Minha Justiça X Sua Paz. escrita por ADFlowright


Capítulo 1
Início.


Notas iniciais do capítulo

Nunca pensei em fazer uma fic desse dois animes, ainda mais os dois juntos... Mas já que veio a ideia, vou tentar o/



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Há 50 anos, o próprio Primeiro Ministro japonês saiu a público para explicar como seria o futuro do Japão daquele momento em diante:

– Não haverão mais armas, nem dominators. Não existirão mais punições violentas, nem que causem sofrimento ao ser humano. Como garantia, quem executar alguém em nome da lei por meio não estabelecido na própria lei, também será executado. Haverá apenas um meio de execução, que será este! – Após pronunciar estas palavras, de seu palanque o político levantou um caderno preto com algumas letras em branco, diante de toda a multidão que o observava atentamente. Retomando seu discurso após alguns momentos, em meio a muitos cochichos dos civis, ele continuou:

– Com este meio de execução, todos os crimes serão tratados igualmente. De furtos a assassinatos. Todos serão punidos com morte por ataque cardíaco, lógico, após ser comprovada a autoria do acusado. Também está extinta a maioridade penal, visto que para burlar nossa lei, poderiam utilizar de menores de idade para cometer crimes em seu lugar. Este foi o único meio que todos aqui pensamos para diminuir a extrema violência que assola nosso país nos dias de hoje. Em breve terão mais detalhes em todos os meios informativos de como funcionará nossa “Política do Death Note”!

Saindo de seu palanque e seguido por seus seguranças, o Primeiro Ministro entra em uma sala especial do local onde estavam e pede para ficar sozinho por uns intantes. Fora do local, a multidão se perguntava como um caderno poderia executar alguém. Logo, panfletos explicando que bastava escrever o nome de alguém, com seu rosto em mente já bastava para que a pessoa viesse a morrer 40 segundos depois. Obviamente a grande maioria não acreditou na história, pelo menos até lerem logo abaixo que este foi o recurso que Kira, cujos crimes nunca tinham sido explicados, utilizava para sua matança.

Dentro da sala, o governante olhava fixamente para um canto da sala, onde parecia não haver nada... Para quem já tocara antes no caderno, a situação era diferente. Ali se encontrava uma figura esquisita, capaz de horrorizar qualquer um. “Um monstro!”, todos diriam, mas ele se apresentava como Shinigami, com o nome de Ryuuku.

– Então, o povo aceitou sua oferta bem? – Perguntou aquele ser, enquanto jogava uma maçã para cima, que viria a cair diretamente em sua boca.

– Não é uma oferta, e não é questão de aceitar. Do jeito que as coisas estão, esta é a única solução.

– Mas assim, com o caos que o Japão está vivendo, vocês terão que matar muita gente.

– É o preço que teremos que pagar pela paz. E por favor, pare de usar o termo “matar”. Diga apenas “executar”. – Solicitou o político ao Shinigami que já estava para devorar outra maçã.

– Ok, ok. Mas com todas essas execuções, quantos cadernos vocês vão precisar?

– Ora ora... por no mínimo 100 anos nosso trato tem vigência. Você continua nos trazendo cadernos e nós deixamos toda uma fazenda de maçãs para você. Aliás, quem deu a ideia foi justamente você, Shinigami.

– Sim, não vou voltar com minha palavra. Durante 100 anos vou trazer cadernos quando todas as folhas dos que já estiverem aqui acabarem. Não se preocupe... Ah! Não esqueça da outra parte do trato...

– Eu sei, Shinigami. Somente três pessoas podem tocar no caderno. Eu e quando sair do poder o próximo Primeiro Ministro, o executor e a última vaga temos que deixar livre caso aconteça algum acidente ou engano. Se uma quarta pessoa tocar, você levará o Death Note embora.– Explicava o Primeiro Ministro, mostrando que havia entendido e que lembrava de tudo perfeitamente. – Só não compreendo por que um ser como você nos daria uma ideia como essa... Você realmente gosta tanto de maçãs?

– Sim, e estou com saudades...

– Eh, o quê?

– Nada. – respondeu e logo completou sussurrando – “os humanos são interessantes”.

Como parte da “Política Death Note”, quando uma criança nascia, já no hospital lhe davam um nome, que era enviado diretamente a uma rede de informações do governo. Em cada hospital e escola havia um “Nomeador” (como eram conhecidos as pessoas com a competência de registrar os nomes). E ainda existiam “Nomeadores de Rotina”, que passavam de casa em casa buscando por crianças ainda não registradas no banco de dados. Contavam com vários meios necessários para ver se existiam alguém se escondendo, até mesmo óculos que permitiam ver diferentes intensidades de calor. Além de scanners nas ruas medindo o Psycho-Pass das pessoas que caminhavam de um lado a outro, avaliando seus estados mentais.

Com tudo isso, em 50 anos, a taxa de criminalidade do Japão caiu em 95%, visto que a população logo viu que o Death Note realmente tinha o poder de matar. O país estava perto de alcançar uma paz que nunca o mundo viu antes. Mas era uma paz carregada com um certo medo.

50 anos depois do anúncio do Primeiro Ministro sobre o começo dessa nova era no Japão, um rapaz jovem, de cabelos brancos e olhos dourados volta para casa cuidadosamente, checando se não está sendo seguido. Sempre quando volta ao seu lar, busca fazer caminhos diferentes. Ao chegar no seu destino final, o belo rapaz abre a porta entrando rapidamente, fechando-a logo em seguida.

– Cheguei. – Deu dois tapinhas na mesa e disse – “Zero Três Um Oito”.

– Bem vindo de volta. – um garoto com cabelos negros, aparentando ter entre 15 e 18 anos sai dentre um dos cômodos da casa jogando um vídeo game qualquer de luta. – Então, ainda não é hoje?

– Tenha calma, ainda não mas a hora está quase chegando.

– Espero que esteja falando a verdade, Shougo.

– Claro, confie em mim.


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