How Can I Not Love It? escrita por Amystar


Capítulo 14
Chiclete! A Jovem de Cabelos Longos!




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Ciúmes. foi isso que por um segundo o famoso Luffy do chapéu de palha sentira.

Já não era a primeira vez que havia sentido isso, as vezes, quando Sanji flertava com a Mugiwara, não tinha como falar nada. Porém quando podia dar algum motivo, por mais bobo que fosse, o fazia, apenas para prender a atenção dela à ele.

O por quê de fazer aquilo? Nem ele mesmo entendia. Um adolescente ingenuo como ele nunca sentiu isso por ninguém. Isso era certeza.

Nami continuava olhando-o. Agora estava mais calmo, e parecia tranquilo. Estava mesmo, já estava mais aliviado.

– Essa aqui, é a sala onde ficam os bebês. - ele abriu a porta, e mostrara o enorme quarto à ela. Suas paredes eram metade rosa e metade azul, separa perfeitamente no meio. O lado rosa continha uma fileira de berços, que, provavelmente, tinha bebês meninas, e no lado azul, meninos.

– Eles são todos uns fofos... - ela olhava de berço vendo-os dormir tranquilamente, como bebês normais e saudáveis.

– É... A maioria deles é adotado rápido, já que a maioria dos pais querem ou crianças pequenas, ou bebês.

– O que levou vocês a construir isso tudo? - perguntou finalmente, com um bebê menino no colo. Nami se sentou no puff ali perto, e Luffy se sentou no outro, em frente a ela.

– Quando eu era pequeno... Mais ou menos com uns sete anos, eu comecei a prestar atenção no que se passava pela rua. - começou a falar, com semblante sério. Fechou os olhos e cruzou os braços, como se estivesse lembrando de algo.

~

Luffy e Nami se divertiam andando em uma pequena moto que poderia ser considerada "tamanho criança".

O moreno para em frente ao restaurante, com um brilho no olhar.

– Cê devia ir mais devagar, Luffy... - ela tira o capacete amarelo, e ele tira o vermelho de sua cabeça.

– Nami! Nami! Nami! - repetiu três vezes, pulando de exitação. - vamos entrar! Eu tô com muita fome! - ele a puxou pela mão, e entraram no restaurante.

Se sentaram em uma das mesas vazias, e logo fizeram seu pedido. Luffy ia lá quase todo dia, e gerente sempre colocava tudo que os dois consumiam na conta de Dragon, que nem ligava.

– Hmm... Quem fez aquela moto pra você? - perguntava tomando seu suco de laranja.

– Foi o Seu Ice. Ele é muito legal. - disse com uma quantidade enorme de comida na boca.

– Hmm... Ela ficou muito legal e potente. - uma gritaria chamou atenção de Nami e Luffy.

– MAIS EU QUERO COMIDAA!!! - gritava uma menina que parecia ter uns 5 anos de idade. Isso chamou a atenção de Luffy, que passou a fitar a menina com cabelos cor de chiclete.

– Eu já disse que tem que pagar para receber comida, mocinha. - dizia o gerente, contendo o estresse.

– Mas por acaso eu tenho cara de quem tem dinheiro? - ela abriu os braços, como se dissesse para o homem olhar suas roupas, que estavam gastas, bem sujas e rasgadas.

– Eu... Os-san, dá comida pra ela. - Luffy se intrometeu, puxando a calça do homem, que temia um pouco o garoto por ser filho e neto de duas pessoas tão poderosas.

– Entenda Luffy-san... Esta menina vem aqui quase todo dia e fica pedindo comida sem ter dinheiro. E se não damos, e dá um jeito e ataca a dispensa.

– Ela é tão magrinha... Você tem comido direito esses dias? - nami pergunta segurando as mãos da rosada, que negou com a cabeça.

– Anda logo, dá comida pra ela. Senão eu vou falar pro papai! - ela ameaça birrendo. O gerente treme e assente, logo depois correndo para a cozinha.

– Qual seu nome? - os três se sentaram na mesa.

– Bonney, Jewelry Bonney. - os pratos de comida chegaram, e ela começa a atacar, logo depois ficando a aparência de 10 anos, porém a inocência não os deixa perceber.

– Ohh... Eu sou a Nami.

– E eu sou Monkey D. Luffy!

– D.? Tipo... Gol D. Roger? - perguntou curiosa.

– Ah... Você tá falando do tio... - Nami dá um soco do menino de borracha, fazendo-o se calar.

– Hehe... Coincidência, né? - disfarçou.

~

– Ah... Então é por isso. Desde aquele dia nunca mais a vimos. - disse Nami lembrando-se da menina.

– Sim... Quando vi a situação dela, fiquei ciente de que não era o único caso... - do nada o clima pareceu tenso. Por isso, logo Nami tratou de cortar aquela conversa.

