A Rosa Serpenteada escrita por Prince Salazar
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem do capítulo, se algo estiver errado avisem para que eu possar concertar o quanto antes.
Boa leitura!
Quanto mais ela descia as escadas, mais excitada ela ficava, seus olhos cegos pela luz do estabelecimento voltaram ao normal quando ela desceu o último degrau da escada. O lugar todo era revertido com painéis de madeira, cheio de mesas com bruxos e bruxas de todos os tipos que bebiam e conversavam; ao fundo havia o balcão de atendimento com uma bela moça de cabelos castanhos que servia bebidas em canecas de vidro fosco ao lado um bruxo muito belo por sinal, aparentava ter trinta e dois anos, ambos eram cônjuge e proprietários do pub. O que mais encucou Rose foi o fato de que havia janelas no lugar e emitiam a forte luz do dia, embora estivessem a 7 palmos abaixo da terra.
–Nossa! - disse a ruiva aos seus amigos que acabaram de surgir atrás dela.
–Vem vamos sentar- disse o Alvo.
Seguiram até uma mesa localizada no centro do salão. Rose sentou-se ao lado de Alvo ambos de costa para a porta de entrada. Scorpius ficou em sua frente logo de costa para o balcão. Neste momento a moça do balcão veio até eles com um bloquinho de anotação na mão e uma pena amassada.
–O que vão querer meus lindos?
– São três Cervejas Amanteigadas, uma com gengibre – disse Alvo.
– Na verdade são duas, eu vou querer a minha com gengibre também – disse Malfoy.
–Certo, então são três Cervejas Amanteigadas, sendo duas com gengibre – repetiu a garçonete e os jovens concordaram com um balançar de cabeça.
– Você nunca toma sua Cerveja Amanteigada com gengibre – falou Alvo ara Scorpius.
– Ah, me deu vontade. Vou acompanhar Rose dessa vez! – disse o loiro sorrindo.
Rose percebera que do lado esquerda a mesa que estava sentada havia um jovem bruxo de longos cabelos cor de mel, liso e finos que a observava desde o momento que entrara no pub. Rose sentiu suas bochechas ficarem coradas, e não sabia por que, voltou sua atenção então para Scorpius que pareceu perceber a sua reação, e perguntou:
–Quem é? – disse Malfoy indicando com a cabeça o estranho.
–Não faço a menor ideia! - disse.
A garçonete voltara com os pedidos e repousara sobre a mesa. Rose deliciou-se com sua Cerveja Amanteigada e gengibre e de vez em quando olhava pelo canto do olho se o rapaz ainda a observava. Scorpius mesmo conversando com Alvo percebia a ação de sua amiga, e parecia bem desconfortado com tudo aquilo, a vontade dele era de jogar sua caneca de Cerveja Amanteigada no bruxo que encarava Rose.
– Rose, você não concorda?- perguntou Alvo sobre alguma coisa que ele e Scorpius conversavam.
–Ah, sim concordo!- disse a ruiva não prestando atenção no que seus amigos falavam.
–Que parar Rose- sussurrou Scorpios para ela. Alvo parecia bem confuso agora que a conversa mudara de rumo.
– O que? - perguntou a ruiva franzindo a testa para o loiro.
–De olhar para um estranho.
–Quem?-quis saber o moreno que olhava para os lados
–O bruxo da mesa a esquerda- falou o loiro com uma voz de deboche.
– Ele me parece estrangeiro! – disse Alvo olhando disfarçadamente para o bruxo de cabelos longos.
–É mesmo!-falou Rose olhando pelo canto do olho.
– ’’Ele parece estrangeiro!” – o loiro imitara o Alvo com uma voz rouca e abobalhada
–Scorpius Malfoy qual seu problema! - indagou Rose.
–Eu só acho que você não deveria dar bola a um estranho, Rose Weasley – cochichou Scorpius para ruiva.
– Você sempre tem que ser assim... – falou Rose calma mas com um olhar severo.
– Assim como, posso saber? – perguntou Malfoy que cruzara os braços.
– Se metendo na minha vida como se fosse meu dono - gritou Rose.
– Não como dono, mas como amigo e que se preocupa com você- o loiro berrou, seu rosto estava vermelho.
– Pois bem, agora eu te liberto desse fardo de se reocupar comigo, pois ambos sabemos que sou capas de cuidar de mim mesma – disse Rose irritada.
– Pois bem Rose Weasley, obrigado! – disse Malfoy em no tom normal de sua voz.
Alvo Potter apenas se mantivera encolhido em sua cadeira bebericando sua caneca de Cerveja Amanteigada. Rose e Scorpius não trocaram alavras ou olhares durante todo o tempo que estiveram no pub. O bruxo que estivera ao lado não olhara mais para Rose, pois com a expressão de fúria que a garota estampara no rosto afugentou-o.
Já estavam na frente do cemitério quando Rose e Scorpius recomeçaram a discutir. Atravessaram a rua para irem até a praça, Alvo não falava nada, já estava acostumado com a briga dos seus amigos.
– Agora seja homem de verdade e seja sincero e fale o real motivo de sua irritação? - quis saber Rose irritada. Alvo se sentara no banco da praça para descansar, aquela discursão tinha o deixado com dor de cabeça.
–É que você é minha ami...
–Não me venha com essa, então por que Alvo não fez o mesmo?
– Ele é seu primo, e ele não gosta de você como EU gosto, Rose! - falou o loiro ainda mais vermelho do que nunca.
– O que você quer dizer com isso? – Rose saibia o que ele tinha dito, mais preferia escutar da boca do Malfoy.
– Será que você não percebeu que eu te amo! – disse Scorpius olhando dentro dos olhos da ruiva.
Rose explodiu e deu uma tapa na cara de Scorpius que cambaleou. Os dois se olharam, o loiro mantinha a mão no lado do rosto esbofeteado por Rose.
– Ah, me perdoe, eu não queria! - falou Rose chorosa.
O garoto já havia contornado o Monumento Histórico e atravessado à rua. Alvo levantou-se de seu banco e não soube qual lado seguir, como Scorpius saio muito rápido, decidiu ficar. Rose lagrimando caio nos braços de seu primo que passava as mãos nas suas costas.
–Vamos sair daqui- chamou Alvo a Rose.
Passaram pela rua de estabelecimentos, depois entraram no beco e desaparataram. O vento de fim de tarde cercava a campina, as lagrimas de Rose eram levadas pelo vento, mais não a dor. Como podia seu melhor amigo falar aqui a ela, sua cabeça doía, a lembrança do que fizera com Malfoy retornara a mente. Estavam entrando agora em casa, o elfo permanecia ali no pé da escada quando os viu fez uma grande reverencia.
–Onde esta mestre Scorpius? - quis saber a criatura.
–Vá para casa Prompt, ele deve está lá - ordenou Alvo. O elfo fez mais uma reverencia e sumiu.
Hugo descera as escadas correndo, ao perceber o estado da irmã ficou espantado, e perguntou
–O que aconteceu? Onde está Scorpius?
– Nada Hugo, ele foi direto para casa só isso - disse Alvo puxando Rose para subirem a escada passando por Hugo que parecia irritado. Rose deitara em sua cama com a cabeça apoiada nas pernas de seu primo que permanecera sentado , com a voz tremula a ruiva disse ao primo:
–Não fale nada, por favor...
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