Why So Serious, My Love? escrita por Rine


Capítulo 8
Capítulo 8 - A piada mortal.


Notas iniciais do capítulo

Okay, a culpa não foi minha pelo atraso. I SWEAR. Eu sempre escrevo sexta à noite e sempre posto sexta à noite, era o que eu ia fazer ontem, até BAM
faltar luz
faltou luz em tudo aqui por causa da chuva
ces me desculpam né


okay



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Jack voltou ao trabalho da forma mais normal possível na segunda-feira. Com um foco especial no normal.

– Como está se sentindo, Jack?

– Normal.

– Como foi sua folga na sexta?

– Normal.

– O que seria “normal”?

– Algo relativo que não pode ser comparado visto que você não está dentro de mim para saber o que seria normal para mim, assim como eu não poderia saber o que você julga como “Normal”, já que podem existir várias formas de alguém ser normal, ou até anormal, mas qual seria o problema de ser anormal?

– Jack... Você está bem?

– Normal... Volte ao trabalho.

– Sim, senhor! – e o chefe obedeceu.

Jack costumava não gostar da submissão que seu chefe tinha por ele, mas neste momento sorriu, e percebeu que se ele mandava no chefe, ele estava acima do chefe, logo acima dos seus companheiros de trabalho e de muitas pessoas no Arkham, menos do gerente. Oh, sim, isso poderia lhe ser útil.

A forma normal de Jack encarar a segunda-feira era como se fosse uma indiferença. Não estava triste, não estava feliz (definitivamente não imaginava como poderia estar), logo, estava em um estado sem sentimentos, somente normal.

Depois da ligação de Harley Quinn com uma mulher prestes a morrer, Jack tirou a bateria do seu celular para que não ocorressem novas espionagens. Foi uma decisão difícil, já que qualquer contato com ela o deixava feliz, mas ele estava bem se sentindo normal.

Tentou ocupar sua mente com palavras-cruzadas e livros clássicos, mas percebeu que nem o normal era mais chato do que isso. Nem o normal era mais chato que sua vida, tão parada, tão monótona. Ele não tinha ninguém, não tinha família, amigos, nem um animal de estimação (apesar de que ultimamente estava considerando adotar um gato), só trabalhava, voltava do trabalho, se sustentavam nada mudava, nenhuma coisa a mais ou a menos, não lhe faltava nada, mas por dentro faltava tudo.

Não era de reclamar sobre sua situação, porque ele gostava da solidão, só chegou uma hora em que ele reparou que passaria o resto da sua vida assim. Não se apaixonava facilmente (O máximo que já tinha sentido algo por alguém foi por uma paquera no colegial, e amor impossível e necrófilo pela Agatha Christie), então pensava que passaria o resto da vida sem ninguém.

Ele estava cansado da normalidade, da tranquilidade. Ele queria algo diferente, mais ação na sua vida. Queria ser reconhecido, que fosse por bem ou por mal.

“Maldito seja o Batman, combate o crime, todos gostam dele, sua vida nunca é parada, sempre está brigando... Otário”.

–- - - - - -

A semana passou lentamente, e Harley Quinn, como prometido, enviara mensagens a ele.

A primeira veio em forma de carteiro no porta-malas do carro. Não como um carteiro trazendo cartas (Não que não tenha sido algo mais ou menos assim), mas um homem morto com roupas de carteiro (Pelo que Jack analisou, já era um cadáver em decomposição a em média um mês, e a um mês, Harley ainda estava no Arkham, então era um cadáver qualquer), com uma tatuagem em um braço “O policial se olhou no espelho, o que aconteceu?”. Jack sorriu, e dessa vez não se surpreendeu por sorrir, pois realmente gostou da surpresa.

Foi quando ele percebeu que o antigo Jack não fazia mais parte dele. Um cadáver apareceu no seu porta-malas trazendo uma piada possivelmente infame e ele achou engraçado, gostou. Escreveu com caneta permanente “Eu realmente não sei”, e fechou o porta-malas. Tinha que responder Harley de qualquer forma, então esperou anoitecer, levou o corpo para de baixo de um viaduto, e o deixou lá.

Como esperado, no dia seguinte, era a manchete do jornal. Na reportagem, tinha tanto a pergunta, tanto a resposta. Provavelmente, Harley leria.

