Um Romance Amistoso escrita por Jewelry Bonney


Capítulo 7
Dia 4: Os sentimentos de Nami e o plano de Hancock


Notas iniciais do capítulo

Desculpe o atraso gente T--T mas a preguiça se apossou de mim, junto o temido "bloqueio de criatividade" de forma que eu não pude controlar. Por favor galera, comentem ai, pra me dar alguma ajuda ou dica, ainda mais agora que vou escrever a parte que o "Ricardão" que vai junto da Hancock, tentar atrapalhar o casal 2000 e eu nunca escrevi algo do tipo .-. . Então, aos leitores e aos fantasminhas, divirtam-se!!



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Dia 4 : Os sentimentos de Nami e o plano de Hancock

Nami não havia visto Luffy desde domingo. Naquele dia, Garp ligou para ela avisando que Luffy teve um leve resfriado devido aquele dia no qual eles pegaram chuva, e então ele teria que ficar descansando naquele dia. Nami se preocupou um pouco, Luffy sempre foi tão resistente, e ele desmaiar daquele jeito mexeu com ela. Afinal, eles eram amigos.

Quando pensava nisso, a cena do “quase beijo” vinha na cabeça com força, quase a tirando do sério. Nojiko, desde cedo havia percebido o comportamento da irmã, que andava de um lado para o outro da casa, murmurando coisas desconexas e mexendo nas coisas, como se procurasse algo.

Uma das frases dita por Luffy naquela noite ecoava em sua cabeça, ajudando-a a ficar mais confusa.

“-Beijar sem amor é a mesma diferença entre o céu e o inferno”. –Nunca pensou ouvir algo do tipo de um garoto, ainda mais, do Luffy. Sempre saiu com caras, mas sempre quando eles tentavam beijá-la ela sempre repelia. Mas com Luffy, ela não fez nada. Não conseguia encontrar respostas para aquilo.

Já irritada com o comportamento de Nami, Nojiko foi até ela para saber por quê diabos ela estava agindo de forma.

–Do quê você ta falando, Nojiko?

–Eu que te pergunto. Fica zanzando pela casa, falando sozinha e mexendo nas coisas sem parar. Você não é assim. Me fala o que houve. É o Luffy, por acaso?

Nojiko era a única que não havia sido enganada com aquele negócio de “namoro” entre Nami e Luffy. Apesar de não forçar tanto a barra para que Nami lhe conte as coisas, Nojiko lia nos olhos dela quando ela estava mentido ou não. Ainda mais namorando com o Luffy, que é amigo da Nami a tantos anos e freqüenta a casa deles desde que Bellemere era viva. Mas desde aquela noite, sentia que algo havia acontecido que a estava incomodando.

–Sim...eu estou um pouco preocupada com ele, mas o avô dele disse que ele está bem, não é?-Nami foi até a geladeira, pegou um copo e despejou suco de laranja nele. Nojiko a seguia com os olhos.

–Sei...-Ela disse, observando a irmã. –O que aconteceu entre vocês dois dentro daquele galpão? –Nami cuspiu fora o suco que estava bebendo, arrancando um sorriso de Nojiko. –Calma, que reação foi essa?

–Do que diabos você ta falando??-Nami respondeu em um tom alto. –É óbvio que a gente entrou lá pra procurar o Blaze. Não houve nada demais.

–Estranho é que você tem medo do escuro. –Nojiko deu um sorriso presunçoso, arrancando um rosnado de Nami.

–O que você quer dizer com isso, Nojiko??

–Nada. –Nojiko foi até a irmã e passou o braço pelo ombro dela, dando um meio abraço. –O que acha da gente ir na pizzaria hoje?

–Mas..pra quê??

–Ué, pra você se distrair. Tem andado tensa esses dias, e isso vai fazer mal para a sua beleza. Aliás, logo começa o verão, e você tem que estar bem para tentar entrar no time de Softball, ouviu??-Nojiko massageava os ombros de Nami, que ouvia as palavras dela de olhos fechados. –E então??

–Tudo bem, você me convenceu. –Nami diz. –Mas temos que chegar cedo, pois tem escola amanhã.

