Hermione narrando:

O maleiro apanha minhas bagagens para colocar no trem. Meu sonho se realiza. Há alguns meses, quando chegou a carta em minha casa, meus pais se espantaram, temos uma bruxa na família. Dediquei-me o máximo para ser uma das melhores alunas da Escola mais conhecida no mundo da magia. Hogwarts. Estava a caminho de lá agora. Se não fosse por um aluno baixo e meio gordinho entrar todo esbaforido em minha cabine.

Alguém viu o meu sapo? Eu o perdi quando entrei na plataforma. Ah, sou Neville Longboton, e qual o seu nome?

Meu nome é Hermione Granger. E... Me desculpe, eu não vi o seu sapo.

Ah, prazer Hermione, obrigado.

Ao ver Neville quase chorando, fiquei com tanta dó, que resolvi ajuda-lo. Passando de cabine a cabine, fui perguntando as pessoas haviam visto o tal sapo. Até que cheguei, quase no fim do trem, a uma cabine com dois meninos sentados cheios de guloseimas entre os bancos. Um ruivo e o outro de cabelos negros. Acho que ele esta tentando fazer magia. –Pensei

Vocês viram um sapo por ai? Um menino chamado Neville perdeu o dele.

Não.- disseram em coro.

Só por curiosidade, resolvi perguntar ao ruivo o que ele estaria fazendo com sua varinha apontada para seu rato.

Ah, você esta fazendo magia, essa eu quero ver. – desafiei-o

Sol, margaridas, amarelo maduro, torna amarelo esse rato burro!

Porem, nada aconteceu. Não sei o que ele estava tentando fazer, mas não deu certo. Resolvi, então, fazer-lhes uma demonstração.

Isso não parece bem um feitiço não é. É claro que só tentei fazer alguns simples sozinha, e não tive problema – sentei-me em frente ao “moreno”, e percebi seus óculos quebrados e quis arruma-los pra ele – Por exemplo: óculos reparo!

Ao perceber que havia acontecido algo com seus óculos, o garoto logo os tirou o foi ver o acontecido. Sem os óculos, aquele garoto era...ah,  não podia ser – pensei.

Ai meu Deus, você... você é Harry Potter. – estava  tão entusiasmada, transpareceu até na voz – Sou Hermione Granger. E você é?- Perguntei para o ruivo

Ron Weasley.- ele falou com a boca cheia de comida.

Prazer. – disse. Percebi então que já estávamos perto da escola – Vão colocar suas vestes, acho que já estamos chegamos. Ah, Ron, tem uma coisa muito esquisita no seu nariz, sabia, bem aqui ó – então apontei o lugar que estava meio roxo ou verde. Me despedi e sai a procura do tal sapo novamente.