Fanfic De Ones escrita por Nicolle Bittencourt, Tina Santos, Nina P Jackson Potter, Nai Castellan Jauregui, BiahMulinPotter, Zack Shadowarg, Black Umbrella, Liah Violet, Miss BaekYeollie


Capítulo 16
Capítulo 16: Um plano um tanto que genial


Notas iniciais do capítulo

MUITOOOO TEMPOOOO! Mas aqui mais uma one! Espero que gostem!
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Ha! Sou a Tina!! o/



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Eu tinha acabado de sair da casa de Percy, iria encontrar meu pai para irmos a um museu onde teria uma palestra de construções históricas e como eu era fascinada por monumentos ele decidiu me levar. O que eu achava ótimo, pois iria estar com as duas coisas que eu amava (Percy também, mas enfim...). De repente senti uma forte vontade de ir ao Central Park. Não sei o porquê, mas tinha uma urgência nisso.

Minha mente começou a trabalhar nas possibilidades disso acontecer tão de repente, a resposta veio em menos de dois segundos: deuses. Eles sempre arrumavam um jeito de chamar a nossa atenção. Às vezes eram extravagantes, outras assustadoras, mortais, formais e pouquíssimas vezes calmas.

Se um deus ou deusa estava me chamando era que algo tinha acontecido e iria sobrar pra mim, como sempre, resolver o problema dele ou dela. Não lutei muito, pois não adiantaria.

Assim que botei os pés no parque senti minha pele se arrepiar com o poder que cercava o local. Revi mentalmente a lista de todos os deuses olimpianos e tentei comparar com o poder que o lugar transmitia. Observei ao redor, nenhum mortal estava entrando no parque e sempre que um vinha em sua direção mudava o percurso. Ele ou ela não queria companhia, pelo menos não de mortais.

Estava quase chegando ao meio do parque quando vi uma garotinha de aproximadamente oito anos, sentada num banco. Ela estava de cabeça baixa e parecia triste. Seus cabelos loiros encaracolados caiam sobre seus ombros e tinha um brilho muito fora do comum. Vestia um vestido branco rodado e sapatilha preta com um laço azul claro.

Assim que cheguei mais perto à garota foi se tornando estranhamente familiar. Depois passou a ser assustadoramente familiar. Até eu estar olhando para um copia minha aos oito anos.

Claro nunca tive um vestido assim, mas era eu de certa forma.

Comecei a me perguntar se eu estava vendo meu passado, se algum deus estava me torturando ou brincando com minha mente. A garotinha continuava de cabeça baixa e eu parada na sua frente sem saber o que fazer. De repente só para tornar aquilo mais surreal, uma luz rosa surge e dela Afrodite aparece com uma cara nada boa.

A deusa do amor anda alguns passos na direção da garotinha e bate o pé no chão demonstrando sua frustração. Era perceptível que ela não tinha me notado ali parada ao seu lado.

– Você está ai!Sabe, é feio deixar os outros falando sozinhos! – ela brigou com a menininha que não deu atenção, isso só serviu para irritar mais a deusa. – E me ignora! – ela me olhou. – Olá Annabeth!

Acenei meio grogue. Não eu não tinha bebido ou fumado nada, era só que coisas estranhas acontecem em minha vida. Por que?Porque sou uma semideusa. E isso significa que sou metade deusa. Para completar sou filha da deusa que tem mais inimigos que Hittler! E para finalizar minha vida é cheia de deuses, monstros, e titãs querendo destruir tudo. Há algum tempo atrás eu e Percy junto com nossos amigos tínhamos derrotado o avô de minha mãe Cronos, que queria destruir tudo só porque seus filhos: Zeus, Poseidon, Hades, Hera e Demeter tinham se reunido e cortado os membros dele. E ele só fazia engolir as crianças recém-nascidas, só por causa de uma profecia que dizia que um deles iria tomar seu trono. Idiota. Além de fazer a mãe terra Gaia voltar para sua forma inerte. Mas são deuses eles faziam guerras por palavras.

Sim, era nesse mundo que eu vivia e que meu namorado o filho do deus do mar – que tem uma rivalidade com minha mãe, assim como uma quedinha por ela – também, junto com meus amigos.

– Vamos Atena, Zeus está cheio de preocupação!

Voltei à realidade assim que ouvi o nome da minha mãe, a deusa da sabedoria. Olhei ao redor a procurando, mas só vi mato e a criancinha balançando a cabeça em negação. Foi ai que caiu a ficha... Meu pai sempre me dizia que eu era a cara cuspida de Atena, nunca acreditei até vê-la pessoalmente. Agora, porém eu via que não era um exagero da parte dele.

– Mãe? – perguntei descrente.

– Sim, e da muito trabalho! – respondeu Afrodite meio sem interesse.

– Mas... Como...? – perguntei chegando mais perto da menina que me olhava com olhos cinzentos cheios de sabedoria e conhecimento idênticos aos meus.