– Ai ai! Mas já está de noite e eu preciso ir...

– Ah, tudo bem. Até amanhã, Nami! Te vejo no colégio!

– Hai! E não não vá se atrasar, baaaka. - sorriu.

Shopping; 20:49 da Noite.

– Então, qual é o assunto super importante que tinha pra falar comigo, Kuina? - pergunta à irmã mais velha, que bebia traquilamente seu milk shake de morango.

– Nossa Zoro... Você é tão insensível. Quase nunca me vê, e quando vê, me trata assim. - finjiu estar chateada.

– Para de cena por favor... Fala logo.

– Fiquei sabendo que a Tashigi tirou 2 em matemática. - disse séria, num tom maduro.

– E daí?

– ...E três em japonês. - continuou, ainda séria. Zoro se incomodou com aquilo.

– Onde quer chegar?

– Você não está sabendo educá-la direito. - foi bem direta.

– Quem tem que ensiná-la é a tiazinha do primário, e não eu. - deu mais um gole de sua caneca de sakê.

– Aff meu kami. Eu estou falando de educação de verdade, ensinar o que é certo e o que é errado.

– O quê que isso tem haver com notas baixas na média? - perguntou como se estivesse falando com uma louca. Kuina se controlou para não pegar a navalha que sempre guarda na bolsa e usá-la para matá-lo.

– Irei direto ao ponto. Quero que você arrume uma namorada. Talvez assim ela se anime mais com a presença feminina, e deixe de ser tão relaxad

– O QUE? Você só pode estar completamente louca!! Se ela precisa de uma presença feminina cuide dela você! Ou então a mande pra morar com a Monet!

– VOCÊ SABE QUE A MONET É TÃO OCUPADA QUANDO SEU, IDIOTA! LARGA DE SER PREGUIÇOSO E ASSUMA RESPONSABILIDADES!!

– RESPONSABILIDADES?!?! QUE EU SAIBA A RESPONSABILIDADE NÃO É SÓ MINHA. É SUA E TAMBÉM DA MONET!

– GRRRR... VOCÊ É TÃO CABEÇA DURA QUANTO O PAPAI! NUNCA ME ESCUTA!

– Anno... Com licença, mas todos estão olhando. - avisou Robin, que observava a briga já fazia um tempo. Kuina olhou em volta, e ficou corada com o constrangimento. - eu não tenho irmãos... Mas se tivesse, não brigaria tanto quanto vocês brigam.

– É... Eu sei que é vergonhoso, Robin. - admitiu a moça, suspirando. - mas não dá pra conversar nem 20 minutos com esse marimo idiota! Ele não sabe ser gentil com nenhuma mulher. - Zoro disse mais um de seus "tsc's" e saiu dali, deixando as duas sozinhas.

– Oh sério? Comigo ele está sempre calmo... As vezes, até jogamos chadrez. - comentou normalmente. Essas palavras, pareceram despertar um certo interesse na morena...

(...)

No dia seguinte; Colégio OP; 14:01.

– Professora! Eu não tô entendo nada! - Luffy grita, sendo o mais sincero possivel.

– Gr... Mas eu já repeti a mesma coisa três vezes. - disse professora Bigmon irritada.

– É porque essa sua bunda grande fica na frente do quadro... Assim eu não consigo copiar a matéria e nem entender... - todos caem na gargalhada, e ele fica lá, sem entender o motivo das risada.

– Hahahaha! Luffy, você é uma comédia! - comentou Usopp, que estava sentado atrás do mesmo.

– Ehh? Não entendi. por que todos estão rindo?

– VÁ PARA A DIRETORIA IMEDIATAMENTE SENHOR MONKEY D. LUFFY! - ele sai no mesmo instante, mas ainda não entendia o motivo da raiva dela.

Sempre o disseram para ser sincero. Então, era o certo.

Ele abriu a porta da diretoria, e se sentou na cadeira que tinha ali, acomodando-se como se fosse sua própria casa.

– O que aconteceu dessa vez, Luffy? - perguntou Rayleigh, jaá imaginando o que poderia ter sido.

– É igual das outras vezes, eu não fiz nada. Eu disse pra Bigmom que não conseguia ver o quadro por que a bundona dela tava na frente, então ela me mandou pra cá.

– I-Isso... Foi ofensivo, Luffy. - ele se segura pra não rir.

– Nah... Que saco, aqui tá um tédio. Tem carne aí?

– Não. E não fique me perguntando, estou muito ocupado com a transferência de duas alunas. - ele arruma uns papeis, e guarda-os no armário. - como está seu tio?

– Qual deles?

– Roger.

– Hmm... Ele tá bem, bebendo como sempre.

– Haha, é bem a cara dele mesmo... - alguém bate na porta. - entre. - a pessoa entra, e se revela Nami, que estava um pouco curiosa.

