E Se... escrita por Isa


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas da Terra, como estão? Como eu disse, capitulos de dia dos namorados meio atrasado.



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O dia estava bem tranquilo no quartel do Shinsengumi, e Sougo tentava tirar um cochilo, afinal era finalmente seu dia de folga, mas havia uma coisa que atormentava sua cabeça: Já fazia bastante tempo desde o ‘‘incidente’’ com Kagura, e desde aquele dia ele não a tirava da cabeça. Estava até faltando algumas de suas lutas diárias só para não acabar sendo pego no flagra encarando seus lindos olhos azuis. Mas o tempo de ser covarde tinha acabado. O espadachim agora ia entrar na batalha mais difícil da sua vida, e a resposta da outra parte ia fazer toda a diferença naquele dia. Pegou a jaqueta do uniforme e se dirigiu até o Distrito Kabuki, mais especificamente, ao Yorozuya. Bateu na porta algumas vezes e foi atendido por Shinpachi.

Shinpachi: Ah Okita-san, bom dia. O Gin-san não está.

Gintoki: Por qual motivo eu teria vindo atrás do Danna? Eu vim falar com a china girl.

Shinpachi: Um minuto. Kagura-chan, o Okita-san veio falar com você!

A garota ruiva apareceu na porta, bastante surpresa por ver o rapaz ali na sua porta.

Kagura: Sádico, o que quer?

Sougo: Bem... Eu vim... Oy quatro-olhos eu quero falar em particular com ela!

Shinpachi: Nossa calma. Tudo bem. (entra no Yorozuya e fecha a porta)

Kagura: Algum problema?

Sougo: Não... Escuta china girl, você está ocupada?

Kagura: Não.

Sougo: Ótimo. Então não quer... Dar uma volta comigo? Nós podemos comer alguma coisa e andar por ai.

Kagura (meio corada): Eu e você? Claro, porque não?

Sougo: Legal.

Os dois ‘‘rivais’’ saíram pelas ruas de Edo, mantendo uma distancia meio grande um do outro, mas desejando que alguém quebrasse o espaço. Sougo tentou tomar a iniciativa, porque ei, se eles se comportassem apenas como colegas não ia ficar claro que aquilo era um encontro. O rapaz se aproximou e segurou levemente à mão de Kagura, a deixando vermelha feito um tomate.

Sougo: Algum problema?

Kagura: Não...

Otae: Ora Kagura-chan, Okita-san, que raro ver vocês dois juntos sem ver nada quebrado.

Kagura: Anego...

Otae: Desculpe, eu estou atrapalhando o encontro de vocês? Eu já estou atrasada pro trabalho de qualquer maneira. Mas não se preocupe, não vou contar nada ao Gin-san. Até logo.

Sougo: Valeu chefa. Então china girl, que tal irmos à padaria?

Kagura: Ei, você não está incomodado por ela ter dito que estamos num encontro?

Sougo: Não, por quê?

Kagura: Nada não.

Os dois se dirigiram até a padaria, e encontraram Kondo e Hijikata sentados em uma das mesas do lugar.

Sougo: Tsc parece que hoje não é meu dia de sorte.

Kagura: Nós não precisamos comer aqui, podemos ir até o parque. É perfeito, porque dá para eu te dar uma surra depois.

Sougo: Nossa que raro, a china girl tendo uma boa ideia. Mas de qualquer maneira, eu vou lá falar com o Kondo-san, é o caminho para o caixa de qualquer jeito.

Kondo: Sougo, china girl, o que fazem aqui?

Sougo: Apenas dando uma volta. China girl, escolha lá qualquer coisa, mas se tiver aquela porcaria que você vive comendo juro que te mato.

Kagura: Como se eu tivesse medo!

Sougo: Só seja uma boa menina para variar. Aqui o dinheiro.

Kagura: Tanto faz. (vai até o balcão de bolos)

Kondo: Sougo é impressão minha ou isso é um encontro?

