Fanfic De Ones escrita por Nicolle Bittencourt, Tina Santos, Nina P Jackson Potter, Nai Castellan Jauregui, BiahMulinPotter, Zack Shadowarg, Black Umbrella, Liah Violet, Miss BaekYeollie


Capítulo 3
Capítulo 3 - Call me Maybe


Notas iniciais do capítulo

Olá semideuses *-*
Eu sou a Naiara mas podem me chamar de Nai ^.^
Esta é uma song da múscia Call me Maybe - Carly Rae Jepsem
Com a narração da Rachel.
Espero que gostem e que visitem minha outra fic :3
Antes de começar a song, tem o link da musica com a letra e a tradução, escutem a musica, vejam a tradução, é uma boa ideia para acompanhar a son fic =D
Beijos e FDL pra toda a cambada!!!



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~le link da musica~


§ Rachell’s §

E lá estava ele no estábulo da colina meio-sangue cuidando dos pégasos. Com sua camiseta laranja do acampamento, que ele próprio havia cortado as mangas transformando-a em uma regata, sua calça jeans desbotada e seu All star todo sujo de barro e desgastado de tanto usar. Em cima de uma colina próxima do local, eu o observava atentamente, cada movimento seu. Ele conversava com os cavalos alados, trocava suas ferraduras, fazia carinho, cuidava deles com tanto amor que por um minuto desejei ser um deles.

Ao pegar um monte de feno do outro lado do estábulo, seus músculos dos braços se contraíram, realçando ainda mais a beleza que aquele ser filho dos mares tinha em seu corpo.

–Ai minha nossa senhora das bicicletinhas... Dai-me equilíbrio – falei sozinha.

Como eu havia ajudado Percy no labirinto, Quiron me concedeu acesso livre ao acampamento, e eu podia ficar ali quando quisesse. O centauro reservou um quarto no segundo andar da casa grande especialmente pra mim.

–Ai ai... Acho que está na hora de voltar – suspirei.

Mesmo ao me levantar, não tirava os olhos daquele deus grego. Acho que ele estava mais pra filho de Apolo do que de Poseidon.

Um trovão ribombou no céu e nuvens escuras começaram a aparecer. Será que Zeus leu meu pensamento e viu o comentário do “deus grego”? Eu sei lá, esses deuses são todos meio malucos.

Comecei a caminhar em direção da casa grande, pequenas gotinhas de água caiam sobre mim. Via algumas filhas de Afrodite correndo para não estragar o cabelo e a maquiagem “perfeita” delas. As gotas de água iam aumentando, ficavam maiores e mais grossas a cada segundo. Todos os campistas que ali estavam começaram a correr, inclusive eu.

Até que eu vi um vulto passar correndo ao meu lado vestindo uma regata laranja e tênis sujos.

Ele corria tão perfeitamente, seu cabelo negro todo molhado por sobre seus olhos verde-água e sua camiseta encharcada colada em seu peito definido e seu abdome musculoso.

Eu estava tão admirada vendo tamanha beleza que, distraída, tropecei e caí na lama. Aí é que se encaixa a expressão “de cara na lama”. Acho até que eu ouvi uma risadinha vinda de dentro de um dos chalés...

Fui para o meu quarto tomar um banho. Enquanto tirava meu tênis, avaliava mentalmente a minha lista “O que fazer para o Percy ficar comigo”. Iam desde macumba, simpatias até desejos de velinhas de aniversario, dentes de leão e ossinho da sorte. A próxima tentativa era... Jogar uma moeda no poço dos desejos. Eu trocaria minha alma pelo seu corpo junto do meu. Dava centavos e dracmas por um beijo seu. Se bem que não era desse jeito que eu procurava as coisas. Mas ele está no meu caminho, e eu vou alcançá-lo!

–----------------------------------------------------------------------

Eu não consegui dormir direito, com aquele colchão mais duro que a cabeça de um filho de Ares. Abri a janela e fiquei olhando as estrelas. E quem eu vejo passar lá em baixo? Não, não era uma dríade. Era o Percy, e pelo que pude ver, estava indo para o lago de canoagem. Era a minha chance! Quem é que tem chance? Quem é que tem chance? Eu tenho chance! Eu tenho chance! ÊÊÊÊ!