E, sim, leu, pois dois dias depois, uma pichação na sede da prefeitura chamou atenção da cidade: “O policial civil”. Ninguém, além de Jack, entendeu. E, sim, ele riu bastante, gostou da piada de Harley. O problema é que não fazia a mínima ideia de como responder. Foi quando algo lhe veio à cabeça.

–- - - - -

– Você tem certeza que quer a chave da parte médica do Arkham? – seu chefe perguntou, sem entender o motivo.

– Sim, eu acho necessário, nunca podemos prever um incidente.

– Mas lá fica aberto o dia inteiro, só fechamos quando acaba o expediente.

– Achei que o senhor teria mais consideração por mim. – Jack suspirou e ameaçou sair da sala.

– Jack, espere! Toma aqui a chave! – E entregou.

– Obrigado. – Jack respondeu, com um sorriso malvado.

“Fala sério, esse cara é apaixonado por mim”.

Jack não entrou na área médica imediatamente, esperou três dias, para que o chefe não desconfiasse.

–-- -

No caminho para o Arkham, quinta-feira à noite, Jack estacionou seu carro longe. Ele estava bem preparado, com fitas pretas já prontas para tapar as câmeras. Foi caminhando com aparência distraída para lá, até que apareceu uma criança pedindo dinheiro.

– Senhor, dá uma ajudinha aqui, por favor...

– Oh, sim. – E deu algumas moedas, sorrindo deforma simpática.

– Só isso? Que egoísmo.

– Cale a boca, verme inútil, se quiser mais, vá trabalhar, não fique enchendo o raio da paciência.

E a criança saiu chorando. Jack não entendeu o motivo do choro, sua fala não tinha sido “anormal”. Ou tinha? Não importava, Harley importava.

Entrou no Arkham, usou a chave concedida pelo chefe, e adentrou a área médica. Ainda no escuro, esgueirou-se pelas paredes e usou sua fita para tapar as lentes das câmeras. Abriu o freezer com bolsas de sangue e violou-as, usando o sangue para escrever nas paredes. “Muito engraçada, querida.”

Sim, Jack arriscou-se diante do seu chefe e de toda sua carreira para escrever para Harley que achara sua piada engraçada. Ele sabia que era o principal suspeito, mas não dava a mínima. O importante é que sua palhacinha receberia sua mensagem.

Como esperado, novamente aparecera nos jornais. A cidade batizara os dois como “O casal vândalo”, já que se tocaram que as mensagens tinham relação, e que claramente eram as duas mesmas pessoas.

–---- -

Jack estava ansioso para a próxima mensagem, mas sabia que geralmente tinham um hiato de dois ou três dias. Estava trabalhando, de forma feliz, quando ouviu um grande alvoroço fora da sala.

Levantou e foi ver o que era, e quase não acreditou. Sua querida Harley Quinn ensanguentada e machucada, com uma loira de collant entregando-a. Logo descobriu que era uma tal de Canário Negro.

Tentou correr para amparar Harley, mas foi impedido pelos seguranças do Arkham, que a seguraram e falaram que iriam levá-la para a segurança máxima. Jack estava desesperado, sem saber o que fazer, até que gritou:

–HARLS!

E ela abriu o olho, com toda força possível, e sussurrou:

– Jo...ker....

E a levaram. Jack não poderia deixar isso assim. Sim, não poderia. Foi para sua sala e percebeu que agora era a hora de mudar sua vida. Agora era a hora de extravasar. Agora era a hora de não ser mais Jack Nickled, e sim ser o Joker. O Mr. J. O pudinzinho. E era isso que iria fazer.


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Notas finais do capítulo

agora vcs podem esperar o próximo cap q garanto que será ultramotherfucker kfpdogkopd o problema eh q ta perto do fim, pq a fic foca nessa história, não dos dois na vida criminal, vou colocar um pouco sim, mas não tanto :c so sorry
aliás, vou pra baêa quarta, mas relaxem q vou deixar a postagem programada pra quinta
tenho alguns pedidos pra vcs:
1- leitores fantasmas, vcs podem começar a comentar ? qq é q tenho q saber o q tão achando :/ e fico mt paranoica entrando toda hora pra ver se tem coment (NÃO SOU MENDIGA DE REVIEW, SOU MT SATISFEITA COM OS MEUS, SE NÃO QUISEREM NÃO PRECISA TA BOM