– Bem, não sei. Zeus acha que é alguma magia muito forte, tipo... – ela se deteve, a olhei e a vi olhando para os céus com certo receio.

– Tipo? – a incentivei a continuar, mas isso não ocorreu.

Um trovão sacudiu os céus e um raio iluminou o parque, Atena se encolheu e se abraçou. Ela estava com medo, sabia disso apenas por observar aquele ato. Tinha feito à mesma coisa varias e varias vezes em meu quarto no escuro quando meu pai não estava ou até mesmo quando estava.

– Não posso falar. – Afrodite olhou para Atena e suspirou, voltou sua atenção para mim e me entregou um casaco vermelho com o símbolo do olimpo nas costas e um raio nas mangas. – Poderia tomar conta dela?Volto daqui a pouco!

Mal respondi e Afrodite já tinha sumido, sorte a minha que tinha olhado para Atena e não para a deusa em sua forma divina. Atena me observava um pouco mais calma. Sentei ao seu lado e fiz o que sempre fazia, pensei em algo.

A história de Atena era curta e não tinha muitos detalhes, mas a vendo assim, criança, me permitir pensar; Quando criança me ressentia por ela nunca estar por perto, por nunca ter telefonado ou ter ido me visitar. Antes de eu saber quem ela realmente era me ressentia dela e de meu pai por ter deixado ela ir embora. Quando descobri a verdade não melhorou muito. Conheci Luke e Thalia e me ressenti cada vez mais de minha mãe que nunca estava presente em minha vida. Depois de uns anos, percebi que ela sempre esteve ao meu lado, me aconselhando me ajudando e quando era pequena escutava sua voz contando histórias para mim ou cantando em grego antigo, sempre depois de um dia de perseguições de monstros ou de discussões com meu pai. Aquilo me acalmava.

Voltei a observar Atena, ela parecia calma e as pessoas tinham voltado a circular pelo parque. Nunca tinha visto minha mãe assumir a forma de uma criança, no máximo de uma jovem de vinte anos. Quíron e meu pai diziam que era porque Atena tinha “nascido” – em outras palavras, saída da cabeça de Zeus já adulta - já em sua forma adulta, por isso ela tinha uma espécie de bloqueio para se transformar em adolescentes e crianças.

Perguntei-me como teria sido a infância dela. Dentro da cabeça do pai que nem ao menos imaginava que ela estaria lá, sozinha e assustada. Imaginei a Atena criança num ambiente escuro agachada abraçando os joelhos, sem companhia e sem saber o que era ter um pai ou mãe que cuidassem dela. Ou pelo menos um deles, como os meios-sangues. Atena nunca conhecera a mãe, pelo menos não que eu soubesse. Métis foi à primeira esposa de Zeus, Atena fora fruto desse casamento. Consequentemente ela tem o ódio de Hera por ter que dividir o amor de Zeus com a filha divina e os filhos semideuses.

Zeus o pai que Atena tanto ama e venera, enganou Métis e a engoliu sem saber que ela estava grávida. Isso por causa de uma profecia que falava sobre um filho que tomaria o lugar de Zeus. Para não correr riscos Zeus enganou Métis fazendo ela se transformar em uma gota e a engoliu... Como foi que o pai dele começou mesmo?

Isso me deixou com raiva, principalmente por saber que minha mãe era totalmente fiel ao pai que nem merecia! Mas Atena tinha o orgulho de Zeus e seu temperamento, só que controlado muito mais controlado. Outro trovão.

– Porque ele não para?! – perguntou sussurrante Atena-criança.

– Talvez, ele esteja preocupado com a senhora mãe. – disse a observando ela me fitou por um tempo depois voltou a olhar o nada, do mesmo modo que eu fazia quando estava pensando em algo muito importante.

Eu não sabia se deveria chama-la de mãe, afinal ela só tinha oito anos!Isso era muito estranho até para o meu mundo.

Depois de um tempo meu celular tocou o tirei do bolso e observei a tela. Era meu pai. Hesitei em atender, pois isso atrairia monstros demais para mim e minha mãe, que estava na forma de uma criança. Por fim atendi.

Annabeth, onde você está? – disse o professor do outro lado da linha.

– No Central Park. – respondi olhando Atena de relance que prestava atenção a nossa conversa.

O que faz aí?Pensei que iríamos à palestra! – falou, percebi que ele estava dirigindo pelo o modo como ele falava um pouco pausadamente.

– Sim, mas surgiu um problema. Com a mamãe. – disse sorrindo para Atena que fez uma careta.

Atena?Com problemas?As palavras não fazem sentido filha! – nisso eu concordava com ele.

– Sim, não. Mas, é muito importante pai! – acabei tendo uma ideia louca, perigosa e genial. – Pai, o senhor não pode vir para cá?

Ele hesitou antes de responder.

Sim. Mas, tem certeza?

