Novos Tempos Em Hogwarts 3 escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 25
Albus cai na real


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores, espero que ainda tenha alguém ai depois de tanto tempo sem postar.
Boa leitura, nos falamos lá embaixo.



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Albus aguardara por algum tempo até que o ensaio do coral terminasse algo lhe dizia que era o certo a se fazer depois de ver a feição que sua namorada possuía no momento em que a encarou quando entrou no salão principal.

Após cerca de duas horas foi que as pesadas portas de carvalho se abriram e os membros do coral começaram a se retirar dali tomando as diferentes direções que os corredores levavam. Em meio a dispersão de estudantes foi que o sonserino seguia contra o fluxo para próximo da entrada sendo saudado pelos alunos enquanto e tentando retribuir mesmo que não soubesse ao certo quem eram as pessoas por sua atenção não estar sobre qualquer uma delas naquele momento.

Quando já estava no batente da porta após perceber que os obstáculos que eram os estudantes naquele momento haviam diminuído foi que viu as únicas duas pessoas presentes no imenso salão se tratavam de sua namorada acompanhada pela irmã que se encontravam no que parecia ser uma conversa discreta na mesa da casa delas.

Alice e Augusta notaram então a presença do rapaz e uma rápida troca de olhares entre ambas ocorreu por alguns momentos antes de a mais nova juntar sua mochila a jogando sobre o ombro e se dirigir em direção da saída.

Quando ela passou próximo de Albus o rapaz já se preparava para entrar e ir até a namorada quando sentiu uma mão lhe apertar o pulso de um modo impassível que o impediu de prosseguir e ele não pode deixar de evitar em encarar a terceiranista. Augusta mantinha um olhar sério sobre o namorado da irmã de um jeito que o rapaz nunca a vira ter com ele antes.

_ apenas um aviso Potter – falou Augusta intensamente – é melhor que tenha escolhido bem suas palavras, pois caso uma delas venha a causar algum problema juro que você irá se arrepender seriamente.

_ já chega Augusta – interrompeu Alice e a caçula lhe olhou por sobre o ombro – nos deixe a sós isto não tem nada haver com você – uma nova troca de olhares antes que a lufana soltasse o pulso do moreno.

Augusta saiu do salão ainda mantendo um olhar afiado sobre ele antes de desaparecer de vista. Albus suspirou e se aproximou da garota que seguia em sua direção, no entanto não parando para falar com ele e continuou a andar fazendo com que o rapaz tivesse de segui-la.

Eles caminharam por um tempo com ele tentando alcançar os passos dela que parecia estar verdadeiramente apressada naquela noite porem Alice não iria diminuir a velocidade pelo que tudo indicava. Eles desceram o lance de escadas que levava ao corredor abaixo do salão principal certamente a garota estava indo para a sede da lufa-lufa.

_ eu preciso falar com você – disse Albus tentando chamar a atenção da namorada que continuava a andar sem se atrever a olhar diretamente para o moreno.

_ eu não me lembro de ter impedido de dizer alguma coisa até agora a menos que eu esteja enganada – falou Alice olhando para frente apenas nem ao menos lhe dirigindo o olhar.

_ dá para você parar e me dar pelo menos a oportunidade de me explicar se é que precisa ser explicado alguma coisa – interpôs Albus parando no corredor e a fazendo parar alguns passos a sua frente então se voltando para encara-lo.

_ você realmente acha que não há nada para ser explicado? – disse Alice duramente com uma acidez que corroía cada uma das palavras que dizia - Por favor, você realmente não pode estar falando sério sobre isso.

_ não sei o que pode ter pensado quando você chegou no salão principal eu viu o que estava acontecendo – começou Albus – sei o que pode ter parecido porem as coisas não são o que aparentam.

_ ah, sim? – sorriu Alice num tom debochado - Então me diga como as coisas parecem para você Albus que pelo que parece é o único que não consegue enxergar o obvio aqui.

_ você esta estressada comigo por algo que não tem nada demais – defendeu-se Albus – eu e a Dakota somos amigos e estávamos cantando juntos apenas isto não há nada de errado ali que justifique seu ciúme.

_ ou você é o ser mais lerdo que já pisou nesta escola ou é o maior hipócrita que já conheci – esbravejou Alice - diz que eu não devo ter ciúmes sendo que eu tenho aguentado calada por muito tempo tudo isto pensando que eu podia confiar em você que seria esperto de não cair nas garras dela.

_ do que você esta falando? – falou Albus tentando se manter evasivo afinal não era sempre que via a garota perder o controle daquela forma – não pode pensar que ela esteja afim de mim.

_ oh, claro que não posso até porque ela em droga de momento algum demonstrou algum interesse por você não é mesmo Al? – ironizou Alice – todos nesta droga de castelo já notaram o quanto aquela garota tem mostrado estar afim de você só que aparentemente sua ingenuidade não faz que perceba isto.

_ não é bem assim, não sei quem tem te falado este tipo de coisa e enchido sua cabeça com bobagens – falou calmamente Albus - só que não faz sentido algum já que é assim porque ela ainda não fez nada que pudesse demonstrar...

_ demonstrar o que? Que ela quer você – interrompeu Alice – céus você só pode estar fazendo para me irritar não há razão para ainda não acreditar no que estou dizendo sobre ela – ela suspirou podendo ser notado em seus olhos o brotar de algumas lagrimas.

_ se é assim então por que não tinha me contado nada até agora? – falou Albus tentando se aproximar da garota só que ela se esquivou dele quando tentou toca-la – por que esperou por tanto tempo para me dizer.

_ e-eu t-tinha esperança de que você fosse perceber e tomar alguma atitude que botasse um fim nisto – falou Alice enquanto as lagrimas escorriam por seu rosto – eu também me sinto culpada por ter esperado tanto para te dizer porque acho que deveria ter tido esta conversa com você antes quando a Lily me confessou que não gostava do modo como aquela garota olhava para você.

_ eu acho que não percebi porque eu não imagino outras garotas que não seja você gostando de mim – disse Albus – talvez eu seja mesmo lerdo para perceber que esta garota estava gostando de mim e flertando comigo mas é porque eu a vejo apenas como uma amiga.

_ como uma amiga – riu Alice achando graça daquilo porém sua voz estava sufocada pelo choro – ela não quer de você apenas amizade.

_ só não quero que pense que eu estava alimentando ou dando corda para que ela continuasse – falou Albus se aproximando dela e repousando as mãos em seus ombros sentindo que ela estava a tremer – não há qualquer garota nesta escola além de você Alice que me faz sentir-me desta forma – ele pousou as mãos em seu rosto a fazendo encara-lo com os olhos já vermelhos pelas lagrimas que continuavam a descer.

_ as pessoas tem falado coisas Albus – soluçou Alice – eu me mantive forte até agora tentando parecer não ligar para o que diziam por mais que fosse difícil porque cada vez mais tem aumentado os boatos sobre isto e alguns são cruéis em espalhar cada vez mais estas drogas de fofocas que machucam porque tem pessoas que realmente acreditam no que é dito – ele beijou sua testa então a abraçando enquanto ela teve um ataque de choro – eu não pude suportar quando vi vocês dois juntos daquele jeito porque me parecia que tudo o que temia poderia estar acontecendo.

_ nada esta acontecendo – falou Albus sentindo um nó na garganta com toda aquela situação porque ele odiava vê-la chorar tendo prometido que nunca mais permitiria que ela o fizesse ainda mais por conta dele agora via que não havia conseguido cumprir esta promessa – olhe para mim – ele ergueu o rosto dela para encara-lo novamente – eu sou apenas seu e você é apenas minha sendo que nada nem ninguém vão conseguir nos separar porque o que nos dois temos é mais forte.

_ eu tenho medo Al – falou Alice se recuperando do choro sendo que agora não havia mais lagrimas a escorrer por seu rosto que, no entanto se encontrava extremamente vermelho ao redor dos olhos e suas bochechas – tenho tanto medo de que algum dia eu possa te perder sempre tive.

_ não há o que temer Ally – falou Albus encostando sua testa a dela – sempre estaremos juntos lembra? – ele uniu as mãos de ambos entrelaçando os dedos – eu não vou permitir que você tenha medo de algo assim – eles se beijaram.

Não foi um beijo com o qual estava acostumado. Podia sentir seu corpo ainda tremendo e quando colocou as mãos no rosto dela pode sentir seus dedos ficando úmidos. Ela que tomara a iniciativa não ele talvez por querer mostrar que confiava nele e que tudo iria ficar bem entre os dois depois daquilo.

Os lábios então se separaram dando um fim ao beijo com ela repousando a cabeça sobra o ombro dele em busca de apoio ou simplesmente porque ainda queria se manter por perto. Ele a abraçou e os dois permaneceram assim por um tempo.

_ E quanto a ela? – perguntou Alice após algum silencio ter ficado entre os dois por alguns minutos – o que irá fazer?

_ irei me afastar dela – falou Albus – tentei ser legal com ela por ser a prima do meu melhor amigo e querer que ela se sentisse bem na escola nova só que não dá mais – ele suspirou - porque não posso deixar que você sinta insegura por eu a tê-la por perto então não há outra escolha.

_ obrigada – respondeu Alice e aquela palavra significou mais do que todas as suas letras poderiam dizer fazendo o moreno sorrir.

...

Albus chegara às masmorras e atravessara a passagem encontrando Lysander e sua colega de monitoria parecendo concentrados no planejamento da decoração que nem o notaram inicialmente apenas quando os cumprimentara. Ele não parou para conversas tomando apressadamente seu caminho pelas escadas.

O rapaz finalmente chegara ao dormitório da sonserina esboçando cansaço podendo perceber que era o único ali porque provavelmente seus amigos tinham outros assuntos a tratar.

Albus desfez o nó da gravata a deixando desatada ao redor de seu pescoço, então se sentando na cama e tirando os sapatos ao mesmo tempo em que desabotoava os botões do colarinho e das mangas.

Sentia-se no automático com sua mente a fervilhar sobre os acontecimentos que daquela noite, sendo que se deixou cair de costas sobre colchão da cama enquanto suas mãos foram instintivamente para os cabelos os assanhando então repousando sobre a face descendo pelos seus olhos e parando sobre seu nariz e boca os ocultando.

Ele respirou podendo sentir o ar quente contra seus dedos enquanto seus olhos se mantinham fechados e a cabeça ia estourando a cada parte que deixara escapar sobre as tantas vezes em que aquela garota parecia ter flertado com ele porem não havia notado na primeira vez. Albus se sentia um tolo por ter deixado as coisas acontecerem sem que ele percebesse.

Então Albus escutou o som de um pio e abriu os olhos devagar acabando por após alguns segundos em que as imagens foram tomando forma foi que percebeu a coruja que repousava sobre o criado mudo.

Albus se levantou num salto e passou por cima da cama para que pudesse chegar até Mercúrio ao perceber que a ave trazia uma carta presa a sua pata. Ele sorriu ao reconhecer a letra que ali havia e rompeu o lacre do envelope puxando o papel que ali dentro se encontrava. Ele leu em silencio que ali havia e o quarto permaneceu assim por alguns segundo se não fosse pelos pios da coruja que parecia estar querendo alguma recompensa pela tarefa cumprida.

...

Albus permanecera no salão comunal mesmo depois dos últimos alunos subirem para os dormitórios. Ele fingiu estar trabalhando em um dever sobre Defesa Contra a Arte das Trevas que o professor havia passado para a turma e que o rapaz já havia terminado porem era uma boa desculpa para o caso de alguém aparecer para questiona-lo do que fazia ali.

Os olhos verdes esmeraldas às vezes se voltavam para o relógio antigo colocado em um dos cantos do salão comunal para ter certeza de que estava dentro do horário que fora combinado na carta. Acabou por ter certeza quando viu as chamas da lareira ficarem verdes sendo que imediatamente o moreno deixara de lado os livros e pergaminhos de modo a vir para mais próximo.

Das chamas surgiu uma cabeça que flutuava entre as chamas verdes e o sonserino pode reconhecer a face sardenta do irmão que lhe encarava com um sorriso nos lábios que Albus tentara retornar mesmo que parecesse forçado já que pelo que pode ver o mais velho logo desfizera o seu.

_ James é tão bom ver você – disse Albus de um modo sincero.

_ também é bom vê-lo irmão – respondeu James – papai foi falar com você sobre a capa? – o moreno assentiu – o que acha sobre a ideia dele?

_ estupida – falou Albus e o ruivo riu levemente – ela estaria melhor aqui em Hogwarts.

_ sim, papai já teve ideias melhores isto é indiscutível – apoiou James então suspirando – porem não confio que seja seguro que você permanecesse com ela porque eles poderiam vir atrás de você como vieram da mamãe.

_ eu sei disso – disse Albus – mas não é certo o que ele fez.

_ aquelas pessoas machucaram mamãe e a mim – falou James – deve entender que ele teme pela sua segurança e a da Lily assim como eu também – eles permaneceram em silencio por um tempo com o ruivo esperando por uma resposta do irmão que não veio -mas não estou aqui para falar sobre as atitudes que ele tomou.

_ não imaginava que fosse responder tão rápido – falou Albus.

_ agradeça sua coruja ser do tipo durão que cruzou vários países só para entregar a sua carta – disse James – eu a deixei descansando no corujal daqui a alguns dias acho que estará recuperada para retornar enquanto isto cuide bem da minha.

_ pode deixar – respondeu Albus.

_ sua carta me preocupou Al – falou James e as chamas tremularam – você me falou que voltou a ter os sonhos seria o que estou pensando ser.

_ sim – disse Albus pesadamente ao se lembrar da noite anterior – foram estes mesmos que voltaram depois de tanto tempo – ele se manteve em silencio por alguns segundos tentando ler a expressão no rosto da imagem do irmão sem obter nenhum resultado do que poderia estar se passando na cabeça dele.

_ como foi este sonho? – perguntou James e o moreno desviou o olhar por alguns segundos para então retornar – olha Al, eu sou o único que sei o que são estas coisas só preciso que você confie em mim.

_ eu confio em você – respondeu Albus – só não gosto de lembrar como foi.

_ eu não gosto de ter que pressiona-lo para me contar – falou James - só que se não me falar não há como poder dar minha opinião.

_ esta bem – disse Albus – eu vou te contar.

Flashback on.

O som de mãos apressadas socando contra a porta de carvalho foi escutado ao mesmo tempo em que olhos azuis cinzentos se abriam encarando o teto sombrio daquele quarto mesmo que a porta da sacada se encontrasse aberta onde a luz da lua se estendia pela passagem iluminando o quarto o suficiente para o velho homem deitado pudesse ver para se levantar.

Lucius Malfoy puxara as cobertas para longe de seu corpo enquanto seus pés tocavam contra o chão de granito frio e sua mão tateara encontrar a bengala com a cabeça de cobra feita de prata que um dia usara como status agora se via como uma necessidade para se locomover. Ele se pusera de pé mancando em direção a uma cadeira da penteadeira de onde puxara seu robe preto e o vestira sobre o pijama que usava para dormir.

Ele gingou em seu passo manco até a porta cuja pessoa do lado de fora parecia insistente em suas batidas frenéticas. As batidas de repente pararam talvez por ter percebido a movimentação no interior do quarto ou simplesmente por ter escutado o som da fechadura sendo destrancada. Lucius abriu lentamente a porta o suficiente para ver quem se encontrava do outro lado podendo ver um rapaz dando alguns passos para trás então entrando no ponto e vista.

Era um rapaz alto e de aspecto franzino um tanto doente com suas olheiras profundas e rosto magro com as maçãs além do maxilar aparentes. Nariz longo e lábios finos além do cabelo negro preso em um rabo de cavalo que o fazia parecer mais alto do que já era e usava as vestes típicas de um comensal da morte.

A expressão de Lucius Malfoy se amenizou ao vê-lo então seus dedos deslizaram para a maçaneta da porta e ela foi aberta permitindo que o comensal a morte o visse por inteiro. Os olhos azuis cinzentos percorreram pelo corredor em busca de alguém podendo então notar que estavam sozinhos então sua face se voltara para o rapaz a sua frente que mantinha as mãos tremulas presas firmemente na varinha como se aguardasse pelas palavras de seu oficial superior.

_ Wilkes – pronunciou Lucius Malfoy soltando ar pelas narinas – o que você faz a esta hora batendo na porta do meu quarto? Espero que o que tenha para dizer seja importante visto que arristou tudo vindo me perturbar.

_ desculpe por interromper seu sono senhor Malfoy – falou Wilkes parecendo nervoso e se encolhendo os ombros enquanto trazia a varinha para mais próximo de seu corpo e a prendendo firmemente - apenas vim lhe trazer noticias sobre a missão que nos designou para esta noite e fui incumbido pelos meus colegas de lhe informar sobre nossos feitos.

_ esta bem então isto quer dizer que tiveram sucesso na pequena tarefa que lhes dei? – perguntou Lucius roucamente como se tentasse aplacar o sentimento que crescia dentro de si por aquela noticia.

_ não senhor – respondeu Wilkes e a expressão do velho bruxo a sua frente se desfez – as coisas não saíram como o planejado para dizer a verdade chegamos a ter uma perda e... – ele foi interrompido antes que continuasse.

O homem com os cabelos longos e brancos fechara os olhos e soltou o ar pesadamente enquanto suas duas mãos envolviam a bengala então retornando a encarar o comensal com seu olhar que fez o bruxo recuar um pouco como se ele pudesse lhe fazer algum mal.

_ esta dizendo que vocês falharam e um de vocês acabou morrendo? – resmungou Lucius Malfoy tentando manter o tom de voz baixo para que ninguém escutasse – realmente espero que não estejam pensando que irei pagar a vocês por terem falhado em algo tão simples que lhes ordenei.

_ por favor... Senhor Malfoy deixe-me terminar o que tenho a lhe dizer – pediu Wilkes – dai creio que sua opinião sobre nossos serviços irão mudar com toda a certeza depois que souber.

Lucius se erguera tentando se manter ereto ( uma tarefa difícil visto que suas costas haviam começado a se curvarem pela idade) enquanto ainda lançava ao Wilkes seu melhor olhar arrogante e de desprezo que poderia fazer o que na idade em que se encontrava só o fazia mais temível e ele sabia porque afinal dentro da cúpula dos comensais da morte ele era aquele que aconselhava o novo lorde sendo visto por todos como seu braço direito de modo que havia adquirido respeito por oficiais de baixa categoria como aquele a sua frente.

_ então que seja – disse Lucius indicando o quarto e liberando caminho para que o comensal da morte entrasse - só que antes vamos sair deste corredor para que não sejamos surpreendidos enquanto conversamos juntos sobre este assunto.

_ acredito que o senhor deve me acompanhar para que se certifique do que tenho a lhe dizer seja verdade e também para que decida o que devemos fazer a partir daqui – falou Wilkes e o bruxo a sua frente pareceu encara-lo por alguns instantes antes de fechar a porta de seu quarto e ambos iniciarem a caminhada pelo corredor em silencio.

Eles caminhavam em silencio enquanto os passos ecoavam pelas paredes silenciosas e as pontas de suas varinhas iluminavam o lugar. Aquela era uma das propriedades pertencentes a família Lestrange sendo uma espécie de castelo incrustado em meio as uma área montanhosa isolada em território albanês o que o velho tinha de pensar que era irônico em vista que Alaric havia armado contra Rodolphus Lestrange quando soube que este havia alertado o ministro sobre os planos do que ocorreria na copa de quadribol. Talvez por se levar em conta de que ele como um rei havia adquirido por conquista aquilo que era seu por direito, ou seja, havia tomado para si os bens de valor de seu inimigo (antes aliado) derrotado.

Eles dobraram um corredor novo sendo que o velho bruxo seguia atrás do rapaz que lhe mostrava o caminho que seguiriam. O quicar da bengala contra o piso e seu mancar faziam com que o comensal tivesse que ir mais devagar para que o bruxo mais velho pudesse acompanha-lo sendo que isto Lucius Malfoy ignorou afinal seu orgulho lhe dizia para que não se incomodasse ou mostrasse perceber atos de bondade vindos dos outros que tinham pena de sua velhice e os males que isto lhe afligia mesmo que para um assistente ainda fosse considerado em forma em vista que possuía apenas sessenta e oito anos.

Os corredores eram estreitos e de paredes em cores claras como um branco creme com detalhes em cinza sendo os pisos em um tom diferente da mesma cor além de possuírem uma textura rustica. As paredes eram lisas sem quadros sendo que algumas lanternas de latão iluminavam o caminho que faziam então atravessando uma passagem chegaram a um corredor reto lateral sendo que em um de seus lados era aberto como uma espécie de varanda onde apenas alguns balaústres de mármore separavam as pessoas da queda vinda do terceiro andar.

Lucius teve então a visão do pátio interno constituído de um chão calçado por pedras cinzentas retangulares e uma fonte pequena no centro do espaço de onde jorrava agua pelas bocas de duas cobras que se envolviam nos galhos secos de uma arvore de concreto. Eles finalmente chegaram ao final do corredor externo então começaram a descida por uma escada até o térreo.

Os dois bruxos então se aproximaram da fonte que começara a vibrar até partir ao meio e se afastarem uma da outra e o chão então começou a se moldar criando degraus que formaram uma escada que levava a uma porta de ferro. Aquilo tinha como finalidade um cômodo subterrâneo onde há muito tempo um antepassado da família Lestrange costumava torturar trouxas sendo que desde que tinham chegado ali há algumas semanas aquela sala nunca havia sido aberta.

_ como soube deste lugar? – questionou Lucius ao comensal da morte que o encarou sendo que ele já havia descido alguns degraus.

_ ouvi de alguns de nossos companheiros – disse Wilkes - eles ficaram sabendo por alguns dos licantropos de Greyback que contaram que o lorde das trevas cedeu este lugar para que eles se transformassem durante o período de lua cheia já que eles haviam recebido ordens para que não atacassem a aldeia.

Sem dizer mais nada o conselheiro desceu atrás do comensal da morte até que ambos se encontraram frente a porta que foi aberta com um ranger por alguém do lado de dentro e os dois entraram na sala que se encontrava na semiescuridão se não fosse por uma lareira localizada na parede oposta da porta.

Aquele lugar possuía as paredes manchadas com marcas de cinzas e queimadas como se já tivesse ocorrido um incêndio ali a muito tempo atrás sendo que algumas paredes pareciam ter fechado passagens anteriores ou quem sabe espaços como era conhecido que os bruxos puro sangues gostavam de reconstituir algumas das formas de execução que imposta pelas pessoas não magicas então o velho não duvidava de que caso algumas daquelas paredes fossem abertas encontrariam o que sobrara de pessoas que haviam sido emparedadas. Não havia moveis e nas paredes havia presas correntes e no teto existiam gaiolas de cerca de um metro e meio em que se encontravam presos o que um dia pareciam ter sido crianças trouxas já que não dava para saber exatamente por conta de seus esqueletos já estarem muito velhos e cobertos por pô e teias de aranha sendo que espalhados no chão havia vestígios de ossos humanos negros como carvão e antigos objetos de tortura feitos de ferro que haviam se derretido com o fogo.

_ o que acha disto – se pronunciara Wilkes chamando a atenção do seu superior que estava entretido observando aquele cômodo com repugnância talvez pelo cheiro pútrido que o ar trazia a suas narinas - senhor Malfoy? Eu lhe falei que o que havia para lhe mostrar mudaria sua concepção se havíamos fracassado ou não.

Preso no centro daquele lugar por correntes que desciam do teto e se envolviam nos punhos de alguém cuja cabeça havia sido oculta por um saco de estopa e a camisa havia se ido sendo que havia deixando amostra um tórax masculino que transpirava pela proximidade com a lareira e talvez pela força excessiva que a pessoa colocava se debatendo e querendo escapar.

Lucius não pode deixar de conter o sorriso ao ver que seus comensais da morte haviam conseguido capturar alguém ao que tudo indicava pelo físico jovem e bem trabalhado podia supor se tratar do mais velho dos filhos de Harry Potter. Então o conselheiro caminhara ao redor de seu prisioneiro que parara os movimentos parecendo atento talvez por ter escutado alguém se aproximando.

_ vocês conseguiram capturar alguém – disse Lucius maravilhado – excelente poderemos usa-lo para tirar informações que necessitamos e finalmente conseguir o que nós precisamos basta saber usar da nossa persuasão especial com este jovem.

_ foi o que imaginei que diria senhor – falou Wilkes – creio que deveríamos informar ao nosso lorde sobre o convidado que conseguimos não é?

_ ao lorde? Só pode ser uma piada sua se pensa que depois de tudo que fizemos posso simplesmente chegar e revelar tudo sem que fossemos punidos – pronunciou-se Lucius – acredite não seria bem aceito aos olhos de nosso mestre se ele souber o que foi feito – então se voltou para o prisioneiro de guerra – hora de vemos quem é nosso convidado especial desta noite.

A mão livre que não segurava a bengala fora até o saco e puxara-o de uma vez e o sorriso de Lucius que se formara com o pensamento de encontrar o rosto sardento e de cabelos ruivos do primogênito dos Potters acabou por ter uma surpresa. O Malfoy teve sua face de vitorioso desmoronado e a pele empalideceu rapidamente ao encontrar o par de olhos azuis como o gelo lhe encarando fazendo conjunto para com os lábios franzidos em um sorriso de escarnio de um caçador que havia pegado sua caça em uma armadilha.

_ espero que a sua decepção não tenha sido muito ampla esta noite – pronunciou-se Alaric podendo ver o homem a sua frente engolir em seco enquanto suas mãos começavam a tremer em sua bengala – ora vamos Lucius pelo menos seja útil e me tire destas correntes para que possamos ter uma conversa mais apropriada para dois cavalheiros que somos.

Lucius tentara dar uns passos para trás sendo impedido quando por um chute o lorde das trevas mandara sua bengala para longe e o bruxo de cabelos brancos desabara sobre o chão encarando então o lado oposto da sala podendo ver que seu guia até ali não estava em melhor situação. Wilkes se encontrava rendido pela figura deformada de Greyback que lhe apontava a varinha contra uma de suas têmporas enquanto o outro braço o prendia em uma chave que ia deixando seu rosto purpura aos poucos.

Então escutou o som de pés batendo contra o chão e percebeu que Alaric havia pousado a sua frente e caminhava até ele no mesmo instante em que o via retirar a varinha do bolso de trás de sua calça. Aquele simples ato fez com que o velho tremesse com o que estava por vir e rastejasse em busca de sua bengala e em especial da varinha que se encontrava oculta dentro dela sendo que infelizmente não teve esta sorte já que um feitiço lançado pelo herdeiro das trevas fez com que ela fosse lançada contra a lareira.

_ perdão por isto, mas tente entender que já tivemos muitas surpresas desagradáveis de sobra esta noite então não poderia permitir que você pudesse vir a me atacar como posso perceber – disse Alaric – como havia dito anteriormente teremos uma conversa antes que qualquer providencia possa ser tomada.

_ eu não iria ataca-lo milorde – respondeu Lucius agora ajoelhado – eu apenas temi contra minha vida quando senti vinha em minha direção.

_ oh, pobre Lucius realmente pensou que poderia ser capaz de algo contra sua vida? Logo você que foi aquele que abriu meus olhos sobre minha importância neste mundo e quem eu realmente era, que espécie de gratidão poderia ter com você depois de tudo que fez por mim? – disse Alaric – apesar e claro de que pude ver em seus olhos seu medo e vi que desejaria fazer o que fosse preciso para preservar sua vida até mesmo me atacar – ele se agachara enfrente ao bruxo para encara-lo diretamente – sabe os homens tem varias atitudes naturais uma delas é a autopreservação e ela é motivada pelo medo da morte então não se preocupe por ter pensado em deferir um ataque contra mim.

Alaric conjurara então um par de cadeiras e indicara com a mão uma localizada atrás do velho bruxo para que ele se sentasse. E assim foi feito quando Lucius usou o encosto da cadeira para se levantar e então ocupou seu lugar. Lucius viu o seu mestre caminhar até próximo a lareira e pegar uma camisa social preta que não havia sido notada anteriormente pelo velho bruxo então pode ver Alaric vestindo-o enquanto se encaminhava para sua cadeira.

_ então, gostaria de beber algo? – perguntou Alaric enquanto conjurava para si uma garrafa do que parecia ser whisky de fogo e um cálice - talvez um chá ou um café quem sabe?

Lucius Malfoy se manteve reto com as costas coladas contra o encosto e os dedos com unhas fincadas contra os braços da cadeira, sua face iluminada pelo fogo refletia a luz tamanha era a sua palidez mais do que aquela considerada normal para sua família. Alaric bebera um pouco de sua bebida após constatar que o homem a sua frente estava aterrorizado demais pelo que estava por vir para pensar em beber algo.

_ deve saber o porquê de estar aqui, então comecemos do principio que creio eu já seja familiar a você então podemos ser breves sem entrar em muitos detalhes – disse Alaric – a alguns dias não faço ideia de quanto tempo foi, você reuniu três homens e lhes deu uma tarefa para ser realizada em troca de alguns galeões que pela quantia certamente fizeram com que estas pessoas a aceitassem sendo então aqui que começa seu grande erro em vista que estas pessoas eram três dos meus comensais da morte e a tarefa que lhes dera era a missão de render alguém da família Potter e forçar que esta pessoa os permitissem entrar em sua casa com a finalidade de conseguir a capa da invisibilidade.

_ eu posso me explicar milorde, por favor dê a mim a oportunidade para que eu possa me defender das acusações que sofro – disse Lucius com a voz nervosa e tremula – posso justificar meus atos.

_ não se apresse tanto eu apenas lhe contei a parte que você já sabia afinal foi o estopim que você acendeu para que seu erro começasse – falou Alaric – na verdade devo me corrigir que seu primeiro movimento que arquitetou todo este esquema devastador foi no simples pensamento seu de que poderia agir por detrás das minhas costas como se fosse você que desse as ordens para qualquer pessoa sem que eu tenha autorizado antes afinal sou eu o mestre de todos – ele dera um gole em sua bebida - é claro que estou sendo injusto afinal não foi você o único errado nesta historia, teve outros como este rapaz – ele indicara Wilkes – e os outros dois que com ele resolveram dizer adeus ao seu dever como comensais da morte e agiram como mercenários ao se venderem por ouro fácil.

_ perdão milorde, não sabe o quanto me arrependo pelo que fiz – lamuriou Wilkes – eu acreditei que estava agindo por ordens suas meu senhor, nunca em minha vida que poderia imaginar estar sendo enganado.

_ oh, como o desespero por se manter vivo pode transformar um homem e o faze-lo negar suas próprias ações passadas – falou Alaric – realmente lamentável para não se dizer um ato de fraqueza que não pode ser perdoado – ele dera um olhar de esguelha para o comensal da morte que derramava lagrimas de pavor - infelizmente para você isto é um fato.

Com um aceno simples de cabeça o herdeiro das trevas deu a liberdade para que Greyback agisse e em poucos segundos o lobisomem havia virado o pescoço de seu refém e arreganhado os dentes num gesto animalesco em que como um predador feroz sobre sua presa foi letal. Lucius desviara o olhar da cena fechando os olhos para ocultar seu medo enquanto suas unhas prendiam fortemente nos braços da cadeira.

_ olhe – ordenou Alaric.

Sua voz não fora num tom elevado como os gritos que Wilkes possuía naquele momento talvez porque nada pudesse ser comparado com o terror que era a morte, mas fora intensa e dura de um jeito imponente que fez o conselheiro abrir os olhos e encarar seu ultimo cumplice em seus momentos finais.

Fenrir Greyback mantinha os braços ao redor de Wilkes que ao poucos ia perdendo a força para se debater até porque era inútil gastar suas energias de forma tão sem sentido quanto aquela ainda levando em consideração que as grandes unhas do lobisomem haviam entrado em sua pele sendo uma na altura de seu ombro já ensopado pelo sangue. Enquanto a outra lhe afundava no abdômen e se movia de um jeito como se quisesse chegar às tripas e ao estomago o que segundo Lucius pensava não duvidava que ocorresse.

O rosto do lobisomem estava afundado na lateral do pescoço de sua vitima que gemia em dor o que lhe restara do som dos gritos que soltava inicialmente. Inutilmente as mãos de Wilkes lutavam para ser livrar de seu agressor se prendendo no braço que o imobilizava num ato desesperado sendo que não tinha força o suficiente para lutar. Sangue escorria e tingia de rubro as mãos de Wilkes que tremiam fracas até enfim desistir de lutar.

_ solte-o Greyback – ordenou Alaric - deixe-o que morra sucumbindo a dor já fez o que tinha de ser feito.

O lobisomem acatou a ordem de seu mestre e soltou sua vitima que mole e impotente caíra aos seus pés, se encolhendo de um modo débil enquanto levava ambas as mãos a garganta numa tentativa inútil de conter o sangramento. Greyback chutara as mãos do moribundo para longe do ferimento mortal e o mesmo ato fez com que ele ficasse de frente para seu antigo contratante a quem renegou poucos segundos antes de receber sua sentença.

Os olhos azuis acinzentados naquele instante derramaram uma silenciosa lagrima de medo por o que estava para lhe acontecer assim que voltasse a olhar para aquele que chamava de lorde. Caído no chão, Lucius Malfoy teve a visão do trabalho bem feito que Greyback tinha realizado.

A jugular estava aberta e boa parte do restante da extremidade do pescoço de Wilkes foi rasgada e os gemidos do comensal de dor e medo se calaram conforme sangue lhe escapava pela grande cratera que fora criada em si pelo seguidor fiel de Alaric e poça abaixo dele ia amentando densamente.

A face deformada de Greyback exibia um sorriso grotesco com seus dentes afiados rubros e a lateral de seus lábios escorrendo sangue que não era seu enquanto ele erguera uma dar mãos e lambera os dedos com unhas também banhadas naquele liquido denso e quente que havia extraído de sua brincadeira de quase estripar. Sua língua faceira e veloz limpou o sangue dos dedos e do canto da boca como de alguém poderia muito bem fazer depois de um banquete suculento.

_ Lucius, por o acaso se lembra de minhas palavras antes da indesejável interrupção que sofremos de nosso finado Wilkes? – questionou Alaric enquanto enchia seu cálice novamente como uma bebida – perdoe-me pelo equivoco, mas deseja beber algo agora? – ofereceu erguendo a garrafa.

O conselheiro encarou seu mestre ainda com a face estampando temor e palidez compreensível ao que seus olhos haviam acabado de encarar sendo que isto não parecia ter feito nenhuma mudança em Alaric, seu tom era tão casual como se tudo o que tivesse acontecido fosse apenas um contratempo e não se tratasse de um cruel assassinato a poucos metros de onde estavam.

_ não milorde – disse Lucius engolindo em seco tentando manter sua voz firme sem engasgos ou gaguejos - obrigado estou bem.

_ então, retomando de onde havíamos parado – disse Alaric movendo o cálice em suas mãos e encarando a bebida se movendo em seu interior – seus planos então tiveram seu imparce quando evoluíram rapidamente assim como uma bola de neve se transforma em uma avalanche enquanto desce uma ribanceira e como uma brisa de verão pode se transformar em um tornado ou mesmo como o mais jovem dos homens pode encontrar seu fim de maneira brutal – ele encarou o conselheiro então repousando seu cálice em seu colo – creio que esteja compreendendo onde quero chegar? – a resposta que obteve foi um silencio – é, suspeitei que deveria ser mais direto em minhas palavras.

Alaric se levantara e Lucius estancou seu lugar fazendo menção de acompanha-lo em sua atitude só para descobrir que não podia. Não havia modo que o permitisse ficar em pé mesmo que toda sua vontade quisesse isto ser possível sendo que naquele momento compreendeu que não havia escapatória.

_ ocorreu uma batalha, seus homens comprados com ouro parecem ter falhado vergonhosamente para que um deles recorresse a um pedido de ajuda por meio da marca negra envolvendo aqui inocentes comensais da morte que pensaram estar lutando em meu nome numa disputa que tinha como adversários a Ordem da Fênix em peso – contou Alaric enquanto caminhava ao redor de Lucius que tentava manter seus olhos fixos em seu mestre.

_ foi um evento realmente inesperado – pronunciou Lucius no resquício que lhe restava de voz – lamento caso tenhamos sofrido grandes perdas esta noite.

_ oh, é muito gentil de sua parte lamentar por isto Lucius realmente você é um homem admirável – disse Alaric num tom de voz normal, mas que aos ouvidos do conselheiro soaram como uma lamina cortante raspando-lhe o estomago por dentro – felizmente não obtivemos grandes perdas apenas como já citei seus homens comprados que creio eu deveria ter escolhido com mais critério antes de manda-lhes em uma missão tão importante – então continuara a andar parando próximo da lareira para poder encara-lo.

O silencio reinou por alguns instantes enquanto o fogo crepitava e o vento ressonava contra a porta de metal. Então Alaric se abaixara e pegara a bengala que fora atirada próxima do fogo tomando cuidado de não pega-la pelo cabo já que a cabeça da cobra ardia vermelha com o calor.

_ então, vamos revisar suas ações desta noite para termos ideia da gravidade de seus crimes – disse Alaric – começando você me traiu acho que isto pode ser um resumo bastante efetivo de suas ações e como tal merece uma punição adequada o que me lembra de lhe dizer o quanto você é estupido Lucius... – ele caminhara até o homem tendo a bengala dele em mãos e a posicionou como se faz com uma lança para então encostar a ponta com a cabeça de cobra em brasa contra o seu próprio dono.

Lucius gritou agonizantemente quando sentira o metal em chamas lhe descer sobre a face como se lhe incendiasse o local que havia tocado sendo que sentiu a pele cozinhar e se prender a prata da cabeça de cobra que se movia em leves movimentos feitos por Alaric como se estivesse apagando um cigarro. Então ele afastou a bengala e o corpo de Lucius se esparramou para trás e cabeça lhe tombara para o lado assim que perdera a consciência.

_ deveria ter imaginado que tendo tido a criação que teve... Que nasceu e cresceu em um berço de ouro alguém como Lucius Abraxas Malfoy não estaria acostumado com o real sentido da dor – falou Alaric pegando o queixo do conselheiro e lhe erguendo o rosto para poder encara-lo – a menos que fosse ele a causadora em outras pessoas ou seres, penso que em raras ocasiões alguém teve a oportunidade de lhe dar um pouco da amostra afinal olhe para você que na primeira oportunidade já desmaiou.

Alaric então usara a bengala como um bastão de batedor para golpear o rosto de Lucius o fazendo despertar no instante em que recebera a pancada, tornando a encarar o lorde das trevas com os olhos semicerrados e sangue lhe escorrendo pela boca.

_ vai perder toda a diversão se ficar dormindo – disse Alaric então caminhando até a lareira e colocando a bengala sobre as chamas virando a cabeça da cobra de modo que ela tivesse todos seus lados aquecidos – sabe que não precisaria estar passando por isto se tivesse parado um minuto que fosse para pensar em todos aqueles que me traíram como Rodolphus Lestrange e Eduard Zabini só que acredito que estivesse pensando que nunca seria pego o que é tolice porque não importa quanto tempo leve um traidor é sempre descoberto.

_ Alaric você não compreende o que eu fiz foi porque me importo com você – disse Lucius encontrando a voz dentro de si que havia se calado nos momentos atrás agora se libertava em um tom desesperado - desejo que você consiga o que tanto procura não foi porque eu pensasse em agir por suas costas querendo ter o seu lugar ou tirar proveito da minha colocação.

_ não muda o que você fez – disse Alaric olhando-o por sobre o ombro - eu entendo seus pensamentos naquele momento afinal creio que almejasse a gloria caso seu claro desacato de minha autoridade e agir sobre palavras que não soaram da minha boca de modo também a corromper os meus soldados com dinheiro fácil não que este último fato creio eu possa ser de sua culpa porque não foi você que os obrigou a aceitar – ele suspirou – o que acontece é que não pode haver duas pessoas jogando do mesmo lado de uma partida de xadrez porque isto não é o certo da mesma forma que apenas eu devo ser o comandante e o lord das trevas.

Alaric tirara a bengala do fogo batendo a madeira contra a palma de sua mão como se fosse um ato normal e não se importasse com os gritos do velho bruxo enquanto se encaminhava até ele novamente. E mais uma vez erguera a bengala na altura da cabeça de Lucius e repetira o ato desta vez fora mais preciso e a ponta incandescente atingira um dos olhos dele.

O grito se repetiu uma vez mais ecoando pelas paredes daquela câmara de tortura enquanto o cheiro de carne sendo queimada encheu as narinas de Lucius que sabia se tratar de si próprio e a dor fora tanta que ele desejou estar morto em vez de estar passando por tudo aquilo. E ele desmaiara pela segunda vez apostar não suportar a dor descomunal que lhe era afligida.

Alaric então descontara a bengala do rosto de Lucius e se encaminhara até a cadeira onde estava sentado em que pegou o cálice com sua bebida o encarando por alguns segundos antes de se voltar para o bruxo desacordado e lhe atirar o conteúdo presente naquele recipiente contra o rosto recém-ferido dele. Aquilo provocou que Malfoy acordasse assustado e gritando em dor pelo contato da bebida alcoólica contra suas queimaduras.

_ por favor, Alaric não faça mais nada comigo – implorou Lucius – pelo que eu lhe fiz no passado se esquece de que fui eu que lhe mostrei o caminho e te preparei para ser quem você é hoje.

_ não me esqueci disto – disse Alaric – mas não posso ter protegidos porque do mesmo jeito que você recebe sua punição hoje poderia ser qualquer outro de meu exercito sentado nesta cadeira – ele pegara a garrafa e bebera direto do gargalo até que não restasse nada para então atira-la na lareira que consumiu rapidamente os cacos de vidro – mas eu não irei lhe fazer mais nada – começou se afastar em direção a porta ainda com a bengala em mãos - não se preocupe porque eu acredito já lhe ter conseguido o que queria.

_ obrigado, meu senhor obrigado... – disse Lucius respirando pesadamente.

_ não me agradeça ainda – disse Alaric então puxando o cabeço da bengala revelando a varinha e num ato quebrou a cabeça da cobra – Greyback lembre-se do que combinamos – ele jogou então a varinha de lucius na direção do lobisomem que a pegou – apenas cruciatus nada de danos físicos mais do que ele já sofreu até porque os que lhe causei... Eu acredito que não irão desaparecer tão fácil e também tente não se empolgar muito porque do contrario teremos mais um peso morto para nos livrarmos sendo que isto não seria bom.

Lucius olhara para o lobisomem com seu olho bom e o viu vindo em sua direção agitando a sua própria varinha que acabara de receber das mãos de Alaric. A varinha de olmo e coração de dragão de Malfoy parecia menos bonita naquele momento em que dançava nos dedos como se estivesse ansioso para usa-la.

Alaric continuara seu caminho passando ao lado do cadáver de Wilkes que devia se encontrar seco sendo que tamanha era a poça de sangue que se estendia no chão, então descartou a bengala de lado percebendo que ela já se encontrava meio partida talvez pelo golpe que fora dado em Lucius. Ele abriu a porta de ferro e fechou atrás de si sendo no entanto ainda sim os gritos vindos de dentro da sala que indicavam que o lobisomem começara aquilo que lhe fora ordenado.

Antes de subir as escadas Alaric encarou a cabeça de prata da cobra que ainda havia em suas mãos podendo ver o quando estava maltratada não pelo fogo que lhe causara quase nenhum dano, mas pela quantidade de pele derretida que se encontrava ali bem como alguns vestígios de sangue.

Ele a guardou no bolso então começando a subir os degraus de pedra até a superfície do pátio chegando lá pode avistar alguém na entrada uma pessoa que encarava a entrada de forma fixa e que ao notar a aproximação de Alaric se afastara para permitir que ele passasse.

Luciana se encontrava calada dirigindo um olhar questionador a seu lorde numa pergunta muda sobre o que era aquela passagem secreta e o que havia lá embaixo. Alaric olhou novamente a passagem e desejou que ela se fechasse e assim foi feito então voltou seu olhar em direção à loira parada a poucos centímetros ao seu lado como se esperasse que ele lhe falasse algo.

_ eu lhe contarei mais tarde agora preciso seriamente dormir – disse Alaric olhando para o céu que já começava a clarear com o nascer do sol – ou talvez devesse comer uma coisa – ele se dirigiu a fonte se encostando a sua beirada - não sei, apenas preciso relaxar um pouco.

Alaric levara uma das mãos nas têmporas e massageara o local fechando os olhos por alguns segundos. Ao abri-los novamente pode ver que Luciana se sentara ao seu lado então a garota pegou algo do bolso da jaqueta e lhe estendeu, era um maço de cigarros já aberto de onde o moreno puxou um deles e o levou a boca.

Luciana também pegou um cigarro guardando o resto do maço para mais tarde então puxou a varinha do bolso externo e criou uma pequena chama que serviu o suficiente para acender a ponta. Depois usou para acender o cigarro de Alaric também que dera uma tragada e soltara a fumaça logo em seguida. Ele passou o braço ao redor dos ombros dela e ambos ficaram ali por um tempo em silencio apenas.

_ quem esta lá embaixo? – perguntou Luciana depois de algum tempo sem dizer nada – algum inimigo que capturamos por acaso? - ela soltou fumaça pela boca.

_ você logo saberá apenas saiba que ele esta tendo o que mereceu – falou Alaric então dando uma nova tragada – tenho uma missão que quero que cumpra – ele se voltou para a loira para ter certeza de que estava prestando atenção nele - esta disposta a segui-la?

_ sempre estarei aqui para cumprir suas ordens milorde – disse Luciana solenemente olhando para o seu mestre com admiração.

A face de Alaric esboçou um sorriso discreto então se desfazendo aos poucos conforme seu olhar desvia da face da comensal da morte. O herdeiro das trevas se levantara da beirada da fonte caminhando em direção a um ponto do pátio parando ali ficando em silencio por um tempo olhando apenas o vazio.

_ há alguém nos observando – falou Alaric para Luciana que já se levantara com a varinha em mão – poupe seu tempo porque não é um ataque ou invasão – então voltara a encarar o ponto a sua frente como se houvesse uma pessoa ali.

Permaneceu em silencio por um tempo iniciando uma caminhada circular como se estivesse cercando sua presa. Fez isso por um tempo até parar novamente num lugar do circulo desta vez estando de frente para a fonte e Luciana.

_ Eu devo confessar que estou surpreso em vê-lo aqui – sussurrou Alaric como se estivesse falando ao pé do ouvido de alguém – realmente é inesperado ter você por aqui ainda mais me espionando e eu que pensei que fosse mais esperto ou talvez realmente seja só que mais do que esperava - um sorriso surgiu nos lábios do lorde das trevas conforme o tom sombrio em sua voz ia aumentando – vejamos se consigo lhe dar uma lição que seu pai deveria ter aprendido Potter que é de manter-se longe da cabeça de seu adversário.

Albus sentiu seu estomago revirar e um calafrio lhe percorrendo a nuca com aquelas palavras sendo que a cada passo que o lorde das trevas dava seu coração parecia querer ultrapassa-lo na velocidade que seus batimentos cardíacos iam cada vez mais acelerados.

O rapaz olhou para as mãos podendo vê-las ficar visíveis mesmo que possuíssem um aspecto transparente como se ele fosse alguma espécie de fantasma. Logo lá estava Alaric novamente de frente para o sonserino com um contato visual entre ambos como se ele pudesse vê-lo e agora o encarava diretamente nos olhos.

_ senhor desculpe-me – se pronunciou Luciana enquanto se aproximava de Alaric - só que não consigo compreender... – ela se encontrava atrás de seu mestre - com quem esta falando? Não vejo ninguém.

_ você não o vê porque não é com você que existe a ligação diferente de mim que posso senti-lo – falou Alaric então se voltando para mais próximo de Albus - acredito que não possa me responder por que esta aqui apenas como observador não é mesmo? – ele já havia se aproximado tanto que os rostos de ambos estavam a centímetros um do outro – interessante como estas coisas funcionam porque o vejo com dificuldade.

Albus bem que tentara dizer algo ou se afastar mais sua voz não saia e seus pés não se moviam por mais que tentasse. Então Alaric ergueu a mão em direção ao rosto do garoto e o tocou só que o garoto não sentiu nada.

A mão de Alaric atravessara o rosto do rapaz como se ele não estivesse ali sendo apenas uma miragem. O bruxo das trevas exibira um sorriso então se afastando dele indo para próximo de Luciana que ainda o encarava como se estivesse preocupada com a atitude dele.

_ agora vamos ver se você realmente imune a mim – disse Alaric pegando sua mão e erguendo na direção do rapaz então franziu a face de um modo sombrio.

Albus sentiu como se uma mão estivesse envolta em seu pescoço mesmo que o seu inimigo estivesse a uma distancia considerável dele. Então começou quando Alaric foi fechando sua mão aos poucos ainda mantendo contato visual com Albus que sentia o ar lhe faltar cada vez mais.

O rosto do rapaz ia tomando uma coloração avermelhada enquanto seus olhos lacrimejavam em um estado de apavoramento e medo nítido neles. Albus se curva parecendo estar perdendo a força conforme para lutar e de seus lábios que tremiam saiam tosses secas em busca de ar que parecia não vir mais.

Os joelhos de Albus se dobraram fracos contra o chão quanto suas mãos ainda se mantinham inutilmente em seu pescoço. Ele engasgava com a falta de ar como se estivesse sendo afogado no seco então seus olhos eram erguidos do chão para encarar o inimigo que ostentava um sorriso de canto de lábios satisfeito por conseguir ataca-lo.

O rapaz levara as mãos ao pescoço numa tentativa inútil de fazer o estrangulamento parar mesmo que não houvesse nada ali fisicamente para fazê-lo afinal o causador daquilo estava a sua frente lhe encarando seriamente enquanto o via sufocar. A respiração de Albus estava dificultada enquanto ele lutava intensamente para puxar o ar que ia faltando em seus pulmões cada vez mais.

Albus então sentira a visão falhar como se fosse perder a consciência e para evitar pousara ambas as mãos no chão mesmo que não fosse o suficiente já que ainda sentia-se fraco. Olhou para Alaric com seus olhos verdes estreitos e com lagrimas a lhe escorrer pela face porem ainda havia desafio neles como se não fosse implorar para que parasse.

_ como faz isto? – tossiu Albus.

_ do mesmo modo que te enganei para ter isto – disse Alaric puxando a varinha das varinhas das vestes – lembra-se de como fiz você ver que a sua namorada estava sendo torturada por mim? Então, digamos que eu sou um mestre Legilimens e torturar mentes tão desprotegidas como a sua é fácil para mim.

_ não vai terminar assim – falou Albus com a face roxa e os olhos lacrimejando e o suor frio escorrendo pela testa – ainda não acabou.

_ você está acabado – falou Alaric num sussurro já de frente para ele ajoelhado a sua frente – não há porque lutar uma batalha que já foi perdida porem você é um admirável adversário que terei o prazer de matar com minhas próprias mãos quando chegada a hora.

_ nunca... – sussurrou Albus com dificuldade fazendo o seu adversário esboçar um sorriso de escarnio enquanto se levantava caminhando para longe dele.

_ ainda iremos nos encontrar pessoalmente mesmo que demore algum tempo até lá veremos se você e eu teremos mais encontros assim – falou Alaric num tom casual então voltando as costas para o rapaz – a proposito – ele olhara por sobre o ombro para encara-lo - vamos dar um fim a esta conversa – e sua mão foi se fechando mais apressadamente numa intensidade que foi sentida pelo rapaz.

A pressão lhe envolveu o pescoço com mais força do que ele pensou que fosse possível e as mãos de Albus tornaram a ir numa tentativa frustrada e inútil ao local como se tentasse se livrar do estrangulamento a distancia. Ele tombou para o lado quando suas pernas não mais aguentavam sustenta-lo e o rapaz começou a se mover num movimento desesperador de um lado para o outro ainda com as mãos no pescoço.

A visão dele foi então se apagando aos poucos primeiramente foi tomando um aspecto embaçado para então ir escurecendo então por fim tudo que se via foram trevas e ele não sentia mais dor. Momentos depois Albus acordara em sua cama no dormitório da sonserina assustado.

Flashback off.

Albus encarou a face do irmão podendo ver o quão perplexo estava através de seu olhar como se não houvesse o que dizer depois do que fora relatado. Levou um tempo certamente com James tentando digerir todas aquelas informações coisa que o sonserino passara o restante da noite fazendo após mandar a carta ao irmão.

_ precisa contar a alguém – disse James – alguém que possa te ensinar a se defender dele.

_ como quem, por exemplo? – questionou Albus - eu te mandei a carta para saber se você tinha passado por algo parecido também – o ruivo negou com um aceno de cabeça.

_ não tenho tido estes sonhos desde que parei de beber – falou James – mas você não tem os mesmos problemas que eu então não faço ideia do que possa causa-los – ele fez uma pausa – só que talvez outra pessoa saiba.

_ papai? – disse Albus – acha que ele vai lidar bem com o fato dos filhos dele terem uma ligação telepática com o líder dos comensais da morte.

_ não sei como ele lidara só que é a melhor pessoa que você pode procurar – respondeu James – a menos que você esteja pensando em outra ideia – o moreno se manteve em silencio – Albus aquele desgraçado quase te matou no seu sonho.

_ ele não iria me matar talvez pudesse ou talvez não – disse Albus fechando as mãos sendo que seus dedos se prenderam ao tapete – falou que queria faze-lo pessoalmente.

_ mais uma razão para contarmos a alguém – falou James.

_ ele falou no sonho que era Legilimens – disse Albus – talvez eu possa me proteger dele.

_ esta pensando em aprender Oclumência? – questionou James – não diria que é uma má ideia até porque não sabemos quando é que estes sonhos vão vir com que frequência por isto acho que é uma boa saída por enquanto.

_E o que devo dizer para a pessoa que possa me ajudar? – disse Albus - Que eu tenho uma ligação com alguém e esta pessoa tem conhecimento disto e tentou me matar durante o meu sonho?

_ pois acho que deveria ser exatamente isto - respondeu James - se você esta buscando a ajuda acho melhor que seja a verdade.

_ pensaram que eu sou louco – disse Albus.

_ não se souber a pessoa certa que possa te ajudar – respondeu James – basta saber quem tem conhecimento de Oclumência e esteja disposto a te ensinar.

Albus ficou em silencio imaginando os possíveis candidatos que pudessem vir a se tornar seu salvador ao ensinar a ele a como se defender de alguém que mesmo distancias enormes físicas possuía uma conexão tão próxima mentalmente com ele que poderia feri-lo. Ou pior.


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Notas finais do capítulo

Então, como estão? Eu particularmente estou sem tempo algum para escrever porque este semestre na faculdade esta puxado e difícil então espero que sejam compreensíveis sobre meus grandes espaços de tempo para escrever. A maioria de vocês ainda não sabe como é tudo isto pelo que estou passando porém acredito que me entendam.
Sobre o capitulo espero que tenham gostado bastante pois foi um imenso prazer escreve-lo mesmo que eu tenha tido poucas chances de pegar para escrever porém aproveitei muito e tentei fazer meu melhor.

Enfim, eu atualizei o blog com algumas postagens novas.
Conferem ai: http://thefanficsthiago.blogspot.com.br/

E eu lhes pergunto o que pensam a respeito das postagens (do blog).

Deixem comentários falando sobre este capitulo.

Ah, e estou curioso aqui. Qual personagem favorito de vocês? E por quê? ( desculpe se de repente resolvi fazer tantas perguntas e coisas assim mas é que estive tão afastado de vocês).

Até o próximo capitulo.