Então Nami subiram para o quarto e foram se arrumar para saírem. Nojiko, após se aprontarem, pediu o Pálio emprestado a Marco, e o mesmo, emprestou sem pestanejar. Nem mesmo perguntou aonde elas iam, pois estava muito concentrado capturando os 150 pokémons no Game Boy que o Ace havia lhe emprestado.

–A gente chega até as dez!!!-Gritou Nojiko.

–Beleza, derrotei a Misty com o Charmander. Cara, eu sou muito bom!!!-Ele respondeu. Uma gota desceu pela testa dela, que fechou a porta do quarto dele ao sair.

Então Nami e Nojiko saíram e chegaram até o lugar em questão. Se tratava do “Pizza’s Joker”, cujo dono é Donquixote DoFlamingo, que além de dono dessa famosa rede de pizzarias, também era dono de muitas casas de jogos em Las Vegas. Era um local divertido, cheio de jogos de todos os tipos, além de shows com bonecos animados a cada 27 minutos. Nami nunca tinha ido naquele lugar, eles sempre iam no serviço da Nojiko, uma boate que tinha uma área separada que era uma pizzaria self-service com karaokê (Nojiko óbvio, não deixava Nami ir até a boate, além de ambos terem uma entrada cada, haviam seguranças nas portas, impedindo menores de entrarem sozinhos). Nojiko era Barwoman dessa boate.

–Que lugar é esse, Nojiko??

–Achei que seria divertido você vir a um lugar novo. Você estava tão tensa. –Nami observou duas crianças correndo na sua frente.

–Mas tinha que ser em um lugar tão infantil?-Perguntou Nami olhando as crianças nos fliperamas.

–Você é muito sem graça. –Nojiko disse.

–Bem vindos ao Pizza’s Joker, o submundo das delícias italianas. –Uma mulher bonita de cabelos escuros, roupa de empregada, batom forte. Nami de longe sentia o cheiro de cigarro vindo dela. –Vão pedir agora??-Perguntou mal-humorada.

–Sim. Vai ser uma calabresa pra minha irmã e uma com anchovas para mim. Nós vamos querer Coca Cola pra beber.–Nojko sorriu para a mulher, que deu um muxoxo descontente.

–Tá bom. Sentem-se por ai que eu já volto com o pedido. –A mulher saiu.

–Nossa,que azeda. –Nami disse emburrada. –Se ela não gosta do emprego, não precisa descontar nos clientes.

–Tanto faz Nami, não te trouxe aqui pra te você se preocupar com essas coisas. –Nojiko enfiou um balde de fichas nos braços dela. –Vai lá se divertir!!!

–Tá bom então...-Nami resolveu aceitar sem reclamar.

Nami caminhava pela pizzaria até encontrar uma daquelas máquinas nas quais se usa um gancho para pegar os brinquedos nela. Ela olhou por dentro do vidro até que viu um javali rosa de pelúcia todo costurado, como se fosse um zumbi, o que fez a ruiv se apaixonar na hora por aquela pelúcia por algum motivo completamente sem explicação. E com certeza ela não sairia de lá até conseguir ele.

(.............)

Hancock estava naquele lugar com um tédio incrível. Havia prometido cuidar de seu afilhado para seu amigo e ex-colega de faculdade, mas estava sendo uma tarefa deplorável. Era insuportável a idéia dela, Boa Hancock, uma mulher linda e perfeita, que conquista qualquer homem existente na face da Terra (Menos o Luffy)ter que ficar cuidando de um moleque melequento. Ainda não parava de pensar em Luffy e Nami, e na vontade gigantesca de enforcar a garota cada vez que se lembrava que ela havia tomado seu amor de si, de forma tão rápida que ela estava atordoada até aquele momento. O que faria agora?Seus planos iriam por água abaixo!!!

–Oh tia, dá uma olhada!!!-O menino de cabelos negros mostrou um fantasminha de pelúcia para ela. Ele estava todo costurado, e tinha a língua para fora. –Eu ganhei em uma máquina!!

–Mas que coisa horrorosa é essa??-Hancock perguntou. A feição do pequeno mudou de alegre para assustadora, fazendo ela sentir como se tivessem fantasmas em torno dele. Também, pudera, o pai parece um vampiro, a mãe, uma assombração. Não que o menino fosse feio, mas ele às vezes fazia umas expressões de dar medo. –Err...é lindo, querido. –Hancock sorriu forçadamente, vendo o garoto correr atrás de algumas garotas, que instantaneamente fugiam dele. –Aff...

