Treinando O Papai escrita por Bia Snow


Capítulo 3
Capítulo Dois


Notas iniciais do capítulo

Hey lindas e lindos - isso mesmo , lindos porque eu tenho um leitor u.u , CMorais hahaBom mais um cap pra vocês , me desculpem a demora , mais é que tava cheia de coisas pra fazer e não conseguia gostar de nada que escrevia , saiu isso ai que vcs vão ler :sEspero que gostem MUITO OBRIGADA PELOS REVIEWS SEUS DIVOS !!Tenho 58 leitores já ,e 28 fantasminhas u.u , já disse que não gosto desse tipo de leitores RUMM ..Mais OBRIGADA A TODOS QUE COMENTARAM .AH respondendo a dúvida de todos , a Kat aparece no fim do próximo capitulo Bora ler ?



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Capítulo Dois

– Acorda. – ouço uma voz ao longe dizendo seguido de chacoalhadas em meu corpo. Mas parece que isso está muito longe de mim, e apenas resmungo e viro pro outro lado. – Acorda Peeta. – ouço de novo a mesma voizinha e me chacoalhando novamente.

– Me deixa dormir mãe. – resmungo e afundo o rosto no travesseiro.

– Eu não sua mamãe. – diz a voizinha com o ar de emburrada.

E como um time perfeito, minha mente acorda e eu me lembro da minha “filha”. Meio relutante abro os olhos e foco a pequena criaturinha na minha frente com os cabelos bagunçados, os olhos inchados por ter acabado de acordar e o ursinho inseparável dela na cama.

– Bom Dia Nina. – digo a olhando e sorrindo.

– Bom Dia Peeta. – ela diz e se senta na cama com as pernas cruzadas e com o seu urso no colo e me lembro desse urso de algum lugar.

– Você anda com ele pra todo canto? – pergunto apontando para o urso.

– Aham , ele é meu melhor amigo. – diz ela o abraçando.

– Quem te deu? – pergunto.

– Minha mamãe, era dela.

– Era dela?

– Aham, ela disse que foi meu papai que tinha dado pra ela, que tinha sido você que havia dado pra ela. – diz ela e eu olho mais atentamente para o ursinho.

– Você sabe o nome dele Nina? – pergunto meio receoso.

– Aham, minha mamãe disse pra mim chamar ele de Tatá! – ela responde e eu arregalo os olhos.

Esse ursinho é o mesmo urso do nosso primeiro beijo!

...

“- Aqui de cima é tão lindo Peeta. – diz Katniss encantada de cima da roda gigante. Era oficialmente nosso primeiro encontro, depois de dois anos apenas a observando de longe, criei coragem e a chamei pra sair e para minha sorte ela aceitou. E agora estamos num parque de diversões da cidade, ela me disse que é a primeira vez que ela vem em um e eu acho fofo isso. Katniss tem esse ar de inocência que me fascina de uma maneira incompreensível. Eu adoro isso nela.

Que nem agora, ela aqui olhando em tudo a sua volta do topo da roda gigante e dá aquele sorriso fofo e meigo que eu tanto gosto.

– É lindo mesmo Kat, você não tem medo? – pergunto e ela dá risada.

– Um pouco, mas nada fora do comum, eu me sinto protegida ao seu lado. – ela diz e vira o pescoço em minha direção fazendo meu coração disparar e minhas mãos soarem.

– Fico lisonjeado em saber disso Kat. – digo e ela sorri, passo meus braços por cima do seu ombro e ela se aconchega mais em mim. Uma brisa gelada passa por nós e ela treme ao meu lado.

Como sou um cavaleiro, tiro a jaqueta de couro que vestia e coloco em cima dos ombros dela.

– Não precisa Peet , você vai ficar com frio. – diz ela meio relutante em aceitar minha jaqueta.

– Não se preocupe Kat, antes eu passar frio do que você. – digo e ela cora.

– Obrigada então senhor cavalheiro.

– Disponha. – digo sorrindo e ela retribui o sorriso.

A roda gigante deu mais algumas voltas e fico jogando conversa fora com Katniss, mas sempre que a olhava eu me controlava para não beijá-la, algo que estavas sendo extremante difícil pra mim.

Depois que descemos da roda gigante ficamos andando, ela estava agarrada no meu braço, naquele estilo noivos e foi quando passamos em frente aquelas barraquinhas de jogos. E Kat ficou olhando para um urso em especial.

– Gostou? – perguntei e ela parece acordar do transe e cora.

– É lindo. – diz ela sorrindo.

– Vou conseguir pra você. – digo já pegando a carteira do bolso e indo em direção a barraca.

