Lucy acordou muito preguiçosa no outro dia. Espreguiçou a sentiu um peso em cima de si, mais necessariamente na região dos seios. Olhou na direção deles e viu uma Erza adormecida em cima de seus seios.

– KYAAAAAAAAH! – gritou a loira, muito corada e constrangida. Erza acordou assustada.

– Que escândalo Lucy... – disse a ruiva, coçando os olhos e sentando-se na cama.

– C-Claro que eu fiz um escândalo! Por que diabos você estava dormindo em cima dos meus peitos? – perguntou a maga.

– São macios... – Erza apertou o seio direito da loira, a fazendo gritar novamente. Natsu, Gray e Happy acordaram com isso.

– Que gritaria é essa? – perguntou Natsu, com os olhos fechados de sono.

– A Erza estava dormindo em cima dos meus peitos! – respondeu Lucy.

– Meu Deus... – disse Gray.

– Meu travesseiro estava muito duro, e os peitos da Lucy são muito macios! – disse a ruiva – Bom, mas já que estamos acordados, vamos logo a floresta resgatar aquela garota – Erza levantou-se da cama e foi até o banheiro.

Lucy ainda estava muito constrangida com o que acabara de acontecer. Erza ficou ali a noite toda? E ela nem sentiu? Estão de brincadeira com a cara dela, só pode. Primeiro, Cana a beija, depois, Erza dorme em cima de seus seios. Da próxima vez será o que? Uma laranjada?

Fora que Gray tinha pedido para ir ao baile com ela, e ela nem pensou com carinho no pedido do moreno. Bom, pensaria hoje. Agora ela levantaria e cumpriria sua missão, pois o alugue não tem nada a ver com essa reviravolta que estava acontecendo em seu mundo.

[...]

– Que medo dessa floresta! – disse Natsu, meio que se escondendo atrás de Lucy.

– Desde quando você tem medo das coisas? – perguntou a loira.

– Eu não tenho! – disse o Dragon Slayer, saindo detrás da maga celestial – Essa floresta só está meio sinistra!

– Onde será que fica a alcateia dos Lobastards? – perguntou Erza, caminhando a frente de seus amigos.

– Em alguma caverna talvez – respondeu Gray.

Já fazia umas três horas que a equipe caminhava pela floresta, mas só agora tinham chegado ao centro dela. Happy sobrevoava sobre as árvores, para ver se encontrava algo. Já estava anoitecendo, era melhor o grupo se apressar, pois mata fechada e noite não são duas coisas que combinam bem.

Andaram, andaram e andaram, e nada de achar os malditos Lobastards. Cansados, o grupo decidiu descansar, amanhã continuariam. Sentaram em um local mais aberto, e Natsu fez uma fogueira e Happy voltou de lá de cima, também sem novas informações. Os amigos se sentaram ao redor da fogueira, comeram e conversaram um pouco, e depois ficou cada um com seus próprios pensamentos. Lucy acomodou-se numa árvore mais afastada, para remoer tudo o que estava lhe acontecendo.

Ela não entendia, não conseguia entender. Desde que o baile de Dia dos Namorados fora anunciado, tudo de estranho estava acontecendo com ela. Ninguém nunca quis namorá-la, nunca quis saber dela. Aquarius sempre zombava dela por ela não ter um namorado, agora parece que de repente, todo mundo quer o amor dela.

– Lucy! – a maga foi tirada de seus devaneios por Gray. Outro que estava a deixando muito confusa – O que faz aqui sozinha?

– Gray... Estou, pensando um pouco!

– Gray sentou-se ao lado de Lucy – Pensando no meu pedido?

– o coração da loira deu um salto – É, talvez...

– Sabe Lucy, eu... – Gray pegou uma das mãos de Lucy, e estava levemente avermelhado. O que ele queria dizer?

– Sim?

– Eu... Gosto muito de você! – disse o mago, ficando bastante vermelho, coloração que chegou também as bochechas de Lucy. O que era isso? Gray estava se declarando para ela?

– Você está se declarando pra mim?

– Talvez... – Gray foi se aproximando mais da loira, e ela se afastando.

– Mas, e a Juvia? – Lucy estava ficando assustada, mas admitia que a aproximação daquele homem perfeito que é Gray Fullbuster estava a deixando, animada, digamos assim.

– Já disse que não gosto da Juvia! Quero dizer, gosto, mas não dessa maneira... – Lucy ia se afastando mais, porém, ela foi impedida de continuar pelo tronco da árvore. Já conseguia sentir a respiração pesada de Gray lhe roçando o pescoço. Caramba, aquela situação estava muito tensa.

– Gray... Não faça nada do que possa se arrepender! – disse a loira.

– Por que eu me arrependeria?

– Não sei... – Gray não se atrasou mais, segurou a nuca da maga loira, enrolou os dedos em seus cabelos e grudou seus lábios nos dela.

Lucy ficou estática, já era a segunda vez que era beijada, em dois dias. Isso era um recorde. A língua quente de Gray pedia espaço, e Lucy não sabia se correspondia ou não. Bem, por que não? Lucy abriu lentamente a boca, e Gray a beijou de uma maneira faminta e necessitada. O coração da maga batia freneticamente, talvez de nervosismo, por estar beijando um cara pela primeira vez. O ar faltou para ambos, e eles se separaram, mas Gray ainda estava muito vivo, e começou e distribuir beijos pela bochecha e pescoço da maga. Lucy estava adorando tudo aquilo, mas a consciência pedia que ela afastasse o moreno. Mas, ela não estava nem um pouco a fim de obedecer seus pensamentos.

Gray começou a abusar um pouco mais, agarrando as coxas de Lucy, e lhe lambendo o pescoço. Ele subiu a mão, e apertou levemente um dos seios da maga, fazendo-a gemer baixinho. Depois, outro beijo. Lucy estava bastante excitada com tudo aquilo. Então, o mago lhe mordeu o lábio inferior e sussurrou em seu ouvido, com volúpia.

– Agora eu tenho certeza que você pensara no meu pedido com muito carinho... – o mago do gelo levantou-se, se afastando de Lucy. A loira estava totalmente perdida. O que ela acabara de fazer? Ou melhor, por que deixou Gray fazer isso? Ela, prometeu que guardaria seu corpo para alguém realmente especial, mas se ele tivesse continuado, eles... Lucy balançou a cabeça, afastando aqueles pensamentos, iria dormir agora.

Se bem que, ela bem que queria que Gray tivesse continuado. Ele era tão carinhoso, e luxurioso. Capaz de levar qualquer mulher à loucura.

Com certeza ela pensaria nele com bastante carinho agora.