Resistência escrita por Luna Malvina Potter


Capítulo 4
Inimiga ou amiga


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa a demora mas é que eu estava viajando e acabei não tendo tempo para escrever, mas espero que gostem desse capitulo
boa leitura.



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POV Saphira

Quando me dei conta estava cercada por rostos assustados e mãos tremulas segurando armas apontadas em minha direção.

Imediatamente ouvi uma voz indagar em alto e bom sou.

-Quem é você?

É realmente incrível como as pessoas sempre fazem as mesmas perguntas. Quem é você?, O que esta fazendo aqui? O que você quer?. Um Olá e Seja Bem vinda seria muito bom de se ouvir.

-Meu nome é Saphira, sou uma feiticeira e antes que perguntem o óbvio sim eu vim ajudar ou em paz como costumam dizer por aqui.

Logo em seguida ouvi a voz cansada de Thor, o único que eu conhecia no meio daquele aglomerado de pessoas. O motivo?

Ele é irmão do desprezível Loki, meu pai. Sim você ouviu bem MEU PAI. 

Se é que posso chama-lo assim, ele nem sequer sabe o que significa isso. Nem ao menos quis me conhecer quando nasci, fui criada desde então por minha mãe, uma feiticeira que acabou morrendo quando eu tinha doze anos, após se envolver com magia negra com o objetivo de se vingar do meu pai.

Desde então passei a me virar sozinha e jurei terminar a vingança de minha mãe. Cruel de mais?

Talvez, mas essa é a unica herança que recebi dele, a maldade. E a melhor parte?

Ele nem ao menos sabe que criou com seu próprio DNA a arma para sua destruição. EU.

-De onde você veio menina?

-Da parte esquecida de Asgard e a mais sombria também.

Thor empalideceu, seus olhos se arregalaram e espantosamente ele ordenou:

-Abaixem as armas ela é uma Asgardiana.

O comando imediatamente foi obedecido por todos exceto por um garoto loiro de olhos verdes, o primeiro rosto em que reparei. Ele mantinha seus olhos fixos em mim, com sua arma apontada em meu coração.

Ele era diferente de todos os outros, não sentia medo e tudo o que eu podia ver através de seus olhos era raiva. Um sede de vingança acompanhava suas feições. 

O que mais me intrigava é que ele me lembrava a mim mesma. Logo meus pensamentos foram interrompidos por sua voz.

-Não confiem nela! Exclamou o garoto confiante. -Posso sentir o mesmo cheiro do sangue nojento de Loki pulsando nas veias dela.

Havia chegado a minha hora de me espantar, como um simples humano poderia detectar uma informação dessas.

-Como...? Nem havia terminado de perguntar e ele me interrompeu.

-É uma longa história.

Soltei um longo suspiro, contar o meu segredo seria literalmente um pé no saco e tenho absolutamente certeza de que não acreditariam em mim.

-Ele tem razão. O sangue que corre nas veias daquele desgraçado também corre nas minhas. Fiz uma pausa para que os rostos petrificados ao meu redor pudessem digerir aquela informação. - Loki é meu pai ou melhor ele contribuiu para minha criação, mas logo após abandonou a mim e a minha mãe. Fiz mais uma pausa para respirar e logo em seguida prossegui.-Minha mãe morreu doze anos depois tentando se vingar dele, ela era a unica que sabia de seus planos malignos e tentou para-lo, mas infelizmente fracassou então decidi terminar o que ela começou.

-Está mentindo! O idiota do meu irmão tinha nojo do amor vivia dizendo que homens apaixonados eram homens fracassados, nunca se entregaria aos braços de uma mulher.

-Nojo do amor sim, mas do sexo nem tanto, nem mesmo o mais desprezível dos homens resistiria aos encantos de sedução de uma bruxa.

-Um homem de cabelos e barba acinzentada e aparência cansada sussurrou ao lado de Thor.

-O garoto têm razão, não podemos confiar nela.

-Mas também não podemos deixa-la por ai Capitão, ela pode ser uma informante.

O Capitão refletiu por alguns minutos e ordenou:

-Prendam-a!

Resolvi não apresentar qualquer movimento de resistência, precisava que eles confiassem em mim e não era brigando que eu iria conseguir isso.

O mesmo garoto loiro se dirigiu ate mim e com uma força anormal para um humano puxou meus braços para trás e me algemou.

Soltei sem querer uma risada sarcástica e o informei:

-Se você quer um conselho, acho melhor encontrar algo que realmente possa me impedir de escapar.

-Veremos se você consegue escapar com uma arma apontada para sua cabeça. Falando isso ele imediatamente encostou o cano frio de uma metralhadora em meu cranio. 

Virei meu rosto em sua direção fincando alguns milímetros de seu rosto, podendo sentir sua respiração ofegante.

-Você vai se surpreender com o que eu sou capaz de fazer.

Me fitando com olhares mortais ele me virou bruscamente e me empurrou para  seguirmos em frente, provavelmente para direção do acampamento deles.

Após alguns minutos de caminhada em um eterno silencio, me deparei com a pedra preciosa de meu colar quase vazia.

Aquele colar com um pingente que continha uma pedra de Safira foi dado a mim de presente por minha mãe. Naquela pedra continha armazenado toda a magia que restava dela antes de sua morte. Graças a ela que eu havia conseguido realizar todas aquelas proezas.

Sem ela minha magia é fraca. Meus poderes evoluem com o tempo, mas demoraria anos para me tornar uma feiticeira completa. 

Se a magia do colar se esgotasse completamente eu não serei capaz de derrotar Loki, precisava encontrar alguma maneira de gastar menos poder. Se ao menos eu tivesse alguém para me ensinar os feitiços eu me tornaria mais poderosa rapidamente.

Com a mente cansada de tanto pensar na resolução de um problema que parecia impossível de ser solucionado tentei me distrair:

-Qual seu nome? Perguntei ao garoto que ainda mantinha a arma em minha cabeça e me puxava pelo braço com o olhar de nojo.

-Não falo com estranhos, principalmente esquisitas como você.

-Ah que lindo foi papai que te ensinou isso foi, ou será que foi a mamãe, você faz tudo que eles manda é filhinho de papai. Falei sarcástica.

-CALA BOCA, minha mãe morreu graças a pessoas com o mesmo sangue ruim que o seu.

-Bem vindo ao clube, como eu já havia dito a minha mãe também morreu. 


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Notas finais do capítulo

obrigado por lerem ;)



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