– Sim! – falei decidida.

Certo, já chego aí!

– Estamos bem no meio do parque.

Quando me despedi dele Atena perguntou o porquê de eu tê-lo chamado. Não respondi de imediato, mas se eu estivesse correta talvez meu pai pudesse ajudar. Afinal era o ex-namorado dela e um professor de história, consequentemente ele sabia da história de Atena e poderia ter alguma informação a mais para ajuda-la.

Ω

Assim que o professor chegou acenei para ele, que veio correndo em minha direção. Meu pai usava uma camisa v da cor vinho e uma jaqueta preta por cima, jeans e sapatos sociais. Ele não estava usando aqueles óculos horríveis, isso o deixava dez anos mais novo.

Atena estava lendo um livro que ela tinha feito aparecer, era Alice no País das Maravilhas. Um livro infantil, ela tinha feito um gesto com a mão e o livro tinha aparecido. Simples assim. Ela estava deitada em cima de um pano branco – que também apareceu do nada -, aqueles que fazemos piqueniques, de barriga para baixo e os pés levantados. Ela os balançava para cima e para baixo.

Você deve estar achando estranho eu ainda está inteira não é? Bom eu também acho estranho. Meios-sangues não podem usar celulares, por quê? Porque é um tipo de sinal para atrair monstros e eles vêm aos montes. Há essa hora era para eu estar ferida, suja e exausta. Mas não estava pelo simples motivo de nenhum monstro ter parecido. Eles deveriam ter seguido o meu sinal e cheiro – mesmo fedida eles sentiam o meu cheiro divino – e deveriam estar por perto. O porquê deles não me atacarem é por saberem que estou com uma deusa, pior ainda, estou com Atena, deusa da guerra.

Eles não eram loucos de chegarem tão perto da filha de Zeus. Mas eles adoravam me perseguir, pois sabiam que Atena não poderia fazer nada. Não sem a permissão de Zeus.

Assim que meu pai nos alcançou sentou ao meu lado e respirou fundo, me deu um beijo na testa e disse um “oi”. Depois saiu procurando algo ou nesse caso, alguém.

– Pai ela está ali! – apontei para a menininha lendo confortavelmente no gramado.

Ele arregalou os olhos e procurou algo na jaqueta, mas não achou. Inclinou-se um pouco para frente e piscou várias vezes. Eu sabia o que ele estava pensando. A garotinha lendo e balançando os pés era idêntica a mim quando criança. Ele levantou a mão como se quisesse tocar a menina, mas ele se deteve.

– Ainda é Atena? – confirmei e ele recolheu a mão.

Nós dois sabíamos que ela o mataria se a tocasse. Ou Zeus jogaria um raio em meu pai e eu não estava afim de perde-lo logo depois em que nos acertamos. Eu e meu pai estávamos começando a ter uma relação “pai e filha” descente. Não queria perder isso.

– Como?Achei que ela não poderia se transformar assim... Bem, na verdade podia mais...

– Como assim? Ela podia se transformar em uma criança? Ela mal sabe falar! – apontei para Atena que estava muito distraída. E eu um pouco revoltada. Com o que? Nem eu sei.

– Bem, sim. Mas isso era muito desconfortável para ela... – ele sussurrou meio distante.

Deixei que ele pensasse e fiquei com meus próprios pensamentos. Atena estava na forma criança, havia vários suspeitos e nenhuma prova. Isso seria difícil de resolver, com o temperamento de Zeus e dos outros olimpianos isso acabaria numa guerra se Atena não voltasse a sua forma normal. Ela era a sabedoria do olimpo, sem ela os deuses iam se matar.

– Como vou resolver isso? – perguntei.

– Vamos!

– O que? – virei para ele.

– Vamos, sou seu pai e um professor. Além do mais já tem um tempo que eu estou interessado em saber mais sobre Atena. – disse como se aquilo fosse simples, como se não estivéssemos falando de uma deusa.

Uma deusa, filha de um deus que não vai ficar nada satisfeito com isso!

Meu pai estava pedindo para ser incinerado. Não apenas por um mais por três deuses: Zeus, Poseidon e a própria Atena. Minha mãe se virou para mim, olhou para meu pai e o fitou por um tempo. Levantou-se e veio em minha direção.

– Estou com fome. – disse sua voz fininha e fofa.

– Há bem...

– O que gostaria de comer? – meu pai perguntou fascinado com a deusa que o encarou e se afastou um pouco.

– Annie, vamos comer algo. – ela ignorou meu pai.

“Annie” ela nunca me chamou assim. Na verdade nunca tínhamos feito um passeio então eu não sabia exatamente o que estava acontecendo, ela deveria me chamar de “minha filha” ou “Annabeth”. Atena gostava desse nome, fora ela mesma que escolhera.

– Ela não sabe exatamente quem você é. – meu pai supôs.

– Exatamente! – uma voz feminina disse a nossas costas.