Sougo: Talvez...

Hijikata: Por isso me infernizou tanto para passar sua folga para hoje?

Sougo: Não te interessa Hijibaka-san.

Kondo: Quem diria, o Sougo apaixonado pela pequena china girl do Yorozuya.

Sougo (corado): Não exagere Kondo-san... E quieto, ela está voltando.

Kagura: Vamos sádico?

Sougo: Claro. Enfim, até logo Kondo-san.

Kondo: Até, divirtam-se.

Kagura guiou Sougo até algumas arvores bastante grandes no parque, e os dois se sentaram a sombra delas para comer o bolo.

Kagura: Até que isso está sendo divertido. Obrigada por me convidar.

Sougo: Não é nada. Escuta, que tal eu te ensinar um jeito ótimo de comer isso aqui? (pega uma garrafa de molho apimentado no bolso)

Kagura: Você sempre anda com essa coisa?

Sougo: Nunca se sabe quando vai precisar fazer alguém engasgar. Enfim, eu descobri que doces ficam muito melhor com isso aqui, porque não prova?

Kagura: Pra sufocar ate a morte?

Sougo: Não é a garrafa toda, só algumas gotinhas. Além do mais, um pouco de pimenta não te mataria garota monstro. Aqui se não confia, eu como primeiro.

Sougo pegou uma das fatias do bolo e pingou o conteúdo avermelhado da garrafa. Kagura o observava calmamente, até vê-lo se aproximar e derrubar o doce em seu pescoço. Ela já ia proferir algumas palavras de irritação, quando sentiu a boca do sádico em seu pescoço. Aquilo era surreal, o que diabos ele estava fazendo, tinha ficado maluco de vez? , a garota pensou enquanto sua visão ficava nublada quando o rapaz a deu uma mordida.

Kagura: Hmm Sougo...

Sougo: O que você disse, eu não ouvi direito repete.

Kagura: O que está fazendo?

Sougo: Comendo meu bolo. Agora que eu já provei que não tem nada demais é sua vez. (coloca um pedaço de bolo na boca de Kagura). E ai é bom?

Kagura: Sim.

Sougo: Acho que eu vou querer mais um pedaço.

Mais uma vez pegando a garota de surpresa, Sougo se aproximou mais e quebrou a distancia entre seus lábios. Qualquer um podia pensar que um beijo dado desse jeito ia ser malicioso, mas era totalmente ao contrario. Os dois estavam extremamente corados, e mesmo quando beijo acabou, ficaram com os rostos próximos por muito tempo, sem sequer abrir os olhos.

Sougo: Finalmente eu consegui.

Kagura: Do que está falando...

Sougo: Do que acabou de acontecer.

Kagura: Então você... Quer fazer isso já faz muito tempo?

Sougo: Não faz ideia de quanto.

Kagura: Por quê?

Sougo: Por que... Eu amo você.

Kagura: Então... Me prove.

Sougo: Tudo bem.

O rapaz se dirigiu a um dos bancos da praça e subiu.

Sougo: EI PESSOAL PODEM ME DAR UM MINUTO DE ATENÇÃO?

Kagura: O que diabos está fazendo?

Sougo: Você pediu uma prova, então eu vou falar a verdade na frente de todos.

Kagura (corada): Não precisa! Desce daí agora!

Sougo: Como quiser. (desce do banco) E agora acredita em mim?

Kagura: Sim...

Sougo: E não tem nada que queira me dizer?

Kagura: Talvez... Tudo bem! E-E-E-E-u amo você.

Sougo: Ótimo.

E os dois se beijaram mais uma vez, agora sem nenhuma pressa. As pessoas que passavam no parque pararam por alguns instantes para observar os dois. Definitivamente, eram um casal bem estranho, mas pareciam felizes juntos.


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Notas finais do capítulo

Beijos não esqueçam os reviews!



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