Desci as escadas do segundo andar com cuidado pra não acordar ninguém, e fui correndo para o lago toda animada.

Ao chegar lá, vejo Percy conversando com alguns cavalos marinhos. Tinha coisa mais fofa pra ele fazer? Eu tinha era que fazer alguma coisa pra ele perceber que eu existia, tinha que chamar a sua atenção de algum jeito.

O lago de canoagem era lindo a noite. A lua cheia refletia na água que dava uma imagem incrível para se pintar em um quadro. Algumas árvores de copas altas aqui e ali, e no centro do lago havia algumas vitórias-régias com a flor cor-de-rosa desabrochando ao luar. Vi algumas corujas voando ao céu como se fosse uma esquadria de aviões. Folhas secas que caiam das arvores, eram levadas pela brisa da noite e pousavam na água que naquele momento estava escura por causa da noite. Simplesmente perfeito!

Fui para o outro lado do lago, mas em um ponto em que Percy poderia me ver nitidamente, e comecei a alimentar as tartarugas que ali viviam, com pequenos pedaços de pão.

–Percy! Olha pra cá! Por favor, vira pra cá! – ficava implorando baixinho pra ele me perceber – Poxa Afrodite. Por que faz esse tipo de coisa justamente comigo? – e eu continuava falando sozinha.

Mas ele nem se quer olhava pra mim.

As tartarugas estavam todas ao meu redor, algumas encolhidas dentro do casco, outras nadavam atrás dos farelos de pão e outras andavam vagarosamente ao meu redor.

–Quer saber? Acho que essa não é bem a melhor hora pra chamar a atenção de um garoto, ainda mais nessa escuridão da noite. Eu vou dormir, amanhã é um novo dia e eu posso tentar de novo. – disse um pouco animada. Não sei por que, mas quando mais dava errado as minhas tentativas de chamar a atenção do Percy, mais confiança eu tinha que eu iria conseguir.

Ao tentar me levantar, tropecei em uma das tartarugas que estava atrás de mim. Eu dei uma espécie de cruzada nas pernas e um rodopio bem estranho.

–AAAAHHHH!!! – soltei um grito agudo ao perder o equilíbrio e caí no lago.

Eu não sei nadar! Fiquei me chacoalhando no lago espantando todos os peixes e seres que estavam ao redor. No final, acho que desmaiei.

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Ao acordar me deparo com um par de olhos verdes me observando.

–O que aconteceu? – perguntei ainda um pouco zonza.

Já era de manhã, tinha alguns filhos de Apolo zanzando pelo local, e Argos parecia me observar do canto da enfermaria.

–Você caiu no lago de canoagem ontem à noite. Eu ouvi seu grito, e como demorou a emergir fui ver o que havia acontecido – explicou meu herói, com sua voz tão linda quanto todo o resto dele – você ficou apagada a noite inteira. Engoliu muita água.

–Obrigado Percy – agradeci dando um sorriso encantador a ele, que desviou o olhar.

–Quiron organizou uma competição de bandas, e é para daqui a três dias explicou ele – Eu se fosse você, tratava de se ajuntar com alguém e começar a ensaiar – disse ele me dando um sorriso. Me beija! Me beija logo! GAAAH!!

E então ele saiu da enfermaria me desejando melhoras.

Alguns minutos depois, me levantei e fui procurar Annabeth.

–Mas eu já tenho banda! Thalia e eu! – falou ele pela trecentésima vez.

–Só duas? Eu posso cantar. Sou boa nisso – tentei convencê-la.

–Não sei... Teria que falar com Thalia primeiro e...

–Não se preocupe, falei com ela na vinda pra cá e disse que era você quem decidia as coisas.

–Tá bom... – disse ela por fim

–Ok. Eu canto você no teclado e Thalia na bateria certo?

–É isso mesmo.

Chamamos Thalia que passava por ali e começamos a ensaiar no chalé de Atena.

1º dia: Melodia e sincronização.

2º dia: letra e solos.

3º dia Finalização e apresentação.

