The Last Hope escrita por Perfil Inativo


Capítulo 31
Amor imortal


Notas iniciais do capítulo

*o*
SHIPPO DEMAIS ESSE CASAL *UUUUUUUUUUUUUUU*



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Depois de longos três dias Thorn finalmente estava se aproximando de Ilirea. Murtagh estava muito feliz com isso. Eles chegaram ao cair da noite. Ajihad esperava por ele, e os dois colocaram os 10 ovos em um lugar seguro. E antes de procurá-la tinha de tratar algumas coisas com seu sogro. Ele havia pedido que preparassem as coisas, pois ele queria se casar logo com ela. Os dois morariam em uma parte do castelo onde Thorn pudesse ficar livremente. Ajihad disse que quase tudo estava pronto, apenas faltava o vestido e... bem, Nasuada saber que ela iria casar. Só isso. Um criado levou Thorn para a parte do castelo para ele, uma área grande o suficiente para quando ele crescesse, enquanto Murtagh a procurava. Ela estava em um dos jardins do castelo usando um vestido azul. Quando ela o viu sorriu para o Cavaleiro e o abraçou bem forte.

–Você demorou muito.

–Eu sei me desculpe. Foi difícil para mim também. Isso não vai acontecer de novo.

–Acho bom mesmo.

–Não se preocupe. As coisas vão melhorar, começando ao amanhecer.

–Como pode ter certeza? Sabe, eu fiquei pensando... – ela se afastou ligeiramente. – eu não sou imortal como vocês ou como os elfos. Eu sei muito bem que eu irei embora antes de você e não dá para saber se isso vai durar.

Ela parecia realmente triste. Murtagh também havia pensado sobre a mesma coisa, mas ele não ia deixar ela preocupada com isso agora.

–Escute, eu vou dar um jeito nisso, mas não se preocupe. Você precisa estar bem para amanhã.

–Por que amanhã? O que está escondendo de mim?

–Eu nada. Na verdade, nós vamos fazer uma coisa, e você vai usar um lindo vestido que seu pai disse que estaria na sua cama de manhã.

–O que você está planejando?

–Eu não quero estragar a surpresa. – ele sorriu para ela. – Mas agora você deve ir.

–Eu não quero. – ela retrucou.

–Precisa meu anjo. – ele a beijou mais uma vez antes de ir embora.

Nasuada foi dormir embora não quisesse. No dia seguinte notou que muitas pessoas estavam no seu quarto, e quando ela questionou, elas não disseram nada. Então ela parou de se preocupar por um instante quando viu o vestido. Era magnífico, todo dourado cheio de pedras preciosas. O cabelo dela foi trançado com fios de ouro, e quando se olhou no espelho não se reconhecia. Ela parecia uma... princesa. Sempre fora, desde que seu pai assumira o trono, mas agora sim ela parecia estar á altura de uma princesa. Ela foi conduzida por duas criadas até uma porta que dava acesso aos jardins. Seu pai apareceu ao seu lado, e ele estava vestido como um Rei.

–Está pronta filha?

–Pronta?

Então os fatos se encaixaram e ela ficou em choque. O vestido, a atitude estranha de Murtagh e de como tudo iria mudar hoje. Ah claro que iria, ela seria esposa de Murtagh. Era o casamento dela. Ela se segurou para não chorar, apenas assentiu para o pai. Quando as portas se abriram ela reparou que o jardim estava cheio de flores coloridas. Eles andaram até um altar improvisado, e ao redor deles várias pessoas se juntaram, mas muitas outras assistiam de longe. Thorn estava ali sentado observando ela. Assim como Murtagh. Ele também usava uma roupa dourada como a dela, com o cabelo preto arrumado e despenteado de um jeito que o deixavam muito bonito. Quando eles se aproximaram do Cavaleiro, seu pai disse:

–Aqui está a minha princesa. Cuide bem dela Cavaleiro.

–Eu cuidarei. – Murtagh disse isso na língua antiga então a tomou pelo braço.

Um padre subiu no altar, mas Nasuada não conseguia ouvir o que ele dizia pois ainda estava tentando digerir aquela informação. Ela estava ali, se casando com Murtagh.

–Nasuada, aceita Murtagh como seu esposo?

–Aceito. – ela disse na língua antiga.

–E você Murtagh, aceita Nasuada como sua esposa?

–Aceito. – Murtagh disse também na língua antiga.

–Então já pode beijar a noiva.

Murtagh se virou para ela com os olhos brilhando de felicidade. Ele segurou o queixo dela e a beijou com muita delicadeza. Ela sorriu depois disso, e Thorn rugiu feliz também em meio aos aplausos. Ele a guiou até outra parte do jardim onde um banquete esperava pelos dois. Eles conversam com vários convidados sempre com os dedos entrelaçados, e só aquele pequeno gesto já a fazia sorrir. Então pouco depois da 1 da manhã os dois saíram da festa, após dançarem algumas músicas juntos. O quarto que agora iriam dividir era basicamente uma casa, decorado com delicadeza e sofisticação.

–Você vai precisar de ajuda para tirar isso? – ele gesticulou para o vestido dela cheio de cordas e amarras.

Ela se perguntou se ele tinha dito aqui com segundas intenções, mas ele só parecia preocupado. Ela apenas sorriu e negou. Ela foi até o banheiro e tirou tudo aquilo, ficou só com uma camisola branca, o que lhe lembrava o quando sofrera no último mês por culpa de Galbatorix. Ela encostou-se à pia e começou a sentir... não era medo, era nervosismo. Mesmo não acreditando, ela era a mulher de Murtagh. E aquela tecnicamente era sua noite de núpcias, e é claro que Murtagh ia querer dormir com ela. Ela só tinha 19 anos! Isso a assustava, ela sempre vivera na guerra, não tivera tempo de pensar em seu futuro e formar uma família e é claro que estava com medo. Então sentiu uma mente tocar a sua, e era Thorn.

Se eu fosse você eu não ficaria tão preocupada com esses assuntos. Ele também está preocupado. Ele tem medo de fazer algo que você não goste e estrague todo esse clima de felicidade e amor entre vocês.

E o que eu faço então? ela perguntou com certa ironia.

Eu não sei, vocês se deixam levar demais pela razão. A nossa raça é motivada pelos sentimentos, são eles que nos guiam. Nós, os machos mostramos nossa força para tentar impressionar as fêmeas. Eu não faço ideia do que ele vai fazer.

Ele já conquistou.

Nasuada ainda estava receosa, mas abriu a porta. Murtagh estava com a mão em punho na frente dela.

–Eu ia bater para ver se estava tudo bem, você estava demorando, eu achei que estivesse acontecido alguma coisa.

–Não. Está tudo bem.

E estava mesmo. Ela se aproximou dele e o abraçou. Ele a abraçou também. Quando ela o encarou os olhos dele brilhavam. Ele afagou o topo da sua cabeça de forma carinhosa.

–Eu te amo. – eles falaram ao mesmo tempo na língua antiga.

Os dois começaram a gargalhar bem alto. Um calor se espalhou pelo seu corpo a deixando leve demais. Ele a beijou com carinho e amor. Estava tudo bem, eles seriam felizes, e mesmo que um dia ela fosse morrer, aquele amor seria eterno.


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