Renegada Marca Negra escrita por Levine Crowns


Capítulo 12
Expecto Patronum.


Notas iniciais do capítulo

VOLTEEEEI.
Demorei? Acho que não suashau.
Então, eu estava decidida a abandonar a fic. Tava sem ideia e tal.
ATÉ QUE... eu estava no facebook, e apareceu uma foto do Teddy se agarrando com uma guria. E eu pensei...
nãaao, não pegue ela, você é da Kate e também pensei que eu tinha que acabar essa fic! Porque o Teddy é gostoso e ele merece!
Então qualquer ideia pra fic, ME FALA. kkk' porque to sem inspiração :s enfim...
Ignorem os erros de portugues porque eu não to com a menor paciencia para corrigi-los.



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Sabe quando você decide fazer algo, e não há nada que te empeça de fazer seu objetivo? Não importa se o seu mundo esta ou vai desabar, nada vai te impedir de fazer aquilo.

Era isso que eu estava fazendo. Eu ia salvar Teddy.

Minha cabeça estava a mil por hora. Enquanto eu sorria na reunião, travava um plano mentalmente. Todos os meus nervos queimavam de ansiedade. E nada iria me impedir de fazer com que eu salva-se ele.

Minha cabeça estava um explosão de pensamentos, e escolhas. As que iriam decidir o meu destino futuro. No qual eu poderia ser a heroína, a traidora, ou vilã.

Não nego de quem sou filha. Sou sim filha de Bellatrix Lestrange. Mas sangue não é tudo, porque desde pequena eu fui criada por eles, Célia e Joseph Rowen. Meus pais. E a saudade que eu sentia deles agora, era quase sufocante. Tenho saudade de quando chegava de madrugada em casa, esperando levar um belo xingo pelo atraso, e encontrava meus pais na sala, entretidos em um filme, e rindo da minha cara, quando eu deitava do lado deles no sofá, e nós conversávamos sobre tudo, desde como foi minha noite, e até livros e filmes dos anos 80 e suas má adaptações. Tudo que eu queria, era que isso tudo acaba-se, para que eu voltasse para casa.

Mas eu não iria embora até salvar Teddy. Não me importa se eu fica-se conhecida como traidora pelos Comensais. Mesmo que boa parte do meu coração sentisse medo e ao mesmo tempo familiaridade por eles. Mesmo que eu achasse que talvez isso fosse o certo. Que Ela teria orgulho de mim. Uma mãe normal diria para eu seguir meu coração, mas eu nunca tive uma mãe normal, ou uma vida normal.

Eu tenho que fazer oque acho certo. Oque no momento seria, salvar o cara que eu amo.

Arg, fica tão clichê falando isso.

Acabou a reunião, e eu não perdi tempo, tinha observado quando Dylan tinha levado Teddy para um tipo de prisão, mas não agi. Acabei resolvendo voltar para o quarto. A reunião hoje tinha acabado mais cedo, e eu fui direto para lá.

O corredor que seguia para a pequena prisão embaixo da casa, era estreito e escuro, as tochas que o iluminavam estavam todas apagadas. Então resolvi usar o Lumus mesmo.

Levantava a varinha no alto, para iluminar melhor o caminho.

Cheguei em frente a cela, respirei fundo, avistando lá no fundo, a figura encolhida de Teddy completamente machucado.

Quando disse Nox, apagando a luz na varinha.  

Sentei no chão, e passei meu braço pela grade, tentando encostar em Teddy, ver se ele ainda estava vivo, ou se estava bem. Mas não consegui, ele estava longe. Apesar do esforço, desisti, e apertei tão forte as grades, com raiva por eu ser inútil, que as dobras dos meus dedos ficaram brancas.

- Teddy...- As lagrimas romperam meus olhos, e eu tentei falar lutando contra o nó em minha garganta.

Ele não respondeu. Eu pude escutar sua respiração baixa e falhando. Meu coração começou a bater rápido, em um súbito desespero.

Me levantei, e fiquei andando de um lado pro outro em frente a cela, pensando oque fazer, que feitiço usar. Quando escuto uma baixa voz me chamando :

- Kate...- Teddy se esforçava para falar, e ouvi-lo dizer meu nome, foi a melhor coisa em nesses dias.

- Teddy, graças a deus, você esta bem? Consegue se levantar?