–Vamos lá garotas! Vamos ganhar! – falei animada

Thalia me encarou com olhar de tédio e Annabeth continuou arrumando seu teclado enquanto ouvia musica nos fones de ouvido.

Elas me ignoraram! Elas me ignoraram total! As duas!

–Vamos pegar os instrumentos e levar ao anfiteatro – chamou Thalia

Desta vez EU que ignorei ela. Annie tirou os fones e começou a recolher o teclado. Eu fiquei na minha olhando as estantes de livros que cobriam as paredes daquele chalé, como se não tivesse escutado a caçadora.

–Rachell! Recolhe as suas coisas. Só falta você. Se demorar muito te esperamos no anfiteatro. – disse Annabeth.

Peguei meu microfone e segui-as.

–-------------------------------------------------------

–Nós somos as próximas! – falei nervosa – Qual o premio mesmo?

–Duas semanas longe de tarefas – sem contar os 25 dracmas que vamos receber.

–É a nossa vez – chamou Annie.

Subimos ao palco. Coloquei meu microfone no tripé e a musica começou a tocar. Vamos lá Rachell! É hora de conquistar seu sonho de consumo. Ainda mais se não percebe quando tem alguém arrastando um bonde, um caminhão, um trailer, uma caminhonete 4x4 e uma bicicleta de 21 marchas por ele.

[...]

♫Hey, I just met you,

And this is crazy,

But here's my number,

So call me, maybe♫

Ei, acabei de te conhecer,

E isto é loucura,

Mas aqui está meu número,

Então me ligue talvez


♫It's hard to look right,

At you baaaabeh,

But here's my number,

So call me, maybe♫

É difícil olhar direito

Para você, amor,

Mas aqui esta meu número,

Então me ligue se quiser

[...]

Dei uma piscadinha para o Percy e um sorriso significativo. E ele sorriu de volta! É isso aí Rachell, um passo por vez!

–-------------------------------------------------------------

–Ficamos em terceiro – eu estava feliz e um pouco indignada ao mesmo tempo – mas ganhamos sete dracmas.

–O que de um certo ponto é bom. – disse Thalia

–Nós nos saímos bem garotas – confortou Annabeth

Estávamos as três no palco improvisado do anfiteatro. Todos já haviam ido embora, pois a competição terminara e uma banda de garotos filhos de Apolo ganharam, o que era mais do que óbvio, já que Apolo é o deus da musica. A gente ficou lá, sem nada pra fazer, enquanto Annie tocava algumas notas no teclado e a gente tinha que adivinhar que musica era. Vi uma sombra vindo em nossa direção lá do fundo do anfiteatro. Com o canto do olho, percebi Annabeth colocando a mão por sobre sua adaga que estava na bainha de seu short.

–Parabéns garotas, vocês se saíram bem – Percy vinha em direção do palco.

Consegui! Ele ia me chamar pra sair depois da minha apresentação! Ele ficou encantado com a minha voz! Dois pontos pra Rachel! UHUL!!

–Obrigado Percy – agradeci com um grande sorriso – muito gentil de sua parte.

–Valeu cabeça-de-alga – falou Thalia com um sorriso maldoso – Gostei do seu solo de guitarra.

–E a sua bateria também não é uma das piores... – disse ele batendo a mão no alto com Thalia.

Percy se virou para Annabeth.

–Ann... Obrigado – ela corou.

Peguei uma caneta e um pedaço de papel que eu tinha no bolso e escrevi um bilhete pro meu herói “Me liga talvez: 9934...” Pronto! E com um coraçãozinho do lado do meu numero ainda!

Ao me virar para ele, o vi entregando um bilhete para Annabeth que estava com os olhos tão arregalados que pareciam querer saltar de sua cara! Ele deu um sorriso para ela e foi embora. Ei! Esse sorriso era pra ser meu! E o bilhete também!

Annabeth abriu o papel que estava escrito: “Me liga qualquer hora: 9168...”.


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Notas finais do capítulo

u.u Gostaram? Reviews? Aceitamos comentarios positivos e negativos (se bem que os positivos sao mais aceitos entre nós '-')
Semana que vem terá a proxima song ou oneshot ^.^ aguardem até lá.
Beijos beijos