Terror Ao Anoitecer escrita por Srta Winchester


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, obrigada pelos comentários por favoritarem e recomendar minha fic, fico muito feliz com isso.



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Dean Winchester

Eu estava andando por um lugar muito bonito... um campo, a grama verde um pouco alta, algumas flores pelo meio, dentes de leão voavam aos montes enquanto eu andava por elas o sol estava alpino, o céu um azul bem claro sem nenhuma nuvem que trazia muita paz, o rio cintilava com o brilho do sol.

– Onde é que eu estou? – perguntei para o nada. – Minhas roupas... Mas o que...?

Estava descalço vestindo uma calça branca e uma blusa de manga longa com botões da mesma cor, mais a frente vi uma garota correndo desesperada tentei reconhece-la, mas conforme corria e olhava para trás, checando se alguém a estava seguindo talvez, o cabelo entrava na frente de seu rosto impedindo que eu identificasse, ela vestia um vestido branco e também estava descalça.

– Nina? – perguntei quando tive uma leve impressão de que era ela, mas não ouve resposta, ela continuava a correr. Corri na direção dela.

– Nina! – gritei.

Nossos corpos se chocaram, algumas lágrimas estavam em seu rosto, ela apertava meus braços com força e me olhava como se quisesse dizer algo.

– Tudo bem anjo, tudo bem, estou aqui. O que houve?

Ela me abraçou com força, no silencio daquele lugar perfeito pude ouvir as batidas rápidas de seu coração, estava ofegante. Ela ficou na ponta dos pés e me beijou, tive uma visão bem estranha; um carro preto em movimento, alguém comprando drogas... Michel... Supermercado “Bom Preço”, uma lombada, curva a direita, Nina gritando, os dois lutando...

Acordo ofegante o travesseiro e os lençóis molhados de suor, Nina ainda não havia voltado, droga aquele sonho só podia ser um aviso. Coloquei uma roupa e desci até a recepção.

– Esse carro branco como veio parar aqui? – perguntou o policial a recepcionista. Parei na escada faltando apenas três degraus e fiquei abaixado.

– É bem... Ele parou aqui ontem a noite. Porque, algum problema?

– O dono desse carro deu queixa dizendo que havia sido roubado, foi fácil encontra-lo pelo rastreador. Você sabe de quem o trouxe pra cá?

Ela hesitou. Não conte, não conte, pensei.

– Foi o gatão do trezentos e um.

Merda. Os policias trocaram um olhar e pigarrearam para conter o riso.

– Gatão do trezentos e um. – repetiu o policial.

– Sim... Na verdade o nome dele é Jeremy Salvatore – o outro policial anotou o nome num bloco de papel. – ele subiu para o quarto com uma garota, que ódio... – suspirou.

– Vocês tinham um caso?

– Oh quem em dera – falou revirando os olhos. – mas já que ele não me quis então eu vou dedurar ele mesmo.

O que essa louca estava pensando? Nunca nem se quer havia prestado muita atenção nela, se trocamos duas palavras foi muito e agora ela estava lá me ferrando... por um lado isso era péssimo, mas por outro eu precisava de armas.

– O que uma mulher rejeitada não faz... – falou o policial com o bloco de papel enquanto o outro assentiu e deu uma risadinha. Respirei fundo, seja o que Deus quiser...

– Hei estão me procurando? – falei aparecendo no primeiro degrau da escada.

– É ele mesmo. – disse a recepcionista bocuda. – Desculpa amor. – e jogou um beijinho no ar. Por momento eu e os policiais olhamos para ela, pasmos e eu fiz uma careta.

– Corre, pega ele! – gritou o policial que guardava o bloco de papel, mas o deixou cair no meio do caminho.

Sai correndo pelas escadas com os tiras atrás de mim, no segundo lance de escadas eu já estava exausto.

– Nossa preciso me exercitar mais. – respirei fundo e continuei. No quarto lance de escadas subi até o terceiro degrau segurei firme no corrimão, uma mão de cada lado, quando os dois apareceram dei um chute no rosto deles me senti o Jet Li. Eles caíram meio tontos tudo foi muito rápido, peguei suas armas e sai correndo, agora descendo as escadas até passar pela recepção e chegar ao KIA Sportage Branco.

– Cheguei! – falei apoiando-me no balcão, respirando fundo.

– Jeremy! – chamou a recepcionista. Olhei para ela. – Não se esqueça de mim!

– Eu em...

