You're My Summer, My Winter. escrita por Jane Rivelli


Capítulo 11
Medalhão


Notas iniciais do capítulo

ooooooooooooooooi gente! desculpem-me pela demora! estava em semana de provas e agora finalmente estou de volta! fim das provas, continuação da fic! LET'S GO!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/370930/chapter/11

...” But baby running after you is like chasing the clouds”…

O terceiro dia em Los Angeles visitamos o famoso letreiro de Hollywood, fizemos algumas compras, visitamos o museu de historia natural e o Getty Center. O dia foi totalmente cansativo. Mas durante a noite fomos em um barco- bar. Era incrível. A Albert Hill havia reservado um navio para os alunos da Inglaterra como os alunos dos Estados Unidos, sem contar que naquele dia os alunos da Alemanha estavam desembarcando em Los Angeles e seriam recebidos com essa gigantesca festa. Seriam aproximadamente 1300 alunos, fora algumas escolas que pediram participação da festa.

–Eu não sei com que roupa eu vou. –Eu disse parada em frente a cama, com toalha enrolada no cabelo, de shorts e top.

–Qualquer roupa vai ficar linda em você. –Liam disse me abraçando por trás e depositando um beijo na curva de meu pescoço.

–Para. Vai me desconcentrar nesse momento importante. – Eu disse fazendo ele rir. –Me ajuda, vai! Vermelho, preto, branco ou azul?

–Descarta vermelho, é muito marcado e é vermelho. Não quero ninguém de olho no que é meu.

–Seu? –Eu disse o encarando. –Não sabia que esse vestido era seu, que eu saiba ele veio dentro da minha mala. –Ele jogou a cabeça para trás numa risada gostosa.

–Besta!- beijou minha testa.

–Acho que ficaria muito marcado em mim não acha? Marcaria demais meu quadril e meus peitos ficariam marcados. – Ele disse colocando o vestido na frente do corpo eu me joguei na cama rolando de rir de sua interpretação.

Ele então se deitou por cima de mim me beijando.

–Sério, eu ainda tenho que fazer cabelo e maquiagem. Adoraria que me ajudasse a escolher um vestido. – Eu disse e ele saiu de cima de mim com um sorriso bobo no rosto.

–Branco é muito formal, o preto todos vão estar de preto, azul muito decotado e o vermelho você não vai. – Ele disse pegando todos os vestidos e colocando em cima da poltrona.

–Não ajudou em nada. –Eu disse.

–Eu escolho uma roupa pode ser? –Ele disse.

–Pelo amor de Deus, uma descente. –Eu disse. –Vou me arrumar, me surpreenda Cartter, mas não tanto.

Arrumei uma maquiagem clara, já que não era muito fã de tons escuros, e joguei meu cabelo de lado nada muito formal. Sai do quarto procurando por Liam e havia um bilhete em cima da cama com os dizeres:

“Estou com Anna e Har na recepção, Josh e Amanda estão no restaurante do hotel. Se arruma e Jess, me surpreenda. Beijos, com amor –Liam.”

Olhei o bilhete e sorri da forma desengonçada da estrela e do coração desenhados no papel. Ao lado do bilhete estava minha saia azul, um sapato branco de renda, e um top branco. Pra quem não queria que eu não usasse decotes, e roupas marcantes aquela não se encaixava muito bem. Vesti a roupa e ela tinha ficado muito bem! Arranjei um cinto e perfeito! A roupa estava muito melhor do que as que eu havia escolhido. Passei um perfume, dei uma ultima olhada e sai do quarto.

–Escute aqui Thompson, se acha que eu não vou contar a Lohana sobre seu casinho com o Cartter está enganada! Eu sempre achei que você era a santa da historia, mas agora eu vejo, você é a vilã que está impedindo a felicidade dos dois! Você só é mais uma pra ele. – Uma menina ruiva que até então eu não fazia a idéia que existia passou por mim rebolando e falando baixo. Sem dar tempo para eu responde-la. Eu fiquei parada em frente ao elevador vendo ela se afastar. Eu não seria mais uma pra ele, se eu fosse mais uma hoje ele não falaria comigo, falaria?

