Crônicas Do Olimpo - A Ladra De Raios escrita por Laís Bohrer


Capítulo 16
Hotel e Cassino Lótus


Notas iniciais do capítulo

Ei mais um cap pra vcs, florzinhas de lotus!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/373927/chapter/16

Silena soltou um suspiro aliviado quando nos viu sair do parque aquático, mas ficou confusa quando viu Jake encharcado e Hansel também, exceto eu, mas eu expliquei para ela com um simples “Os Filhos de Poseidon Nunca revelam seus truques”, sem graça, mas isso deve ter tido um significado sobre ela.

Voltamos para o Fast Food, aonde havia na calçada estacionado um caminhão de circo, Hansel torceu o nariz, Jake acelerou o passo, furioso, então eu vi Ares.

- Vejo que voltaram vivos. – disse o deus da guerra.

- Não por sua causa, não é? – disse Jake furioso largando o escudo no chão e chutando ate seu dono, que ergueu a mão sobre ele e este voou para sua mão se transformando em um capacete. – Ia mesmo matar seu próprio filho?

- Você não merece ser chamado de filho de Ares com o showzinho que deu lá em cima. – disse Ares. – Os deuses amaram vocês, ah claro... Poseidon foi complicado de inicio ele tem muita fé em você, pirralha. – ele virou-se para mim. – Mas tinha que ver a carinha triste das barbas de alga.

- Você... – começou Jake.

- Disse que sabia algo sobre meu passado... O que? – perguntei.

Ele sorriu.

-... Ele não esta morto de verdade. – disse o deus da guerra. – A carona de vocês.

Ele apontou para o caminhão.

- Só pode esta brincando. – resmungou Silena.

- Ele... Ele quem? – perguntei.

- Zeus não me permite dizer. – disse Ares com um sorriso de quem esta fazendo uma certa filha de Poseidon de palhaça. – Mas eu cumpri minha palavra.

Bufei então ele me jogou uma mochila laranja meio pesada.

- Alguns artigos para sua missãozinha. – disse ele.

Dei uma olhada na mochila, Dentro havia roupas limpas para todos nós, vinte dólares em dinheiro, uma bolsa cheia de dracmas de ouro e uma embalagem de biscoito Negrito recheado.

- Nos não queremos a porcaria do seu...  – comecei.

- Muito obrigada, senhor. – disse Silena me interrompendo.

Ares sorriu mais.

- Deveria aprender a ser grata como sua amiguinha, Aberração. – disse o deus da guerra provocando.

Não aguentei, senti meu sangue esquentar, minhas mãos tremendo de raiva, teria voado para o pescoço de Ares se Hansel e Jake não tivessem me segurado, isso pareceu só divertir o deus da guerra.

- Não reclame, imprestável... Eu até diria “Boa sorte”, mas você já esta morta. – disse ele subindo em sua Harley ligando o motor e desaparecendo na distância.

Assim que ele se foi me virei para Jake.

- Seu pai é... – comecei.

- Um porco abominável que só pensa em si mesmo? É eu sei. – disse ele.

- Eu ia dizer algo mais pesado que isso, mas acho que já serve. – falei. – Bom, vamos, antes que o caminhão vá sem nos.

O caminhão tinha uma placa na parte de trás, que eu só pude ler porque estava pintada ao contrário, em branco sobre preto, uma boa combinação para a dislexia:

CARIDADE INTERNACIONAL: TRANSPORTE HUMANITÁRIO DE ZOOLÓGICO. CUIDADO: ANIMAIS SELVAGENS VIVOS

- E nosso próximo passo? – perguntei subindo no caminhão.

- Bom... Hora de buscar a segunda pérola. – disse Hansel. – Nos demos bem dessa vez, Hotel e Cassino Lótus.

- O que pode dar errado? – perguntou Silena.

- Não diga isso, sempre quando um personagem diz isso alguma coisa vai dar errado. – falei.

- Desculpe. – disse a ruiva.

