A Love That Consumes You escrita por Liah Salvatore


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Hey, girls!

Nossa, mais uma recomendação! :))))
Tathy BVB, amei cada palavra! Essa fic me surgiu do nada, ela veio de uma teoria que passava pela minha cabeça desde o episódio 3x22, até que um dia eu resolvi escrever o primeiro capítulo e postei aqui pra ver se alguém gostava... É incrível que essa história tenha tocado vocês dessa maneira, eu fico fascinada com cada comentário que cada uma de vocês me deixa. E uma recomendação como a sua, com as palavras que você usou, não poderia me deixar mais feliz!!! Muito obrigada!!!! *-*-*

Espero que gostem desse capítulo, boa leitura!



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- Dói? – ele tocou levemente a marca da mordida na garganta de Elena.

- Um pouquinho. Não tem importância… - ela o beijou para que qualquer receio de Damon desaparecesse.

Mas o vampiro não estava convencido. Seu impulso era oferecer o próprio sangue pra que ela se curasse do ferimento, mas não tinha certeza se Elena lidaria bem com isso.

- Relaxa, vai sarar… - a garota o tranquilizou. Damon assentiu e tomou-a nos braços novamente.

- Você não se cansa de me surpreender.

- Olha quem fala. – ela riu contra os seus lábios.

- Jenna chegou. – Damon ouviu o barulho no andar de baixo.

- Jeremy está com ela?

- Não.

- Droga, eu tenho que encontrá-lo. Ele não está bem…

- Aconteceu alguma coisa?

- O namoro dele com Vicky, quer dizer, se é que aquilo é um namoro…

Elena pegou o celular na cabeceira e ligou para o irmão. Para seu total espanto, não foi ele que atendeu.

- Bonnie?!

- Sou eu, Elena. Jeremy foi ao banheiro. Estamos no Grill.

- Está tudo bem por aí?

- Sim, tudo bem. – a amiga disse meio incerta.

- Tem certeza?

- Eu sei que é meio estranho. Podemos falar sobre isso depois?

- Oh, claro. Então ok, até depois…

- Espere! Você não voltou, o que houve?

- Nada com que se preocupar. Depois eu te conto.

- Certo. Até depois.

Desligaram.

- Ok, isso foi muito estranho.

- Bem, talvez você não precise mais se preocupar com Vicky.

- Bonnie é minha melhor amiga e Jer é meu irmão mais novo.

- Algum problema com diferença de idade, mocinha? – Damon falou enquanto desenhava uma trilha de beijos até a cintura dela.

- Nenhum problema… - Elena ofegou.

- Sua tia está em casa. Tente não fazer muito barulho.

Elena assentiu ansiosa, enquanto observava o vampiro descer mais um pouco em direção à sua intimidade.

.

Horas mais tarde, Elena tentava convencer Damon de que ele devia esperar mais um pouco antes de reencontrar o irmão.

- Você não precisa ir lá agora.

- É claro que eu preciso. Tenho que pegar meu anel de volta. – ele disse terminando de se vestir.

- No meio da noite?

- Enquanto eu não tiver meu anel, a noite é o horário mais seguro pra mim.

- Eu vou com você.

- De jeito nenhum.

- Damon, como quer que eu fique aqui parada enquanto você se arrisca dessa forma?

- Não estou me arriscando. Eu já disse que Stefan não vai tentar nada, você não precisa se preocupar com isso. Mesmo se ele tentasse, eu já me recuperei, posso me defender. Você me ajudou.

Os dois trocaram um olhar de cumplicidade. Elena sentiu uma pontinha de orgulho por ser capaz de fazer isso por ele.

- Então… se é tão seguro assim, me leva com você. Damon, se não tem perigo por que eu não posso ir?

- Porque estamos no meio da noite. O que você vai dizer à sua tia?

- Ela não precisa saber, assim como ela não sabe que você está aqui. Jenna vai achar que eu estou dormindo o tempo inteiro.

- E a questão “Onde estão os instintos de defesa de Elena Gilbert?” se faz presente mais uma vez.

Elena sorriu vitoriosa.

- Eu me visto em um minuto.

.