Cheguei na recepção ficando em frente aquela enorme escadaria, e tendo medo de desce-la com aquele salto. Avistei Josh, Amanda, Harold, Anna e Liam sentados num grupo de cadeiras em frente a escadaria. Har olhou para mim e abriu um largo sorriso e deu um chute em Liam para que ele se virasse. Liam se virou e abriu um pouco os lábios dizendo “Ual” e eu comecei a rir totalmente sem graça, já que haviam outros alunos ali. Liam caminhou até mim, no topo da escada, ele vestia uma calça jeans relativamente justa preta, uma blusa branca e um casaco jeans azul claro, ele estava deslumbrante.

–Ual. Eu sabia que eu tinha bom gosto. –Ele me deu um beijo no rosto. –Tanto pra roupas, quanto pra dona dela. –Eu sorri. –Me acompanha? nosso taxi já vai sair.- Ele estendeu a mão e eu a segurei.

–Você também, está incrível. –Eu disse e ele sorriu. –Acho que eu também tenho bom gosto. Foi eu que escolhi esse relógio. –Eu disse e ele gargalhou. Descemos a escada de braços dados enquanto conversávamos.

–Ual! –Harold chegou até mim fazendo-me dar uma volta. –Jura mesmo que essa é Jessica Thompson?

–Juro. –Eu sorri sem jeito.

–Vamos galera? O taxi chegou. –Josh disse da porta. Caminhamos até a porta e Liam passou os braços ao redor de meus ombros e eu me aconcheguei em seu peito enquanto caminhávamos. Eu e Liam fomos atrás no ultimo banco, Josh, Amanda, Harold e Anna no segundo banco. Liam me puxou para ele, me deixando encostada em seu peito novamente, enquanto nós tínhamos nossos dedos entrelaçados.

–Me beija? –Ele disse sussurrando em meu ouvido.

–Tá doido? Estamos dentro de um carro!- Eu sussurrei de volta sorrindo.

–Só um beijo. –Ele fez biquinho e eu dei um rápido selinho. –Só isso?- Eu me aproximei e dei um selinho demorado nele.

–OW, OW, OW! –Harold estava virado para nós assim como todos os outros inclusive o taxista que olhava pelo espelho retrovisor. –Que parte que eu perdi? Tudo bem eu sempre soube, mas nos beijos em publico? Ai meu Deus! – Ele disse pausadamente e começamos a rir.

–Jess está vermelha! –Anna disse rindo e eu me encolhi mais e Liam me abraçou firmemente. Algum assunto começou para que esquecessem que nós estávamos ali morrendo de vergonha. Chegamos no píer e havia uma fila de alunos todos devidamente vestidos com sua melhor roupa para festa, eu me senti anormal naquele meio de alunos extremamente lindos e elegantes, até mesmo de shorts. Entramos na fila e não demorou muito para que um barco chegasse para nos levar até o navio. Me sentei no segundo andar do barco, bem perto da grade, e ele começou a falar qualquer coisa ridícula sobre Titanic, o que me provocava crises de riso. Chegamos em menos de 10 minutos perto do navio que a cada metro aumentava seu tamanho, era absolutamente incrível. Incrivel nem chega perto do que ele realmente era. Havia uma passarela do segundo andar do barco para uma entrada do navio, Liam foi na frente e eu fui seguindo ele atrás, assim que entramos no navio, um grupo de recepcionistas gritavam e nos entregavam taças, aquela festa seria incrível! O ambiente estava escuro, havia luzes de neon e uma escada com brilhos que nos levaria em algum lugar, uma musica alta tocava e deixava aquela sensação de “meu coração bate no ritimo da musica” Subimos as escadas com nossas taças de bebidas e chegamos até um elevador panorâmico que nos levou ao topo no navio, onde a festa rolava solta. Havia uma piscina no meio, luzes de neon, pessoas bêbadas, som alto, gente se jogando na piscina, tudo acontecia naquele pequeno espaço. Mas só de olhar era divertido. Josh e Mandi passaram correndo por nós para o meio da pista onde o povo dançava conforme a musica, Harold e Anna estavam sentados no bar, disputando logo de cara um campeonato de quem bebe mais em um minuto. Eu e Liam estávamos encostados na grade.

