Ultimo Ano Em Paz? escrita por Leh Kiraly, Kiraly Senpai


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Sem mais delongas....


Boa leitura!!

Seja bem vinda Hotaru Nídia Frost =)
Obrigada pelos elogios!


Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/371436/chapter/18

 Harry, Hermione e Gina estavam sentados em um banco do pátio. Já era por-do-sol e a hora do jantar se aproximava, mas a discussão sobre o Malfoy estava prendendo a atenção deles, que somente perceberam que dois sonserinos passaram por eles e estavam conversando aos sussurros quando ouviram o nome Draco. Pansy e Blásio iam em direção ao castelo e pelo modo que conversavam também não prestaram atenção naqueles três que agora começam a segui-los com cautela.
—-- Percebo que ele está diferente. --- diz Parkison.
—-- Bom, ele está comendo mais que o normal. Se bem que teve uma época que ele quase não comia. --- diz Zabini se lembrando da época do armário sumidouro --- Mas agora até parece que pegou aquela gula que aqueles dois panacas que o seguiam tinham.
—-- Tem toda razão. --- afirma a garota --- Engordou. Outro dia eu vi, tinha até uma barriguinha. --- ela ri.
—-- O que é estranho. --- Blásio franze o cenho --- Porque ele é um metrossexual. Barriga para ele não existia, o corpo tinha que estar definido porque as garotas se amarram nisso. --- ele ri com a lembrança do comentário.
—-- Vai que agora está pouco se lixando para isso?
—-- Duvido muito. Quer dizer, ele pode até ter parado um pouco de pegar as garotas, mas ele gosta de ser assim. Ah! Ele é um dos solteiros mais cobiçados, ainda mais sendo ex-comensal, algumas garotas se amarram com o perigo.
    Os dois riem com aquilo e vão para o castelo, enquanto o trio fica para trás se entreolhando.
—-- Se tem alguém infiltrado com a aparência de outro... --- começa Harry.
—-- Poção Polissuco! --- fala a morena espantada.
—-- Isso quer dizer que... --- Gina olha para os dois a sua frente --- Draco está em algum lugar de Hogwarts!
    Os dois concordam e ficam em silêncio por alguns minutos.
—-- Mas onde vamos encontrá-lo? --- pergunta por fim Mione.
—-- Quatro meses trancado, não deve ser fácil. --- diz Harry  --- Lembro quando o Olho-Tonto ficou preso por quase um ano. Estava quase sem vida.
—-- Mas quem será que fez isso? --- pergunta Hermione.
—-- Eu já tenho uma ideia.  --- diz o moreno --- Só não acredito que seja.
    Por fim o céu começa a escurecer bem mais e eles ainda estavam naquele pátio em silêncio, cada um com os seus próprios pensamentos olhando para a floresta quando começa a nevar.
—-- Olha só que legal, Gina. --- fala Harry finalmente olhando para ela, que não estava mais lá.
    Hermione e ele começam a procurá-la e a chamá-la quando ouvem um grito perto do salgueiro lutador. Eles correm o mais rápido que conseguem até lá e veem a ruiva caída perto da árvore doida. Isso foi a última coisa que ele e Mione viram.