Quando chegaram à mansão Salvatore, o lugar estava às escuras. Elena se deixou guiar por Damon, que segurava firmemente a sua mão, pelo interior da casa, até que ele acendeu uma luz na sala. Olharam ao redor, não havia sinal de Stefan. Damon parou, escutando.

- Ele saiu. Me empresta seu celular de novo… Esquece.

Avistou o anel sobre a lareira e rapidamente o colocou.

- Aqui está. – mostrou-o a Elena. – Viu? Sem problemas.

Elena passou os braços em torno do seu pescoço.

- Como você disse.

Ele beijou-a nos lábios suavemente, mas logo o ato ficou mais intenso.

- Acha que sua tia vai perceber que você saiu?

- Não, tenho certeza que não. Dá tempo de voltar.

- E se demorarmos um pouco mais?…

A garota percebeu sua intenção.

- Esquece a Jenna. – ela avançou para boca dele, antes que Damon mudasse de ideia.

Na próxima vez que abriu os olhos estava em cima da cama dele.

- Suas habilidades são tão convenientes… - ela riu.

- Vantagens de se namorar um vampiro.

- Namorar?

- Somos namorados, não? – ele esperou que ela dissesse que sim. Não tinham esclarecido esse ponto ainda.

- Somos.

É claro que eram.

Damon foi tirar a blusa dela, mas a garota o parou.

- Deixa que eu faço isso dessa vez.

Ela fez com que Damon ficasse deitado de costas na cama e se posicionou em cima dele, com uma perna de cada lado do seu quadril. Então, devagar, tirou a peça.

- Vantagens de se namorar uma humana… - ele disse com a voz rouca.

Elena riu satisfeita pelo que conseguia provocar nele e se inclinou para um beijo lento. Damon envolveu os dedos nos cabelos dela quando a garota fez menção de se afastar.

- Você vai me deixar louco…

- Não mais do que você já me deixa…

Ela voltou para sua empreitada de se despir sob o olhar do seu namorado vampiro. Teve que se concentrar para continuar com disso, pois seu impulso era lhe pedir que tirasse os tecidos do caminho de uma vez só. Damon permaneceu imóvel e hipnotizado, como se ela tivesse os poderes e não ele. De certa forma, era isso. Elena não fazia ideia do poder que tinha sobre ele.

- Você não se importa mesmo, não é? – ele perguntou depois de se ver livre de qualquer matéria que pudesse ficar entre a sua pele e a dela.

- Com o quê exatamente?

- O fato de eu ser um vampiro, por exemplo.

- Como eu disse, é bem conveniente às vezes.

- Como agora? – em uma fração de segundo, Damon a segurou firme e jogou na cama, ficando por cima dela.

Elena se deliciou com a sensação de seus corpos colados.

- É, como agora…

Damon sorriu e avançou para seu pescoço, Elena pensou que ele ia mordê-la novamente, mas o que vampiro fez foi beijar a marca que suas presas deixaram na pele delicada.

- Eu te amo, Damon…

Ele parou o beijo apenas para olhá-la pronunciando essas palavras.

- Talvez isso seja uma loucura imensa, mas eu não vou abrir mão do que eu sinto por você. Damon, você pode insistir naquela conversa de que não é bom pra mim, pode tentar me afastar… mas isso não vai mudar o que eu sinto por você. Nada vai mudar o meu amor por você.

- Estou contando com isso. – ele admitiu com os olhos azuis brilhantes antes de voltar a beijá-la.

Não era só a garota que corria um risco inominável ao se apaixonar pelo vampiro. Damon também corria o risco de novamente se ferir ao se entregar de forma tão completa ao amor que uma mulher lhe declarava. Da última vez que ele acreditou amar alguém, tudo o que conseguiu foi rejeição e sofrimento. Agora, ele acreditava com todas as suas forças que a jovem mulher nos seus braços realmente o amava e estava disposto a tudo para ser merecedor desse amor.

.

Estava amanhecendo quando Damon e Elena passaram da cama para a banheira. Ela precisava voltar pra casa antes que a tia acordasse, mas não podia rejeitar a ideia de dividir um banho com o namorado.

- A água está uma delícia… - Elena quase gemeu. Damon estava ocupado em massagear o seu corpo sob a espuma.

- A água? – ele fingiu estar ofendido. Ela riu.

