Vampire escrita por Emma Patterson


Capítulo 6
Capítulo 6 - Partida




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Capítulo 6 - Partida

Minha mente estava um turbilhão só. Meu corpo agia altomaticamente como sempre fiz desde que virei vampira, e meus olhos ainda mais vazios. Para me sentir mais calma, quando estava no quarto, deixava meu corpo e acalmar e permitia que meus poderes fluicem e meus olhos mudassem. Era muito mais natural do que ter olhos vermelhos, não que eu não gostesse, eu adorava os olhos vermelhos, mas o azul trovão... Era tão recomfortante, de alguma forma eles me lembravam a minha mãe, apesar de nunca tê-la conhecido realmente.

Chelsea não olhou para mim de uma forma diferente, só me vigiava como Aro pedia. Com isso percebi que ela fingia influenciar meus laços, porque eu nunca quis estar aqui como os outros membros e nunca me senti maravilhada. O clão Volturi era apenas um lugar que eu achei que estaria protegida, claro que foi tudo ao contrário.

Depois de um mês, tomei a decisão final e talvez a que Aro mais temia. Perder um poder precioso. Mas era nescessário e eu tinha que fazer minha parte no plano de Chelsea.

Não sabia exatamente no que estava me metendo, mas como disse, não tinha nada a perder, e talvez fazendo parte dessa possivel "revolução vampirica" eu me poderia ajudar varios vampiros. Não considerava minha raça um bando de assassinos sanguinarios e condenados, era nosso jeito, isso fazia parte de nós, era natural, nada estranho. Claro, tente explicar isso a vampiros que insistem em ter sua "humanidade" de volta em suas atitudes consideradas "nobrez" ou tolas para outros.

Me encarava no espelho do banheiro e via meus cabelos escuros e levemente ondulados cairem sobre meus ombros. O puxei para trás e fiz um rabo de cavalo no auto da cabeça e prendi com um elastico preto, minha franja como era curta escapou e caiu de lado sobre meu olho direito.

_ Se vou correr, é melhor cabelos presos. - fui até o guarda roupa e peguei um par de roupas que eram minhas de verdade e não dadas pelos Volturi. Era uma roupa de adolescente moderna que comprei em uma das minhas missões de punição a clãs "desobedientes".

(http://www.polyvore.com/cgi/set?id=101066653&.locale=pt-br)

Voltei ao espelho e me olhei. Apesar de correr eu gostava de cabelos soltos ou baixos, então desfiz o rabo de cavalo e joguei o comprimento para o lado direito e fiz uma trança embutida frouxa e coloquei a toca vermelha.

_ Bem melhor. - sorri mostrando os dentes. Era um momento que eu devia estar tensa ou irritada, mas estava tranquila.

Peguei minhas duas bolsas com todas as minhas poucas coisas já guardadas (livros, mp3, joias, cachecois e tocas - nada de telefone-, eu poderia ser rastreada mesmo tendo partido da guarda), todos esses bens mais um livro velho que era o diario da minha mãe eram minhas, não levaria nada que pertence ou foi dado por um Volturi, principalmente Aro. Dei uma última olhada no que em dias chamei de "meu quarto".

"É hora de partir novamente".

Sai do quarto em pasos vampiricos e logo cheguei no salão principal. Quase todos os vampiros estavam presentes, os outros estavam em missão. Eles já sabiam que eu partiria, ouviram meus movimentos no quarto e logo foram contar aos "nossos" mestres.

_ É isso que realmente quer, minha querida? - perguntou Aro com sua voz incrivelmente doce e - eu podia perceber - ameaçadora.

Olhei para ele e vi Jessie ao lado de Alec perto dos poucos degraus que davam para os tronos. Ela estava com seu cabelos soutos e se mantinha levemente escondida por Alec, mas ela parecia não apreciar isto. Jane que estava atrás do trono de Aro me olhava satisfeita, eu era uma pedra fora de seu caminho. Renata que estava atrás de Caios me olhava com... Inveja? Voltei meu olhar para Aro.

