16 anos atrás – A noite Azul

Dentro daquelas paredes frias com a pouca luz que se fazia graças a algumas velas que cintilavam naquele local, e entre o cômodo se encontrava um berço simples, feito de madeira escura, onde uma criança de pele era branca e cabelos escuros estava dormindo embalada pelo silêncio daquela noite.

As velas que iluminavam o quarto em poucos segundos estavam apagadas e uma brisa sinistra percorreu por todo o cômodo, fora daquele cômodo os sacerdotes olharam uns para outros ficando em alerta já sabendo quem estava provocando essa ventania.

De repente a porta se abre e passos calmos e sem pressa começam a vir na direção da criança, uma sombra cobriu a criança enquanto a fitava em seu sono, não se podia ver seu rosto, pois seu corpo era coberto por um manto negro.

As mãos grandes e dedos longos da figura encapuzada foram aos poucos na direção daquela frágil e indefesa criança, mas antes que ele pude-se toca-la, algo o certou pelas costas e a criança começar a chorar:

– Não toque nela- disse uma jovem de cabelos longos e brancos com um olhar matador.

– Oh! Uma exorcista – dizia sinicamente para a moça – não aprendeu a nunca atacar a Satã ?

– Eu faltei nessa aula – disse com um meio sorriso.

Ela sem hesitar usou mais um de seus ataques o acertando em cheio o fazendo ficar distante da criança e assim ela aproveitou a chance e correu até a criança a segurando em seus braços.

Quando estava prestes a fugir ela começou a ter uma sensação esquisita, seus olhos arregalaram e gemia de dor, virou-se para o causador de sua dor, mesmo sentindo seu corpo e ossos serem esmagados, em sua mente se concentrava em proteger a criança.

– Essa criança é minha – dizia em passos calmos até a direção da jovem sacerdotisa e a segurando pelo queixo a fazendo olhar para ele – é uma pena que terei que matar alguém tão linda quando você, agora, seja boazinha e me entregue a criança

Satã ao dizer isso soltou os dedos do rosto da mulher e foi aproximando mais da criança e quando suas mãos tocaram a criança uma luz branca e muito reluzente emanou envolta de seu frágil consumindo todo o cômodo