Afrodite estava parada perto de uma árvore a alguns passos de nós. Ela caminhou e seu vestido mudou de cor, assim como seus olhos e cabelos. Afrodite estava sempre indecisa, mas sempre estava bonita.

– Olá Frederick. – ela cumprimentou meu pai que fez uma reverencia a deusa. – Bem, como você já deve ter suspeitado Annabeth, Atena está temporariamente sem sua memória.

Isso era perfeito – sarcasmo. Agora minha mãe era uma criança sem memória nenhuma sobre seus cinco mil anos? Um ano a mais ou menos. Bem isso não vem ao caso agora. Eu nem sabia se deuses faziam aniversario!

– Ela está sem memória. Ok, explique desde o começo. – falei sem paciência e isso podia ter custado minha vida mais Afrodite parecia serena demais.

Ela se sentou ao meu lado, assim fiquei entre a deusa do amor e meu pai que a observava atentamente com fascínio. A deusa olhou para os casais no parque. Atena veio para perto de mim.

– Bem, vamos dizer que Atena voltou a ser um bebezinho. Ela cresceu durante quatro horas sete anos. Se eu não me engano isso acontecerá de novo daqui à uma hora. – ela falou. – Por isso Zeus me pediu que lhe dissesse para cuidar dela, pelo menos até ela ter sua memória de volta...

– E como isso acontece? – a interrompi ela franziu a testa, mas mesmo esse movimento era lindo nela. – Desculpe.

– Está bem, mas que não venha a se repetir. – ela deu uma pausa e arrumou algo no vestido que eu não dei muita importância. – Isso eu não sei. Zeus supôs que ela recuperaria sua memória, mas ele não tem tanta certeza assim... – um trovão soou e a deusa parou por um tempo revirando os olhos. – Bem, isso eu deixo com você Annabeth e seu pai. Mas vou logo avisando que Zeus não aprovou a ideia de você ir junto. – ela apontou para meu pai com um sorriso sugestivo.

Eu não entendi muito bem o porquê. Na verdade eu não tinha entendido muita coisa. E isso para mim, era frustrante. Enquanto ela entregava uma mochila a Atena, pensei sobre as informações vagas que tínhamos.

Atena tinha voltado a ser um bebe, e durante quatro horas ela tinha virado uma criança de oito anos. Zeus tinha – não muita – certeza que ela recuperaria sua memória. Eu tinha que tomar conta dela e resolver esse mistério. E ainda tinha a questão de quem tinha feito isso. Um deus não seria capaz de fazer isso a não ser que enganasse muito bem Atena, só que isso era praticamente impossível. Ainda tinha a possibilidade de Atena não parar e acabar envelhecendo, eu não sabia se deuses morriam mais eu não queria tirar a prova disso.

Pelo o que eu sabia eles não morriam, mas era minha mãe que estava sendo testada e embora minha curiosidade eu não iria pagar pra ver.

Andamos para fora do parque à procura de uma lanchonete assim que Afrodite se foi. Atena segurava fortemente em minha mão e evitava ficar muito perto de meu pai que a olhava de cinco em cinco segundos. Enquanto esperávamos o sinal abrir me inclinei para ele e sussurrei em seu ouvido: - Pai, pare de encara-la, está assustando ela!

Ele a olhou uma última vez e fez um sinal positivo. Quando enfim achamos uma lanchonete entramos e nos sentamos nas últimas mesas, para não chamar muita atenção. Uma garçonete veio nos atender e nos entregou o cardápio.

– Um x-burguer e coca. – falei e me virei para meu pai.

– X-salada e um guaraná. E você? – ele não olhou para minha mãe que olhava o cardápio atentamente. – Acho que você vai gostar de um Milk-shake extrachocolate!

A garçonete anotou nosso pedido sem muito interesse e se foi. Encarei meu pai interrogativamente e ele suspirou e sorriu.

– E você é filha de uma deusa! – ele sussurrou. – Nosso doce é como a ambrosia e o néctar dos deuses.

– Faz algum sentido.

E fazia mesmo. Nas raras vezes que via minha mãe entre os mortais – ou achava que era ela – estava comendo doce.

Nossos pedidos chegaram e Atena devorou três milk-shakes. Depois meu pai nos levou para seu apartamento temporário em Manhattan. No caminho Atena dormiu em meu colo. Chegamos e ela continuava dormindo, entrei no quarto e coloquei Atena na cama enorme de casal que tinha ali. A observei um momento e fui me sentar ao lado de meu pai no sofá. Peguei a mochila enquanto o professor mexia no notbook.

A mochila tinha néctar e ambrosia para três dias. Isso era mais que meu suprimento que tinha em casa. E tinha também um bilhete direcionado a mim, e adivinha de quem era? Se disse Afrodite, você esta completamente enganado amigo. Era do meu avô Zeus.