—-- Potter. Hey Potter, acorda. --- ouve-se um resmungo e uma bufada --- Ow cicatriz, acorda!
    Finalmente o garoto começa a abrir os olhos.
—-- Que...? --- meio embabacado.
—-- Finalmente. Achei que fosse dormir aí a noite inteira.
    O morena começa a recuperar os sentidos e com isso percebe o mal humor na voz.
—-- Malfoy?
—-- Cara, nunca pensei que estaria feliz em ver alguém. ---  suspira  --- Mesmo sendo você, testa rachada. Mas gostaria que pelo menos você estivesse solto.
    Com isso finalmente Harry percebe que está amarrado em uma cadeira e de costas para uma outra cadeira em que o loiro estava amarrado. Ele olha pelo local, mas estavam em um quarto, muito empoeirado por sinal.
—-- Casa dos gritos?
—-- Sim... --- confirma o loiro.
—-- Essa não, Gina... ---  diz se lembrando da namorada  --- E Hermione.
—-- Não as vi. Mas pelo modo que fala com toda certeza elas não estão soltas.
—-- Descobrimos que o cara que estava lá não era você... Mas-
—-- Só agora descobriram?! --- fala indignado.
—-- Nem fui eu.  ---  diz tentando se defender  --- Foi a Mione.
—-- A sangue-ruim? Como?
—-- Seu cheiro... --- diz baixinho.
—-- Não ouvi.
—-- Seu cheiro. --- diz contrariado  --- Ela falou algo sobre você ter cheiro de menta e esse não ter...
—-- Hmm... --- diz contrariado o loiro se lembrando do porque disso.

—-->  flashback on <---

    Sexto ano.

    Ele estava andando distraído pelo corredor, afinal aquela merda de armário estava consumindo com todas as suas energias. Quando vai virar para o outro corredor e alguém se tromba com força contra ele os fazendo cair no chão. Em consequência ele bate a cabeça no chão e resmunga com a dor mas tinha alguma coisa macia em seus lábios que o impedia de falar e então ele abre os olhos e vê uma morena muito corada.
—-- Não olha por onde anda, hein Granger?! --- diz exasperado, se sentando e passando a mão na cabeça onde bateu.
—-- Me-Me desculpe. --- diz ainda muito vermelha e ela se levanta rapidamente e pega a mochila e começa a catar os livros que havia deixado cair com a queda.
    Bufando, ele se levanta e pega a sua mochila e passa uma alça pelo ombro e cata os dois últimos livros e a entrega. Ela o olha espantada.
—-- Obrigada... --- responde baixinho para talvez ele não ouvir mas ouviu.
—-- Que seja sangue-ruim. Só olhe por ande anda e não me pertube! --- dizendo isso ele continua o seu caminho.
    Ele nunca imaginaria que deixaria uma garota sem reação para trás. Afinal eles haviam dado um selinho, mas tanto para ele quanto para ela ainda não tinha caído a ficha somente cairia mais tarde quando se lembraram da cena. Sempre iria permanecer em sua memória o cheiro de cereja dela e para ela o cheiro de menta.

