Um Romance Amistoso escrita por Jewelry Bonney


Capítulo 5
Dia 3: Reunião familiar, parte 1


Notas iniciais do capítulo

E ai galera, firmeza -n

Bem, vim aqui postar mais cedo o humilde cap de minha fic. Ficou maior do que eu esperava, mas tudo bem.

Meu pc deu pau, achei q tinha perdido esse cap, se isso tivesse acontecido, era bem capaz de eu ficar com preguiça, enrolar e eventualmente, desistir da fic. Mas já que não aconteceu, melhor né?

Ah, e para os shippers de plantão, no prox vai ter um LuNa especial, e a Hancock já vai iniciar seus planos maléficos XD

Aproveitem muchachos '3'



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/374147/chapter/5

Dia 3: Reunião familiar, parte 1

               Nami estava um pouco nervosa com tudo o que estava acontecendo naqueles dias. Nunca pensou em hipótese nenhuma em ser namorada de mentira de seu melhor amigo, ainda mais conhecendo Luffy como ele era. Ambos sempre foram muito unidos, mesmo que sempre estivessem juntos em grupos. Apesar de ter existido algumas vezes nas quais eles tomaram banho juntos quando crianças (na casa dela, com seu pai lhes ajudando), se parar para pensar, além de seu pai, Luffy foi o único homem que já a viu nua. “No que eu to pensando??”Nami parou em frente do espelho com um vestido roxo com um delicado decote em forma de V, sandálias de salto e o cabelo preso. Estava se produzindo demais ou era impressão sua?Ele nem notaria mesmo. Nami manteve a pulseira que ganhou de Nojiko em seu braço, que casou perfeitamente com o modelito. Passou um perfume de laranjas e saiu do quarto.

            Desceu as escadas e viu seu Nojiko arrumando a gravata do seu pai no pescoço, e o mesmo se abaixava em uma altura na qual a moça não precisasse ficar na ponta dos pés. Ergueu a sobrancelha para aquela cena estranha. Nojiko havia penteado seus longos cabelos azuis para trás e estava usando óculos de leitura. Usava um vestido cor de creme tomara-que-caia com renda nas barras e uma sapatilha de lantejoulas que modelavam seu pé perfeitamente. Já seu pai estava com uma blusa social roxa, calças, sapatos e a gravata todos pretos e seu famigerado cavanhaque não estava presente mais em sua face. Seus cabelos estavam sedosos, bem diferente do arrepiado normal, estava quase da mesma cor que os de Nami.

-Caham!!-Nami chamou a atenção de ambos, que dirigiram seus olhares para ela. –Espero não estar atrapalhando nada, mas acho que já está na hora da gente ir buscar o vovô.

-Ah sim, mas é claro Nami. Obrigado Nojiko!!–Ele agradeceu a moça, dando um beijo na bochecha dela, que corou com esse ato.O homem pegou as chaves em cima do sofá e saiu em disparada pela porta. –Vou só tirar da garagem o carro!!

-Seu pai é bem energético, hein?-Nojiko falou envergonhada, colocando a mão sobre o local beijado. Nami deu uma tossida, abafando uma risada irônica.

-Ei, tem algo estranho entre vocês dois. –Nami cruzou os braços, batendo os pés no chão. –O que você ta aprontando Nojiko?Não me diga que você e ele...

-Não é nada disso menina, endoidou??-Nojiko disse em um tom mais alto do que desejava. –Ele é como se fosse meu pai...afinal de contas, nós duas somos irmãs!!!

-Tá bom então,vou tentar acreditar. Mas de uma coisa eu sei, você anda dando corda demais para o velho, fica puxando o saco dele, mas toma cuidado!!-Nami falou saindo pela porta, Nojiko foi atrás dela, dizendo o quanto Nami estava errada, quanta besteira ela estava dizendo e blá blá blá...

