Sweet Revenge escrita por Gabi


Capítulo 11
Capítulo 11 - The past brought us together again


Notas iniciais do capítulo

Gente, me desculpem por este capitulo. Eu não gostei dele, mas me deu um blackout e não conseguia sair nada. Mas o objetivo do capitulo não é ne m o durante e sim o final.
Boa leitura



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O céu indicava que já estava de noite. O caso em Nebraska exigira muito dela, a principio parecia ser algo simples, quase que atraía a atenção da polícia, mas a família esqueceu-se das acusações quando a caçadora salvou a pequena filha deles. Deu graças a Deus, pois já teve problemas com policiais e realmente não queria ter de novo.

Jeniffer perdeu a conta de quantas horas já estava na estrada, parava apenas para ir a lanchonetes ou no banheiro. O sono e o cansaço estavam ganhando. Resolveu então parar num hotel, descansar e no dia seguinte voltaria para a estrada, precisava esfriar a cabeça

- Um quarto com uma cama de casal, por favor – Solicitou a recepcionista do local que lhe encarou por alguns minutos – Algum problema?

- Não, é que quase nunca recebemos forasteiros. Geralmente quem se instala aqui são pessoas da cidade mesmo, bem, os jovens atrás de aventuras. Se é que me entende – respondeu ao voltar-se para si e depois de alguns minutos lhe entregou a chave e devolveu os documentos – Aqui está! Aproveite a estadia

– Obrigada – Respondeu pegando as suas coisas e se direcionando para o quarto.

Não era algo luxuoso, apenas um simples quarto de hotel, porém um pouco melhor dos que ela havia ficado da última vez. Uma televisão grande, um colchão grande e, aparentemente, limpo com colchas cheirosas. É, sentia-se bem confortável

Depois de estar bem instalada, resolveu conhecer um pouco a pequena cidade, não tinha de muito interessante, mas era uma cidade bem simpática. Mas um local lhe chamou a atenção, um bar com letreiros chamativos, e uma seta brilhante apontando para a entrada, era ali que iria.

Por dentro parecia bem animado, havia a pista de dança onde os jovens estavam bem animados, várias mesas de sinucas e o bar em si estava ali. E foi para lá. Dançar não é a sua praia, sinuca joga apenas para apostar dinheiro, e não era para isso que estava ali.

- Uma cerveja – Pediu ao barman a sua frente quando rapidamente teve o que queria em suas mãos. Deu um gole e encarou o local, lembrava a sua antiga vida, antes de ser caçadora: sair com amigos, rir, ser feliz completamente, sentia falta disso

– Sozinha? – O homem ao seu lado se aproximou da caçadora, sentando-se no banco o lado dela – Nunca te vi por aqui

– Estou apenas de passagem pela cidade – Respondeu com um simples sorriso. Não era dessas pessoas que saiam com qualquer cara do bar, mas não significava que nunca tenha feito ou que não concordasse – Jeniffer e o seu?

– Travis – Respondeu o homem a sua frente

A conversa entre os dois era bastante animada, risos vindos de um lado para o outro. Trocavam histórias, piadas e chegaram a conversar sobre tudo o que lhes davam na telha. Ao que tudo indicava, os dois iriam se dar bem essa noite.

- Então... - O tom da voz do Travis ganhar outra entonação – Quer conversar em um lugar melhor?

- Vamos – Quando respondeu, viu o celular do homem a sua frente tocar, ele apenas olhou para o visor do telefone e sua cara mudou por alguns segundos e ele desligou o telefone, visivelmente sem-graça – Acho que não mais

– O que? Isso? – Travis tentava contornar a situação – Era ninguém – Mas era tarde demais – Adeus!

– Vai tarde – Respondeu com um leve sorriso – Me dá mais uma – Pediu ao garçom, aquela era última e depois dessa iria voltar pro quarto, estava cansada demais

23:00 hrs marcava no relógio e essa era a hora que ela voltou para o quarto. A noite poderia ter terminado diferente, mas sair com caras comprometidos não era sua praia. Colocou seu pijama e deitou na cama quando escutou um barulho na porta, algo como se a maçaneta estive girando, correu para tentar pegar a arma, mais era tarde demais

– Olha quem eu achei! – Dizia o homem a sua frente com uma arama apontada para a caçadora – Jeniffer! Quanto tempo. Lembra-se de mim?