– Peeta, não precisa disso. É sério, você vai gastar seu dinheiro à toa. – ela diz segurando meu braço, tentando me impedir de ir.

– Não é desperdício se eu for ver um sorriso lindo nesse seu rosto. – digo sinceramente e ela cora ainda mais. – Eu vou conseguir você vai ver. – digo e ela dá um sorriso tímido.

CÉUS, COMO QUERIA ESSA GAROTA COMO MINHA NAMORADA!

Vou em direção a barraca e vejo que é um jogo fácil ao meu ver.

– Como funciona ? – pergunto para a moça que estava na mesma.

– Você tem que acertar três argolas naquela barrinha, se acertar uma argola o senhor ganha um bolinha de borracha, duas argolas o senhor leva algum prêmio daqui. – ela diz e aponta para uns chaveirinhos de bichinho. – Acertando três o senhor pode escolher qualquer um dos prêmios da tenda. – diz a garota e vejo que o urso que Kat tanto admira eu vou ter que acertar três argolas.

– Peeta, não precisa, eu já te disse. – diz Kat tentando me fazer desistir.

– Eu já disse que não vou desistir Kat. – digo e ela bufa, – Vou querer uma ficha, quanto custa? – pergunta.

– Cinco dólares. – diz ela e eu pego o dinheiro e entrego e a mesma me dá três argolas.

Respiro fundo e miro na barrinha e atiro a primeira argola, que cai em cheio na barrinha, parto pra segunda e acerto de novo.

Olho pra Kat que está com os olhos vidrados nos meus e quando me vê a olhando sorri, um sorriso verdadeiro e que faz meu coração disparar.

Com o desejo de fazer Kat sorrir mais ainda, jogo a terceira argola e a mesma cai direto na barirnha.

EU CONSEGUI!

Kat arregala os olhos e a boca e sorri depois.

– CONSEGUI! – grito rindo e ela vem na minha direção e se joga nos meus braços;

– Você é o melhor Peeta! – diz ela e eu a aperto mais contra mim, desejando nunca ter que soltá-la.

– Qual prêmio vai querer? – pergunta a moça sorrindo para nós e eu aponto para o urso, ela pega e me entrega. - Parabéns!

– Obrigado! – agradeço e me viro para Katniss com o ursinho nas mãos e a vejo sorrindo.

– Pra você Kat. – digo esticando o ursinho em sua direção e ela timidamente pega o mesmo da minha mão e o abraça.

– Obrigada Peeta. – diz ela e deposita um beijo casto em minha bochecha.

– Foi nada, vamos?

– Vamos.

Ela volta a segurar meu braço e caminhamos para fora do parque e quando percebemos estávamos em uma praçinha da cidade, onde a maioria dos casais viam para namorar.

Sento em um banco e ela se senta ao meu lado e ficamos olhando para o lago que estava todo iluminado por luzes coloridas . Foi quando ela fez uma pergunta.

– Porque eu Peeta?

A encaro confuso sem entender o porquê da pergunta.

– Porque você o que Kat?

– Porque você me chamou pra sair? Tem tantas garotas mais bonitas, mais populares e maravilhosas do seu ano. Porque justo eu? Uma garota dois anos mais nova do que você e que não tem nada de especial?

A encaro sem acreditar que ela me disse tudo isso, mas será essa a hora.

– Você quer que eu te responda mesmo Katniss? – pergunto e vejo-a meio que se retrair.

– Acho que sim. – diz ela meio indecisa e eu seguro sua mão entre as minhas e começo a despejar tudo nela.

– Eu escolhei você Katniss, porque você é a única que consegue fazer meu coração disparar, você é a única que faz meu dia na escola ser mais belo mesmo eu a vendo pouco tempo, eu escolhi você, pois você é a única que consegue fazer eu senti um turbilhão se sensações ao mesmo tempo, é por você que meu coração bate mais forte todos os dias desde que vi você entrar na sala errada quando estava no oitavo ano. Katniss é tudo por você, eu to apaixonado por você. – digo e vejo o quão arregalados está seus olhos e ao mesmo tempo brilhando e sorrindo.

– Isso é sério Peeta? – diz ela sorrindo e algumas lágrimas escorriam pelo seu rosto.

– Nunca disse mais sério na minha vida Katniss. – digo me aproximado cada vem mais perto dela.

Ela fecha os olhos e encosto nossas testas e nossos narizes se tocam antes deu capturar os seus lábios com os meus. A beijo como nunca beijei outra garota, pois esse é o primeiro beijo que dou na garota que eu amo. Isso mesmo amo. Estou amando Katniss Everdeen, e ninguém poderá mudar isso!