–Sensei??-Um rapaz a chamou. Ela voltou o olhar para ele, observando o jovem de cabelos loiros,uma cicatriz no rosto, óculos e um corpo bem sarado e bronzeado se sentar ao lado dela. –Ué, que surpresa você por aqui.

–É, estou com aquele mini-demoniozinho ali. –Apontou para o garoto que assustava outras garotas que estavam amontoadas em um grupinho, correndo atrás delas. –E você, está ajudando seu pai?Já faz algumas semanas que você não aparece na escola.

–Nem me fale. –Ele bufou. –Já que eu não quero ir na escola, meu pai está me obrigando a trabalhar. Não sei qual dos lugares é mais insuportável, aqui ou lá !!

–Huhu...eu te entendo. –Hancock deu um sorriso, mexendo seu suco com o canudinho. –Atualmente meus planos foram arruinados, e estou pensando em algo para me vingar de uma certa pessoa!!

–Você nunca muda, hein sensei??Sempre tática!!-Ele deu um sorriso e se aproximou da orelha dela, sussurrando. –Talvez se eu puder ajudar, você libera o meu lado. Afinal, você e meu pai são velhos conhecidos, não?

–Posso pensar no seu caso...-Ela diz. Então, uma voz feminina ecoa com raiva pela pizzaria.

–MAS QUE DROGA!!!!

–Essa voz....-Hancock fechou a cara na hora. –Só pode ser..a pedra no meu sapato!!O que ela faz aqui?-Virou um pouco o corpo para ver uma ruiva brigando com uma máquina de pegar brinquedos, frustrada. Hancock deu um sorriso. –Mas espera...é isso!!! –Ela se virou para o ruivo. - Ei, garotão...eu quero que me ajude em uma coisa.

–Hãn??Tem algo com relação a ruivinha escandalosa ali na frente??-Apontou para ela, que gritava ainda mais frustrada. –Então é ela a pedra no seu sapato??

–Sim. Se você me ajudar, pode ser que eu possa resolver seu lado com seu pai. Escute o que você deve fazer...

(..................)

Era de noite de domingo na casa de Luffy. O mesmo já havia se levantado para poder jantar, havia ficado de cama o dia inteiro . Ele tinha que levantar cedo para ir para a escola, e sabia que seu avô não o deixaria faltar de aula. A casa estava em completo silêncio, somente ele estava jantando naquele momento. Luffy teve alguns sonhos nos quais ele não conseguia entender. As cenas dos dois naquela noite não saiam da sua cabeça, e ele não conseguia compreender o motivo de tanta preocupação.

Logo após terminar de comer, Luffy subiu até o quarto, fez sua higiene e resolveu jogar um pouco de vídeo-game para relaxar sua mente. Não sabia o que dizer a Nami no outro dia, mas não queria pensar nisso, pelo menos não por agora.

(....................)

Ace andava pela rua, suspirando pesadamente. Nunca parava em casa no domingo, gostava de tirar um dia só pra si. De manhã ele saia pra fazer uma caminhada. Depois, parava em frente a uma máquina e pegava uma garrafa de chá, se sentando na pracinha da cidade. Ele sempre observava umas mães com bebês, que andavam juntas conversando. Naquele dia, a visão de uma mulher e um homem andando de mãos dadas com uma menininha, que sorria para o casal mexeu com seus sentimentos. Ainda não acreditava o quanto sua vida havia mudado. Um dia, um pegador de baladas, no outro, um homem casado, com filho.

Almoçou em um Maid-Café como sempre fazia e depois foi até a casa de seu sogro lhe fazer uma visita. Conversou por algumas boas horas com ele, desabafando um pouco de como era difícil se adaptar aquela rotina de pai de família, de trabalhar, de se dar bem e contou sobre a desastrosa noite anterior. O velho, depois de dar uma boa gargalhada, lhe deu alguns conselhos, o confortou. Depois de sair da casa, Ace passou em frente a uma barraca e viu algo que o chamou a atenção.

–Que brincos lindos...-Ele olhava um par de brincos dourados bem pequenos, de aparência mimosa. –É artesanal?

