Terror Ao Anoitecer escrita por Srta Winchester


Capítulo 31
Capítulo 31




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Ao chegar à pousada liguei para ela.

- Oi Dean!

- Anjo pode vim aqui, por favor?

- Claro, dez minutos já estou ai.

Dito e feito. Toc, toc, toc.

- O que aconteceu com seu olho? – perguntou espantada. – Não vai me dizer que você e Michel brigaram? – ela me deu um selinho e entrou.

- Como sabe?

- Na verdade foi só um palpite, ele chegou em casa todo ferrado, com a camisa cheia de sangue.

- Bom aquele sangue não era meu e sim dele, dei um jeito naquele sujeito e ia bater mais só que não ia levar a nada.

- Violência só gera violência, mas então porque me chamou aqui?

- Primeiro porque estou com saudade – a beijei. – depois porque tenho que te contar os eventos de hoje.

E comecei a falar, ela ficava cada vez mais nervosa ao saber que toda aquela confusão tinha sido causada por causa do Michel.

- Eu tenho um plano para tira-lo da sua casa.

- E qual é?

- Vamos acusa-lo de roubo.

- Ótima ideia.

- Serio? – indaguei surpreso.

- Sim.

- Mas você não vai falar que é loucura e que podemos achar outro jeito de tirar ele da sua casa?

- Não, esse é o jeito mais rápido de fazer isso.

- Concordamos com as mesmas loucuras – sorri. – esse é um dos motivos do porque te amo. – ela também sorriu. – Vamos fazer com que pareça que ele roubou algum objeto de lá especialmente se for da sua avó, já que ela confia tanto nele.

- O anel de casamento dela, ela olha para ele todas as noites posso aproveitar que ela não está em casa e coloco nas coisas dele. – falou com entusiasmo.

- Não quer que eu faça isso?

- Não, eu mesma quero mandar ele para bem longe.

- Garota você é perversa!

- Você não sabe o quanto. – na mesma hora seus olhos mudaram de cor, ficando mais escuros, era a parte ruim dela entrando em ação o sangue do demônio. – O que foi?

- Hm nada. – tirei um cacho de seu rosto, na mesma hora seus olhos se suavizaram voltando ao castanho normal, ela sorriu e me beijou.

- Eu já vou, tenho que colocar o plano em pratica.

- Tudo bem, me ligue para dizer a que pé as coisas andam.

- Certo.

Nos beijamos e ela saiu. O resto da tarde passei no bar bebendo um pouco, jogando um pouco e ganhando muito.

“Plano concluído!” era um torpedo de Nina.

“Saiu tudo como planejávamos?”

“Sim, vem aqui em casa não precisa bater na porta mande um torpedo que eu vou abrir.”

“Ok.”

Paguei a conta e fui andando até a casa dela. Ela abriu a porta antes que eu pegasse o celular.

- No rastro em? – sorrimos.

- Vem. – sussurrou, subimos as escadas sem fazer nenhum barulho ao entrar no quarto Nina trancou a porta e se jogou em meus braços. – Conseguimos, conseguimos.

- Sim conseguimos meu anjo. Conte como tudo aconteceu.

- Você bebeu?

- Um pouco.

- Tudo bem. Ela veio me perguntar se eu tinha pegado ou visto o anel, eu disse que não e ajudei ela a procurar então ela foi até o quarto do Michel e viu o anel dentro da gaveta do criado mudo. Ela nem esperou ele terminar o banho já foi expulsando ele, dizendo que ele não valia nada e que só não ia dar queixa dele se ele desse um bom dinheiro para ela. – olhei para ela surpreso. – É minha vó é bem esperta quando se trata de dinheiro, ele viu que seria inútil tentar provar a inocência, deu alguns dólares para ela e foi embora, mas...

- Mas?

- Quando ele foi embora, ele ficou me olhando de um jeito que me deu até medo, como se desconfiasse de algo.

- Ainda devemos tomar muito cuidado com esse cara.

- Eu sei.

Observei um saco perto que estava pendurado na porta do guarda roupa.

- O que é aquilo?

- Meu vestido para o baile de amanha.

- Posso ver?

- Não só na hora, ah Petter vai com a gente, ele não quer bancar a vela então assim que chegarmos lá ele vai à “caça”. – disse fazendo aspas com as mãos. – E você já comprou sua roupa?

Droga, como eu poderia ter esquecido isso?

- Ah já, esta lá em casa. – ela assentiu, foi até o guarda roupa, pegou algo e volto.

- Olha pega isso aqui.

- O que é? – observei o tubo preto.

- Corretivo você não vai sair na rua com o olho desse jeito.

- Não espera ai, isso é coisa de mulher.

- Qual o problema, hoje em dia até alguns homens usam.

- Tá mais eu não.

- Tudo bem então, mas fique com isso caso queira.

Sai da casa dela e fui correndo para a pousada, não sabia se tinha o dinheiro suficiente para comprar um terno, havia pagado mais uma noite na pousada e só estava com cem dólares um bom terno sairia na faixa de cento e cinquenta a duzentos dólares.

- Droga! – gritei.

Voltei ao bar e joguei sem parar por duas horas, já estava com um bom dinheiro. Voltei à pousada, tomei um banho e cai feito pedra na cama.


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