A Primeira coisa que notei foi o cheiro, imagine três elefantes em uma caixa de areia gigante cheia de estrume no meio do lixão, era tipo isso, o lugar estava escuro até eu tirar a tampa de Anaklusmos, a luz do bronze celestial era fraca, mas era suficiente para olharmos ao redor.

A lâmina lançou uma leve luz de bronze sobre uma cena muito triste. Em uma fileira de jaulas metálicas imundas havia três dos mais patéticos animais de zoológico que eu já vira: uma zebra, um leão albino e um tipo estranho de antílope, cujo nome eu não sabia.

Alguém jogara para o leão um saco de nabos que ele obviamente não queria comer. A zebra e o antílope tinham ganhado uma bandeja de isopor de carne de hambúrguer cada um. A crina da zebra estava toda emaranhada em goma de mascar, como se alguém ficasse cuspindo nela nas horas vagas. O antílope tinha um estúpido balão de aniversário amarrado em um dos seus chifres que dizia PASSEI DA IDADE!

Tudo indicava que ninguém quisera chegar perto o bastante do leão para mexer com ele, mas o pobre andava de um lado para outro em cima de cobertores sujos, em um espaço que era mais do que muito pequeno para ele, arfando com o ar abafado da carreta.

Moscas zumbiam em volta de seus olhos cor-de-rosa, e as costelas apareciam no pelo branco.

- Isso é terrível... É isso o que chamam de caridade? – perguntou Hansel.

Jake se jogou no chão com um suspiro, o caminhão estava se movimentando, então nos três que ainda estávamos em pé caímos, Silena caiu em cima de mim e Hansel com as pernas de bode sobre nós... Se perna de bode pesa? Você não faz ideia!

Os All Star alados saíram voando dos cascos de Hansel e caíram em sua cabeça, ele gemeu algo como “Tênis Traidores” e tirou as pernas de cima de nos e recolocou o tênis.

- Perdão. – disse Silena, educada como sempre.

- Sem problema. – falei.

Nós nos amontoamos no canto em cima de alguns sacos de ração embolorados, tentando ignorar o cheiro, o calor e as moscas. Hansel começou a falar “Bodeniano” com os animais que lá havia, e eles respondiam com sons.

- Um instante. – com dificuldade me ergui.

 Olhei ao redor, achei um jarro de água e reabasteci as tigelas deles, depois usei Anaklusmos para puxar os alimentos trocados para fora das jaulas. Dei a carne ao leão e os nabos para a zebra e o antílope, Jake tirou a embalagem de Negrito da mochila e me ofereceu um, peguei, eu iria perguntar a Silena e Hansel se eles iriam querer, mas Silena estava com uma adaga tentando tirar a faixa da zebra enquanto Hansel o acalmava.

Olhei para Jake que mesmo sabendo que recebia o olhar, não retribuiu.

- O que vai me perguntar? – perguntou ele.

- Como sabia que...

- Você é tão transparente, Megan. – disse ele.

Encostei-me à lateral do caminhão.

- Não sou nada... Mas enfim, lá no parque aquático...

- Ah...

- Deuses! Jake, o que deu em você? – perguntei. – Você estava...

Então ele enfiou um biscoito na minha boca me fazendo ficar quieta, mordi o biscoito e peguei com a mão.

- Ai... – gemi.

- Nunca mais fale daquilo. – disse ele ameaçador. – Para ninguém.

- Ei! Relaxa, eu só queria saber por que você mudou de posição tão de repente. – falei.

Ele suspirou.

- É uma longa história. – falou ele.

- Las Vegas fica longe. – falei.

Ele suspirou de novo.

- Eu cheguei ao acampamento quando tinha seis anos, eu seria o chefe do chalé 5, mas renunciei... Não gosto de ser responsável por...

- Não foi isso que perguntei. – falei.

- Toma, come outro e cala a boca e deixa-me contar. – ele enfiou outro biscoito na minha boca.

Revirei os olhos.