– Scott! Como me achou? – Perguntou assustada

– Estava na sua cola há bastante tempo, mas estava com os Winchester e meu problema não é com eles – Respondeu com um leve sorriso vitorioso no rosto

– Calma, não precisamos chegar a isto – Tentava acalmar o homem a sua frente

– Calma? Não teve calma quando matou o meu parceiro, não teve calma quando puxou o gatilho a sangue frio – Disse quando lhe deu uma porrada com a arma que a fez desmaiar

Quando finalmente acordou, olhou o redor e notou que ainda estava no quarto do hotel e que estava presa na cadeira por corda enquanto Scott a esperava acordar

– A Bela adormecida acordou – Dizia quando levantou e ajoelhou-se em frente a caçadora

– Se quer me matar, vá em frente – Respondeu

– Não – Deu uma pausa e continuou – Sabia que ele era meu melhor amigo? E você tirou a vida dele, a pessoa mais importante e então eu vou tirar a vida da pessoa mais importante para você

– Você era apaixonado por ele? - Disse com um sorriso no rosto – E eu fiz isso?Oh! Desculpe por ter acabado com seu amiguinho. Acabei com uma história de amor

– Não, ele era meu amigo...- Disse quando sua voz ganhou uma entonação maior – Mas não devo explicações a você

– idiota – Respondeu sarcástica

– Quero ver continuar com esse sorriso no rosto quando tiver a sua tia morta - Quando disse isso, o rosto da mulher a sua frente ganhou uma cara de preocupação, raiva – Cheguei onde eu queria. Sim, eu sei sobre a sua tiazinha querida e mandei irem atrás dela

– Não ouse...

– Ah! Cadê toda aquela ironia e valentia, sumiram? – Ele dava risadas em volta da cadeira – O problema é que já tem gente lá

– Que caçador mata gente inocente?

– Nenhum – Respondeu – Mas eu conheço demônios que o fariam sem hesitar. Não são apenas alguns caçadores que desejam a sua morte Jeniffer, existem demônios furiosos com você

– Se alguma coisa acontecer com ela, eu vou atrás de você, nem que seja no inferno

– Então vamos nos encontrar lá

X0X

Carolina do Norte

A cena parecia aqueles filmes antigos onde o lugar era perfeito: crianças brincando, casas com grandes gramas verdes que cobriam os quintais, uma verdadeira pintura. Mas a figura de um homem terno e gravada parecia fora do lugar. Ele andava em direção a última casa da rua.

– Boa tarde – Disse quando a porta foi atendida pro uma mulher que já tinha um pouco de idade, mas a sua beleza ainda era algo marcante – A senhora se chama Jill? Jill Carter?

– Sim, sou eu – Respondeu sorridente

– Sou do seu seguro e ocorreu um problema, posso entrar? –

– Claro – Respondeu – Mas eu já estou com uma visita, se não tiver problema

– Claro que não – Respondeu e entrou na sala quando se deparou com a figura de um homem de terno e gravata, um pouco acima do peso. Conhecia aquele homem – Oh! Não

– O que disse? – Perguntou Jill ao ver a reação do homem quando se deparou com a figura do homem a sua frente – Tudo bem?

– Acho que sim – Respondeu enquanto encarava a figura de Crowley na sua frente – Senhora Jill, poderia pegar os documentos, por favor?

– Claro - doce mulher a sua frente subiu as escadas, deixando-os sozinhos na sala

– Crow... Crowley, o que faz aqui? – Perguntou incrédulo

– Não vou perder o meu tempo perguntando o que você faz aqui – Dizia sentando-se no sofá – Você vai fingir que sabe o que está fazendo com esses documentos e vai embora daqui, se quiser ficar vivo. E me espere na rua.

– Claro – Concordou sem pensar duas vezes.

A senhora Jill descia as escadas com seus vários documentos nas mãos.

– Olha, não sei se todos estão aqui. Mas...

– Quer saber? Ligaram-me agora para me avisar sobre a sua situação e aconteceu que deu um erro e confundimos o nosso cliente. Desculpe-me

– Ah sim! Que bom – Respondeu aliviada – Quer tomar algo?