----------------------------------------------------------------------------------------------

                 Luffy olhava para a janela de cinco em cinco minutos com ansiedade, mesmo não se sentindo tão bem quanto nos outros dias. Talvez usasse a desculpa de ser energético demais, mas a ansiedade vencia o mal-estar que estava sentindo. Era por quê “aquele homem” vinha para a sua casa??Sim, provavelmente, Luffy não sabia dizer de quem ele tinha mais medo: do seu avô ou do “daquele” que viria daqui a alguns minutos.

          Ainda tem o fato dele ter que usar aquela porcaria de roupa casual, apesar de todos naquela casa também estarem muito bem vestidos. Estava em sua casa, pra quê essa palhaçada?Mas Ace lhe disse que para causar um impacto e mostrar que ele tem jeito. Luffy como sempre, não entendeu nada.

            Luffy se sentou na mesa ao lado de seu avô, que lia normalmente o jornal. Estiveram organizando o jantar por tanto tempo que nem teve tempo de fazer sua leitura. Era estranho a família conter seus impulsos de fome e aguardar ansiosamente seus convidados chegarem. O estômago de Luffy doía de tanta fome, mal conseguiu tocar na comida, devido a atenção especial de seus familiares davam a ele por causa de seu namoro.

-Atchim!!!-Espirrou o rapaz. –Droga, acho que eu estou um pouquinho gripado.

-Ah, gripe..isso não é nada, depois melhora. Mas tenho algo a lhe dizer, olhe aqui... –Garp chamou seu neto, que se virou para ele. –Não nos envergonhe. Você tem que fazer bonito para a Nami e a família dela.

-Mas eles são quase da família. Precisa desse exagero todo??

-Claro que precisa!!-Garp bateu na mesa. –Tudo bem que somos uma família, mas essa é uma ocasião especial, muito especial!! –Agarrou a camiseta do Luffy. –Ela era a namorada perfeita pra você, por isso eu sempre estive te pressionando...era pra você se declarar para ela!!

-Mas eu não gosto...gostava dela. –Se corrigiu antes de falar besteira. –Você não pode falar como se eu sempre estivesse apaixonado por ela.

-Fala sério!!Você nunca gostou de nenhum namorado que ela tinha, e quando ela estava com algum você sempre ficava com o humor alterado!!

-O que uma coisa tem a ver com a outra?Eu só não gostava deles por que eles ficavam me encarando com uma cara ruim, e viviam querendo brigar comigo!!-Luffy respondeu. Garp deu um cascudo na cabeça do rapaz e o ergueu pelo pescoço. –Ahhhhh, me solte seu velho lazarento!!

-Só depois de você assumir que tinha ciúmes dela!!

-Me larga cacete!!

-Ei, que barulheira toda é essa?-Diz uma mulher de cabelos claros bem lisos, carregando em um braço um pequeno bebê que usava um macacão verde com pequenas pintas e cabelos loirinhos enrolados. Ela estava vestida normalmente, com uma blusa regata branca, shorts e com os pés descalços (diferente dos outros, que usavam aqueles sapatos especiais para andar dentro de casa)com o outro ela cutucava o nariz com o dedo mindinho.

-Que roupa é essa mulher??-Garp gritou, irritado pela falta que a moça mostrava. Detalhe: Ele ainda segurava Luffy pelo pescoço, que tentava de forma inútil se soltar. –Nós vamos receber visitas, por quê não colocou uma roupa decente??

-Ah, mas que palhaçada é essa, velho gagá?Eu não vou vestir roupa nenhuma!!

-Tá tudo bem então...não vista uma boa roupa. Eu sei que só por quê eles são da família você não se sente na vontade de colocar algo para mostrar a sua beleza imortal que amadureceu durante os anos como mãe e esposa para pessoas que você vê em poucas ocasiões. Não se preocupe....