- Bom, o sátiro que me buscou foi Grover Underwood, você deve conhecê-lo... E junto a ele... Tinha mais dois meios-sangues, dois irmãos, um garoto e uma garota que você já deve ter ouvido falar... Foi ótimo, chegamos juntos e salvos no acampamento e vivos... – ele sorriu perdido em lembranças, não foi um sorriso muito forte, mais triste do que feliz. – Eles foram mortos na minha frente, e eu tinha dez anos, tinha uma arma nas mãos e só fiquei tremendo e fugi, na época eu não sabia que era um filho de Ares... Mas eu não pude fazer nada.

- Isso não faz sentido. – falei. – Você tinha dez anos, Jake!  

- Sério? Annie Summers aos sete anos lutou contra um Ciclope e venceu, mas ela não estava sozinha... – disse ele.

- Mas isso não explica seu comportamento lá no parque. – falei.

Mesmo no escuro, juro que vi o rosto de Jake ficar vermelho como um tomate.

- Você... Lembra-me ela. – disse ele hesitando um pouco. – Mas isso não significa nada.

- Own, que fofo. – provoquei.

- Cala a boca. – ele revirou os olhos. – Você sabe... Se você morrer significaria... o fim da missão.

- Não vou mentir... Isso me deixa triste. – falei.

- Morrer? – perguntou ele.

- Não, você. – eu não entendi exatamente o que eu estava dizendo, mas quando Jake me deu aquele olhar tipo que pedia mais informações, foi minha vez de virar tomate.

- De qualquer jeito, eu posso dizer que agora só te odeio 57%. – disse ele.

- Antes era 100%? – perguntei. – Que progresso.

- Se você esta sendo sincera... – disse ele. – Mesmo que meu pai não estivesse do lado de Poseidon... E não conseguirmos devolver o raio-mestre, eu lutaria com você.

Por que eu não posso ficar azul em vez de vermelha?

-P-por quê? – perguntei.

- Porque você é minha amiga, Cabeça de Alga, mais alguma pergunta estúpida? – perguntou ele.

- Certo... Somos amigos? – perguntei.

- Acho que sim não é? Eu salvei sua vida, você salvou a minha. – disse ele. – Nada mais justo.

- É... Acho que sim. – falei.

Não me lembro de ter adormecido, mas meu pesadelo é uma parte meio que importante da história aqui contada, eu estava naquele parquinho em frente ao orfanato Dixon, eu estava vestindo um vestidinho azul que nunca vira na minha vida, e parecia infantil demais, o céu estava nublado e ameaçava uma tempestade, meus cabelos estavam partidos ao meio em duas tranças que caiam em cada ombro, dei um passo pisando em alguma coisa que lembrava uma almofada. Olhei para baixo, uma boneca de pano com olhos de botões azuis bem escuros.

 Assim que me agachei para pega-la, ela virou fumaça, tudo ficou escuro e eu estava naquele abismo, caindo mais uma vez...

Acordei assustada.

O Caminhão havia parado, Hansel sacudia meu ombro.

- Venha. – ele me puxou para trás do monte de sacos de ração onde escondida também estava Silena.

 - O caminhão parou – disse ele. – Achamos que eles vêm checar os animais.

- Fiquem escondidos. – disse Jake, para ele era fácil falar, apenas colocou o capuz sobre a cabeça e ficou invisível.

Esperamos torcendo para que parecêssemos três nabos, a luz invadiu o local, o Leão deu uma rugida, não culpem o coitado.

– Com calor, garotão? – perguntou ao leão, e então esvaziou o resto do balde direto na cara do animal. O leão rugiu de indignação mais ainda, só sei que não queria saber o que aconteceria se aquela jaula não estivesse lá.

O caminhoneiro jogou um saco meio esmagado de McLanche Feliz para o antílope. E arreganhou um sorriso para a zebra:

– Tudo em cima, Listradona? Ao menos nos livraremos de você nesta parada. Gosta de shows de mágica? Vai adorar este. Vão serrar você no meio!

Silena segurou um gemido de pena, Hansel parecia que ia sair de seu esconderijo a qualquer momento para enfiar suas flautas de bambu guela abaixo da garganta do caminhoneiro, a Zebra virou seu rosto para mim.

Liberte-me, senhorita, por favor.

Arregalei os olhos, perplexa demais para saber se aquilo era real ou não.

Ouvimos um toque-toque-toque da lateral da carreta.