–Sim, são os meus melhores pares que eu tenho, e ainda são os únicos banhados a ouro. –O velho de cabelos negros e um volumoso bigode respondeu. –Vai levar um par para sua mãe, garoto??

–Não..eu queria levar para a minha esposa, achei que combinaria com ela. Mas ela é difícil de agradar ela, apesar de se contentar com apenas um pedaço de carne.

–Nossa, tão jovem e já ta casado?Tem quantos anos??

–20...-Ele suspira.

–Entendo..de qualquer forma, leve esses brincos, eles trazem sorte. –O homem colocou-os em uma caixinha de veludo marrom e mostrou para Ace.

–Traz..sorte??

–Sim, pelo que vejo em seu olhar, seu estilo vida atual não está te agradando. Mas se você levar esses brincos, sua vida vai mudar completamente...

–Tá...quanto quer por ele??

–Pode ficar com ele de graça garoto, uma cortesia minha. –Ele praticamente empurrou a caixinha em direção ao rapaz. –Aceite, por favor!!

–Tá bom, ta bom!!Muito obrigado, senhor...

–Roger!!-Ele sorri. –Meu nome é Roger!!

–Obrigado, senhor Roger. Meu nome é Ace!!!-E sorri para o velho, que sorri de volta. Ace olha bem para o ônibus, que estava parando bem na frente onde estavam. –O meu ônibus!!A gente se vê depois!!

–Claro....-Ele observou o rapaz subir no ônibus correndo. –Até um dia...Ace...

(......................)

Nami estava muito frustrada. Mais do que isso, estava irritadíssima, irritadérrima, estava fula da vida. Havia gastado todo o balde de fichas que Nojiko havia lhe dado e não conseguiu pegar nenhum prêmio daquela porcaria. Além da música do show de bonecos animados a estar irritando ainda mais.

–Droga, só tenho mais uma...que desperdício. Eu queria tanto o javali rosa...-Ela colocou a última ficha. Quando a luz acendeu, sentiu uma mão quente em cima da sua, que estava sob a alavanca. –Mas hein??

–Me permite te ajudar?-O rapaz loiro perguntou, sorrindo gentilmente para a ruiva, que corou. Ela tirou a mão de baixo da mão do rapaz, e acenou positivamente para ele. Ele mexeu o gancho com maestria, e em pouquíssimos segundos, tirou a pelúcia na qual Nami tanto desejava de dentro da máquina. –Aqui está!!Era essa, não??

–Ah sim, muito obrigada!!!-Ela pegou a pelúcia, abraçando com força. Parecia uma criança. –Vou chamá-la de Lola!!!-Ela jogava a pelúcia no alto, com alegria.

–Você me parece estar muito feliz. –Ele diz, sorrindo para a ruiva.

–Sim!!-Ela diz. –Me desculpe, acho que meio que dei um escândalo por causa dessa pelúcia. –Nami ofereceu a mão para o rapaz. –Meu nome é Nami, prazer!!

–Bellamy, ao seu dispor. –Ele pegou a mão dela e beijou. Nami corou com esse ato, arrancando um sorriso dele. –Você estuda no Colégio One Piece, né?

–Sim, por quê, você estuda lá também?

–Sou do 3° ano, mas eu não costumo ir muito na escola. Sabe, meu pai é dono daqui, então, ele me ensina um pouco sobre finanças.

–Seu pai é dono desse lugar??

–Sim, a Pizza’s Joker é uma filial gigantesca, com mais de trinta estabelecimentos por todo país. Só aqui, tem duas, só que essa é apenas uma das filiais. A sede fica no centro da cidade. Sem contar as casas de jogos que ele tem em Las Vegas.

–Nossa, que incrível!!-Os olhos de Nami estavam em formato de berries. –Conte-me mais!!

–Mas seu namorado deixa uma garota como você conversar com um cara como eu?

–Eu estou com a minha irmã, ela não se importa. Nem mesmo o meu namorado, não se preocupe!!

Bellamy e Nami se sentaram em uma mesa e começaram a conversar. Nojiko ao ver Nami conversando com o rapaz, resolveu não se intrometer e mandou a pizza da garota para a mesa dos dois, que dividiram a mesma junto das risadas. Bellamy ainda deu uma das sobremesas mais caras de lá como cortesia para a moça, que quanto mais ele falava dos lucros e dos negócios, mais ela se impressionava. Depois de uma longa conversa, Nojiko a chamou para ir embora. Nami se surpreendeu com a velocidade com que o tempo passou enquanto os dois conversavam. A mesma suspirou, e então se despediu do rapaz.

