Gaiatsu escrita por Junkatsuo leto


Capítulo 1
Um legado e deixado para trás


Notas iniciais do capítulo

Ola!

Terá uma grande continuação

Desculpe os erros ortográficos ou mal intendimento de algumas coisas, estava ansioso para postar



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Em uma floresta, não muito distante do vilarejo, agora totalmente queimado pelos Druids, homens com pouca armadura usando apenas garras para matar. Um grupo de refugiados procurava por abrigo e fugir de seus atacantes. Tora junkatsuo, uma moça de 30 anos que estava prestes a ter um filho andava ao lado de seu marido Kuro, a procura de um lugar seguro


– Querida, não quer descansar um pouco? Faço o pessoal parar para descansarmos


– Não querido, eu estou bem, hmm... apenas sentindo algumas contrações nada demais


– Não, vamos descansar sim... atenção todos, vamos parar uns instantes, logo voltamos nossa jornada- grita Kuro o chefe do vilarejo para que parem um pouco


Algumas pessoas do vilarejo se sacrificaram ficando para traz para atrasar os Druids, podendo assim dar tempo para que as pessoas pudessem fugir. Uma grande parte das pessoas do vilarejo se salvou, porém, os guerreiros mais fortes ficaram para trás, deixando as pessoas agora desprotegidas


– Senhor! Avistamos harpias ao longe, pode ser que os Grouds estejam por perto - fala um soldado para o general Kuro


– Talvez... Mas temos que continuar, não podemos ficar aqui, esta floresta é muito perigosa. Mande alguns soldados para verificarem o caminho, se estiver tudo bem, continuaremos, senão lutaremos ou fugimos


– Sim senhor!


O tempo passa e os cavaleiros demoram a vir, anoitecendo e tendo que acampar aonde pararam


– Ola querida!- Entra Kuro na carroça onde sua mulher esta


– Ola querido! Os soldados não voltaram ainda?


– Não, estou preocupado, não sei se podemos continuar, pode ter harpias e Grouds a espreita agora mesmo


– Não se preocupe, ainda temos muitos soldados conosco – Fala tora se escorando lentamente no ombro do marido – temos agora que se preocupar com nosso filho...


– Você tem razão querida – Kuro beija a barriga da esposa – temos que dar-lhe um nome, que tal Junkatsuo Hiroshi?


– Um lindo nome, mas por que quis colocar o nome de meu velho pai nele ?


– Seu pai foi o melhor guerreiro que nosso vilarejo já viu, e acho que nosso filho merece o nome dele... Ele irá herdar meu escudo, que foi forjado de partes de armaduras de paladinos, com as beiradas de ferro de orcs, couro de dragão e... Contém um poder, que nem eu consegui liberar – Kuro segura com orgulho o escudo feito com tanto carinho por Junkatsuo, pai de tora o qual passou por diversos perigos para fazê-lo


Junkatsuo Hiroshi, Jun, como era conhecido, l foi o maior e melhor espadachim de Melits, falecido por uma emboscada de harpias, que o seguiram e o estraçalharam em pedaços, deixando irreconhecível, Jun era muito forte e carismático com todos. Sua esposa morreu logo após sua morte ao ingerir veneno de Orc. Sua filha tora guarda um ódio tremendo dos Orcs e harpias desde aquele dia. Jun também era ferreiro, e sendo um bom espadachim, também era um bom ferreiro, suas espadas demoravam até dez dias para aprontar, mas eram as mais afiadas, até mais afiadas que as dos Elfos e conhecido pelo país afora.


– Voltaram! – Grita um cidadão.


Tora e Kuro se levantam imediatamente e vão ver o que aconteceu. O soldado estava gravemente ferido, com três flechas nas costas sem um braço e com a espada quebrada, ao chegar à frente do general Kuro só teve tempo de dizer...


– Orcs... – fala o soldado bem baixo


– O que você disse? – pergunta Kuro ao soldado o agarrando pelos ombros


– Os Orcs... Orcs estão vindo – Fala o soldado caindo no chão e Kuro o agarra rapidamente o deixando sentado


– Me diga! São quantos por onde estão vindos?


- São cerca de... 300 Orcs... Cof cof - o soldado resiste ao Maximo para poder falar


– Não são muitos, podemos confrontá-los – Kuro se levanta confiante – rápido prepa-


- Espere! – o soldado o interrompe – Não são orcs normais... cof... Cof... – todos ao redor ficam espantados


– Como assim?! Do que você esta falando?! – Fala quase desesperado Kuro se ajoelhando ao lado do soldado quase morto


– São orcs gigantes... Com clavas... Sua armadura impenetrável... Quebrei minha espada tentando acertar um... cof, cof... – O soldado fala meio que sorrindo para Kuro


– O que... ? ! Como pode tal criatura existir? – Kuro e todos ao redor do soldado ficam espantados e aterrorizados com o relato


– Mais uma coisa... Eles têm uma fraqueza... Cogh – o soldado tosse sangue e fica prestes a dar seu ultimo adeus com uma informação importante – Abaixo do pescoço há uma falha na armadura, matamos um o acertando nesse ponto... Agora vão e protejam... Suas... Famílias... – o soldado morre lentamente nos braços de Kuro que em seguida se levanta determinado e diz.