– Melhor não – Respondeu correndo rápido em direção a porta – Adeus! – Disse quando saiu da porta correndo sem dar tempo de Jill se despedir

– Nossa! – Disse assustada – Bem apressadinho

– Os jovens de hoje em dia – Crowley respondeu – Tenho que ir, o dever me chama. Obrigado pelo café.

– Claro e apareça mais vezes – Disse gentilmente o guiando até a porta – Adeus

– Tchau senhora Carter

O demônio a sua frente saiu da casa da Jill e foi em direção ao outro homem que o aguardava logo mais a frente, terrivelmente assustado

– Suponho que não venho conversar com a Jill – Disse encarando o demônio a sua frente – Quem te mandou?

– Eu... eu vim ajudar um caçador

– Quem? Scott Leniz?

– Sim – Respondeu assustado – Nós temos um acordo

– Que tipo de acordo?

– Era para eu matar a tia da Jeniffer – respondeu

– Onde está Jeniffer?

– Com o Scott – respondeu rapidamente – Num hotel. Ele planeja matar a sua tia e matar caçadora

– Onde eles estão? – Perguntou quando o homem a sua frente puxou um papel e anotou a localização deles

– Neste endereço – Respondeu quando Crowley o arrastou para um canto meio que escondido da rua – O que vai fazer comigo? Eu te disse tudo o que sei...

– Sim, e obrigado – Disse quando matou o demônio a sua frente

XOX

Scott andava de um lado para o outro, já era hora de o demônio ter ligado avisando que tudo estava pronto. Mas não recebia um sinal sequer de vida.

– Acho que seu plano falhou – Jeniffer respondeu – Já era para ele ter ligado né? Acho que deu errado

– Cala a boca – Respondeu com raiva quando pegou o telefone e ligou para o demônio que não respondia – Merda!

– Seu amigo não vai mais ter responder – Disse a figura que apareceu no quarto do hotel naquele momento – Tivemos uma pequena conversinha

– Como? – Scott disse incrédulo com a presença daquele homem no quarto

– Tivemos uma pequena conversinha – Disse aproximando do caçador a sua frente – E bem, ele morreu

– O que?

– Adeus – Disse quando jogou o caçador na parede e aproximou-se do mesmo, quebrando o pescoço dele – Esqueci o quanto era divertido

– Minha tia? Cadê? – Jeniffer perguntou presa a cadeira

– Está bem – Respondeu desamarrando a caçadora – Salvei-a

– Obrigada! – Disse – Como sabia da minha tia? E dos planos deles?

– Querida, quando aceitou a minha ajuda eu prometi proteger a sua tia – Dizia a caçadora a sua frente – E apesar de você ter quase que desfeito a nossa parceria, eu gosto de cumprir as minhas promessas. Tenho alguns informantes, que me falam quando os demônios fazem coisas suspeitas: como se juntar a um caçador.

– Ah sim – Respondeu – Ainda sim não explica

– Pensei nos Winchester, mas quando soube que era o Scott, pensei logo em você – Disse com um leve sorriso – Não é todo caçador que mata o parceiro de outro caçador e sai impune.

– De novo, obrigada

– Tem que tomar mais cuidado Jeniffer – Dizia – A sua sorte é que tem a mim, então vamos parar com essa sua rebeldia sem causa e vem se juntar a mim? O que aconteceu com o Cooper foi um caso separado, eu precisava fazer você voltar à estrada

– Você o possuiu e quase me fez matá-lo...

– Mas não o fiz – completou – O que você me diz?

– Crowley, porque eu deveria confiar em você? - Perguntou – Como sei que não vai usar alguém próximo para me fazer voltar à estrada?

– Promessa de demônio – Respondeu quando a caçadora ergueu um a das sobrancelhas – Ok! Não é muito confiável. Mas sempre estive com você, nos seus piores momentos

– Não comece com aquele papo de que me consolou e blá blá – Respondeu – Preste a atenção: não perca a minha confiança de novo Crowley

– Isso é um sim? – Perguntou alegre e a caçadora sacudiu a cabeça – Tenho minha pupila de volta...


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Notas finais do capítulo

Tive que corrigir um pequeno erro no capitulo e então eu repostei...

Então?? Não ficou legal, mas o que eu queria fazer com este capitulo eu consegui. Então, acho que compensa um capitulo ruim...
Enfim, obrigada
Beijos *-*



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