–Até mais, Bellamy!!!-Ela acenou para ele com um sorriso sincero.

–Até!!-Ele acenou para ela, vendo ela se afastar. –Mais fácil do que roubar doce de criança!!

–E então??-Poucos minutos após Nami sair, Hancock se aproximou de Bellamy, segurando o seu afilhado que dormia abraçado a si. Apesar de tudo, Hancock tratava bem o menino e não o deixaria caído no chão por ai. –Como foi??

–Ela parecia muito interessada em tudo o que eu disse. Ela parece ser bem interesseira. Eu gostei disso...Mas quando perguntei que ela tinha namorado, ela me disse que sim, mas que ele não se importava com ela conversando com outros garotos. Isso deve ser só parte do jogo dela!!

–Eu tinha razão...ela só está com o Luffy –san por causa do dinheiro dele, por isso ela dá mole pra qualquer um com dinheiro!!Aquela descarada, cretina!!Eu vou separá-los custe o que custar!!

–Esse Luffy é mesmo grande coisa mesmo??-Bellamy a olhou de rabo de olho. Hancock o encarou de forma arrogante e irritada.

–Como assim?Luffy-san é o homem da minha vida!!-Ela disse o encarando face a face. Bellamy engoliu a seco. –Ele vai ser o pai dos meus filhos..e eu não vou deixar aquela bruxa estragar meus planos!!

–Que pedofilia...-Bellamy sussurrou.

–O que disse???

–Nada. Bem, eu já fiz minha parte do trato, então...

–Nada disso. Você vai me ajudar aos poucos...

–Como assim??

–Quero que volte para a escola e a seduza ela, feche o cerco, force a barra, até ela desistir de ficar com ele e se apaixonar por você. Use de qualquer artifício para separar ela do MEU Luffy-san. E então, quando ele começar a chorar, desolado, a Hancock aqui vi dar o bote!!

–Voltar para a escola?Tch!!E você é bem cruel, querendo faze a garota ficar desiludida.

–Você quer ter valor para seu pai não é?-Hancock levantou o queixo de Bellamy com um dedo, o fazendo corar levemente. Ela se aproximou e sussurrou. –Então faça o que eu digo, que você terá o que você quer. Entendido??

–Sim...mais do que entendido. –Ele sussurrou.

–Ótimo. A partir de amanhã, o meu plano entrará em ação!!

(........................)

–Você só ganhou essa pelúcia?–Nojiko perguntou a Nami, quando ambas já estava no carro em movimento, indo em direção a casa delas.

–Sim...eu não sou boa nesses jogos. Gastei minhas fichas todas naquela coisa. Sorte que o Bellamy me ajudou.

–Bellamy?O rapaz com quem você estava papeando toda sorridente?

–É. Ele é o filho do dono de lá e estuda na minha escola. Legal né? Ele me falou um tanto de coisa sobre finanças e os negócios. Eles chegam a lucrar cerca de cem milhões de berries por ano somente na pizzaria central. Praticamente 80% da população dessa cidade compra pizza por lá!!E pensar que eu nunca tinha ouvido falar de lá.

–Sabe, eu não sou muito de julgar as pessoas, mas acho que o Luffy não vai gostar muito de saber que você ficou tão amiguinha desse tal de...

–Bellamy. O nome dele é Bellamy!!-Nami completou. –Olha, eu sou bem grandinha para escolher minhas amizades. Além do mais, o Luffy nem vai ligar pra isso, já que o Bellamy nem vai a escola. É provável que essa tenha sido a nossa primeira e última conversa.

–Não sei não Nami....toma cuidado com esse tipo de gente. Eles não se importam em te usar e depois jogar fora. –Nojiko apertou os olhos. –Não se esqueça do que aconteceu comigo por ser tão ingênua. Eu sempre torci para você ficar com o Luffy, pois ele é um rapaz de bem. Não faça nenhuma besteira. –Apesar de não acreditar muito no romance entre Luffy e Nami, Nojiko torcia por sua irmã.

–Tudo bem Nojiko. –Ela diz. –Não vou fazer nenhuma burrada.


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