“ Cara Annabeth,

Sei que revirou a bolsa que mandei que Afrodite entregasse a minha filha. Por isso coloquei essa carta. Desculpe-me por não lhe dizer pessoalmente, mas preciso que você fique com Atena, pelo menos até ela melhorar. Se os outros deuses souberem o que realmente aconteceu com ela... Temo pela segurança de minha filha. Juro que estou procurando o culpado por isso, mas por hora é melhor não fazermos alarde.

Meus cumprimentos ao professorzinho!”

Não entendi o que ele quis insinuar com a última frase, mas eu tinha a certeza que não iria gostar de saber agora. E tinha uma leve impressão que era por que Atena tinha se interessado por meu pai presumo, ciúmes de pai. Eu lhe mostrei a carta e ele franziu a testa quando terminou.

– Ele realmente não gosta de mim! – disse.

Eu ri um pouco e fechei por um momento os olhos. E então senti um calor incomum, minha pele se arrepiou e senti a mão de meu pai segurar meu braço. Demoraram uns cinco segundos, mas pareceu uma eternidade. Quando enfim abri meus olhos vi manchas borrando minha visão, como quando você olha por muito tempo para o sol ou para o sorriso de Apolo. Pisquei para me livrar delas e olhei para meu pai que esfregava os olhos com as mãos. Me levantei num salto e corri para o quarto.

Surpresa. Essa era minha expressão assim que entrei no cômodo onde ficava a cama, onde deveria estar Atena criança, dormindo como um anjo. E ela ainda estava só que parecia ter uns quatorze anos. Senti meu pai ao meu lado e o olhei, ele parecia chocado. Minha mãe se mexeu ainda coberta com o fino lençol que eu havia colocado em cima dela.

Acabou que acordou e nos olhou um pouco surpresa.

– Porque eu estou sem roupa? – perguntou num tom autoritário. Aqueles que exigem uma resposta rápida.

– Hãn, bem... – meu pai começou mais eu me apressei.

– A senhora cresceu!

Ela olhou para os lados e voltou a encostar a cabeça no travesseiro, levantou a mão e balançou. Uma cortina grossa surgiu entre nós e ela.

Ficamos separados dela por um bom tempo. Eu não deveria, mas fiquei com um pouco de raiva dela, só estávamos tentando ajudar. O tom raivoso dela indicava que tinha recuperado parte da memória, mas qual parte era um mistério!

Resolvi que sair seria bom para clarear a mente. Disse, melhor, ordenei a meu pai que ficasse com ela e que não a deixasse desaparecer. Caso ela sumisse levaria muito, mas muito tempo para encontra-la outra vez. Assim que sai do elevador e passei pela recepção e a entrada, finalmente estava do lado de fora. Respirei fundo o ar contaminado da cidade e segui em uma direção aleatória. Caminhei sem prestar muita atenção para onde. Mas, como sempre foi uma coisa estúpida!

Por quê? Bem, lembra que semideuses atraem monstros? Sim, pois bem no meu caso atraiu mais que um monstro. Não vou me especificar até porque fui atingida sem perceber. Como eu sabia que não era um monstro?Simples antes de eu desmaiar vi três enormes figuras ao meu redor.

Ω

Acordei zonza e com gosto de sangue na boca, provavelmente tinha mordido a língua quando me atingiram. O pior de tudo era que eu tinha esquecido minha espada no apartamento, isso me daria uma vantagem se os três ciclopes não tivessem me amarrado como um porco de natal!

Olhei ao meu redor e o que vi não me agradou. Só para você entender, “lares” de ciclopes costumam ter cadáveres, principalmente de meios-sangues. Calma, eu não estava tão assustada, já tinha lutado com um ciclope antes e tinha ganhado, bem eu tinha sete anos e ajuda além da minha faca de bronze celestial. Esse pensamento não ajudou a me animar. Eu até gostava de um ciclope e desejei que ele estivesse aqui, assim como meu namorado. Tyson era filho de Poseidon, um ciclope muito bonzinho e me adorava. Esses na minha frente me adoravam também, só que dentro da barriga deles!

– Olha que semideusa mais linda! – falou um ciclope que depois de muito tempo percebi – com espanto – se tratar de uma fêmea.

– Vai ficar saborosa! – disse outro com um tapa-olho.

– Filhas de Atena são bem difíceis de pegar! – falou um gordo e pequeno, claro era ainda maior que eu.

– Tanto faz!Uma arrancou meu olho! – disse o do tapa-olho com raiva. – Vou adorar devora-la.

Não sei qual das minhas irmãs tinha feito isso e nem se ainda estaria viva, mas fiquei orgulhosa dela. Qual é, nem sempre damos de cara com um ciclope e saímos vivas. Ela saiu com vida e com um olho de lembrança!Ela tinha meu total respeito!

– Ei, porque está rindo? – o do tapa-olho cuspiu em mim, literalmente.

– Nada é só que eu pensei que vocês, ciclopes, gostavam de jogos! – respondi.

