Why So Serious, My Love? escrita por Rine


Capítulo 2
Capítulo 2 - Segunda consulta.


Notas iniciais do capítulo

oiee ~~~~o ~~~~o /desculpem pela demora, tenho minha outra fic e to tendo provas ~qqq (mentira, sempre tive provas, toda semana)não vou dxar de postar semana nenhuma mais, e caso deixe, vou avisar......obg pelos comentários e aos q tão lendo ♥



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Missed you...

–Harleen? – Jack chamou ao abrir a porta. – Onde você está?

Ele não via a garota, porém sabia que a mesma estava ali, pois ouvia sua risada abafada.

– Vamos lá, Harleen...

–BU!!!! –Ela gritou, pulando em cima dele e caindo de cima de uma estante perto dele, o que ocasionou na queda dos diversos papéis que nas mãos de Jack se encontravam.

– O que é isso? – Harley perguntou, olhando para os papeis. Remexeu um pouco até descobrir uma foto sua.

–Mr. J! Você tem uma foto minha!

– Você é minha paciente, é meio óbvio que eu tenha uma foto sua. Isso não é nada além da sua ficha.

– Então você é do tipo stalker? Tem uma foto minha... – Harley começou a falar sozinha – Deve ter colocado um rastreador no meu celular, deve ter um fio de cabelo meu, minha senha do Facebook...

– Harleen – Jack suspirou – não é iss... Espera, você tem um Facebook?

– Por que não teria? Se quiser me adicionar, o nome tá Harl...

– Eu não tenho tempo para mexer nisso e nem quero. Como você acessa a internet?

Harley sorriu.

– Ah, Mr.J, ser mulher tem lá suas vantagens...

– Oras, comigo não! – Disse ele, rigidamente. Harley fez um biquinho.

– Poxa, Mr. J, por que não?

– Quem faz as perguntas sou eu.

Sentou-se e começou a falar, mesmo que Harley ainda estivesse de pé atrás dele.

– Conte-me sobre o seu primeiro crime.

– Ahm... Eu tinha 17 anos...

– Quantos anos você tem? – Jack a interrompeu. – Desculpe, mas na ficha não consta.

– Digamos que isso seja secreto – Harley falou em tom de deboche. – Mas, continuando... Eu havia perdido meus pais há pouco tempo, estava triste e revoltada na época. Tinha uma imagem do prefeito da cidade num muro, pichei e o transformei num palhaço, depois escrevi “dumbass”. Ninguém me avisou que tinham câmeras. –Disse, triste. – Fiquei presa por três dias...

Harley se levantou e sentou-se na cadeira em frente a Jack.

– E os roubos, assassinatos...?

– Comecei com 18, quando passei a frequentar bares. Tinham uns velhos ricos que gostavam de meninas novas, e como eu parecia ter 15 na época, eu chamava atenção. – Enquanto falava, Harley fazia marias-chiquinhas em seus cabelos. – Quando eles iam dormir, eu roubava o dinheiro e alguns bens, e fugia. – Ela gargalhou, e Jack também sentiu vontade de sorrir.

As marias-chiquinhas loiras davam um ar infantil, combinavam com os traços delicados e a voz fina da paciente. Ela não parecia ter mais de 19 anos. E a forma sádica que ela sorria e falava as coisas, mostrava que ela não ligava para praticamente nada. Jack se perguntou o porquê daquela garota tão bela e jovem havia se perdido na vida.

– No que você está pensando, Jack?

Jack se assustou e ficou sério novamente. Há quanto tempo ele estava viajando? Que vergonha! Mas o que o intrigou foi o fato de ela tê-lo chamado de “Jack” e não “Mr. J” como era o costume. Oras, não era o que ele sempre pedia?

– Harleen...

– Sim?

– Eu andei pensando, e... Por que você se perdeu no mundo? Você teria um grande futuro... Você é legal, boni... digo, tem uma mente brilhante, e seria uma ótima profissional.

– O porquê, você me pergunta? Porque eu sempre quis ser livre, Mr. J. Não dependo de ninguém, não devo satisfações a ninguém... E me sinto bem assim. Você devia experimentar. – Harley sorriu. – Por que não tenta ser livre comigo?

Livre, é?” – Jack sorriu de leve.

– E toda essa liberdade para quê? Agora você está presa. – Jack questionou.

– Numa clínica psiquiátrica! Quando você disser a eles que eu não estou louca, vão me liberar e voltarei a ser livre.

– Depois daqui você será levada para uma cadeia, Harleen. – Jack disse, mas depois se interrompeu. Isso era triste.

– A não ser que o Mr. J possa impedir! – Ela sorriu. – Você pode ser o meu herói!

– Isso é estranho, saindo da boca de uma vilã.

– Você já ouviu a frase “Ou você morre como herói, ou vive o bastante para se tornar vilão”? Pois é. Eu nunca deixaria você morrer, então poderíamos ser um casal do crime!

– Casal, é? – Jack riu. – E o que eu ganharia com isso?

– Respeito entre os outros vilões, moral, dinheiro... E várias outras coisas!

– E prejudicaria a vida de outras pessoas... Não, obrigado pela proposta, Harls.

Harls?!”.

– Harls? – Ela falou, sorrindo. – Gostei!

Jack ficou vermelho e se levantou. Ainda faltavam dez minutos para acabar a consulta.

– Ér... Harleen, a nossa consulta acabou, até mais...

– Não, não acabou, ainda faltam dez minutos.

– Mas como..

– Tem um relógio aqui na sala, Mr. J.

– Conseguimos um grande avanço, portanto posso ir mais cedo. Hoje eu consegui te entender melhor. Aprendi que se você me fizer pensar como vilão, posso entender a sua mente.

– Então, para me entender, na próxima consulta, você vai me deixar ser sua psiquiatra.

– Pode ser. É interessante. – Ele sorriu e caminhou em direção da porta.

– Mr. J?

– Sim?

– Não faz mais isso, ok?

– O que?

– Você demorou três dias para voltar. Senti sua falta.

Não havia muita coisa que Jack poderia fazer ou dizer, portanto só concordou.

– Tudo bem, Harleen. Até logo.

– Até!


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Notas finais do capítulo

mais e obrigada pelos pxes wowwwagradecimentos especiais ao Ruan, à Amazona e à Nekohina, por favoritarem, e um bjo para essa gata kspaokdfpaoskdfpadoskbjossss ♥