– Desculpe ser inconveniente... Mas sem querer acabei escutando atrás da porta. - diz sem jeito. - Mas... Luffy, Roger-san é seu tio de verdade?

– Etto... Como eu posso explicar... - ele faz umas caretas engraçadas enquanto pensa em um jeito para explicá-la devidamente.

– Pode deixar que eu digo tudo a ela. - ele tosse, e fala para ela sentar-se na cadeira ao lado de Luffy. - Vamos começar lá do inicio... Quando Garp se casou, teve um filho, e esse era Dragon, porém sua mãe morreu no parto, então ficaram apenas os dois. Na época que Dragon era criança, ele conheceu um menino de rua, e esse era Dragon. Assim, mesmo sem querer muito, Garp adotou Roger. Assim, depois os dois cresceram juntos. Depois de um tempo, Roger achou um bebê abandonado na rua, e pediu a Garp para ficar com ele, mas cuidando como irmão, e não pai. Anos depois, Ace nasceu, depois Luffy e logo depois Lisa, que foi embora logo. Sabo era um filho renegado de uma família rica, e foi jogado num orfanato, e durante a fuga, conheceu Ace, e nisso tinham apenas 4 anos. Ace o levou pra casa, e lá mesmo ele ficou, também sendo aceito na família. Mas as coisas não são tão simples, essa família é meio complicada.

– Complicada?

– Sim. Porque Ace odeia o pai, por mentir sua morte para o mundo inteiro, mas gosta do Edward como se fosse um pai, por certas razões... Luffy se dá bem com Shanks, e Sabo com Dragon. Mas no fim, são todos iguais.

– Então... Luffy, Ace e Sabo não são irmão? - perguntou assimilando a informação.

– OE! Claro que somos irmãos! Somos irmãos de sakê! - ele grita rapidamente ofendido.

– Eu sei, eu sei. Passei uma boa parte da minha vida com o os "piratas ASL". - sorriu corada, aqueles três foram ótima para ela quando pequena... O sinal tocou, avisando que já era hora do intervalo.

– INTERVALOOOO!!!! - gritou saindo correndo, mas bateu de cara com a porta por ela estar fechada. Ele levanta do chão com o rosto vermelho. - Não doeu shishi. Mas por que você fechou a porta, Nami?! - se irritou, e arrumou o chapéu.

– Para evitar de você sair correndo feito um maluco. Só pra avisar, deixei seu bentou com o Sanji. - ela tira a chave do bolso, e abre a porta.

– Como... Por que você tem a chave da minha sala? - ele pergunta pasmo.

– Hehe... Informação confidencial. *pisca*

(...)

Nami, depois de sair da sala de Rayleigh, foi a cobertura, pois é sempre lá que se reúnem no intervalo, por ser calmo e não ter ninguém em cima pedindo autógrafo.

Ela subiu as escadas, e quando ia passando pela porta, viu que tinha uma menina, na verdade, uma adolescente, fitando o resto do grupo ali. Ela tinha cabelos longos e pretos, usava o uniforme mas deixava os botões apertos, mostrando seu decote.

– Luffy... Luffy... - ela repetia corada. Nami ficou curiosa, a cutucou.

– Oi, o que você quer? Ir falar com aqueles loucos? - ela perguntou brincando, com um sorriso sincero no rosto.

– Hunf, não chame o Luffy de louco. - disse ao perceber quem era. A morena deu as costas, e desceu as escadas. A ruiva se sentiu ofendida, e um pouco estressada, odiava quando era legal com uma pessoa, e ela respondia num tom grosso.

Ignorou, foi ao encontro de seus honoráveis companheiros.

– Yo minna! - os cumprimentou.

– Yo, Nami-swaaaaan!!! - disse Sanji com corações nos olhos.

– Sanji-kun, onde está o meu bentou? Tô com tanta fome que comeria um cavalo.

– Do jeito que é uma bruxa, não duvido que comeria mesmo. - comentou Zoro.

– Nami-san, poderia me mostrar sua calcinha? - pergunta Brook.

– NEM PENSAR! - dá um soco nele.

– Nami-swan... Não estou achando... Você deixou mesmo na bolsa?

– O que? Mas eu tenho certeza que... - ela olha pra Luffy, que saboreava um bentou. Pela caixa, ela pôde ver muito bem que era seu bentou.

– Eh? O que foi, Nami? - perguntou inocente.

– SEU IDIOTA!!! - dá um soco nele, e todos -menos Sanji- caem na gargalhada.

O resto do dia foi calmo.

Mas aquela garota continuava na mente de Nami.

Poderia ser uma admiradora de Luffy, mas nenhuma nunca a tratou assim.

Por que essa, em especial, estava a preocupando tanto?

To be Continued


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Notas finais do capítulo

Yooo!! E aí? As coisas estão começando... Comentários??? *---* Nyaaah, vaii pff meus lindios ♥



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