-........Entendi porra nenhuma do que você disse, mas você venceu. Vou deixar o Blaze na cadeirinha dele e vou lá me arrumar, olhe ele ai pra mim. –Disse deixando o garoto em seu lugar de sempre e subindo o lance de escadas, em direção ao quarto.

-Que...porra..porra...-Repetiu o bebê, observando as reações da mãe.

-Háhá, a magia da psicologia reversa!!!-Garp gargalhou, se orgulhando de seu feito. -Pelo menos o Ace escolheu uma mulher fácil de manipular!!

-Que legal, o Blaze fala palavrão, shishishi!!-Luffy olhava o bebê, que direcionou o olhar para Luffy e com seu pequeno indicador esquerdo, apontou para o rapaz e disse:

-F-u-d-i-d-o...* (*fortes entenderão)

-Mas o q.....

-Onde nós paramos???Ah sim, admita que tem ciúmes!!-Garp não pareceu se importar com o fato de seu bisneto falar palavras feias.

-Para com essa putaria, velho maldito!!!Me solta!!!

-Opa, voltei!!-Ace chegou na sala pela porta da cozinha. Provavelmente estava olhando os pratos que seriam servidos naquela noite. Só olhando, pois depois daquela experiência no hospital, nunca mais tocaria no fogão novamente, nem para ferver água. –Mas o que está havendo aqui??

-Pu-ta-ri-a....-Disse o menino.

-Que isso jovem?Tão novinho e já com esse linguajar??-Ace foi em direção a cadeirinha, pegando na mãozinha do pequeno e olhando no fundo de seus olhinhos lilás. –Filho...você tem quer ser como o papai. Educado, cavalheiro, prestativo...

-Gay...-O garoto falou. Ace foi atingido pelo raio do ego murcho, que o fez ir para o cantinho da depressão. Era a segunda vez que seu próprio filho lhe chamara assim. Que moral ele ia ter com o garoto no futuro?

                CRASH!!!!!

             A porta foi aberta abruptamente. E um homem gigantesco surgiu por ela. Ele tinha por volta de dois metros e meio, ou mais. Era careca (antes era loiro.), e usava uma touca em sua cabeça e tinha olhos dourados. Mas o que mais chama a atenção além de sua altura, era seu bigode branco, que se destacava por onde passava.

-Esse cara...-Garp soltou Luffy, que caiu sentado na cadeira (feita da melhor madeira possível) em que estava. –Não tem educação não, Edward??-Observou o velho que usava roupas largadas tirar suas botas e colocar os sapatos especiais feitos sob medida para ele entrar na casa. Luffy engoliu a seco.

-Gurarara...já faz algum tempo, Garp!!-Ele entrou na casa e foi em direção a mesa onde eles estavam.

-Dá licença gente...chegamos. –Nami e sua família foram entrando, ignorando o fato do homem quase ter quebrado a porta ( também feita da melhor madeira possível, só lembrando)

-Oyaji!!-Ace se recuperou de sua depressão e foi correndo abraçar o velho, que mesmo tendo que se curvar um bocado, retribuiu o abraço. –Que saudades do senhor. Mesmo morando tão perto, não nos víamos muito!!

-Sim Ace, você amadureceu muito. Estou orgulhoso!!Ué, cadê sua esposa?Não vejo ela desde o casamento de vocês dois.

-Ah eu não sei, ela deve estar no quarto, eu acho.

-Ei, Ace, vai ficar só de agarração com o Oyaji e nem vai me dar um abraço??-O loiro abriu os braços, sorrindo para seu velho amigo. Ace largou o velho e deu um apertado abraço em seu amigo.

-Marco!!Como você vai?Mas espera, eu te vi ontem...a gente trabalha junto, você é o psicólogo da empresa!!

-Não quebre o clima familiar, Ace, somos os amigos que não se vêem a muito tempo-yoi. –Marco disse, e ao se separar dele, deu um soquinho no ombro do amigo. –Não vamos falar dessas coisas hoje!!