– Soldados que restaram, temos que proteger nossas famílias, não tem mais uma casa para voltar, mas podemos reconstruí-las, nossa vontade de viver não morrera por causa desses Orcs, temos que proteger nossos filhos, esposas – Kuro olha para sua esposa que estava saindo da carruagem – parentes animam... E a honra

Inspirados pelo discurso, os soldados se juntam e armam o equipamento, alguns com armaduras leves, outros pesados, capacetes de varias formas, a vontade de defender a família, amigos e bens tomou conta de seus corações, todos estão com olhares determinados no rosto, sorrindo enquanto se arrumam


Depois de se arrumar Kuro vai até sua esposa – querida, tenho que partir por um momento, para que possa proteger nosso ‘’falecido’’ vilarejo que agora é feito por andarilhos, procurando um lugar para repousar suas famílias e... Nosso filho, que a qualquer momento vira consagrar seu pai.


– É mesmo não é?! Um grande pai... Um grande líder... E um grande marido – fala Tora com um sorriso no rosto


Mas de repente a alegria do casal é quebrada quando se ouve estalos de arvore caindo. Kuro sai depressa da carruagem, ele ola para a arvore caindo, e quem está atrás dela é um Orc gigante todos inclusive Tora que estava saindo da carruagem ficam alvoroçados e desesperados de medo, em seguida mais algumas arvores caem, surgindo assim mais alguns Orcs gigantes. Ao ver que não tinha mais como fugir Kuro da à voz de liderança


– Homens, preparem se para a batalha!


O pequeno exercita de apenas cinquenta homens, parte em direção aos Orcs atirando as lanças e tentando acertar abaixo do pescoço, que segundo o soldado morto era a falha de sua armadura. E o soldado estava certo, logo na primeira leva de projéteis pontiagudos mataram dois Orcs. Os Orcs infelizmente ficaram irritados e não amedrontados e acabaram saindo correndo e balançando suas clavas e acertando tudo ao seu redor, soldado morre atrás de soldado, caindo os exercito. Quando tudo parecia perdido, mais Orcs, dessa vez de tamanho normal invadem para matar as pessoas. Kuro vendo a desolação do ataque vai até sua esposa, mas não esta na carruagem ela estava lutando para se proteger e quando chega perto, um Orc acerta seu ventre a fazendo cair no chão sangrando, Kuro sai correndo até sua esposa e mata o Orc cortando seu pescoço rapidamente e acudindo sua esposa



– Meu Deus, tora. Querida você esta bem – pergunta Kuro apavorado e chorando


– Retire Nosso filho, ele já está pronto para sair, se não o fizer nosso filho ira morrer – Tora suplica para Kuro com o sangue escorrendo de sua boca


– Está bem querida... Eu o farei – Kuro sem saber bem o que estava fazendo, bota a mão no ferimento fazendo Tora gemer de dor e retira Seu filho, Junkatsuo Hiroshi de seu ventre


– Deixe me vê-lo - Kuro entrega o Bebe nas mãos de Tora que estava emocionada com seu filho que nunca mais vai ver – cuide bem de nosso filho


– Eu cuidarei... – Kuro pega Jun dos braços de Tora se desmanchando em lágrimas e observa tudo destruído. Nesse momento Kuro vê tudo em câmera lenta, Orcs gigantes fazendo pessoas voarem longe e os normais matando os seus soldados sem piedade, Kuro olha para seu filho enrolado em panos limpos e fala no seu ouvido – Tenha fé e esperança meu filho e liberte o mundo destas criaturas demoníacas


Um soldado vai em direção de Kuro e diz – Senhor, fuja com seu filho, não conseguiremos matá-los e tamb- o soldado morre após levar flechadas nas costas

Kuro vê o soldado caindo no chão e logo atrás dele dois Orcs arqueiros se preparando para mais um tiro. Kuro sai correndo na direção da mata sem saber por onde ir e os Orcs atrás dele, Kuro desvia das arvores e flechas rapidamente enquanto se esquiva das flechas, algumas acertam de raspão, mas não o afetam. Kuro chega a uma clareira e fica de joelhos no chão rezando para os Orcs estarem longe, mas não estão... Três flechas o acertam nas costas o fazendo arregalar os olhos de dor, segurando seu filho nos braços e sem saber o que fazer... Se aquele menino que levava o nome de um grande espadachim iria morrer ali, ou em uma luta sangrenta até a morte protegendo alguma coisa que ama. Kuro olha para frente e uma luz o sega, ele não consegue ver o que é, mas depois percebe que são os paladinos, cavaleiros que dão a vida para proteger a todos


– Você esta bem? – chega um deles para Kuro


– Não... Por favor, cuide de meu filho, ele não tem mais ninguém – Kuro entrega Jun para o paladino


– Iremos cuidar de seu filho, ele ira honrar o pai dele, que deu a vida para salva-lo


– Pegue isto, de a ele quando fizer 16 anos ele saberá o que fazer – Kuro entrega o escudo especial para o Paladino


– Esta bem... Eu o farei


O Paladino some na luz branca enquanto Kuro cai desacordado no chão da clareira











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Notas finais do capítulo

Espero que gostem e vai demorar para postar a continuação

OBRIGADO