The Last Hope escrita por Perfil Inativo


Capítulo 4
Brom o contador de histórias.




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Algumas semanas depois, dois homens altos e de vestes negras chegaram na cidade. Não havia outra coisa que se falava, estavam procurando algum objeto de valor. Roran e Eragon foram para a Carvahall um dia, e quando voltaram, não havia fazenda.

-O Império descobriu! - gritou Roran.

Eragon correu á busca de seu dragão, que estava longe e veio para junto deles. Revistaram a casa, salvaram o que conseguiram e queimaram o corpo do tio.

Você podia ter ajudado. disse Eragon.

Eles estavam á minha procura, e á sua. Queria que eu revelasse tudo, e fossemos pegos pelo quebrador de ovos?

Não. falou Eragon com raiva.

-Precisamos partir. - falou seu primo.

-Para onde? E como?

-Se ficarmos, vão achar Saphira. Eu vou para Carvahall avisar todos, e ver se consigo comprar alguns cavalos, para nós dois, duvido que Saphira consiga carregar á nós dois, e eu não pretendo ficar.

-O garoto fala a verdade. - disse uma voz ao longe.

O homem não parecia velho, apenas cansado. Vestia roupas comuns, e tinha três cavalos consigo.

-Brom? - os dois se espantaram.

-Os Ra'zacs não vão desistir enquanto não te encontrar. E seria um risco para vocês ficarem vagando pela Alagaësia sozinhos.

Ele está certo, vocês são dois filhotes.

-Ra'zacs? - perguntou Eragon.

-Criaturas asquerosas, servos de Galbatorix. Se quiser viver para se tornar Cavaleiro, vá para os Varden, onde a Cavaleira Arya está.

-Arya? - perguntou Eragon interessado.

-Aquela para quem o ovo verde nasceu. - Brom respondeu.

-E como sabe de tudo isso? Pelo que eu soube é só o contador de histórias. - indagou Roran. - Não sabemos se podemos contar contigo.

-Digamos... que eu sou um agente secreto dos Varden, um espião, que eu posso sim os proteger, e ao dragão. Posso leva-los até lá.

Vamos, Eragon. Não teremos chances sozinhos, e se á outro Cavaleiro... e outro dragão, será mais fácil.

-Quando partimos? - disse Eragon com um suspiro.

-Agora mesmo, logo a noite virá. - Brom pegou um grande mapa e mostrou aos dois. - Vamos viajar na camuflagem que a Espinha nos proporciona. Pretendo que desçamos até o seu estremo sul, atravessemos perto de Feinster, e cheguemos em Surda. De lá, iremos para as montanhas Beor, onde estão os Varden. - guardou o mapa. - Temos de fazer isto, antes que seu dragão cresça demais e chame atenção.

Eragon e Roran montaram nos cavalos, e adentraram na Espinha. Depois de um longo tempo, onde o sol já havia ido embora, fizeram um acampamento.

-Então...  – começou Roran. – Como pretende esconder Eragon? O Império já está atrás deles.

-Vou ensiná-lo tudo que sei. E acreditem garotos, será o melhor.

-Saphira mandou perguntar como são os Varden. – falou Eragon.

-Uma organização aliada aos anões escondida nas montanhas Beor. O nome do líder deles é Ajihad, vão conhecê-lo. Até lá teremos um bom tempo, e eu preciso começar a treiná-lo logo. Sabe alguma coisa sobre magia?

-Não. – admitiu Eragon envergonhado.

-Bem... é fácil e difícil ao mesmo tempo. Há coisas que podem gastar uma pequena parte de sua energia, e outras que podem lhe matar. Isso vai variar de sua capacidade, que vai crescer ao longo de seu aprendizado e sua vida. O mais importante de tudo é saber proteger sua mente. Galbatorix domina seus súditos pela mente, e acho que entende como é pelo seu elo mental com seu dragão...

-Como você sabe? – perguntou Eragon alarmado e Saphira rosnou.

-... ninguém conseguiu se safar dos ataques do Rei, e duvido que tu o fará. E ele usa um método grosseiro, descobrindo seu verdadeiro nome e o usando contra eles. Pelo que sei, é bom caçador, e por isso vai ser fácil lhe ensinar o manejo com espadas. Aqui, pegue a que eu carrego. – e lhe entregou uma espada vermelha como sangue.

Essa espada tem poder. falou o dragão.

-Essa é Zar’roc. Pertenceu á Morzan, o primeiro e último renegado.

-Ela não deveria estar com o seu filho? – perguntou Roran. – Murtagh também é o Cavaleiro.

-Eu tinha ela há muito tempo. – ele sacou outra espada. – Repita comigo: Gëuloth du knífr.

-Certo, Gëuloth du knífr. – falou Eragon e sentiu uma tontura momentânea.

-A primeira regra á nunca baixar a guarda. A espada deve ser a extenção de seu braço, e não um incômodo. Vai usar esta espada por enquanto, até achar a sua.

-Ela é pesada demais. O punho muito grande.

-Use isso como vantagem. Quanto mais pesada mais potente os golpes.

-Isso poderia se aplicar a por exemplo... um martelo? – perguntou Roran.

-Poderia, mas não creio que seja uma boa escolha preferir uma ferramenta ao invés de uma espada, embora seja bem mais pesada.

Sem avisar, Brom avançou para Eragon. Ele teve dificuldade em se manter afastado da espada do homem, que se movia em uma velocidade incrível para sua espécie. Ganhou vários roxos, e sua frustração crescia ao ouvir as risadas vindas de seu dragão.

-Temos muito o que treinar. – disse Brom guardando sua espada e deixando Eragon ir até seu dragão e deitar ao seu lado.

Boa noite pequenino.

Boa noite.

Brom e Roran ainda conversaram um pouco, e este se ofereceu para vigiar todos. Claro que Saphira também o fazia, mas Roran ainda tinha coisas para pensar. Estava viajando com o contador de histórias que era um espião dos Varden e o último Cavaleiro. Isso seria complicado.


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Notas finais do capítulo

até a próxima!



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