– James?! É você? – Dizia Susie descendo as escadas correndo apavorada por escutar panelas caindo na cozinha

– Sim, agora vá dormir – Gritou James da cozinha

– Que susto! Pensei que outra pessoa – Disse aliviada – Afinal, onde você estava?

– Não te interessa – Respondeu pegando uma cerveja na geladeira – Já disse, vá dormir

– Meu amor, tudo bem? Fiz alguma coisa?

– Não – disse num tom raivoso, quando pegou a garrafa e a bateu na ponta da mesa, ficando com um pedaço do vidro na mão

– O que pensa que está fazendo? – Foi afastando-se da figura de seu marido.

Tarde demais.

Os olhos de James tomaram uma cor negra, e pegara a sua mulher com um único golpe a cortou, e como estivesse gostando, foi cortando-a, até que o corpo da mesma ficasse irreconhecível ...

No dia seguinte...

A policia tomara conta do local, via-se alguns repórteres tentando colher algumas informações, mas tudo o que ouviam, além da ordem da policia para se afastarem, os vizinhos e amigos dizendo que James costumava ser um marido maravilhoso, que não sabem o real motivo por ter feito o que fez.

– Dean, estou começando a achar que isso foi um assassinato normal. – Dizia Sam puxando seu irmão para o mais longe, evitando que mais alguém escutasse – Não entendo por que quis tanto vir...

– O mesmo aconteceu com os outros 3 casos, um bom marido que mata a mulher, e sem um motivo aparente. Não pode ser “normal” – Respondeu

– Talvez, mas será?

– Vamos interrogar a vizinha e fazer mais algumas pesquisas, se não der em nada, desistimos.

– Ei, policiais Jonh e Jason, acho que temos uma coisa para vocês – Veio um dos vizinhos gritando. Os dois supostos policias viraram-se – Não quero dizer para os repórteres, eles podem me chamar de doidos

– Já vimos algo doido, nada nos surpreende- Disse Sam disfarçado de Jason

– No dia em que Susie morreu, James chegou em casa e ao invés de entrar, caiu no chão e quando levantou-se ficou uns 30 minutos imóvel. Não sei se pode ser relevante, mas...

– Isso é muito relevante.Obrigado por nos informar – Respondeu Jonh – Não conte a mais ninguém, isso é como um segredo

Os dois entraram no carro e Dean deu partida. Com certeza tinha algo a mais naquele caso, e eles sabiam

– Então Sammy, o que acha?

– Pode ter sido possuído...

– A morte foi a mesma com os outros 3 casos...estranho

Os dois seguiram para o hotel em que estavam instalados, barato como sempre. Mas só apareciam lá para dormir, então não tinha muita importância.

A noite caiu, o resto da tarde e pelo menos até aquela hora, Sam estava fazendo pesquisas, e as suas suspeitas estavam certas, aquelas pessoas estavam possuídas, mas por que elas? Sentia que tinha algo a mais por trás disso.

Na manhã seguinte, Sam dirigiu-se para a lanchonete, Dean não dormira no hotel, o que não lhe era uma novidade. 

– Bom Dia! O senhor deseja alguma coisa? – Disse a garçonete ajeitando o decote, tentando atrair a atenção, Sam não podia negar que lhe chamou mesmo a atenção, mas não era importante

- Bom, eu quero um café apenas – Respondeu com um sorriso no rosto

Enquanto fazia mais pesquisas no notebook, notou que seu irmão chegara, e com um sorriso no rosto...

– Ainda nesse computador? – Dean sentara na cadeira

– Ao contrário de você, eu pesquiso e tento resolver o trabalho – Respondeu

– Já que não perguntou, a noite foi boa, obrigado! – Respondeu irônico quando a garçonete chegou com o café

– Aqui senhor...- Não pode esconder que ficara sem graça ao escutar que a noite foi boa e de ter tentado fazer gracinhas – Desculpe, não vi que o senhor estava acompanhado.