–Eu acho que nós devemos beber. –Liam disse. –Já ficou bêbada? –Ele tinha um sorriso no rosto encantador.

–Até que sim. Meio bêbada eu acho.

–Não existe meio bêbada, vamos beber. Hoje a noite vai entrar pra historia.- Ele disse e levantou os braços e subiu na grade, até um segurança o repreender por “o senhor pode cair” o que me provocou crises de risos.

–Tudo bem, vamos beber. –Eu disse me arrependendo de minhas palavras. –Mas antes...

– O que foi? –Ele parou em minha frente.

–Uma menina me parou hoje e disse que iria contar sobre nós a Lohana. –Eu despejei a bomba de uma vez.

–A ruiva? – Ele perguntou.

–Sim. Conhece?

–Ela não terá coragem, o namorado dela está no time, e está me ajudando com Lohana ele só está com ela para me ajudar, eu ameacei contar para ele que ela o trai e ela entrou em pânico. Ela não vai contar.

–E se contar?

–Estamos fodidos. Porem vamos ser felizes. –Ele sorriu e me deu um beijo gigante.

–OW!- Eu me afastei sentindo o clima pegar fogo. –Vamos beber?- Eu sorri.

–VAMOS!- Ele disse e me puxou para o bar.

E foram, uma, duas, três copos seguidos de vodka, até que chegou tequila... ah tequila...

–I’M ON THE PURSUIT OF HAPPINESS AND I KNOW EVERYTHING THAT SHINES AIN’T ALWAYS GONNA BE GOLD! – Eu gritava cantando com Liam no meio da pista, eu jogava os braços pra cima e Liam colava seu corpo suado agora somente com a camiseta branca, ao meu. E dançávamos no ritimo da musica. Aquilo está incrível!

–I’LL BE FINE ONDE I GET IT, I’LL BE GOOD! –Liam gritou enquanto jogavam uma garrafa de vodka para nós dois.- Vamos dar uma volta?

–Meu Deus eu estou muito louca!- Eu disse assim que nos afastamos de todos e chegamos na parte isolada, e nos sentamos perto da grade.

–Você está bem? –Ele disse rindo. –Foi a primeira vez que eu te vi beber, tenho medo da sua reação. –Ele concluiu.

–Bem, não estou trocando os pés, consigo andar, está tudo bem, ainda. –Eu disse e ele riu.

Ficamos em silêncio por algum tempo, apenas escutando o som do mar e da música tocando longe.

–Sabe, quando eu soube que você era sobrinha dos meus vizinhos e prima de um dos meus melhores amigos eu não acreditei. –Ele disse se sentando perto da grade. – Enquanto eu estava sentado na sala de espera, esperando por qualquer noticia sua eu vi Elliot chegando, imaginei que ele tivesse ido me buscar e já parti com pedras na mão pra cima dele, eu o empurrei e disse que eu não iria sair dali até você acordar. Ele não reagiu, ele apenas disse “Foi você que a tirou. Você tirou minha prima do carro” e foi ai que eu entrei em choque. Era você a prima que ele tanto falava, que era linda, gentil, inteligente, que ele sempre quisera me apresentar. Era você, e eu não sabia o que seria de você.

–Liam... –Eu comecei.