O meu plano era bem simples, eles me soltarem e eu fugia. Claro que para isso tinha que me manter viva e não deixar que eles me enganassem até eu encontrar a saída. Do lado de fora eu tinha mais chances de me manter inteira.

– Jogos? – perguntou a ciclope fêmea tá? Bem eles são todos iguais não faz tanta diferença e a voz grossa não ajuda!

– Sim. Bom o último que me encontrou fez isso. – tremi com a lembrança.

– Hum, não seria tão mal. Estou precisando me exercitar! – disse o nanico, ele, pensei, seria o mais fácil de se abater.

– Não! – falou o do tapa-olho. – Ela é filha de Atena, está nos enganando como a outra!

Esse era um ciclope bem esperto. Não gostei nada dele.

– Vamos comê-la logo!A mãe não deve estar longe.

Então eles sabiam de Atena. Me perguntei como, mas lembrei que ela estava comigo e eles devem ter sentido a presença dela. Mas por outro lado...

– Como sabem que minha mãe esta por perto? – o ciclope do tapa-olho riu sinistramente enquanto pegava um bastão de ferro.

– Mas, quem disse que eu falava da deusa da sabedoria? – ele perguntou me confundindo, afinal ele estava falando de quem? Da mãe dele?

– Filha de Zeus! Temida e admirada por todos! – gritou a ciclope fêmea.

– Atena! – gritou os outros dois.

Assim era difícil dizer se estavam a elogiando ou só estavam zombando dela. Se fosse a segunda opção eles não viveriam muito. Bem eu não vou viver para saber. O ciclope do tapa-olho veio até mim e levantou o bastão, quando ele iria descer um estrondo forte veio de cima destruindo o teto – que só agora fui me tocar – de um prédio abandonado. O que tinha feito isso não era um objeto e sim uma jovem de vinte a vinte e cinco anos, trajando jeans, regata e jaqueta. Quando se levantou uma espada surgiu em sua mão, brilhava como ouro. Sacaram quem era?

– Mãe! – ela me olhou, estava agora com sua aparência natural, isso me fez pensar em quanto tempo eu tinha ficado ali.

– Annabeth. – é ela tinha voltado e isso era ótimo!

Os ciclopes rugiram de medo e frustração. Pegaram suas armas e objetos pesados que estavam ao redor deles e começaram a jogar nela. Minha mãe era rápida desviou de todos e cortou outros. Ela era tão rápida que eu só via o brilho da espada se movendo. Não era a toa que os outros deuses não tinham chances contra ela. Enquanto o ciclope a mantinha afastada deles, rolei para longe procurando algo para cortar as amarras. Acabei encontrando uma espada de bronze celestial caída perto de um esqueleto, na verdade uma mão esquelética a segurava e o resto eram só partes.

De algum modo consegui soltar minhas mãos, livrei os meus pés e peguei a espada. Circulei a sala e os escombros e fui para trás do primeiro ciclope que era o do tapa-olho ele estava tentando acertar a deusa que tinha um sorriso debochado no rosto.

– Fazia algum tempo que eu não lutava com ciclopes. Vocês tem realmente, uma força incrível! – ela comentou e cortou o bastão metálico ao meio. – E um cheiro terrível!

Nisso aproveitei para fincar a espada nas costas peludas dele que regrediu a um pó dourado e voltou para o tártaro, com sorte não veria ele nessa vida. Mas sou uma semideusa, sorte não existe para nós.

Os outros dois rugiram de raiva quando viram seu companheiro, ou o que restou dele, ser levado pelo vento. A fêmea correu para cima de mim com o pedaço de um barco, eu esperei e desviei com um salto para trás do golpe, ela continuou tentando me esmagar como uma barata, mas eu era rápida assim como esses insetos nojentos. Calma ai... Nossa, que comparação horrível!Eu me chamei de barata? Afs!

Com o canto do olho percebi que Atena tinha ficado entediada e tinha se livrado do outro. Desviei-me de outro golpe. Cansei, sério. Eu estava em forma mais isso estava me deixando com a sensação de ser um rato. Corri em direção a uma parede onde tinha uma viga de madeira encostada, dei impulso para cima, pulei na viga e me virei no ar para fincar a espada no meio da cabeça do ciclope. Esse foi para o tártaro também. Me virei ofegante para minha mãe que estava encostada numa mesa e sorria.

– Belo golpe! – comentou.

Saímos vitoriosas. Eu apoiada por ela e segurando a espada numa das mãos e ela com o queixo erguido. Uma pose de superioridade que eu, embora não admitisse, também tinha. Assim que saímos do buraco, que descobrir ser um prédio abandonado, senti o ar fresco da noite em meu rosto. Sorri bobamente. Em frente ao prédio meu pai esperava, assim que nos viu correu e me abraçou. Retribui.

