Hold On escrita por Meredith Kik


Capítulo 37
Friendzone?


Notas iniciais do capítulo

QUERIDOS LEITORES, LEIAM AQUIIII! Demorei? Não, né? Tô vindo aí com um capítulo que acho que é fofo. Eu achoooo, não sei se vão achar KKKKKKKK Vocês tem whatsapp? Estão interessados em fazer parte de um grupo? Se sim, me mandem mensagem privada com o número de vcs! Beijossssssssss, e nada de sair daqui sem comentar =(



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Vamos esclarecer, queridos leitores. Se Sophie errasse trinta vezes, Thomas a perdoaria as trinta, e ainda mais uma. Eu sei, eu sei, talvez vocês possam o achar um idiota por isso, e até ele se achava, mas Sophie era seu ponto fraco, era só olhar pra ela que qualquer resquício de raiva ou outra coisa ruim desaparecia. Ele havia sido forte nesses últimos dias tentando parecer indiferente, mas estava no limite.

− Eu fiquei com raiva, você não tem ideia do quanto. – Thomas desabafou.

− Eu sei, você tem todo direito. Só que não fiz de propósito, eu... – Sophie começou a explicar−se, mas o garoto a interrompeu.

− Não sei pelo que foi, Sophie. – Ele disse, a olhando sério. – Só que nada justifica as coisas que você falou. Absolutamente nada. – Thom falou. – Eu não sou o cara mais rico do mundo, isso é bastante óbvio. Meus pais não são riquíssimos, como os seus. Eu não vou ser hipócrita de falar que eu não ligo pra dinheiro, é pra isso que estudo, afinal. Eu quero ser alguém na vida, Sophie. Quero ser um daqueles médicos superprocurados. Mas, seja lá o que eu me torne no futuro, eu nunca vou deixar de carregar o sobrenome da minha família, e com o maior orgulho. Minha mãe é uma manicure e meu pai é um cozinheiro, e serão pra sempre as pessoas mais importantes da minha vida, vou levar os dois pra onde quer que eu vá. Eles são incríveis, ninguém sabe o quanto sou feliz por ter os dois comigo, por fazer parte da família sem importância da qual eu faço.

− Eu sei. – Sophie disse. – Não esperava que você dissesse nada diferente disso. Desculpa por ter dito aquelas coisas, sério. Eu me arrependi, você não imagina o quanto. – Ela outra vez se desculpou.

Sem escutar qualquer coisa do garoto, ela resolveu desabafar.

− Você tem sorte, sabe? De se dar tão bem com seus pais e tudo isso. Só que comigo não é bem assim, eu já te disse. Eu tenho me esforçado muito nesses últimos dias pra agradar a minha mãe.

− E aí ela quis que você me tratasse daquele jeito. – Thomas concluiu com uma voz de reprovação, a olhando.

− Não exatamente. – Ela negou. – Depois que você eu saímos da piscina e eu fui me trocar no quarto ela veio falar comigo que viu quando a gente... – Sophie fez uma pausa, e seu rosto ficou levemente ruborizado.

− Ficou? – Ele perguntou franzindo a testa.

− Isso. – Sophie disse. – Enfim, ela viu e logicamente disse um monte de besteiras. Sobre sua família, seu futuro, minha família... Tudo isso. Disse que eu deveria valorizar meu nome, que minha irmã nunca havia dado problemas e que eu sempre havia sido parecida com ela, que eu havia mudado desde que ela morreu. Que eu não me preocupava com ela e com meu pai, que eu não a escutava e que eu estava fazendo tudo errado. Ela disse que eu não era a filha que ela havia tido, sabe? Que antes eu era calma, estudiosa e sabia em que tipo de lugar eu deveria estar, e com quem. Eu fiquei um pouco revoltada na hora, perguntei se ela queria que eu fosse uma cópia da Katy. E ela disse que eu sempre havia sido assim. Não consigo dizer como me senti na hora, porque pra mim foi a mesma coisa dela ter dito que, sei lá, seria melhor se eu tivesse morrido, e não a minha irmã. Não sei se foi idiotice minha, mas entendi como um pedido para que eu deixasse Sophie morrer e trouxesse Katy de volta. E foi logo depois que eu fui falar com você, completamente irritada. Eu quis ser rápida, porque eu não queria de jeito nenhum afastar você. Por isso que eu fui uma estúpida, porque eu sabia que você ficaria com raiva logo e não prolongaria mais aquele assunto. E depois você foi embora e eu decidi que seria como Katy. Eu queria agradar minha mãe, queria me dar bem com ela a qualquer custo, e faria qualquer coisa pra isso. Ela gostava da minha irmã do jeito que ela era, e eu não sabia se isso tinha a ver com a fragilidade que ela tinha, sabe? Com a doença dela, eu quero dizer. Eu não sabia, mas de qualquer forma, se eu ficasse doente eu teria a atenção dela, ela se preocuparia comigo, e a gente se daria melhor, provavelmente.