-Nojiko, Nami....vocês estão lindas essa noite!!-Ace foi em direção as duas e deu um abraço em cada uma. Olhou para Nami e disse, animado. –Quem diria que um dia estaríamos fazendo uma reunião desse tipo, hein?!

-Sim..quem diria que a Nami e o Luffy ficariam juntos. –Nojiko riu, fazendo todo nervosismo de estar enganando todas aquelas pessoas de Nami florecer, fazendo ela ficar rubra.

-Nojiko, chega disso!!-Ela disse.

-Ahhhhhhh, espere!!!-Uma voz foi ouvida. –Calma velhote, caaaaallma!!!-Eles olharam para trás e viram Luffy ser enforcado pelo velho, que o erguia sem dó. Ele mordia, mexia os pés, mas nada do velho soltá-lo.

-Ei seu velho maldito, solte o Luffy!!-Garp gritou para o homem, que o olhou resignado. –Só eu posso enforcá-lo assim!!-E pegou Luffy pelos pés, o puxando, utilizando o pobre garoto como cabo de guerra.

-Parem de me puxar!!Eu não sou feito de borracha, caramba!!-Luffy, que já estava roxo, falou com um filo de voz. Nami não agüentando mais ver a cena, foi até os velhos e deu um soco duplo na costela de ambos, que caíram ajoelhados, largando o Luffy roxo no chão. Nami colocou sua máscara cara-de-pau e se ajoelhou, abraçando a cabeça do rapaz.

-Essa doeu...-Garp reclamou deitado no chão.

-É claro...é minha neta, afinal de contas...-O outro respondeu. Que força absurda era a daquela mulher, afinal de contas?

-Nossa, como a minha filha é forte!!-O loiro disse com corações nos olhos.

-Ela acabou de bater no seu pai. Acho que sua reação devia ser um pouquinho diferente, não?-Nojiko disse.

-Nossa...-Foi só o que Ace disse, logo depois de sentir um arrepio percorrer sua espinha. Aquilo lembrou a sua mulher, o que não era um bom sinal.

-Meu querido, o que esses velhos fizeram com você??-Nami encenou, fingindo uma tristeza. Ajudou Luffy a se levantar, e o mesmo ainda se recuperava dos apertões que levara. –Você está bem?
 

-Nami??Ah...-Olhou para todos que observavam aquela cena. Não estavam surpresos com a cena de enforcamento, e sim com o golpe que Nami desferiu nos velhos. –Por que eles estão caídos?

-Nossa, acho q eu perdi alguma coisa...-A mulher de cabelos rosados voltara para a sala, com uma roupa preta e uma flor presa no cabelo. O velho, ao ouvir a voz da moça, ergueu o rosto. –Que posição é essa, bigodudo?

-Ora ora..é você mesma, pequena Je-chan??Não mudou nada!!-O velho foi até ela e acariciou seus cabelos molhados. –Queria saber a fórmula da sua juventude. Você parece ter 17 anos, gurarara!!

-Bem, vou ali checar se a comida está pronta. –Garp se levantou com a mão no estômago e foi para a cozinha. Mesmo com dor, ficou feliz que eles finalmente tinham se resolvido. –“Esse meu neto...me enganou direitinho”.

-Cai fora, Garp!!-Edward abanou a mão, antes de ambos se encararem ferozmente.

-É, mais ou menos, velhote!!

-Mas pequena, você está muito bonita!!

-Ah, obrigada. Mas por favor, não exagere nesse “pequena”.

-"Se eu a chamasse de pequena, ela ia arrancar meus ovos e fazer uma gemada com eles". –Ace pensou silenciosamente, enquanto observava aquela cena. –“Ela podia ser boazinha assim sempre”.

-Ah, você conhece meu filho, Blaze?-Ela apontou para o bebê que dormia na cadeira especial.