Estávamos num galpão perto do Brooklyn, pouquíssimas estrelas apareciam no céu noturno enquanto olhávamos o mar. Estávamos num silencio gostoso até que uma lança enorme sai do mar, mas tarde mais duas logo uma cabeça aparece. O meu sogro de três metros se levanta do mar empunhando seu tridente. Ele regride até estar do nosso tamanho. Minha mãe assumiu uma expressão fria quando ele apareceu.

– Atena! – Poseidon usava uma camisa azul com botões, jeans e havaianas. – Annabeth, como vai?

Sorriu para mim que retribui educadamente e fiz uma reverencia.

– Vou bem.

Ele olhou para o meu pai e seu sorriso, antes legal, virou prepotente. Ele ficou ao lado de minha mãe que estava fingindo que ele não existia.

– Frederick.

– Poseidon...

Ambos se encararam por um tempo. Eu meio que saquei o que estava rolando. Poseidon deve ter uma baita raiva do meu pai, simplesmente por ele ter conseguido algo que Poseidon em seus cinco mil e tanto anos, nem chegou perto. Sair com Atena. Meu pai deve... bem sei lá. Afinal Poseidon é um deus e fica quase o tempo todo dele jogando cantadas para minha mãe, isso deve irrita-lo. É só minha opinião.

– O que quer? – minha mãe se pronunciou.

– Ora, Zeus disse que você tinha pedido uma folga. Não acreditei. E nem os outros, embora Afrodite tenha confirmado. – ele olhou para meu pai e lhe lançou um olhar mortal. – Vejo que estava em companhia inferior.

– Hupf! – meu pai bufou irritado.

Eu fiquei irritada. Tudo bem que ele era o pai do meu namorado e eu até que simpatizava com ele, mas chamar meu pai de insignificante. Ai não, eu não perdoava. Já ia falar poucas e boas pra ele quando Atena voltou a dizer.

– Inferior? Isso para mim é um ser que não consegue raciocinar. E para mim, Ares e você, tio, são inferiores. Além do mais Frederick é muito mais interessante do que você em todos os assuntos! – minha mãe sorriu vitoriosa ao ver a cara de cão de Poseidon.

– Prefere ficar na companhia de um mortal, do que da minha? – eu estava cogitando a possibilidade de enfiar aquela espada no abdômen de Poseidon.

– O mortal é muito mais interessante! – Atena disse por fim, repetindo seu comentário. – Além do mais, preferiria ir para o tártaro de boa vontade ao invés de ficar em sua companhia.

Essa doeu até em mim. Poseidon ficou vermelho e assumiu um tom azul verde, sei lá. Desviei os olhos quando ele assumiu sua forma divina e desapareceu, não antes de berrar que Atena pagaria pelo o insulto.

– Ele é irritante. – disse ela.

– É mesmo. – meu pai concordou, suspirou e passou o braço pelos meus ombros. – Que tal irmos tomar algo?

– Milk-shake! – falou minha mãe e começou a andar até o carro. Percebi que a jaqueta que minha mãe usava era a do meu pai.

Apenas sorri. Enquanto meu pai dirigia e conversava – disse, discutia – com minha mãe sobre uma guerra, pensei mais uma vez sobre o que tinha acontecido hoje. Minha mãe ter voltado a ser um bebê, a ajuda do meu pai e meu pequeno resgate dos ciclopes. Ainda assim eu não tinha descoberto quem tinha planejado isso e nem com que propósito. Mas me permitir desfrutar da companhia de meus pais, afinal seria a ultima vez. Nisso fechei os olhos e os escutei conversando.

– Hãn, então foi isso que aconteceu? – perguntou meu pai surpreso.

– Sim. Mas Ares perdeu feio!Tinha que ver a cara dele! – minha mãe disse e pude visualizar um sorriso convencido em seu rosto.

– Ei, posso lhe perguntar algo? – minha mãe deve ter concedido, pois ele prosseguiu. – O que vai acontecer agora? Ainda não descobrimos quem armou isso.

– Não sei quem fez isso, e seu objetivo ainda é um mistério. De todo modo à ideia ( pelo o que parece ) era desequilibrar o Olimpo, mas não deu certo.

– E se não foi isso? – silencio.

– Mais cedo ou mais tarde vou acabar descobrindo

Eles estavam falando sem um contexto agora e eu soube que estava caindo no sono. E a inconsciência me levou para um sono sem sonhos, pesadelos ou visões do futuro. Desejei ter ficado por mais um tempo, ouvindo. Ouvindo o que minha mãe diria a seguir. Uma parte de mim sabia que ela tinha feito isso, ela tinha me feito cair no sono. Ouvi a doce melodia de ninar cantada em grego antigo...