- Não...Abra a porta, acho que...que você consegue...é só usar o feitiço Alorromora.

Fiz o feitiço que ele disse, e as portas da cela se abriram em um estalo.

Entrei apressada, me ajoelhando perto dele. Tentei ajuda-lo a se levantar, mas ele não aguentava ficar em pé.

- Acho...que não vou conseguir, o único modo é pedir...ajuda, mas você não ira conseguir fazer isso sozinha.

Minhas bochechas estavam gélidas por causa das lagrimas, e meus olhos estavam ardendo. Eu passava a os dedos carinhosamente no rosto de Teddy.

- Lembra, que você disse que aquele feitiço, aquele lá...ele pode tornar forma de um guardião, e mandar uma mensagem...- Dizia tentando manter o controle na voz – Eu posso fazer ele.

Passou-se alguns minutos de silencio, até que Teddy me olhou, e disse em um suspiro :

- Não pode...a Marca Negra impede que vocês fazem esse feitiço.

- Veremos.

Me aproximei de Teddy, e encostei meus lábios no dele. Um leve choque passou por nós, e eu sorri. Me afastei, e levantei.

Respirei fundo, apontei a varinha para o alto, me lembrando do que Teddy dissera de como produzir o feitiço.

Apenas pensar em um momento de extrema felicidade...

Fechei os olhos. Lembrando de como era bom nos domingos quando eu ia no parque fazer um piquenique com meus pais. Quando eu me divertia com Jolye , Marx, Bob, e meus outros amigos. Quando eu pratiquei meu primeiro feitiço. Quando senti que era forte. Quando me encontrei. E o melhor de tudo...

Quando vi um estranho menino de cabelos azuis entrando pela porta da casa dos Potter. Quando meu olhar se encontrou com o dele, e eu senti um estranho frio na barriga. Quando esse menino me deixava sem graça, mesmo sendo um chato. Quando Tutti Frutti de repente virou meu sabor favorito. E azul se tornou a cor mais linda de todas. Quando eu pensava em Teddy.

- Expecto Patronum!

Abri os olhos, a tempo de ver uma pantera sendo convocada como meu guardião. Uma pantera com uma coloração extremamente azul. Acabei sorrindo silenciosamente.

- Vá até Harry Potter. Diga que Teddy esta machucado e sendo mantido como prisioneiro. Fale que há comensais , e o herdeiro de Voldemort também esta aqui! Traga-os até essa casa , com reforços. Diga que fui eu, Kate que mandei o recado. E lamento por tudo. Preciso de ajuda. – Eu disse diretamente a pantera  em minha frente.

Logo ela saiu correndo, até desaparecer.

Eu me virei, e olhei para Teddy.

- Hum, quem diria que uma Comensal não pudesse fazer esse feitiço , humpf. – Ergui meu queixo, demonstrando que era habilidosa. Me sentei ao lado de Teddy novamente.

- Eu nunca disse isso. Aliais, teve apenas um Comensal, que era capaz de fazer esse feitiço. Severo Snape. Mas ele só conseguia, porque era extremamente apaixonado por alguém. – Teddy riu.

- Oque esta querendo dizer Teddy Lupin? Que por acaso, eu esteja extremamente apaixonada por você? Puf, por favor , que absurdo. – Eu também estava rindo.

- Eu não disse isso... – Com esforço, ele levantou os braços em forma de rendição. Então se aproximou, e colocou a mão em meu rosto.- Mas caso estivesse, talvez eu dissesse que  é um sentimento reciproco...

Nossos lábios se encostaram. Então nos beijamos, e eu sorri, ao perceber que meu coração estava quase explodindo, minhas bochechas estavam queimando, e que o beijo de Teddy tinha gosto de...Tutti frutti.

Mas fomos interrompidos, com o barulho de porta se abrindo.  Nós afastamos rapidamente. A luz invadiu o corredor estreito que ia até a cela. Alguém tinha aberto a porta lá em cima.

Eu e Teddy congelamos, e aguardamos silenciosamente.

- Tem alguém ai em baixo? – Era a voz de Dylan. E ele estava se aproximando da cela. – Enfim, tsc tsc tsc, temos que bater um papinho Teddy Lupin...

Dylan nós encarava do outro lado da grade, seu maxilar contraído ao ver a cena que acabara de interromper.


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Notas finais do capítulo

Eai? Curtiram?
Reviws?



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