Magic World escrita por Thaís


Capítulo 7
Capítulo 7




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Tive um sonho estranho. Com um garoto que eu nunca tinha visto na minha vida. A pior parte disso tudo? O sorriso que veio na minha mente era desse garoto. Como isso aconteceu? Eu nem sei quem ele é. Acordei com um grito:

– PIETRO!

Acho que esse era o nome do garoto, o dono daquele sorriso. No sonho, alguma coisa tinha acontecido com ele e, eu tinha que salvá-lo.

Sei lá. Acho que essa coisa de "bruxa" tá afetando a minha mente.

Levantei e fui pegar um pouco de água. Passei pelo portal que leva até a escola e ele estava um pouco aberto. Tinha uma coisa brilhando vindo de dentro do portal. Parecia que me chamava e, eu fui olhar. Mal chego perto da entrada do portal e ele meio que me suga e eu volto para o meu sonho.

Assim que chego lá, tem alguém gritando o meu nome:

– ISABELA! ISABELA! - a voz vinha de todos os lugares.

– AQUI! EU ESTOU AQUI! - gritei em resposta. Quando me viro, dou de cara com um garoto vestido de pirata.

– Finalmente te encontrei. - ele tapou a minha boca com um daqueles paninhos e eu desmaiei.

Acordei sem lembrar direito do que tinha acontecido. Quando finalmente notei tudo, eu estava presa em uma armadilha. Não tinha ninguém conhecido. Aquilo era o meu sonho e, ele virou realidade assim, de uma hora pra outra. Não é possível. Não mesmo.

– Olá? - chamei. - Será que dá pra responder o que eu estou fazendo aqui?

– Ah, Isabela! Finalmente a nossa escolhida acordou. - ele disse com um sorriso irônico. A fantasia de pirata não ajudou muito.

– Escolhida? Dá pra alguém me explicar o que está acontecendo? – perguntei irritada.

– Logo, logo você vai saber. – ele respondeu, ainda sorrindo. Sério, aquilo estava assustando.

– Olha só: - eu disse tentando ser simpática – eu tenho aula amanhã e preciso dormir bem então, me fala: como eu posso voltar pra casa?

– Você não pode! – ele respondeu, dando de ombros.

– COMO ASSIM EU NÃO POSSO? – gritei. Como não poderia voltar pra casa? - QUEM É VOCÊ?

– Olha aqui, Isabela, pode ficar quieta? O chefe vai chegar logo! - ele respondeu me olhando.

– NÃO POSSO FICAR QUIETA! O QUE VOCÊS QUEREM DE MIM? - gritei mais alto.

– CALA A BOCA, GAROTA! - ele gritou e amarrou minha boca.

Eu não entendia nada e fiquei me debatendo. Vi que ele não ia fazer nada ou me soltar então, parei e fiquei quieta lá. Eu vi as folhas de uma árvore se mexerem e, rapidamente, captei que tinha alguém lá pra me salvar - ou não.

O alguém que estava atrás da moita me viu e eu ia tentar gritar. Ele - sim, era um menino - me pediu pra fazer silêncio.

Ele foi chegando devagar e o tal pirata louco não nota nada. Gente, piratas são realmente idiotas assim?

Bem calmo, ele foi se aproximando enquanto o pirata estava distraído com alguma coisa.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAH! - ele gritava enquanto atacava o pirata.

– O QUE VOCÊ PENSA QUE TÁ FAZENDO? - o pirata gritou, se atrapalhando pra encontrar a espada.

– SOLTA ELA! - ele disse e o pirata, que não tinha conseguido encontrar a espada, me soltou.

O garoto estranho me abraçou, ao ver que tinha conseguido me salvar. Fiquei surpresa mas retribui. Estava agradecida, afinal, ele me salvou né? Nós íamos embora quando o tal pirata, finalmente, conseguiu encontrar a sua espada e quase acertou o garoto.

Ele se virou e os dois começaram a brigar. Quase que o pirata acertou o garoto e, só ai eu acordei do choque e lembrei que era uma bruxa. Tentei lembrar de algum feitiço que tinha aprendido na aula:

Ventos dos ventos, façam-nos parar, com uma pequena rajada, as espadas vão embora e essa briga acabar. - eu disse e uma rajada de vento veio. As espadas foram embora e eles pararam de brigar.

– O que você fez? - o pirata falou.

– Um feitiço. Problemas? - o encarei.

– Nenhum pouco, escolhida. - ele respondeu.

– Pare de me chamar assim. - respondi. - Como faço pra voltar pra minha casa?

– Ué, você não é uma bruxinha? - ele me olhou com desdém. - Se teletransporte.

– Ok, valeu pelo toque. - eu virei os olhos. - Poderia ter dito bem antes né? - Antes que ele pudesse responder, lancei outro feitiço. - Não importa o seu passado, vai ficar parecendo um rato.– assim que disse essas palavras, ele se transformou em um rato e saiu correndo.

Eu fui falar com o outro garoto:

– Obrigada por ter me salvado ér... - eu não sabia o nome dele.

– Pietro. - Pera. O que foi que ele disse?


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