–E então quando você acordou eu estava lá. Eu pedi para te ver e me liberaram, e você estava toda boba assistindo Bob Esponja. Eu não esperava que você fosse se lembrar de mim, mas você lembrou. Eu não queria ser dado como herói ou coisa do tipo, e você aprecia não me tratar assim, o que me deixou ainda mais bobo tentando entender quem você era. E depois os dias se seguiram, eu seguia você pela casa, te observava pela janela, tentei entender todas as suas manias, mas cada dia você fazia uma coisa diferente. Com exceção de uma: sempre que você chorava de noite olhando pela janela, você levava os joelhos para perto do corpo e o abraçava, apoiando a testa. E depois prendia o cabelo em um nó e fechava a cortina. Isso se repetiu muitas noites.

–Liam... –Eu já estava chorando.

–Eu não podia deixar você sozinha, eu sabia a dor que estava sentindo, eu queria mesmo te ajudar. Mas parecia que a cada passo que eu dava em sua direção você se afastava um. E eu tinha que te alcançar, e quando finalmente eu te alcancei, foi colocado em ação o plano do ano, contra Lohana que já estava planejado a muito tempo, eu não podia desistir. Mas eu me arrependo. Eu devia ter desistido e ficado com você, me desculpe Jess.

–Para. –Eu disse passando as mãos em seu rosto. –Eu estou contigo nesse plano, e vamos juntos até o fim! E eu não ligo que você beije outra, eu sei que não sente nada. E eu sou muito grata por você ter corrido atrás de mim, me alcançado e me tirado da escuridão, e até decorado minhas manias. E se você percebeu, desde que eu te conheci, digo, que nós passamos a conversar muito mais, eu não tenho mais chorado a noite, com exceção de poucas noites em que o coração apertou. E se eu não choro, não choro por você!

–Jessica... Eu não posso deixar você no meio de mim e da Lohana. Eu NÃO posso. Você sabe do que ela é capaz, você sabe que ela não tem medo de nada, você sabe que ela pode até mesmo MATAR.

–Eu sei de tudo isso. Mas eu estou aqui, de mãos dadas com você, te beijando em publico. Acho que eu já cheguei longe o bastante pra voltar atrás. Eu não tenho medo de morrer Liam, nunca tive.

–Você é absurdamente ridícula sabia? –Ele segurou meu rosto e me beijou.

–Eu não posso deixar você sozinho nessa. Eu já meti o suficiente nessa historia pra deixar ela de lado, sair e deixar você com toda a responsabilidade por meus atos. Por seus atos, por nossos atos. “Você pula eu pulo”. – Disse e ele gargalhou.

–Belo cenário para essa frase Thompson. –Ele disse e se aproximou de mim.

–É eu sei. Vai aproveita que não tem niguem e vamos tirar uma foto como Titanic! –Eu disse e ele rapidamente colocou a câmera, apoiada sob um monte de cordas e correr até mim. Ele olhava ao redor como uma criança que tenta roubar doce, o que me provocou risos. Ele me abraçou e depois abrimos nossos braços, e na mesma hora um forte vento bateu e ele deu uma alta gargalhada, e enfim o flash foi disparado.

–Será que o senhor não entendeu que não é para subir na grade? E agora arriscando a vida dessa senhorita?- O mesmo segurança apareceu, e ficamos sérios na hora.

–Desculpe senhor, a culpa foi minha. –Eu disse.

–Não. Foi minha. –Liam retrucou.

–Não Liam, foi minha, eu pedi a foto.- Eu disse.

–Fiquem ai brigando, só não subam mais na grade. –O segurança disse e eu e Liam caímos na gargalhada.

Fiquei encostada na grade e Liam deitado em meu colo, nós dois em silencio profundo, era apenas nossa respiração, o mar e o vento. Fora o som da festa que havia diminuído de volume.

–Ontem ontem a noite foi estranho. –Ele sorriu. –Eu e você sabe... as roupas no chão.

–Liam, Liam, Liam! Não precisamos falar do que aconteceu ok? Constrangedor demais!

–Precisamos sim. –Ele gargalhou. –Eu gostei. Você gostou?- Ele me olhou nos olhos, e eu desviei o olhar prendendo uma risada.

–Gostei. –Eu disse e ambos rimos. –parecemos duas crianças!

–Acredito que crianças não fazem o que fizemos ontem. Bem, pelo menos eu espero que não. – Ele disse e caímos na gargalhada.