- Aham… - ela provocou. Ele parou o que fazia. – Hey, nem pense…

- A água ainda está ai. – Damon provocou dessa vez.

- Você sabe que eu não estava falando da água… - ela disse no seu tom mais inocente. Quando Damon continuou parado, Elena mudou de tática. – Tudo bem, você quer que eu diga?

Ele deu de ombros.

- Ok. – ela se inclinou até o ouvido dele. – Você é uma delícia. – sussurrou e Damon riu. Ela continuou: - Você tem esse corpo lindo, quente e gostoso e eu estou viciada nele. Agora será que você pode colocar essas mãos de volta onde elas estavam?

Damon segurou o queixo dela de leve e a encarou, claramente se divertindo.

- Bastava que você dissesse que a massagem estava boa.

Elena ruborizou, sem jeito, mas não por muito tempo. Logo estava absorvida pelo toque habilidoso de Damon. Não tinha dito nenhuma mentira, afinal, e gostou do que viu no olhar dele. Damon estava… leve. Essa era a palavra. E ela gostava de vê-lo assim.

Em pouco tempo o banho ficou mais quente do que já estava e não demorou muito para que a água começasse a ser expulsa da banheira, tal era a movimentação do casal dentro dela. Elena estava a ponto de alcançar o clímax quando se lembrou do que experimentou quando fez amor com Damon pela primeira vez naquela noite. Uma ideia insana passou pela sua cabeça no momento em que tinha o homem que amava no seu interior:

- Damon… quer mais?

- É claro que eu quero você… Eu te amo, Elena…

Ele não tinha entendido.

- Damon… - ela segurou o rosto dele com as duas mãos e repetiu: – Quer mais?…

- Elena… - ele percebeu do que ela estava falando.

- Morda… - ela guiou-o para o próprio pescoço. – Alimente-se de mim, Damon…

Ele hesitou por um instante, lembrado que ela não podia perder tanto sangue num curto espaço de tempo. Mas no meio do extase que os invadia, ele a mordeu. Sugou levemente, o que foi suficiente para que o prazer que eles sentiam se multiplicasse inúmeras vezes.

Ambos foram jogados num turbilhão de sensações inéditas, o prazer do ato sexual se misturava ao que era proporcionado pelo compartilhamento de sangue de forma que os dois não sabiam se seriam capazes de suportar algo tão intenso. Mas eles eram. Porque Damon e Elena eram moldados um para o outro. O encaixe perfeito não era apenas físico, era também emocional. Quando foram tomados pelo êxtase, a certeza disso se fez mais presente do que nunca e eles souberam que pertenciam um ao outro.

Damon a segurou lânguida em seus braços e não conseguiu evitar uma certa preocupação por Elena novamente ter lhe alimentado. Ela podia ficar fraca, até anêmica…

- Elena…

- Me dê um minuto, Damon… - ela disse abraçando-se a ele. – Isso foi… intenso.

- Você está fraca.

- Você me esgotou… - ela riu, com a cabeça recostada em seu peito.

- Eu bebi demais?

- Hã?… Não, eu estou bem. Só me dê um minutinho…

Ela ia ficar bem. Mas ainda assim, Damon não estava disposto a arriscar a saúde dela.

- Elena, você confia em mim?

Ela engueu a cabeça para observá-lo, notou que ele parecia preocupado.

- O que foi? – ela tocou o seu rosto de leve e deu um beijo rápido nos lábios.

- Confia?

- É claro que eu confio.

Não tinha como ele duvidar da resposta. Ela, uma frágil humana, estava sozinha numa casa afastada, dentro de uma banheira, nos braços de um vampiro que tinha acabado de mordê-la com a sua permissão pela segunda vez em menos de vinte e quatro horas. Se isso não era confiança, então nada mais seria.

Damon assentiu. Então, mordeu o próprio pulso diante dos olhar confuso de Elena. Deixou que o sangue começasse a escorrer e mostrou-o a ela.

- Beba. – disse em voz baixa. Não era uma ordem. Era um pedido.

- Damon… - ela hesitou. Mas era nítida a curiosidade no olhar da garota.

- Isso vai curar esse ferimento… - ele acariciou o local da garganta dela onde havia as marcas das presas dele. – Eu não quero que você fique doente por ter me dado seu sangue.