– Não...o que? – Respondeu Sam sem graça – É meu irmão

Tarde demais. Ela já havia virado as costas e a impressão estava dado

– Obrigado! – Disse quando seu irmão revirou os olhos – Bom, estava certo, eles foram possuídos, mas...

– Mas acho estranho, eram supostamente caras normais, tem uma peça faltando – Disse completando o que seu irmão ia dizer

– Isso, a noite, vamos investigar a casa, talvez possamos achar algo...

– Sammy, até que faríamos um belo casal – Disse Dean irônico, Sam revirou os olhos

A noite caiu. O impala estacionou na casa do ultimo crime. Umas faixas amarelas dizendo para as pessoas se afastarem, os dois a atravessaram, e arrombaram a porta. Um cheiro horrível, uma mistura de sangue com corpo morto...

Os dois entraram e vasculharam a casa, não acharam nada

Um barulho na cozinha, um barulho no quarto

– Escutou? – Disse Sam – Tem alguma cois...

Quando viram estavam cercados por uns 3 demônios, mas não eram qualquer um. Todos os maridos que haviam matado as suas mulhers estavam ali.

– Mas...- Disse Dean quando parou ao notar que mais alguém descia da escada. Era ele, Crowley

– Olá garotos... – Disse ao se aproximar do corpo dos dois irmãos – Gostaram da minha recepção?

– Podia ser melhor – Respondeu Dean irônico

– Entendi, então essas mortes era para nos chamar a atenção. Certo?

– Sam, sempre inteligente – Respondeu Crowley

– Pessoas inocente, tem noção do que fez? – Disse Dean dirigindo-se ao demônio – Destruiu a vida deles

– Comovente, mas não o suficiente. Vidas chatas, mulheres chatas. Ser meu escravo é muito melhor – Disse quando ouviu um tiro vindo da janela, acertando um dos demônios, pelo modo como o corpo tentavam se mexer e não conseguia, nota-se que as balas não estavam normais, apenas um tipo de bala tinha esse efeito, balas com um pentagrama desenhado. O demonio revirou-se do chão e nada - Como? – Logo em seguida, outro tiro que acertou o outro, que caiu  do chão - Quem? – E o ultimo que acertou o último – Merda! Você de novo...- Disse quando a figura de uma mulher surgira pela porta

– Isso é o que eu chamo de entrada triunfal – Disse Jeniffer entrando na casa – Crowley, você pode fazer melhor...

– O que você está fazendo aqui? – Disse Crowley

– Eu caço, esqueceu? Coisas como você! – Respondeu – Agora, fazer isso tudo por atenção. Patético

– Sabe Jeniffer, você está começando a me irritar – Disse quando a morena puxou a arma da cintura e apontou para o mesmo – Poderia te matar, mas não o farei agora. E sabe Winchesters, vocês foram salvos pelo gongo. Ainda temos muito o que conversar – Disse quando sumiu dali

- Estão bem? – Perguntou a morena

– Estamos sim – Respondeu Sam – Quem é você? E porque matou aqueles homens, eles poderiam estar vivos

– Primeiro, de nada – Respondeu – Segundo, eles iriam se culpar pela vida toda e iriam presos, e se o juiz for muito bom, dará a prisão perpétua. Seria melhor morrer

– E você é uma justiceira? – Disse Dean – Olha, obrigado, mas eles tinham direito a vida. Porque não matou Crowley?

– Iriam morrer de qualquer forma, sabe a culpa? Iria tomar conta deles, iriam suicidar-se – Respondeu – E sobre Crowley, ele quer alguma coisa, e sabe de muita coisa, mata-lo, pelo menos agora, seria burrice. Enfim, não tenho mais que responder a pergunta de vocês. – Disse se retirando

– Mas pelo menos nos diga o seu nome...- Disse Sam

– Jeniffer.