—--> flashback off <---  


—-- Eu não faço ideia de como ela soube meu cheiro... --- diz o loiro por fim meio bravo.
    Ouve-se gritos.
—-- Mas que droga! --- fala cicatriz.
    Eles escutam passos e a porta do quarto se abre revelando um outro Malfoy.
—-- Mataram saudades?
—-- Solte-nos! --- grita Potter.
    Isso só o faz sorrir maleficamente.
—-- Ainda não. Primeiro vou brincar com as duas bonecas ali e depois vai ser você seu grande bosta.
—-- Qual é Goyle. Já deu o que tinha que dar...  --- diz Draco cansado.
—-- Talvez. --- diz ele por fim  --- Mas é que gostei de mais brincar com aquela sangue-ruim imunda. Na verdade era bem divertido, eu a beijava e daí a torturava. --- ri maldosamente.
    Draco ficou mais branco na hora como se isso fosse possível.
—-- Torturá-la com Crucios é bem divertido!
—-- Pare seu lunático! --- grita o moreno.
    O rapaz chega bem perto do Potter e enfia o dedo com força em um machucado no braço dele e ele morde o lábio inferior tentando conter a dor.
—-- Eu sou mesmo lunático, Potter.  --- ri consigo  --- O meu pai está preso por SUA CAUSA!  --- ele grita no final.
—-- Qual é Goyle. --- fala Draco.
—-- Qual é? --- diz o garoto voltando sua atenção para o loiro  --- Seu pai também foi preso e sua mãe está em depressão por isso e você ainda tem coragem perguntar, qual é?
—-- Meu pai está lá porque ele mereceu e não fale de minha mãe! --- fala bravo.
    Goyle ainda com a aparência do Draco sorri e sai fechando a porta.
—-- Como ele conseguiu fazer isso?
—-- Não faço ideia cicatriz. E eu achando que ele não tinha miolos. O panaca me sequestrou na Estação King Cross mesmo!
    Ouve-se mais gritos.
—-- Tive uma ideia, tente por a mão no meu bolso.
—-- Como é que é, estrupício? --- pergunta o loiro indignado.
—-- Meu bolso esquerdo, quero que ponha a mão lá!
—-- Eu não, seu gay. Bem que achei que a fêmea Weasley era só para disfarçar.
—-- Não é isso sua doninha albina. Tem um canivete nesse bolso.
    Com muita dificuldade o Draco tenta esticar as suas mãos que estavam amarradas atrás da cadeira para o bolso do Harry. Ele consegue empinar a cadeira um pouco para trás mas mesmo assim não consegue.
—-- Potter, empine a cadeira. Quero ver se ela desce.
    Ele faz o que o Malfoy pede e após alguns chacoalhos o canivete que Sírius deu cai nas mãos do loiro. Ele abre e corta as cordas da mão do moreno, após algumas tentativas falhas onde envolve a ponta do canivete com a mão do garoto. Harry se liberta das cordas e solta o Draco.
—-- O que houve com a sua mão? --- pergunta Malfoy após ver o mão dele machucada.
—-- Você foi o que houve.
    O moreno finalmente presta atenção no Malfoy e vê que ele estava terrivelmente pálido e magro. Fora o cabelo que estava mais comprido e todo desgrenhado e a sua roupa suja.
—-- Você está bem? --- finalmente o moreno pergunta e o loiro dá de ombros.
—-- Poderia estar pior.
    Harry vai sair pela porta mais é puxado pelo Draco.
—-- Potter, saia e peça ajuda.
—-- Mas-
—-- Não tem mas. Precisamos de alguém rápido para pedir ajuda, pois somente ele está com a varinha, você está em perfeita forma e pode correr rápido e pedir ajuda. Eu vou distraí-lo.
    Uma das meninas pede para o Goyle parar com aquilo e ouve-se ainda mais gritos. Harry olha para o loiro, esmeralda com tempestade e ali ele pode ver confiança.
—-- Serei bem rápido. --- dizendo isso ele sai em silêncio e depois em disparada para o castelo.
    Draco respira fundo e sai devagar indo para a sala onde estavam mas meninas. Ele vê Hermione e Gina sendo torturadas e enquanto o Goyle estava distraído com aquilo ele se aproxima bem devagar e o cutuca. O rapaz se vira e Malfoy lhe dá um soco bem dado no nariz dele, onde ele cai mas não solta a varinha.
—-- Corram. --- Malfoy fala para elas e elas saem, mas essa distração serviu para que Goyle se recompor-se e lhe lançasse um encarcerous e depois um impedimenta onde ele voa pela sala e bate com força a cabeça na parede. A última coisa que ele se lembra é de parecer ver o Potter ali de novo.

 

    Um mês depois e Draco ainda estava na ala hospitalar. Foram apenas quatro meses trancafiado, mas pelas condições que o Goyle o deixou ele estava bem debilitado, foi muita força de vontade para ainda conseguir dar um murro na cara dele. Graças a Potter e a Merlin, ele a havia encontrado na entrada do castelo e por isso foi mais rápido a sua chegada dando tempo de prender o falso Draco e salvar o verdadeiro.
    Draco acorda mas logo fecha os olhos por causa da claridade. Seus olhos só estavam acostumados com o escuro e agora a sensação é de que eles tivessem fogo. Após um tempo ele vai se acostumando e de imediato percebe que está na ala hospitalar, mas sente uma presença e então se vira se assustando.
—-- Obrigada...
    Ele dá um sorriso cínico de canto e desmaia novamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam??