The Last Hope escrita por Perfil Inativo


Capítulo 21
Medo.


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI DEPOIS DE MUITO TEMPO SEM POSTAR, DESCULPEM~



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É claro que Ajihad ficou uma fera quando soube que além de perder a filha, Galbatorix conseguiu outro Cavaleiro ao seu lado. Embora duvidasse que Murtagh fosse lhe ajudar, mas podia forçá-lo novamente. Estavam apenas a alguns dias de Uru’Baen , logo a verdadeira guerra iria começar.  Mesmo sofrendo precisava continuar e Eragon e Arya entenderam isso, então continuaram a lutar. Foi quando Ângela e Solembum pareceram aparecer do nada.

-Vamos ajudar. – dizia a mulher bruxa. – Estava cansada mesmo daquele tirano no poder.

E Eragon não discutiu isso. Quando mais pessoas ficassem ao lado dos Varden melhor. Estavam reunidos os líderes dos Urgals e Kulls, assim como dos anões, dos meninos-gatos e os dois Cavaleiros quando ouviram. Parecia que a terra estava sendo sacolejada. Era algo pior. Um rugido alto e forte veio de cima.

É ele. Sussurrou Safira na mente de Eragon.

Ela estava agitada e com medo, coisa que nunca pensou que fosse sentir. Fírnen estava com os dentes para fora e rosnando, e mesmo quando colocou uma asa sobre o dragão azul continuou a sentir o medo dela, assim como o dele.

-Shruikan. – Arya falou ao lado do Cavaleiro.

O dragão gigante tão negro quanto a noite rugiu mais uma vez e lançou fogo no céu iluminando tanto quanto o sol. Rugiu, se virou e foi embora. Era só uma demonstração, era para botar medo nos Varden e para todos aqueles que se opunham á Galbatorix. Tinha dado certo. Ajihad passou um tempo tentando acalmar os Varden e seus aliados com a ajuda dos Cavaleiros, mas até ele parecia duvidoso quanto á vitória. Mas agora era tarde demais para dar meia volta e voltar. Tarde demais.

[...]

Murtagh corria pelos corredores escuros do castelo á procura de seu dragão. Sentia sua mente fracamente, talvez por estar machucado ou por estar envolto de magia. Continuou correndo até chegar a um amplo salão. Seu dragão estava todo acorrentado, diferente de Nasuada que estava perto do trono de Galbatorix. Este lhe sorriu.

-Sei que não tardaria a retornar ao seu lar.

-Por favor, não faça nada com ela, deixe-a ir, prometo ficar aqui.

-Mas aqui é seu lugar. – e sorriu.

Foi rápido demais para o Cavaleiro. Correntes agarraram seus pés e pulsos e ele foi esticado ate seus músculos arderem. Então Galbatorix estava atrás dele com um chicote. Ele estava sério.

-Abra sua mente e me mostre sobre os elfos. Os Varden não são problema para mim.

-Não. – Murtagh respondeu.

Murtagh sentiu e mente de Galbatorix contra a sua, mas ele tinha um juramento para a Rainha Islanzadi, então nada conseguiu, apenas o deixou frustrado. Então ele açoitou Murtagh com toda a raiva. Seu dragão grunhia e tentava proteger o Cavaleiro. Galbatorix acabou a tortura quando completou 200, então se retirou dali deixando o Cavaleiro estirado no chão. Thorn rugiu e Nasuada saiu correndo até o Cavaleiro. Agora entendia que Galbatorix era muito cruel, devia ter obrigado Thorn a observar o Cavaleiro ser machucado tantas vezes... havia sangue ao redor dele.

-Consegue se mexer?

Murtagh negou levemente com a cabeça.

Consegue curá-lo?  Perguntou ao dragão.

Nossas mentes estão bloqueadas. Eu posso lhe fornecer energia, mas você terá que fazer o encantamento.

Eu não... prometo tentar.

Nasuada sentiu a energia fluir para dentro de si, então as palavras do encantamento fluíram através da sua boca e ela conseguiu curar um pouco das costas de Murtagh. Ela conseguiu levá-lo para debaixo de seu dragão, mas ele estava em torpor da dor. Ele acabou dormindo e ela o abraçou com medo de que Galbatorix fosse voltar. E ele voltou, e continuou a torturar tanto Murtagh quanto seu Cavaleiro. Então ele teve que se ocupar com a guerra. Seu pai deveria estar chegando, pois eles tiveram um momento de paz. Ou quase isso, já que Nasuada estava pasma com tudo o que presenciara naquela sala, um dragão acorrentado e um Cavaleiro machucado nos braços. Ela nunca mais seria a mesma quando tudo acabasse, se isso fosse acontecer. Ela aos poucos ia perdendo a esperança de que poderiam ser salvos, mas Thorn lhe ajudava em sua sanidade. Então um dia ela se encolheu e chorou baixinho debaixo da asa de Thorn, e o Cavaleiro a escutou. Ele só conseguiu sentir raiva de si mesmo, afinal, era culpa dele que ela estivesse ali, vendo aquilo tudo. Ele só conseguiu abraçá-la o mais forte que conseguia.

-Desculpe... – ele sussurrou.

Mas queria dizer muito mais. Queria que ela o batesse, que ficasse com raiva dele e conseguisse ir embora, queria muito protegê-la. Ela se virou para ele.

-Não foi sua culpa. – ela disse, mas os dois sabiam que isso não era a verdade.

-Eu sinto muito mesmo.

-Tudo bem. – ela o abraçou de volta.

Eles ficaram um tempo assim.

-Vai me perdoar?

-Já perdoei.

Nasuada encarou o Cavaleiro machucado. Ela se aproximou e o beijou. Naquelas condições, era o paraíso para Murtagh. Ela colocou a cabeça no ombro dele e ficou ali até dormir, e quando isso aconteceu, Murtagh jurou na língua antiga que iria salvá-la. E ele iria cumprir a promessa. 


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Notas finais do capítulo

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