Acordei deitada na minha cama na casa do meu pai, ou seja em São Francisco. Levantei o tronco o estralando, estava dolorida e suja. Eu odiava dormir assim, principalmente quando eu podia tomar banho. No entanto adormeci no carro do meu pai com uma deusa (minha mãe), tudo era possível. Eu podia muito bem acordar na China. Olhei ao redor nada tinha mudado desde que mudei para Manhattan. A cama estava no mesmo lugar, perto da janela ao lado da cama um pequeno armário onde eu guardava suprimentos, armas e outras coisas que um meio-sangue não pode deixar de ter. Do outro lado do quarto tinha uma mesa com projetos que eu tinha feito, além de alguns livros. No canto da parede perto da porta tinha uma estante com mais livros, ainda tinha um mural que eu tinha feito, com fotos minha com Percy, Thalia, Grover, meu pai, meus irmãos tinha até uma foto com o Nico e uma com meus irmãos do chalé.

Levantei e peguei uma toalha fui para o banheiro e tomei um longo banho, troquei de roupa e desci. Meus irmãos estavam na escola o que me lembra de que eu estava perdendo aula ( não é a primeira vez ). Minha madrasta não estava em lugar algum, embora eu não simpatizasse muito com ela ainda assim estávamos até nos dando bem. Meu pai estava na sala com a TV ligada, no entanto não parecia estar prestando muita atenção. Sentei ao lado dele e comecei a pentear meu cabelo, terminei e ele estava com um olhar distante e triste. Eu e meu pai não tínhamos costume de conversar, ainda estávamos nos perdoando pelo passado.

– Tudo bem? – perguntei tocando o braço dele para chamar sua atenção.

– Hãn, Annabeth você acordou! – eu podia usar sarcasmo, mas ele não parecia muito bem.

– Como chegamos a São Francisco? – embora eu soubesse a resposta queria que ele falasse, para não ficar naquele silencio desconfortável.

– Atena. – disse e não falou mais.

O tom que ele usou para falar de minha mãe me deixou muito preocupado. Uma vez, quando eu tinha uns cinco anos perguntei ao meu pai sobre minha mãe, se ele a amava ele ficou triste com um olhar distante como se estivesse olhando para algo muito longe e que não poderia alcançar. Olhou para mim e disse que a amava, mais nada. Naquela época, aquilo me deixou feliz até a noite quando percebi que ele não tinha me dito o nome dela. Sempre foi assim até ele me contar quem era minha mãe realmente. Toda vez que ele me olhava era com aquele olhar triste e de revolta, embora eu saiba ( hoje ) que sua revolta era mais com minha mãe do que comigo, eu sabia que ele se lembrava de Atena quando olhava para mim.

– Sabe da história do nascimento de Atena? – ele perguntou, era claro que eu sabia.

– Sim. – esperei ele continuar, ele tirou os óculos ridículos dele e os deixou na pequena mesa.

– Sabe o porquê Zeus engoliu sua mãe? – aquilo me fez pensar, ele nunca falou assim “ sua mãe”. Aquilo me fez desejar ter estado acordada quando ele e Atena conversavam.

– Sei. Uma profecia ( alias tudo é por causa de uma profecia! ) dizia que... Bem, há duas versões. Uma dizia que dois filhos Zeus teria com Métis, uma que se pareceria com ele e outro que seria mais forte e tomaria seu trono. Ele a engoliu por isso.

– Qual a outra versão? – não entendi o porquê daquilo, mas respondi.

– Que nasceria um filho que seria mais forte que Zeus e tomaria seu lugar... Essa versão fala apenas de uma criança.

Foi ai que a ficha caiu. Porque Zeus engoliria Métis se nasceria uma filha igual a ele? Não precisava fazer isso, ele poderia muito bem esperar a filha nascer e enganar Métis depois. Mas, também ele poderia não querer correr riscos vai que fossem gêmeos como Apolo e Ártemis? Mas não era, porque se não sairia dois jovens da cabeça de Zeus ( imagina a dor de cabeça que ele teria! ) então a profecia mais lógica era que apenas uma criança nasceria, uma criança que seria... É mais poderosa que Zeus. E se for realmente minha mãe? Li uma vez que após Atena sair ( literalmente ) da cabeça de Zeus ele tentou mata-la, mas ela o convenceu que não. Seria possível que Atena fosse à criança deusa da profecia? Isso queria dizer que eu e meus irmãos somos mais poderosos que os filhos dos três grandes?

Olhei para meu pai que me encarava. E naquele momento tivemos nossa primeira conversa pelo olhar.


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Notas finais do capítulo

Bem, se você achou confuso ou incompleto, parabéns vc o leu! E fico feliz!

1) Algum de vocês sabem dessa segunda versão do mito da vovó Métis?? Se já leram ou já ouviram falar me digam, eu acho que ela não esta certa pq pesquisei com alguns dos outros autores, mas enfim... Achei interessante, nem sempre os mitos parecem iguais em outros sites que pesquisamos.

2) Vcs coloquem qual deus, na opinião de vcs é o responsável por esse acontecimento com mamis poderosa!

3) Feliz Natal!!



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