_ Com toda certeza, Aro. - falei seu nome em voz auta e firme, mostrando que não considerava mais parte daquilo. - Não quero mais ficar aqui, agradeço sua generosidade ao ter me acolhido em seu lar e clã, mas não nasci para viver em um só lugar. Nasci nômade e serei eternamente nômade. - falei normalmente e vazia. Nada diferente ou comprometedor.

_ Vai visitar algum clã? Tentar um modo de vida diferente? - perguntou tentando esconder a ansiosidade.

_ Se você se refere aos Cullen, não, eu não vou vê-los e nem pretendo adiquirir seus abitos alimentares. Sabe muito bem que tenho orgulho de me alimentar de sangue humano. - sorri de verdade. Eu adorava meus istintos primordiais de vampiros.

O olhar de Aro se suavizou e vi alívio no fundo.

_ Bem, gostaria de compartilhar algo? - estendeu a mão. Senti meus olhos faíscarem.

_ Acho que sabe a resposta. Adeus e nos vemos em algum momento. - me curvei em "respeito" para os três "principais" Volturi e antes de me virar vi três olhares, Marcus, Renata e Jessie.

Marcus parecia estar sendo libertado dos poderes de Chelsea e me olhava em agônia, tristeza e inveja, mas estava satisfeito com minha partida. Talvez qualquer um que pudesse partir era diguino de sua satisfação. Era triste e reconfortante vê-lo entrar em si por um momento. Já Jessie estava com medo, mas por ela e não por mim, eu via como ela queria ir também, ela também estava livre por um momento dos dons de Chelsea. Jessie entendia o que aconteceu, mas sabia que estava presa e que diferente de mim, não tinha escolhas, ela era como Jane e Alec, poderosos, porém condenados. Renata, a unica que realmente senti simpatia em todo o clã e em todos os meus ano aqui, realmente me olhava com inveja, ela também estava livre, finalmente livre. De todos os membros da guarda, ela era a única que nunca expressava sentimentos, apenas hesitassão. Ela também parecia querer dizer alguma, mas apenas mudou seu olhar com uma mensagem de adeus, mas de repente seus olhos ficaram vagos em mim e voltaram a serem hesitantes a qualquer um. Ela era a unica que não podia ser livre por mais tempo. Ela era escudo de Aro, e escudos sempre são tocados.

Chelsea me mostrou o que realmente se passava com esse três vampiros e não pude ficar mais satisfeita e agôniada. Ver que Marcus ainda tinha um pouco de vida,que Jessie não estava perdida e que Renata tinha mais sentimentos que qualquer um e precisava de ajuda me deu mais forças para continuar e fazer parte de seu plano. Mais vampiros precisavam de libertação.

Tudo isso foi em milésimos de segundos, tempo pequeno de mais para que outro percebesse. Virei-me e parti. Sai do salão em velocidade vampirica e entrei na noite a fora. Era ótimo sentir o vento e a brisa, sentir a luz do luar sobre mim.

Me sentia livre e feliz como nunca antes. Só agora saindo depois de tantos anos eu vi como sentia falta da liberdade. Era maravilhoso! Como pude deixar isso para me "sentir" segura?

Claro que não estava realmente livre, Aro manteria contato, ele não perderia um poder como o meu. Suas perguntas para saber se eu mudaria meus habitos alimentares ou iria ver os Cullen também foram perguntas para saber se eu voltaria ou se ele podia ainda contar comigo quando ele precisasse, caso contrario ele daria um jeito de tentar me prender lá dentro. Infelizmente eu ainda era uma Volturi, mas fiz questão de enterrar isso em minha mente perturbada.

Pulei os muros de Volterra e entrei floresta a dentro. Não gostava de cidades. Corri como a tempos não corria. Minha trança sendo empurrada para trás com a velocidade e vento. Senti meus olhos mudarem para azuis. Ri auto.

Andaria o mundo todo por uns dois anos e então buscaria saber mais sobre os mestiços e então veria os Cullen. Estava decidido. Chelsea sabia que demoraria mais um tempo até o plano entrar realmente em ação. Precisava desfarçar, agir como eu realmente agiria caso fosse embora e virasse uma nômade novamente.

Conhecer o novo mundo dos vampiros.

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