-Oh, eu não tinha reparado nesse pequeninho. –O velho coçou o bigode e acariciou os cabelos loiros do bebê, que acordou meio atordoado. –Meu deus, ele é o Ace escrito. Nunca vi parecer tanto com o pai!!

-Sim, hehe!!-Ace coçou o nariz, feliz com o comentário.

-E ai, casalzinho!!-Marco colocou os braços nos ombros de Nami e Luffy. –E então..nossa querida, vi como você salvou seu querido.

-Ah, velho do abacaxi, como vai?

-Não chame meu pai assim!!-Disse, dando um cascudo no rapaz.

-Olha, por essa eu não esperava. Eu tinha minhas dúvidas, mas parece que vocês estão se gostando mesmo.

-“Huhu...parece que ta dando certo”. –Nami pensou aliviada.

-Ei pessoal, todos se sentem em seus lugares, que a comida vai ser servida. –Garp chegou, anunciando a novidade a todos. Cada um pegou seu lugar na mesa e poucos segundos depois, vários e vários homens começaram a trazer vários tipos de carnes, pizzas, frios, massas e bebidas. Parecia um verdadeiro rodízio. Todos comiam com boa vontade, afinal estavam em família. O clima estava amigável, exceto para Nami, que continuava nervosa com tudo aquilo. Mais da metade dos presentes comiam como se a comida fosse criar vida a qualquer minuto.

-E então, pequeno Luffy...-Edward começou. –Como vocês dois começaram a namorar?-Ele perguntou, vendo Luffy cuspir o suco que estava bebendo.

-Hein?Mas isso, cof cof.....-Luffy não estava envergonhado (lê-se surpreso). Estava nervoso, por que não sabia mentir. E sua garganta estava começando a irritar um pouco.

-Ah, deixa que eu te conto, vovô. –Nami o chamou, fazendo o velho olhar para ela.  –A gente estava se gostando, mas não queria contar pra ninguém, ai...

-Mas do jeito que você é encalhada, ficar escondendo namorado?Não faz seu naipe, gurara!!

-Vô!!!!

-Háhá...me lembrei de um ex-namorado dela, como ele se chama..ahnn..Bartolo...Mardo...Manolo...sei lá o nome desse cara, hêhê...-O loiro começou a rir, enchendo a boca de carne e sakê, e tentava não rir enquanto falava.  –Ela levou ele todo ansiosa lá pra casa para a gente conhecer, ai, ai...háháhá..

-Pa..pai!!Não precisa contar essa história!!-Nami tentava interromper que seu pai fizesse piada com aquele fracasso que tinha sido seu namoro.

-Ah, mas agora que ele começou eu quero saber o final.

-Bem, bem...ele era do tipo roqueiro, piercing, roupa colada e cara de mau e vivia passando mico na Nami. Ai a gota d’água foi quando ela foi em um show com ele, ai ele começou a háháháhá...urinar em público com ela do lado. A cara de vergonha dela chegando em casa foi impagável , heheheheeee!!-Todos da mesa riam da forma com que ele contava, menos Nami e Luffy. Nami queria se afundar em um buraco e nunca mais sair.

-Gurararara...mas me digam, vocês já se beijaram?-Perguntou o velho. –E “aquilo”, já fizeram?Esse nanico soube te satisfazer, Nami??

-Que tipo de perguntas indiscretas são essas, seu velho tarado??-Nami corou violentamente pela forma nojenta que seu avô fez as perguntas.

-Nossa que gracinha, se envergonhou. –Disse o velho. –E você, não vai falar nada?

-Não tô afim não...-Luffy diz encostando a cabeça na mesa por alguns segundos. Aquela  noite estava muito longa

-Háaaaaaa, exe papu tah boum, mas tantu faix!!-Disse  a moça de cabelos rosados, enfiando todo tipo de comida em sua boca, fazendo sua fala ficar confusa. –Axe, ti dechafio ubá conpetchichão de cobida!!