–O barco vai parar daqui a 20 minutos, vamos descer?- Ele disse.

–E para onde vamos?-Perguntei.

–Para qualquer lugar. –Ele disse e eu me espantei, e ele sorriu. –Relaxa eu tenho dinheiro pro taxi.

–Ufa!- Eu disse e ele riu.

Descemos na Venice Beach e eram quase 4 horas da manhã e aquele lugar estava tão animado quando o navio. O lugar era incrível, havia grafite nos muros, mas aqueles grafites que te fazem parara e admirar. Eu e Liam caminhamos pelo calçadão da praia, onde havia um pessoal andando de skate, outros de bicicleta e havia aquelas feirinhas encantadoras. Caminhei de mãos dadas com Liam, fiquei descalça segurando os saltos nas mãos. Passamos na feirinha e compramos apanhadores de sonhos, comprei um pra Chloe, Ewan e um para mim.

–Sabe o que eu acho?- Liam perguntou.

–Não o que?- Disse me virando para ele.

–Acho que deveríamos eternizar esse momento.

–Como assim?

–Vamos fazer uma tatuagem.

–Fazer o que?- Eu disse espantada. –Não viaja Cartter!

–Vai vamos! –Ele disse segurando minhas mãos parecendo uma criança.

–NÃO!- Eu disse e sai rindo.

–Ah por favor Jessica! Uma tatuagem!- Ele foi correndo atrás de mim enquanto eu ria e dizia que não.

–Com licença, eu acho que posso ajudar. –Uma senhora de cabelos presos e olhos amendoados e castanhos bem claros nos parou. –Eu posso não fazer tatuagem, mas posso eternizar de maneira diferente.

–Como? –Liam perguntou já sorrindo.

–Gravando esse momento em algum objeto. Medalhão, relógio, anel, colar. Qualquer coisa.

–Eu topo. –Eu disse e Liam sorriu. –Tudo bem, o que tem pra gente?- A senhora sorriu e apontou a banca dela. Nós a seguimos e ali havia uma infinidade de coisas que poderiam ser gravadas.

–Um anel?- A senhora perguntou. Olhei para Liam e ambos balançamos a cabeça negativamente.

–Eu pensava algo como um colar. –Liam disse vasculhando a pilha de colares.

–Um colar?- Eu perguntei.

–Sim. Algo que sempre vai estar perto de nós, bem perto de nossos rostos, lábios, olhos, algo que se eu colocar a mão no coração, ele esteja perto. –Ele disse e seus olhos brilharam de forma intensa.

–Um colar. –Eu disse e olhei para a mulher que tinha algumas opções em mãos. Uns eram aquelas metades de corações e outros eram placas cortadas ao meio. Nenhum que ela havia escolhido, havia nos agradado, era muito casalzinho, e não queríamos demonstrar isso. Liam começou a vasculhar no meio dos colares assim como eu.

–E esse?- Eu disse retirando um longo fio prata, e na ponta um quadrado mais arredondado, com espaço para ser gravado e um outro quadradinho menor por cima. –É discreto, e parece esses típicos colares de identificação, acho que ninguém iria perceber.

–Por mim, está ótimo. –Ele abriu um largo sorriso. Pegamos o colar, e entregamos a senhora e ficamos com um papel nas mãos pensando no que seria gravado ali, eram muitas opções. Liam com um papel nas mãos fazia caras e bocas e então entregou o papel, a senhora sorriu e logo começou a gravar. Quando ela terminou eu enfim entreguei o meu, que marcava:

“Ei – 07-05-1996 – L.A. –California.” Na parte da frente e atrás escrito: “Para hoje e sempre – L.J.Cartter” E na placa menor havia um desenho de dois corações se cruzando e uma sol e um floco de neve.

Entreguei a plaquinha e ela olhou para mim em seguida para Liam e sorriu. Liam pegou sua placa, e entregou em minhas mãos.