− Por isso você apareceu daquele jeito na praça. – Thomas ligou os fatos, fazendo em seguida um gesto negativo com a cabeça. – Sophie, você faz psicologia. Acha um pensamento desse normal?

− Não, eu sei que não é. – Ela respondeu. – Só que quando o assunto é a minha mãe eu sou capaz de cometer qualquer idiotice, qualquer coisa.

− Inclusive se matar. – Ele completou, ainda balançando a cabeça de um lado para o outro.

− Eu não teria coragem pra seguir com isso, Thomas. – Ela disse. – Eu não teria forças, não depois de ver a Katy da forma que eu já vi. – Ela falou. – Eu só pensei em ser igual a ela, não cheguei a pensar muito nas consequências. – Ela confessou.

− E agora você já tirou essa idiotice da cabeça?

− Sim, eu pensei sobre isso. Acho que a minha mãe precisa entender que eu sou Sophie. – Ela disse. – É claro que eu vou fazer o possível pra agradá−la, mas sem que isso me afete. Só vou fazer coisas que estiverem ao meu alcance. Já cansei de deixar de fazer as coisas que eu gosto e não adiantar nada.

− Tipo? – Ele perguntou.

− Tipo ter parado de falar com você. – Sophie respondeu na lata.

Thomas finalmente sorriu para Sophie. Tudo bem, era um sorriso tímido, que de início não queria escapar, mas escapou. O importante é que era sincero, e se sorria significa que havia gostado do que ouvira. Pontos para Sophie, finalmente!

− Eu não sei o que você está esperando de mim, Sophie. – Ele disse, agora sem mais sorrir. E, apesar de complicado, olhando naqueles magníficos olhos verdes. – Você não tem noção do quanto eu gosto de você, e gosto muito mesmo, porque se não gostasse não estaria aqui falando com você agora. De qualquer forma, o que eu estava disposto a te oferecer antes eu não estou mais. Você entendeu, certo? Eu estou com a Olivia agora. Bom, eu acho que não preciso ser mais específico... – Ele falou, se enrolando um pouco.

Caros, vocês não imaginam o quanto estava sendo difícil para o garoto estar dizendo aquelas coisas, e ainda olhando naqueles olhos que tanto o enfraqueciam.

− Thomas... – Sophie o interrompeu. – Se você simplesmente voltar a falar comigo eu já vou estar no lucro.

E finalmente surgiu nos lábios do rapaz um enorme sorriso, um daqueles que Sophie tanto amava. Opa, eu já disse a vocês o quanto ela amava o sorriso dele?

− Sophie Montini implorando para que Thomas Löhnhoff simplesmente fale com ela! Você pode repetir pra eu gravar? – Ele brincou, pegando o celular outra vez.

Sophie riu, finalmente.

Estranha a vida, não? Depois de quase um mês sem rir, nossa querida Montini precisou de apenas alguns minutos com nosso pseudo−médico para fazê−lo. E por um motivo tão bobo! Ah, por isso costumo dizer que o amor é belo. Amor? Ops!

− Está tudo bem, Sophie. Eu vou fazer o favor de voltar a falar com você. O enorme favor! – Ele outra vez brincou, arrancando um grande sorriso da garota.

A menina se aproximou dele no sofá.

− Eu posso te dar um abraço? – Ela perguntou.

Thomas foi mais rápido, e logo agarrou a morena pela cintura, juntando o pequeno corpo com o seu, num abraço apertado. Ela apoiou a cabeça no ombro do rapaz, e os braços abraçaram com tudo o pescoço dele. Ficaram apenas assim por um bom tempo.

E a grande pergunta que deixo é: Conseguiria Thomas resistir à tentação que era Sophie? Conseguiria ele ficar simplesmente no abraço, na famosa friendzone?

Olivia Le Blanc ainda existia, leitores. E não vou dizer de forma alguma que ela não seria um problema.


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Notas finais do capítulo

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