-Beleza, é pra já...-Ace respondeu. –Dessa vez eu não pretendo perder, háháhá!!

-O que, mais já??-Perguntou Garp. Sim,o famoso desafio/competição de comida da família, um membro desafia o outro e quem ganhar tem direito a um pedido. De vez em quando tem algumas apostas –Crianças são sempre tão apressadas.

-Adoro ver as tradicionais competições de comida, gurrarararar, mas acho que até já sei quem vai ser o vencedor. –Disse o velho.

                       Nami ficou mais aliviada já que seu pai não ficou muito no assunto de seus namorados. Agradeceria a Jewelry depois, arranjando um “presentinho” que sempre dava a ela quando a mesma lhe tirava das furadas em que se metiam (que não eram poucas)Luffy fez uma careta engraçada quando seu pai falou naquele rapaz. Eles nunca se deram bem. Na verdade, Luffy nunca se deu bem com NENHUM de seus namorados, o que é algo bem estranho.

                        Enquanto todos se distraiam e conversavam, ninguém viu o pequeno bebê que logo após tomar sua mamadeira, foi descendo com maestria de sua cadeira especial de forma incrível. Quando sentiu seu pequeno pezinho alcançar o solo, ele começou a andar por debaixo da mesa, tentando não esbarrar em ninguém. Passou pela gigantesca cozinha sem ser notado, engatinhando algumas vezes pra debaixo da mesa ou até mesmo entrando (colocando a cabeça) dentro do pote de farinha.

                         Saindo da cozinha com a ajuda de um cozinheiro que abriu a porta, foi para o lado de fora e começou a engatinhar no sereno pelo terreiro iluminado pela lua. Foi atraído por um brilho dentro de um prediozinho, na qual ele se aproximou rapidamente. Entrou lá dentro, e engatinhando, entrou dentro de um balaio tombado.

-Nossa, a gente só arrumou isso?-Um velho criado disse. –Nós temos que ver se terminamos até amanhã. E ainda precisamos achar a caixa de bottons do Ace-sama.

-Relaxa vovô. A gente vai resolver tudo amanhã..apaga a luz e tranca ai pra gente ir dormir. –Um outro rapaz mais jovem disse ao velho.

-Tá bem, mas de amanhã não passa, tá?-O velho disse, saindo junto com seu neto, apagando as luzes  e trancando a porta do velho depósito.

                   O bebê, achando divertido, começou a brincar de rolar dentro do balaio, mas não sabia que iria dar muito problema ainda.

                              (.............)

-Roooooooooonc!!!-Ace caiu com a cara dentro de seu prato, dormindo de forma instantânea. Nojiko e Nami que estavam papeando sobre roupas se assustaram, ainda se surpreendiam quando isso acontecia, mas eles estavam se divertindo. Luffy, apesar de não estar com aquela vitalidade habitual também comia (mesmo não estando competindo), só que de forma bem devagar, tossindo algumas vezes. Nami percebeu isso, mas ficou quieta.

-AHÁ, GANHEI DE NOVO!!-Gritou a mulher, que  estava sentada em cima da mesa.

-Droga Ace, dessa vez eu tinha apostado em você, seu fracote!!-Garp disse, pegando a Edward. Deu um cascudo em Ace, que acordou de supetão e em Luffy, que gritou assustado. –E você nessa lerdeza de dar dó?Vai se fuder também!!

-Gurarara, passa a grana. –Edward diz, pegando o dinheiro.

-Ninguém pode comigo, háhá!!! Não concorda, Blaze??-A mulher olhou para a pequena cadeirinha e viu ela vazia. –Blaze?

-Han, o que houve??-Ace perguntou olhando na mesma direção dela.

-Meu filho...e..e..ELE SUMIU!!!!!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

P.s: A melhor madeira possível citada em alguns trechos dessa humilde fic é a mesma madeira usa na construção do Sunny, acho que chama "Adam Treasure" ou algo do tipo.