O beijo se termina e o ursinho dela cai no chão e ela ri quando o bichinho diz “ I Love You”.

– Isso foi bem apropriado. – digo e ela ri e me abraça e eu pego o urso do chão. – Olha aqui seu bicho. – digo entregando pra ela o urso.

– Bicho não, Tatá. – diz e eu arqueio as sobrancelhas.

– Tatá? – pergunto segurando o riso.

– É, algum problema com o nome dele? - diz ela me olhando acusadoramente.

– Nenhum. – digo e ela sorri contente.

– Bom mesmo, porque Tatá vai marcar pra sempre esse dia Peeta.

– Pra sempre e sempre. – digo a puxando pra mais um beijo .

E foi nesse dia que Kat e eu começamos a namorar, e esse ursinho era um marco do inicio do nosso namoro.”

...

Só de lembrar-me do Tatá meu coração se aperta ainda mais, sem querer mais pensar nesse passado, me levanto da cama e penso no que irei fazer, foi quando tive uma ideia brilhante.

– Nina, vai se trocar que vamos tomar café fora.

– Aonde ?

– Numa padaria aqui perto, agora vai se trocar. – digo e ela assente e sai correndo do quarto enquanto eu entro no banheiro pra tomar um banho e ver se esqueço do passado.

§§

Encontro Nina sentada no sofá com uma saia preta e uma blusa branca. Ela estava uma graça.

– Nina, coloca isso. – digo estendo uma boina que tinha no meu armário pra ela.

– Por quê? – ela me pergunta enquanto coloca a boina preta.

– Porque está frio e pra ninguém nos reconhecer. – digo enquanto coloco a toca e os óculos escuros.

– Você não quer que ninguém nos veja junto Peeta? – ela me pergunta com uma carinha triste.

– Não é isso Nina, o caso é que se alguém te ver comigo, vão fazer um escândalo e não quero ninguém cercando você, entendeu?- pergunto e ela assente. - Vamos pequena?

– Vamos.

Saio pela porta e pego o elevador com Nina ao meu lado. Resolvo ir de a pé mesmo, assim seria menos possível que algum paparazzi me reconhecesse.

– Bom Dia senhor Mellark. – diz Marvel, o porteiro.

– Bom Dia Marvel, ta livre ai fora? –pergunto enquanto seguro a mão de Nina e ela fica olhando para o lado de fora.

– Hoje está tudo limpo, o senhor pode sair tranquilo.

– Obrigado Marvel, vamos Nina.

Saímos do prédio, e realmente não tem nenhum paparazzi a vista, o que me deixa mais tranquilo. Um escândalo desses seria ruim demais agora.

– Tá chegando? – Nina me pergunta depois de uns cinco minutos que estamos caminhando.

– Nem começamos a andar direito Nina. – digo rindo e ela faz uma careta.

– Mais eu to cansada. – ela diz e eu dou risada.

– Mais já pequena?

– Aham. – ela diz com um bico e eu não consigo me controlar.

– Quer subir no meu ombro? – pergunto e ela me olha com os olhos brilhando.

– Sério?

– Claro, vem aqui. – a pego no colo e a coloco nos meus ombros. Ela não é pesada e ela segura na minha cabeça enquanto eu seguro seus joelhos.

– Isso é muito é legal, to alta. – diz ela rindo e me contagia com o seu jeito meigo.

–Aproveite seus minutos nas alturas pequena.

Caminho com ela assim, e no caminho só vejo as pessoas olhando encantadas para a nossa cena, algumas riam e outras achavam fofo e eu só gostei de agradar um pouco a pequena.

– Chegamos dona Nina, hora de descer, – digo e vejo ela fazer bico.

– Ahh, tava tão legal. – ela reclama enquanto a desço dos meus ombros.

– Outro dia faço de novo pequena. – digo e ela sorri.

Pego sua mão e entro com ela na padaria. A porta quando abre emite aquele som de campainha, anunciado que chegou alguém. Vejo uma mesa ao lado da janela e me dirijo com Nina pra lá.

Sentamo-nos e Nina fica olhando tudo ao seu redor, realmente esse lugar é lindo.

– Bom Dia, o que vão pedir? – pergunta um garoto.

– Eu vou querer um café com leite e um pão na chapa. E você Nina?

– Eu quero leite e um muffin de chocolate. – diz ela e o rapaz anota tudo.

– Já trago o pedido de vocês. - o garoto diz e logo se retira e Nina fica me olhando.

– Então Nina, você gosta do que? – pergunto e ela me olha confusa.

– Como assim?