Sai correndo até o carro, fiz uma ligação direta e sai em alta velocidade pelas ruas. A única informação que eu tinha era um Supermercado “Bom Preço”, uma lombada, uma curva a direita. Nina havia ido comprar alguns remédios na farmácia, fui até lá. Sai do carro e falei com um vendedor dando a descrição dela, ele disse que ela já havia saído a um bom tempo, voltei para o carro e dirigi novamente, algo me chamou atenção duas ruas antes de chegar na pousa havia uma sacola com alguns remédios no chão, desci do carro e ao examinar mais de perto tive certeza de que eram dela haviam remédios para febre, enjoou e enxaquecas, mais a frente marcas de pneus estavam no chão, voltei para o carro e continuei dirigindo feito louco, não sabia o que estava acontecendo mas podia imaginar, não queria imaginar. Eu não podia falhar na minha missão eu havia prometido a ela e iria cumprir, estava a mais de 100 km/h e cada vez mais louco rezando para que o pior não tivesse acontecido. Finalmente uma luz no fim do túnel o Supermercado, estava no caminho certo, uma lombada e uma curva a direita, uma única casa no meio de um lugar cheio de matos, como no meu sono só que no meu sono eram bem mais bonitos, eu não tinha certeza, mas algo dentro de mim dizia que era ali e meus anos de experiência vendo e lidando com todo tipo de coisa também me diziam isso sem contar que uma casa no meio do nada é bem típico. Segui um pouco mais a frente com o carro e o escondi entre o mato alto, cheguei perto de uma janela.

– Acorda, anda logo, acorda! – um homem gritou dentro da casa velha. – Muito bem anjo isso mesmo, abra os olhos. – uma pausa. – Você esta indo bem continue. – mas o que é que esta acontecendo lá dentro? – Olá anjo.

Sem pensar duas vezes fui até a porta e a chutei uma vez, nada, um silencio mortal se colocou dentro da casa, chutei a segunda vez e ela se abriu. Nina estava com os olhos meio abertos, amarrada com uma gravata e gemia, Michel estava parado ao lado de uma cama, só de cueca Box.

– Seu maldito, filho de uma cadela. – falei com ódio.

Para minha surpresa ele sacou uma arma e atirou me joguei para a esquerda usando a parede como escudo, mais um segundo e o tiro tinha me atingido.

– Você não vai tirar ela de mim. – berrou.

Saquei a arma ajoelhei e atirei na direção dele e voltei a me esconder atrás da parede.

– Você atira como uma mulherzinha, mais um pouco esse tiro pegaria na pobre e inocente Nina.

– Merda. – eu teria que ter mais cuidado. – Porque não vem aqui fora para resolvermos isso como homens? Terminar aquilo que começamos no estacionamento da escola?

Silencio.

– De... Dean? – Nina sussurrou.

– Cale a boca! – berrou Michel, pude ouvir o estalo do tapa no rosto dela.

– Maldito! – falei, voltei-me para dentro e atirei em seu ombro. Entrei na casa pronto para mata-lo. Ele estava no ajoelhado no chão gritando de dor, com a mão ensanguentada no ombro.

– Dean? – chamou-me com lágrimas no rosto. Antes de me voltar para ela dei um chute no rosto de Michel e peguei sua arma colocando na calça junto com a outra.

– Sou eu anjo – falei dando um beijo na testa de Nina. – agora vai ficar tudo bem eu estou aqui, ele fez algo com você?

– Na... não eu acho, ele me drogou.

– Desgraçado, eu vou tirar você daqui.

– Acho que vou vomitar. – sussurrou. – Que romântico não é?

Tentou sorrir e eu dei aquele sorriso meio torto que ela amava.

– Respire fundo está bem?

Ela assentiu. No exato momento em que a desamarrava Michel veio por trás de mim e agarrou meu pescoço, caímos no chão eu me debatia e tentava me livrar mas não conseguia. Nina se debatia na cama tentando, por algum milagre se soltar, lembrei que seu ombro estava ferido parei de tentar me libertar e enfiei os dedos bem no lugar do ferimento, com força, isso o fez gritar e afrouxar o braço de meu pescoço aproveitei e me livrei dele dando chutes em suas costelas quando já estava de pé. Ele se levantou cambaleando.

– É você é bom. – disse.

– Você não sabe o quanto.

E fui para cima dele acertando-lhe um soco, entretanto abaixei a guarda e recebi outro ele aproveitou e meu deu uma sequencia desses mesmos socos, cada vez mais forte parecia que minha cabeça ia explodir. Quando dei por mim estava deitado no chão recebendo chutes.

– Dean! – Nina conseguiu gritar. – Resista, não se de por vencido!

– Quieta – ordenou Michel que foi até o lado dela.

– Não toque nela desgraçado! – consegui dizer antes de começar a tossir.

– Ela anda falando de mais, só vou cala-la um pouquinho. – riu de uma maneira sinistra. Consegui ouvir o som de uma fita se rasgando e da boca de Nina só saíram coisas indecifráveis. Quando a tontura se amenizou um pouco consegui levantar.


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