–Devemos trocar. –Ele sorriu. –Você fica com a minha e eu com a sua, assim sempre terei um pedaço de você.

–Tudo bem. –Eu sorri. Ele pegou minha mão e colocou sua plaquinha em minhas mãos. Peguei a plaquinha com delicadeza enquanto tinha os olhares de Liam sobre mim, e nela estava escrito na placa maior:

“Perdão. -15-11-1996 –Los Angeles- California” –Na parte da frente e atrás: “21-08 –Paris. Sempre contigo, ontem hoje e sempre” E na placa menor havia o desenho desengonçado da Torre Eiffel, o de uma arvore e um coração, e ao lado as letras L.J. Owen.

–Você escreveu quase a mesma coisa que eu.- Eu disse boquiaberta e meus olhos estavam cheio de lagrima. Me explique essa placa agora porque eu não tenho mais palavras para dizer qualquer coisa sobre isso.

–Bem. –Ele começou. – O “Perdão” foi oficialmente a primeira palavra que você se dirigiu a mim, quando você perguntou no hospital quem eu era. A data é do seu aniversario. A outra data ao lado de Paris, foi nosso primeiro beijo, o desenho da Torre é pra eternizar um dos nossos melhores momentos, a arvore é como nossa vida da voltas constantemente, existe verões como agora, invernos como as vezes que não nos falamos, outonos como as brigas e primaveras como nossos beijos.

Ele estava engasgando nas palavras e olhava somente para baixo, como se evitasse meus olhos, era encantador.

–É incrível.- Ele me olhou. –Incrivel como você consegue organizar seus pensamentos tão bem e eu fico louca procurando por palavras enquanto eu só precisava agir. Eu acho que te amo. – Disse e ele me deu um longo selinho, interrompido pelo pigarro da senhora, que entregou o colar em minhas mãos e eu entreguei nas mãos de Liam, que por sua vez teve os olhos lacrimejados.

–Sua vez de explicar. –Ele disse.

–O “ei” foi a primeira coisa que eu ouvi de você. Quando eu estava dentro daquele carro e você disse que iria me tirar, e mesmo sem te conhecer eu confiei, por que você parecia tão desesperado quanto eu, mas era o único que poderia ajudar. A frase é que nada no mundo poderá nos separar, nem hoje nem nunca, mesmo que estejamos distantes. Ai tem a data do seu aniversario. Os corações cruzados é um meu e um seu onde nossos caminhos se cruzaram, o floco de neve com umas gotinhas simbolizam duas coisas: um, é que você as vezes acaba se tornando minha tristeza, por não poder estar perto de ti. Dois, o sol que esta ao lado representa como você é minha alegria, e como você derrete minha tristeza, e de como meu amor por você é intenso como o sol. Como você é meu verão, e meu inverno. –Conclui.

–Eu te amo. –Ele disse e me abraçou.

–Eu te amo. –Eu dei um beijo em sua bochecha.

Após pagar a senhora e agradecer milhões de vezes, caminhamos de mãos dadas pelo resto da feira, e depois caminhamos sob a areia da praia. Onde Liam fazia a questão de dar uma de louco e me carregar em seus braços, correndo pela praia e enfim me derrubar no mar, me deixando toda ensopada, enquanto ele tinha crises de riso.

Depois me muita idiotice, ele me deu seu casaco já que por sua culpa eu tremia de frio com o forte vento que fazia as 5 horas da manhã na praia. E então sentados sob um banco de areia, nos dois abraçados ficamos vendo o nascer do sol, enquanto aqueles dizeres na minha medalha repetiam constantemente em minha cabeça.

“Para sempre contigo. Ontem, hoje e sempre”

Para sempre, Liam Cartter.

PS; Como eu havia falado no capitulo anterior a ganhadora da promoção é: .... PANDS!

Então parabens flor! Me enviei sua ideia por mensagem mesmo, e ela vai entrar na fic! Parabens e obrigada pelos comentarios!!! ♥


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

é isso ai.... !!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "You're My Summer, My Winter." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.