Pântano De Sangue escrita por Dead Memories


Capítulo 14
Capítulo 14 Símbolos


Notas iniciais do capítulo

Espero que não tenha demorado muito... é que eu estou meio sem ideias, mas vou continuar escrevendo u.u espero que gostem e até lá me baixo!


Capítulo narrado por Mike



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Não é preciso dizer que Charlotte aceitou ir conosco ao pântano, entes mesmo de a gente terminar a pergunta, pois ela topa fazer qualquer coisa, sem exceções, o que é um pouco estranho, mais nesse momento foi bem útil, pois precisamos alterar nosso destino, o meu destino para ser mais exato...

Decidimos então ir ao pântano terça, nos demos o fim de semana para conseguir absorver bastante coisa do livro, e nos demos mais um dia, para o caso do meu destino não se alterar, e eu poder me despedir de tudo que me cerca, e este tempo também será útil para podermos nos acostumarmos com o mundo novo que nos foi apresentado, principalmente Lotte, que literalmente surtou quando contamos que a vida dela, não era o único tipo de vida... A enfermeira deu uma copia do livro Sources para cada um, é um livro bem antigo, páginas amareladas e duras que mais parecem um tipo de pergaminho, letra pequena, capa de couro velho quase caindo aos pedaços...

Eu tento começar a lê-lo desde o começo, mas assim que todo no livro, uma visão, um número 458, assim que volto a realidade, sinto as pernas bambas, e a mente girando a mil, eu me sento no sofá até a cabeça parar de doer um pouco, bebo um pouco de água, e volto ao livro, por mais que eu o segure com muita força, as páginas se movem sozinhas para a página 458, eu desisto, e finalmente entendo porque sempre para naquela página, o nome do capítulo é "Videntis Somnium", foi exatamente isso, que a enfermeira disse que eu era! Ela disse que meu pai provavelmente fora um feiticeiro, mas que não entende o porque de eu não ter uma marca de feiticeiro, como uma marca de nascença estranha (como ela mesma tem), olhos de outra cor, não como azul ou verde, mas cores anormais para um olho, ou chifres, e pele de outra cor, conversei com a minha mãe com as possibilidades menos anormais, os olhos, e as marcas de nascença, ela se assustou, e negou várias vezes, e apesar de achar isso estranho, resolvi deixar para lá...

Quando vou começar a ler a campanhinha toca, é Charlotte. Ela entra sem pedir licença, ou limpar os pés, ela pode ser estabanada, atrapalhada e louca o quanto for, mas ela sempre foi educada, esses últimos dias ela anda muito estranha...

– Oi Mike! - ela me dá um abraço muito apertado, eu eu percebo algo estranho, no interior de seu braço direito, há uma tatuagem, parecem um monte de gotas de chuva entrelaçadas, já vi isso em algum lugar, não lembro o que significa, mas não era bom...


– Ei - seguro seu pulso - o que é isso? - assim que seguro seu pulso, tenho uma visão, Lotte está dando um aperto de mão no Sombra da Vingança de olhos cor de âmbar, sua cara é de pavor, ela sai correndo, mas ele a persegue e ela grita, "Me deixe em paz! Já fiz o que você queria, agora deixe eu e meus amigos em paz!", ele gargalha "E você acha mesmo que selei esse acordo com você para deixar todos em paz? Ah queridinha, você e seus amiguinhos, vão sofrer, ele entra em seu corpo ela grita e cai no chão, ao se levantar, tem enormes asas de anjo pretas, olhos totalmente vermelhos, sem partes brancas e presas...


Eu me desequilibro depois de voltar a realidade, mas ela me segura.



– Isso não é nada...é de hena, eu fiz só pq achei legal... - ela recolhe o pulso rapidamente entes que eu possa tocá-lo.


– Por que você veio aqui?

– Ah, tava sem nada pra fazer e não queria ler esse livro idiota... - Lotte ama ler - então resolvi vir aqui conversar...

– Hum... eu já volto, só um minuto. - eu me dirijo ao banheiro, e ligo para Cami, três toques e ela atende.

– Mike?

– Sim sou eu, acho melhor acharmos outra pessoa para ir conosco ao pântano...

– Por que?

– Ela anda muito estranha, e hoje também eu percebi umas coisas... - conto a ela sobre a tatuagem, e a visão.

– Eu tive o mesmo sonho, só que em relação a Zack, e ele continua normal, e além disso, a enfermeira disse, as visões podem estar erradas, principalmente agora no começo, ou podem parecer algo bom, mas ser ruim...

– É...você esta certa...até mais, xau - digo e desligo o celular.

Quando volto á sala, Lotte não está mais lá, e a porta está escancarada, ligo pra ela, mas nada, mando mensagem, mas fico sem resposta, resolvo então voltar á leitura.


* * *



Segunda Chega, acordo 5:30, quinze minutos mais cedo, por causa do telefone que toca incessantemente na mesa de cabeceira.




– Alô - digo em meio a um bocejo.




– Mike? Aqui é o Henry, o ônibus escolar quebrou, não vou poder levar vocês hoje... Tudo bem?


– Claro, sem problemas, tenha um bom dia!

Eu me levanto troco a roupa, e me deito na cama ao lado de minha mãe, se este é meu último dia, quero passar um tempo com ela. Ela me abraça, e nós ficamos ali, até eu realmente precisar me levantar. Ligo para Cami, e combinamos de nos encontrar no ponto de ônibus.

* * *

Já estamos dentro do ônibus quando eu sinto um mal estar, um homem entra no ônibus, seu rosto coberto por um chapéu, e um óculos escuro, ele usa um sobretudo bege, e se aproxima de nós, quanto mais se aproxima, pior me sinto. Quando ele segura na barra de ferro para se apoiar, vejo no interior de seu pulso um símbolo como o de Charlotte, e vejo que dentro de sua manga há algo brilhante, uma faca, puxo Cami do banco.

– Mike o que...

– Não há tempo para isso, corra!

Ela me obedece, quando estamos na porta esperando que ela se abra o homem diz:

– Vocês estão demorando de mais... "Non fugis promit" - e some deixando apenas roupas no lugar em que antes permanecia.

Nós descemos do ônibus.

– O que foi isso?

– O sombra...

– Por que ele veio até aqui?

– Você ouviu...nós demoramos, eu acho que por mais que eu queira ficar aqui mais um dia... a gente vai ter que ir hoje...

– Mas...

– Não tem "mas", se ele quer assim, que assim seja...


* * *



Nos estamos prontos, Cami, Lotte e eu. Estamos em frente ao arbusto.



– Prontas? - Pergunto, mesmo sem eu mesmo estar pronto.


– Sim! - respondem em coro, mas a incerteza em suas vozes é evidente.

Nós seguramos na mão uns dos outros, abrimos o arbusto, e esperamos que o pior aconteça...


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?

Reviews please!!
E se vcs realmente tiverem gostando da História... uma recomendação please!!!


Bjs, Biah!