– Do que você gosta de brincar, por exemplo. – pergunto e ela faz uma carinha muito fofa de quem está pensando.

– Eu gosto de brincar de boneca com minha mamãe, de esconder com o tio Gale, de modelo com a tia Prim e de cozinhar com minha vovó.

– Cozinhar é? Você cozinha o que pequena? - pergunto curioso.

– Minha vovó me ensinou a fazer bolinhos. – diz ela contente.

– E ficam bons, pequena? – pergunto e ela assente.

– Ficam uma delicia.

– Então temos uma mini chefe aqui? – pergunto e ela ri.

– Eu ainda quero aprender mais.

– Que tal eu ensinar você a fazer pão de queijo?

– Sério?

– Aham , quer aprender? –pergunto sorrindo e ela abre o maior sorriso.

– Quero sim, quando?

– Logo, logo eu ensino você princesa .

– Aqui estão o pedido de vocês, – diz o garoto e coloca o meu café e meu pão na minha frente e o muffin e o leite na frente de Nina. – Bom apetite.

– Obrigada. – diz minha pequena e eu sorrio. Essa garotinha é a pura educação.

Comemos e logo pago e saio nas ruas de LA novamente e então me lembro do que prometi ontem a noite pra Nina.

– Nina, que tal irmos comprar sua fantasia de Cinderela agora? – pergunto e a pequena me olha com um sorriso que vai de orelha a orelha.

– Eu quero. – ela diz toda alegre.

– Então vamos lá!

Pego sua mão e vou para a única loja de fantasia que conheço dessa cidade, a loja da Clove.

§§

– Como ficou? – pergunto pela milésima vez nesses dez minutos que estou sentado aqui no provador da “Furhman Fantasia”.

Assim que entrei com Nina aqui, Clove fez uma festa e foi com Nina achar uma fantasia que combinasse direitinho com ela. Mas até agora nada de Nina sair do provador, e Clove fez questão de fechar a loja por uns minutos para poder atenção exclusiva para Nina.

– Calma senhor Peeta sem paciência Mellark, já to terminado de vestir essa princesinha. – diz Clove de dentro de uma das cabines do provador e eu reviro os olhos.

Mulheres Uma raça que homem algum consegue entender!

– Está preparado Peeta? – pergunta Clove e eu seguro a risada.

– Tô senhorita Furhman.

– Então eu vos apresento, a princesa Nina Everdeen Mellark. – ela faz uma voz engraçada e abre a porta do provador e Nina sai de lá toda produzida, com um vestido fofo que era idêntico o da cinderela e com seus cabelos presos e com e uma coroa na cabeça.

– Ual, como tá linda essa pequena. – digo sorrindo.

– Obrigada papai. – diz ela e eu congelo no luga , Nina parece perceber que me chamou de papai e leva as duas mãozinhas até a boca.

– Desculpa Peeta. – diz ela envergonhada e abaixa a cabeça e eu não digo nada, até que Clove bate em minhas costas com o cotovelo e faz-me recobrar os sentidos .

– Não precisa se desculpar Nina. – digo e me agacho na sua frente e ergo seu rosto. - Pode me chamar de papai, alias eu sou seu pai, não sou?

– É sim. – diz sorrindo meigamente e eu beijo sua testa.

– Você tá linda minha filha. – digo e vejo tanto ela como Clove sorrirem.

– Obrigada papai, eu também gostei .

– Ficou mais parecida com uma princesa agora. – digo e ela sorri. – Uma ótima fantasia pra você usar no seu aniversário.

– Eu vou usar sim papai, obrigada. – diz Nina e me abraça.

– Tá muito lindo esse momento família Peeta, mas eu tenho que abrir a loja novamente. – diz Clove rindo e Peeta mostra a língua pra amiga.

– Baixinha chata. – provoca Peeta e Clove revira os olhos.

– Vem Nina, vou te ajudar a trocar de roupa.

– Tá. – Nina diz e segue Clove.

Depois que Nina troca de roupa eu pago a fantasia dela eu a levo pro parque e fico olhando ela brincar no playground e enquanto fico balançando ela no balanço, fico repassando tudo em minha mente.

Todo o jeito dela me lembra Katniss, como ela meche o nariz, como ela meche as sobrancelhas quando fica nervosa, ou como fica vermelhinha quando fica envergonhada. O gênio difícil é de Katniss, ela é uma mini Katniss misturada comigo.Não sei como farei de agora em diante, mas de uma coisa eu sei:

Da minha filha, ninguém mais me separa!


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Notas finais do capítulo

E ai , o que acharam?Comentem bastante pro próximo sair mais rápido :D Beeijos povo !!