Terror Ao Anoitecer escrita por Srta Winchester


Capítulo 2
Capítulo 2




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Deixei-os dormindo e fui fazer o café da manha, o sol brilhava pela janela e os pássaros cantavam, eu nunca tinha reparado em como o dia amanhecia lindo, nos pássaros, no sol, normalmente sempre acordava atordoada e me perguntando o que havia acontecido na noite passada, se eu havia ou não matado alguém.

- Bom dia! – disse Dean com um lindo sorriso.

- Bom dia! Por acaso percebeu algum comportamento estranho em mim ontem à noite?

- Não nenhum você pegou no sono primeiro que eu parecia um anjo dormindo não quis te acordar. – disse ele tocando meu rosto, fiquei meio tímida e abaixei a cabeça dando um sorriso torto, ele chegou mais perto e levantou meu rosto fazendo-me olhar bem no fundo de seus olhos. Suas mãos passaram pelo meu cabelo, a vontade de beija-lo era muito forte, mas algo em mim dizia que estava muito recente para isso, não consegui resistir àqueles olhos, aquela boca tão próxima da minha e nos beijamos, na verdade só um selinho, Sam chegou bem na hora o que me fez levar um susto e acabando com todo o clima, voltei-me para o armário para terminar de pegar as xícaras e os pratos.

- Hm, bom dia gente. – disse ele meio sem jeito, constrangido.

- Bom dia maninho. – disse Dean irônico.

- Bom dia, para o café da manha, temos café com leite, toradas, suco de laranja e pão de queijo.

- Hm parece estar um delicia. – disse Sam sentando-se, assim como Dean e eu. – Hm, essa noite nada se apoderou de você, você foi você a noite toda.

- Pois é vocês me trouxeram paz.

- É bom saber disso Nina – disse Dean – mas temos que continuar investigando essa coisa para que ela nunca mais te assombre. Vamos fazer o possível para mantê-la segura eu prometo. – ele segurou minha mãe ao disser essas palavras.

- Já ouvi falar de espíritos que se apoderam de corpos quando as pessoas estão frágeis ou passam por algo que não conseguem superar. – disse Sam – mas porque ontem isso não aconteceu?

- É uma ótima pergunta. Você saberia nos responder Nina?

- Talvez sim, com vocês aqui perto de mim, me sinto mais segura não tenho tanto medo. Ontem quando você me abraçou eu me senti protegida, sei lá, foi como se depois daquele abraço eu pudesse enfrentar qualquer coisa.

Nos dois rimos um pro outro e ele acariciou meu rosto, provavelmente gostou do que ouviu. O que deu em mim? Eu não deveria ter falo daquilo, droga, ele estava fazendo uma bagunça na minha cabeça. Terminamos o café em silencio e Sam bolou um plano:

 - Hoje é seu dia de folga vai ficar sozinha em casa vendo filmes tristes, lembrando-se de coisas tristes, vamos esperar ate a noite para invoca-lo e vemos com quem estamos lidando.

- Tem certeza Sam? Isso pode não ser bom para ela.

- Relaxa Dean vai da tudo certo, não vamos nos desgrudar momento nenhum do celular, assim que anoitecer vamos ficar aqui na frente e depois entramos.

- À noite eu tenho um encontro. – eu disse lembrando-me do aniversario de Nora.

- Encontro? Que encontro? Com quem? – perguntou Dean todo apavorado.

- Com umas amigas, é aniversario de uma delas, vai ser no La Isla Bonita, uma discoteca aqui perto.

- Que horas vai ser? – perguntou Sam.

- Oito horas.

- Certo, vá fique um pouco depois venha embora, vamos estar lá se precisar de algo.

- Esta bem.

- Ok, vamos Dean temos que deixa-la sozinha.

- Vou leva-los ate a porta. – e assim fomos me despedi de Sam.

- Vai ficar tudo bem.

E me despedi de Dean, ele tinha algo a disser:

- Nina, olha vai ficar tudo bem não se preocupe, vamos te livrar disso.

- Certo tomem cuidado.

- Pode deixar.

 Ele me deu outro selinho e depois se foi junto com o irmão, olhei o relógio já passava de meio-dia, nossa, não tinha noção de que tinha dormindo tanto, de repente meu celular despertou com o lembrete “Cabelereiro” peguei minha bolsa e chaves e fui ate o salão, lá Ailton cuidou do meu cabelo fazendo hidratação, tirando os cachos deixando-o liso e ondulando-o um pouco, cuidou também de minhas unhas ate de minha pele como cortesia. Vestido e sapato já estavam escolhidos era só chegar em casa colocar a roupa e ir para a boate e assim o fiz, assim que cheguei em casa realcei minha maquiagem, me vesti coloquei alguns acessórios e esperei o táxi chegar, já que minha moto estava no concerto culpa daquele desgraçado que usou minha moto como veiculo de fuga e fez algo com ela que ate hoje não lembro.

 Assim que o táxi chegou fomos direto para La Isla Bonita, chegamos lá em vinte minutos, estava abarrotada de gente mal podia me mexer, peguei uma bebida e tentei fazer contanto com as meninas, mas não tive resposta, comecei a andar pela boate para ver se as encontrava, porem nem sinal, foi quando alguém esbarrou em mim.

- Mil desculpas gatinha. – disse o cara.

- Não se preocupe, não foi nada.

- Ei esta sozinha, posso te fazer companhia. – um playboyzinho cheio de segundas intenções, logo despistei.

- Estou esperando meu namorado.

- Aposto que sou melhor que ele.

- Jamais será me poupe.

Sai andando, fui ate o banheiro e elas também não estavam lá e nenhum sinal dos Winchesters também, continuei andando e que vi Dean com uma loura se esfregando nele que ótimo. Sai correndo de lá, talvez ele tenha me visto ou talvez não, só sei que a raiva foi muito grande não queria mais vê-lo de jeito nenhum, como ele pode em tão pouco tempo acabar com os sentimentos que tive por ele? Como ele pode brincar com isso? Achei que ele me correspondia, que imbecil eu fui ao pensar nisso. Comecei a andar sem rumo pelas ruas e guetos, garoava um pouco, ate e ouvi uma voz.

 - Não fique assim estou com você.

 Olhei para os lados e não era ninguém, mas eu já sabia o que era.

 - O que quer de mim? – perguntei a voz, enquanto andava.

 - Quero que venha junto comigo, para espalharmos o mau na terra, e fazermos desses humanos imbecis nossos escravos.

 - Sinto muito não posso ajudar.

 - Ei olha só quem esta aqui. – disse um homem entrando em minha frente, o mesmo cara da boate.

 - Sai fora!

 - Não saiu não, uma moça assim como você não pode andar sozinha. – de repente mais quatro homens chegaram, e fizeram um circulo por volta de mim, comecei a ficar com medo, porem eu sabia lutar então poderia fazer algo. – Quer disser agora não esta mais sozinha.

 - Me poupe, caiam fora! – eu disse e sai empurrando um homem que estava a minha frente, mas ele me empurrou de volta e me jogou no chão, foi ai que eu senti algo, como se alguém tivesse entrando em mim, era ele me possuindo.

 - Olha só que gracinha deitada assim. – disse um homem.

 - Nossa linda mesmo, gracinha é ela deitada assim na minha cama. – disse outro. – Ou melhor, na nossa cama. – todos riram coitados não sabiam o que o aguardavam, pelo menos dessa vez, eu estava feliz por esse espírito ter me possuído.


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