- O que você quer Eddie? – disse o nosso caminhoneiro.

Uma voz do lado de fora – deve ter sido a de Eddie, acho só... (Lay: Não, é o Obama!) Shiu! – gritou volta:

– Maurice? O que você disse?

– Por que está batendo? – gritou Eddie.

Toque-toque-toque.

De fora, Eddie gritou:

— Quem está batendo?

O nosso cara, Maurice, revirou os olhos e voltou para fora, xingando Eddie por ser tão idiota.

Jake apareceu atrás de nos, fazendo sinal para ficarmos em silêncio, a fonte das batidas deveria ser ele.

- Não podemos mais ficar. – sussurrou ele.

– O leão diz que esses caras são contrabandistas de animais! – disse Hansel.

É Verdade! Disse o que eu penso ter sido a zebra.

- Posso dar um jeito na zebra. – falei.

- Wow! Espera. – disse Silena. – Você vai mesmo libertar uma zebra em Las Vegas?

- É... Acho que é isso. – falei me levantando.

Dei-me conta de que eu tinha ouvido a zebra falar, mas não o leão. Por quê? Talvez fosse mais uma deficiência de aprendizado... Será que eu só podia entender zebras? Por que zebras? Por que não macacos? Então eu lembrei: Cavalos, Benjamin me disse que Poseidon havia criado cavalos, será que a zebra podia ter alguma relação com cavalos? Tipo, um primo de terceiro grau de Quiron? A zebra disse: Abra minha jaula, senhorita. Por favor. Ficarei bem, depois disso.

Sem pedir, peguei o grampo de cabelo do cabelo de Silena, e abri o cadeado.

A Zebra saltou para fora, virou-se para mim e inclinou a cabeça, e disse: Obrigado, Senhorita.

- Ah... De nada, boa sorte. – falei para a zebra.

Hansel ergueu as mãos e disse algo a ela em sua fala de bode, como uma bênção. No momento em que Maurice enfiava a cabeça para verificar que barulho era aquele lá dentro, a zebra saltou por cima dele para a rua. Houve berros, gritos e carros buzinando.

- Deveríamos soltar os outros. – falei.

- Megan, use a espada dessa vez, será mais rápido. – disse Jake segurando as correntes que prendiam as jaulas, com Anaklusmos eu os libertei, Hansel deu a mesma benção aos animais que saíram pela carreta desaparecendo.

Alguns turistas gritaram. A maioria recuou e tirou fotos, provavelmente pensando que se tratasse de algum tipo de show de um dos cassinos.

Passamos pelo Monte Carlo e pela MGM. Passamos por pirâmides, por um navio pirata e pela Estátua da Liberdade, que era uma réplica bem pequena, eu não sabia ao certo onde estávamos indo, mas sabíamos que procurávamos pelo Hotel e Cassino Lótus continuando a busca pela segunda pérola.

Não sei se foi por acidente ao chegarmos a um beco sem saída de frente para este, a entrada era uma enorme flor de néon, as pétalas acendendo e piscando. Ninguém entrava nem saía, mas as reluzentes portas cromadas estavam abertas, espalhando ar condicionado com cheiro de flores — flor de lótus, quem sabe. Eu nunca cheirara uma, por isso não tinha certeza.

O porteiro sorriu para nós.

– Ei, crianças. Vocês parecem cansados. Querem entrar e sentar?

Epa! Espera!Tem algo errado aqui, quer dizer alguém finalmente estava sendo gentil com agente? Três pivetes imundos em busca do submundo, mas já que iríamos entrar de qualquer jeito, o que tínhamos a perder? Enfim, eu disse que adoraríamos entrar e assim fizemos de inicio fiquei com a mão no bolso, segurando Anaklusmos em sua forma de caneta, Jake com a mão no bolso mágico em que talvez coubesse uma bola de boliche dentro e talvez ele nem reparasse a diferença.

Assim que entramos, ouvi Silena exclamar:

- Nossa Hera!

