-Posso colocar o colar em você?

Eu corei um pouco, mas afirmei com a cabeça

Ele levantou meu cabelo e coloco em mim o colar e disse:

- você vai jurar agora pelo rio estingui que você nunca vai ficar com raiva de mim e nunca vai jogar fora o colar que eu te dei por mais que me ódei. – falou serio-

- ta a parte de não jogar fora eu prometo pelo rio E-S-T-I-G-E que sim, mas a parte de ficar com raiva de você eu a pena prometo- ele disse segurando risos já pensando no que iria falar depois daquela seriedade toda-, é muito difícil não ficar com raiva de você. – disse ela entre risos ele riu também

E falo que também prometia a mesma coisa pelo rio Estige.

- mas vamos que eu disse a Lucy que era 5 min. e já deve ir em 10 min.

Eles saíram correndo e quando chegaram viram Lucy indo em direção ao portão da frente eles correram ate ela e perguntara para onde ela estava indo ,ela não era de sair mas ela falou que sua mãe estava muito doente e que ela teria que viajar para o Texas ,para cuidar de sua mãe. E que no lugar dela ficaria a senhora Dodd´s, uma velha chata, que não gostava muito de crianças, trabalhava no orfanato obrigada, pois não conseguia outro.

- mas Lucy não pode nos deixar aqui como ela – choramingou  Atesse – ela nos odeia e vai nos deixar de castigo por que respiramos.

- olhe queria só vai levar alguns dias e olhe, não devia ficar pensando nisso você tem que parecer alegre hoje nem uma mãe vai querer  adotar uma criança triste certo-  falou Lucy ajeitando a gola da camisa de Atesse, e logo se arrependida do que falou quando viu o olhar triste de Alex-  certo Atesse?

- certo Lucy- disse Atesse um pouco cabisbaixa

- e você meu rapazinho não se preocupe vai ser adotado também vai ver- disse Lucy tentado dar um pouco de conforto ao menino - esta bem?

- esta Lucy, mas eu queria ficar com a Atesse- disse ele um pouco indignado

- mas quem sabe vocês não estudem na mesma escola e possa visitar um ao outro- ela falou tentando alegrar um pouco a situação

- agora vão seus sapequinhas - disse ela fazendo cosquinhas

Eles saíram correndo e logo viram que já eram 14h00min era hora da primeira mãe falar com Atesse ela olhou bem fundo nos olhos de Alex e falou

-te vejo no meu quarto pra te dar a resposta e você pode me ajudar a arrumar a mala- ela falou tentando ignorar a tensão que aumentava

- é, pode ser- ele falou quase chorando sua melhor e única amiga iria em borá naquela tarde como ache que ele estaria.

- talvez eu nem seja adotada- falo como se não quisesse mais

- não pense nisso Atesse, você tem que sair, e ter uma nova família como todo mundo, eu ficaria muito triste, se... Se você ficasse aqui, sendo que tem como sair, seria muito egoísta da minha parte.

Então ela deu um abraço bem apertado nele, o maior abraço que ela podia dar e em seguida deu-lhe um beijo na bochecha que deixo o menino parecendo um tomate de tão vermelho que ele ficou, e ela saio correndo para sua apresentação

-ola –disse uma mulher alta  branca com uma make um pouco forte para seu rosto ,com uma roupa social de cor begi e sapatos pretos de laço que deveria ser a assistente social e do lado um casal com uma aparecia bem alegre

-oi- fale com um pouco de vergonha

-eu sou Aline Rolouvik sou assistente social e amiga de Roger Stann e Anna Stann- disse a moça da make forte apontado para o casal

- como é o seu nome?- pergunto Anna Stann

- Eu me chamo Atesse- falei ainda com vergonha

- acho que já sabe o que viemos fazer aqui Atesse – disse Roger Stann

- Sim Lucy me falou ontem- falei calma

- eu vou deixar vocês a sos – disse Aline Rolouvik e dando uma fixa que devia ser meu histórico

-ahn... é querida você tem  TDAH e Dislexia?- perguntou Anna com uma cara de nojo

- sim ,por que?- perguntei um pouco triste já sabendo a resposta

- Ah querida será que você não poderia esperar um pouco La fora eu queria falar com a Aline- falo ela olhando para o marido –tudo bem?

- não,não esta você só querem crianças perfeitinha mas tudo bem eu vou ficar bem – falei brava

Fui para outra sala que esta o outro casal sentado eles pareciam pessoas bem ricas. Eu entrei e a mesma coisa aconteceu, eu foi para o meu quarto chorado e muito triste, quando cheguei não encontrei Alex, procurei por todo o orfanato quando chegou a tarde já cansada de tanto procurado e não o encontrar, fui para o meu quarto, e em tão estava uma carta em cima da minha cama, que de morei de ler por  causa da dislexia mas então estava escrito: