Mudanças escrita por gsaint


Capítulo 17
ALELUIA II - Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Pedir desculpas aqui já virou clichê né? nem sei se alguém ainda ler, mas postarei mesmo assim, pois não quero deixá-la sem final.
Se eu disser que o notebook que arrumei quebrou? E fiquei mais uma vez sem nada, pq até o computador da minha tia quebrei tbm rsssssss
Quarta, pela graça de Deus, chegou o notebook que papai comprou pra mim e pra minha irmã de presente de aniversário :D :D Glória a Deus por isso.

Espero que gostem, pq eu não sei se gostei kkkk.



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 Bruno resolveu as coisas no trabalho o mais rápido possível para poder voltar para sua mulher, seu filho, família e amigos. Daqui a pouco o pessoal começaria a chegar e ele já queria estar em casa.

- Família, cheguei! - gritou enquanto jogava as chaves na mesinha.

- Oi, maninho. - Ju falou chegando na sala.

- Cadê a Fatinha e o Miguel?

- Até a hora que eu fui me arrumar, eles estavam dormindo.

Foi até seu quarto e não encontrou nenhum dos dois lá, ao sair deu de cara com ela saindo do banheiro com o rosto inchado e os olhos vermelhos.

- O que aconteceu? - ele perguntou pra ela. Ela só fez balançar a cabeça chorando. - Foi a minha mãe, não foi? O que ela fez? - Fatinha só chorava silenciosamente. - MÃE? MÃE! - Bruno começou a gritar por Marta, a procurando pela casa.

- Bruno, fale baixo ou você vai assustar o menino. - ela disse abrindo a porta do quarto dela com o Miguel no colo.

- Mãe, se a senhora não gosta da minha mulher, então não me sinto bem vindo aqui. Me dê meu filho que iremos embora. - viu Marta paralisar.

- O que está acontecendo aqui? - Olavo falou saindo do banheiro do quarto.

- Pai, eu tô indo embora... a mamãe não aceita a Fatinha e ainda fica dizendo que o Miguel não é meu filho. - Bruno falou irritado.

- Mãe! - Ju disse chegando no corredor.

- Marta, você falou mesmo isso?

- E-eu... eu falei. Mas eu me arrependo. - disse chorando. - Ele começou a chorar e fui pegá-lo, vi o quanto ele era parecido com o Bruno. Eu peço desculpas. - Fatinha continuava a chorar, será que iria ser sempre assim? Ela iria acusá-la de algo e depois descobriria que não era verdade?

-Você não deve só desculpas a mim, a Fatinha também.

- Eu sei... sei que errei, mas não a conhecia direito. Não me falavam coisas muito boas dela. - Ju corou de culpa. - Então sai tirando muitas conclusões. Maria de Fátima, perdão. Prometo que tentarei conhecer você melhor antes de falar algo sobre você. Podemos começar a ser amigas? - falou se aproximando da nora. Fatinha só balançou a cabeça concordando.

Então Marta a abraçou, para a surpresa de todos. Com um braço ela segurava o neto e com o outro, abraçava a nora. Todos sorriram felizes.

Quando Lia e Marcela chegaram para o almoço ficaram surpresas com o clima que estava no apartamento, pois pensavam que chegaria em um ambiente tenso e ele estava totalmente ao contrário. Agradeceram a Deus por isso.

O dia foi de descontração e de matar as saudades que sentiam da loira e do Miguel. O ultimo foi mais paparicado que tudo, Fatinha ficou com medo da hora de ir embora, porque com certeza o bebê ficaria mais manhoso e mimado do que já era.

O céu começava a escurecer quando o pessoal resolveu ir embora. Lia fizera Fatinha prometer que no outro dia a loira iria visitá-la para colocar os papos em dia e assim ela conheceria o quarto do Miguel.

Os pais de Bruno, assim que os amigos de Fatinha sairam, foram para o quarto descansar, Ju tinha saido com o namorado, e Bruno e a sua loira foram para o quarto cuidar do pequeno que já mostrava sinal de cansaso. Pois era muito novinho e ficou sendo passado de mão em mão o dia inteiro.

Fatinha entrou no quarto, pois tinha ido tomar banho, viu o seu moreno deitado 'conversando' com o filho e riu, chamando assim a atenção do Bruno para si. Ele a olhou maravilhado, porque ela sempre estava maravilhosa. Ela poderia estar sem maquiagem, acabado de acordar, ele não se importava, a achava linda de qualquer jeito.

Bateu no colchão ao seu lado para que ela viesse deitar ao lado de Miguel, deixando-o no meio dos pais.

- Estava aqui conversando com o Miguel, loira. Falando pra ele o quanto eu fui injusto, idiota, entre outras coisas mais, todo o tempo com você. - ela ia falar algo, mas ele colocou um dedo em sua boca. - Nunca te pedi desculpas, mas peço agora, Fatinha. Desculpas por ter sido um canalha com você, ficando com outras, apesar de que nunca passou de beijos, enquanto ficava contigo. Por não entender esse seu jeito, de não ligar pra nada, de gostar de ter amigos homens, de ter visto tudo com outros olhos, te acusando de coisas que não são verdades. Desculpas, pois por causa de tudo isso eu não pude acompanhar a sua gravidez desde o começo. - Fatinha já deixava algumas lágrimas correr livremente pelo seu rosto. Ela sentia sinceridade em todas as palavras dele e percebia o quanto ele estava arrependido. - Eu sei que você gostava de mim e acho que com todas as merdas que eu fiz, isso acabou morrendo, mas eu vou me esforçar e lutar para que você volte a ter esses sentimentos, enquanto isso meu amor será suficiente para nós dois.

- Voc... você tá di-dizendo qu-que me a-ama? - Fatinha perguntou chorando. Seu coração estava quase saindo pela boca com todas essas declarações.

- Sim... - ele falava enquanto passava as costas da mão no rosto dela. - Eu te amo, Maria de Fátima dos Prazeres.

O mundo parou para Fatinha quando ouviu as palavras saindo da boca de Bruno. Ele a amava, assim como ela também o amava. Agora sim poderia ser totalmente feliz com ele.

- Eu também te amo, Bruno Menezes. - viu que ele ficara surpreso por um momento, mas depois puxou seu rosto, com muito cuidado, para que ele pudesse beijá-la. Se beijaram lentamente, só aproveitando o momento. Só se afastaram quando faltou folego.

- Você é incrível, mesmo eu sendo um canalha, você ainda consegue me amar. - ela riu. - Tem outra coisa que eu esqueci de falar... Desculpa por ter falado aquilo de tomar o Miguel de você, eu nunca iria fazer isso, só era uma forma de te fazer casar comigo.

- Se você tivesse dito que me amava, não precisava me ameaçar.

- É que eu sou orgulhoso e não queria dar o braço a torcer. Mas para me redimir... - ele virou para o criado mudo que estava ao lado da cama, abrindo a gaveta e tirando uma caixinha, depois virou para Fatinha. - Acho que me apaixonei por você desde o primeiro instante que te vi. - levantou a mão e colocou os cabelos dela, que caiam no rosto, atrás da orelha. - Porém eu tinha namorada e não quis entender o que senti. - Fatinha o olhava paralisada, hipnotizada. - Era pra eu ter feito o pedido antes, mas não achei um local ideal, agora aqui nesse quarto, onde já tivemos muitas noites de amor... - deu um sorriso malicioso para a mulher a sua frente, fazendo-a ficar corada. - com o nosso filho entre nós, acho que é o lugar perfeito pra te pedir para ser minha mulher, minha companheira, minha amiga, minha amante... você aceita casar comigo?

Fatinha achava que iria desidratar, tinha virado um rio, não conseguia parar de chorar. Só conseguiu balançar a cabeça dizendo sim, levantou a mão para que ele colocasse o anel e depois deixou ser beijada. Esse era um dos dias mais felizes de toda sua vida. Tinha se acertado com a família de seu, agora, noivo, teve um dia com seus amigos e agora foi pedida em casamento pelo homem da sua vida. Dia melhor que esse só quando o Miguel nasceu.

Após um tempo deles se beijando, conversando e velando o sono do filho, Fatinha resolveu dar uma pequena notícia para Bruno. Ela sentia saudades dele e esses acontcimentos a deixaram um pouco... hum... excitada.

- Sabe, moreno, o meu resguardo acabou. - falou enquanto passava a mão lentamente pelo peitoral dele, descendo um pouco.

- É? Isso significa que você pode? - ele já sorria e quando ela confirmou, seu sorriso só fez aumentar.

- Mas como vai ser? Porque não podemos chegar na sua irmã ou sua mãe e pedir pra elas olharem o Miguel, e também daqui a pouco é a hora dele comer.

- Não se preocupe, minha loira, eu tenho um colchão aqui que é quando os meninos dormem aqui, se você não se importar em dormir no chão, claro. - ela balançou a cabeça rindo.

- Qualquer coisa só pra ficar pertinho de você. - ela o beijou. - Sinto saudades.

- Eu também.

Então enquanto Fatinha cuidava do filho, Bruno arrumava o 'ninho do amor' para eles dois, deixando o filho na cama de casal.

- Eu queria estar mais arrumada para esta noite. - estavam em pé, com ele enlaçando ela pela cintura e ela com os braços ao redor do pescoço dele.

- Você está linda.


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