- Não é com isso que eu estou preocupada.

Não era. O que estava ocupando a cabeça dela no momento era o receio de que fosse gostar de beber o sangue dele. Era sangue, no fim das contas, mesmo sendo de vampiro, e ela estava assustada com o desejo de experimentar aquilo que se acendeu no seu corpo no instante em que viu Damon oferecendo o pulso a ela.

- Tudo bem, esquece. – ele abaixou o pulso, sentindo o corte se curar e pensando que provavelmente agora ela iria sair correndo do vampiro psicótico que tentou fazê-la beber sangue.

Antes que ela fizesse isso, ele mesmo foi se levantar da banheira, se dando conta de que tinha sido ridículo ao pensar que ela aceitaria…

- Hey, onde pensa que vai? – ela segurou-o pelo braço.

- Desculpe por isso, Elena.

- Desculpe?

- Eu não devia… Você não tem que fazer isso, nunca. Eu não vou mais tocar no assunto, não se preocupe. Não precisa se assustar…

- Damon Salvatore, você me assusta. Você me faz querer coisas… fazer coisas que eu nem mesmo entendo. Mas eu gosto disso. - pegou o pulso dele e viu que o corte não estava mais lá. – Se importa de…

O vampiro não acreditou no que estava ouvindo. Antes que aquilo se provasse ser um sonho ou alucinação, ele voltou a morder o próprio pulso. Elena observou o sangue escorrer um pouco, então fechou os olhos e levou a boca à mordida. Sugou só um pouquinho e manteve o líquido na boca por alguns segundos, se acostumando com o gosto. Engoliu e sentiu cada fibra do seu corpo responder a isso, era como se de repente ela se sentisse mais viva. Sugou novamente, mais forte dessa vez, e engoliu. Tinha um gosto bom. Estranho, mas bom.

Abriu os olhos para ver Damon observando-a extasiado e sua vontade de beber o sangue dele duplicou. Tragou com força, puxando tudo o que conseguia, chegando a morder o braço dele. Elena tomou mais uns goles e então afastou a boca do seu pulso, passando a língua nos lábios.

- Você me assusta… - ele disse, fascinado. Elena sorriu.

- Então estamos quites.

.

Uma hora depois, o casal desceu as escadas entre risos e beijos apaixonados. Era de manhã e Damon estava indo levar Elena em casa.

- Vejo que encontrou seu anel, Damon. – Stefan interrompeu um beijo. Tinha acabado de chegar, e estava parado na porta da frente. – Bom dia, Elena.

Ela não se deu ao trabalho de responder. Apenas passou os braços em torno da cintura do namorando, abraçando-o.

- Encontrei. – Damon respondeu. – Se nos dá licença, estamos de saída.

Stefan permaneceu estático, bloqueando o caminho. Seu olhar fixo em Elena.

- Você não ouviu nada do que eu te disse, não é? – disse a ela.

Damon teve vontade de rasgar a garganta do irmão, mas conteve-se unicamente porque não podia fazer isso na frente de Elena. Já a garota, custou a acreditar no descaramento do cunhado.

- Ouvi cada palavra. – ela respondeu.

Stefan balançou a cabeça em negação, visivelmente contrariado.

- E você, Damon? Vai fazer isso com ela?

- Eu a amo, Stefan.

Elena trocou um sorriso com o namorado e encarou o irmão dele.

- Eu gostaria que você não se arrependesse disso, Elena. Mas você vai. – o frustrado vampiro declarou e sumiu no interior da casa.

- Isso é o que ele pensa. – Elena disse enquanto saíam de lá.

- Será? – Damon esperava que ela estivesse certa.

Elena o olhou, confiante:

- Não tenho a menor dúvida.


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Notas finais do capítulo

Então? Comentem o que acharam! :)

Girls, tenho uma notícia pra vocês... De acordo com o meu planejamento da fic, nós estamos na reta final. Tem coisas importantes pra acontecer ainda, algumas reviravoltas, mas faltam só alguns capítulos.
Por isso, se tiver alguma coisa que vocês queiram muito ver aqui, digam nos comentários, ok? Aí eu vejo o que dá pra encaixar no que já está previsto, pra nós todas terminarmos essa jornada satisfeitas. :)

Até o próximo!
Xoxo ;)