – Falei me despedindo rapidamente. Elas estavam me olhando como se eu fosse um alienígena. Ava estava tão assustada que apenas assentiu e começou a ir de volta para o nosso quarto. Acho que nem o poder da fofoca era páreo para um troll. Nossa, essa garota me mete em cada uma... Vai ser divertido ela disse. Muito revigorante mesmo fugir de um troll. Entrei na ala medica e fui efusivamente recebida pela maga enfermeira.

— Ai meus deuses, foi você que foi atacada pelo troll? O diretor me avisou que você chegaria, você está bem? Onde se machucou? – Ela me bombardeou de perguntas enquanto me cercava e levantava meus braços procurando por machucados.

— Estou bem, de verdade, só machuquei a mão e também estou com dor nas costas. – Disse tentando tranquiliza-la, mas ela não parecia muito tranquila.

— Nossa como esse corte está feio, cheio de farpas e sujo. Vamos cuidar disso, nossa heroína não pode ficar assim. – Ela estava tentando simpática. Não foi ruim ser chamada assim, senti até um calor no meu peito. Mas eu também sabia que aquilo não era bem verdade.

— A única coisa que fiz foi fugir na verdade, quem nos salvou foi o professor Will que matou o troll – Infelizmente eu ainda não poderia aceitar aquele título. Mas um dia com certeza o usaria com orgulho. Se eu não morresse antes por causa de um certo humano.

— Vamos, venha se deitar, seu corpo precisa de descanso. Primeiro vamos limpar esse corte e fazer um curativo, depois vou preparar seu emplastro. – Sua aura era tão diferente de Will. Ela me entregou um chá suspeito e mandou em beber tudo. Deve ter feito enquanto estava esperando preocupada porque já estava frio, tinha um gosto amargo horrível.

Depois de colocar a xícara de lado e se certificar de que eu tinha tomado tudo ela pegou minha mão e observei enquanto seu poder esverdeado brilhava. Ela usou um feitiço para sugar todos os fragmento de madeira de uma vez. Talvez fosse por causa do chá que ela me serviu, mas não senti dor, apenas um certo alivio. Nem mesmo quando ela começou a limpar o ferimento, o que geralmente ardia pra caramba.  Então ela fez uma pasta com algumas plantas e colocou no ferimento antes de envolve-lo com ataduras.

Eu sinceramente queria tirar aquelas roupas molhadas e geladas. A enfermeira disse que tudo bem e fechou a cortina para me dar alguma privacidade. Não tinha o que vestir além da camisa de Will, mas ela também estava molhada. Então dobrei tudo com cuidado e fiquei debaixo das cobertas... Bem, sem nada. Não sei que outra opção eu tinha e não queria pegar um resfriado. A enfermeira me certificou de que iria pedir a minha colega de quarto que trouxesse roupas limpas antes de colocar o emplastro nas minhas costas e me entregar outro chá. Esse pelo menos estava quente.

Um sono pesado começou a forçar minhas pestanas. “Você precisa descansar” disse ela. Eu não conseguia discutir. Estava tão confortável e silencioso ali. A sensação de ardor nas costas me embalou e acabei apagando, nem mesmo lembro de ter pousado a xicara de chá. Me entreguei para aquelas sensações e adormeci tranquilamente.

De repente eu estava de volta na casa abandonada. Será se Yuri também estava ali? Subi as escadas correndo e cheguei sem folego ao telhado. Meu coração deu um pulo quando vi sua silhueta contra as estrelas. Seus cabelos brancos voavam com o vento e ele tomava uma bebida pensativo.

— Yuri... – Chamei timidamente. Ele se virou pra mim e me deu um sorriso que tirou meu folego. Sorri de volta de forma meio tímida e andei em sua direção. Ele estava tão perto, senti seu cheiro. Estendi as mão para toca-lo, mas cai em um buraco no caminho e despenquei no escuro. – Yuri! – Gritei tentando me agarrar a algo, mas não havia nada. No escuro observei uma figura se aproximar com um feixe de luz. Era Dimitri empunhando uma espada.

— Por infringir nossas leis, você foi sentenciada à morte. – Senti a lamina fria na minha garganta e antes que eu sentisse algo estava de volta à enfermaria e Will estava ao meu lado puxando minhas cobertas para cima com o rosto vermelho. Ele estava assim como eu o havia visto na floresta. Estava tudo embaçado e era difícil entender até meus próprios pensamentos. Ele se inclinou e beijou minha testa.

— Yuri hein? – Senti pânico subindo na minha garganta. Queria me mexer ou falar, mas não conseguia. A visão ia e voltava ao preto. Senti sua mão na minha cabeça. – Durma. – Queria dizer que não, queria sair desse pesadelo, mas não tive escolha. Tudo ficou escuro novamente.

Enfermaria do instituto


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Notas finais do capítulo

E ai, será que foi mesmo apenas um sonho? O que vocês acham?



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