O saguão inteiro era uma sala de jogos gigante. E não estou falando de joguinhos vagabundos como o velho Pac-Man ou os caça-níqueis. Havia um toboágua serpenteando em volta do elevador de vidro, que subia pelo menos quarenta andares.

Havia uma parede de escalada ao lado de um edifício, e uma ponte interna para bungee jump.

Trajes de realidade virtual com pistolas lazeres que funcionavam. E centenas de videogames, cada qual do tamanho de uma tevê widescreen. Basicamente, o que você disser, o lugar tinha. Havia algumas outras crianças jogando, mas não muitas. Não havia espera para nenhum dos jogos. Garçonetes e lanchonetes estavam por toda parte, servindo todo tipo de comida que se possa imaginar.

- Como eu disse... Nos demos bem... – disse Hansel vitorioso. – Agora, aonde será que esta a maldita...

- Sejam bem vindos ao Hotel e Cassino Lótus! – disse um mensageiro, Usava uma camisa havaiana branca e amarela com desenhos de lótus, short e sandálias de dedo e tinha um cabelo que me fazia lembrar-se de Adam Sandler. – Aqui esta a chave do seu quarto.

Disse ele colocando uma chave em minhas mãos.

Eu gaguejei:

– Desculpe, mas...

– Não, não – disse ele, rindo. –A conta já foi paga. Sem taxas extras, sem gorjetas.

- Mas... – comecei.

- Vocês só precisam subir para o último andar, quarto 4001. Se precisarem alguma coisa, como mais espuma para a banheira quente ou alvos para tiro ao prato, ou o que for, é só ligar para a recepção. Aqui estão os seus cartões “GranaLótus”. Eles funcionam nos restaurantes e em todos os jogos e brinquedos.

Ele entregou a cada um de nos um cartão de credito de plástico verde.

- Mas... – comecei de novo, mas ele já não estava lá.

Virei para os três.

- O que deuses acabou de acontecer? – perguntei.

- Flor de lótus, senhores? – disse uma voz masculina atrás de mim, um garçom comum paletó verde escuro e cabelo para trás estendia uma bandeja aonde havia o que parecia flores rosadas do tamanho de biscoitos, não me pareciam flores de verdade apenas crocantes suficientes para serem comestíveis.

- Ah... Claro. – falei estendendo  a mão, Jake, Silena e Hansel fizeram o mesmo, assim que dei a primeira mordida o homem sorriu.

- Aproveitem sua estadia. – e se foi.

A Coisa tinha um gosto doce viciante, tipo chocolate, ou melhor! Dançava na minha língua, fechei os olhos para apreciar, mas as coisas ficaram diferentes depois disso, parecia que tudo estava girando em cores estava tudo... Lindo.

- Isso é... Ótimo. Sinto-me... – disse Jake, ou Hansel... Não sei. Quem liga? – Tão bem.

- Agente podia ficar um pouquinho... – eu disse

- Agente Pode! – corrigiu Jake. – Por que não poderíamos? Ah... Silena você pintou o cabelo de azul?

- Eba! – falei começando a bater palmas e pulando como uma criança que acabou de receber um doce, eu nunca me sentira tão bem em toda a minha vida. – Ah, eu adoro azul!

Comecei a acariciar o cabelo de Silena.

- Estão loucos? – perguntou ela. – Meu cabelo não... Own! Panda Bonitinho!

Ela saiu correndo atrás de um cara com uma fantasia de Panda, que eu não sei de onde tinha surgido.

- O que fazemos agora? – perguntou Hansel que surgiu com mais duas Flor de Lótus.

Sorri bobamente e Jake retribuiu com o mesmo sorriso, mexi o cartão verde (Ou laranja. Não sei... Quem liga?) na frente de Hansel e disse:

- Hora do Recreio, Menino-jegue, mas antes... Vamos lá pegar mais Lótus de Fror?

Enfim, nos fomos esquecendo-se de um mundo prestes a ser destruído por uma guerra entre os deuses, mas... Quem liga?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Com me sai dessa vez? O que vai dar esses quatro + FDL..... FUJAM PARA AS COLINAS, mas voltem para o proximo capítulo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crônicas Do Olimpo - A Ladra De Raios" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.