My Heart Belongs To You escrita por ElizaWest


Capítulo 16
I'll Be There.


Notas iniciais do capítulo

Olá! Como estão? :D Bom, aqui está o chapter novo. Tá SUPER longo e SUPER chato também, mas eu prometo que vou melhorar! E o que acharam da relação Emma/Ruby do capítulo passado? haha

Boa leitura!



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Emma não acreditava no que estava acontecendo. Sua visão estava embaçada por causa das lágrimas que nasciam em seus olhos e escorriam descontroladamente por sua face, então ela deveria estar tomando cuidado extra com a estrada, mas não se importava. Dirigiu em alta velocidade até a delegacia, bateu a porta do carro assim que saiu e foi até o segundo andar do prédio, desabando pesadamente na cadeira atrás de sua mesa e escondendo o rosto nas mãos. Sua respiração estava difícil e, por mais que odiasse estar chorando por aquela mulher, não conseguia controlar as lágrimas que mais pareciam queimar seus olhos e seu rosto. Ela não sabia o que a incomodava mais: se era o fato de Regina estar lhe tratando com tamanha frieza ou o porquê de ela estar agindo daquela maneira. Em outros momentos Emma acreditaria que o que estava fazendo sua morena lhe tratar assim era o que quer que fosse que o Gold dissera a ela, mas já não tinha tanta certeza disso. Regina parecia ter algum tipo de transtorno bipolar ou algo assim. Seria possível alguém mudar da água pro vinho tão rapidamente quanto a Prefeita? A loira empurrou uma pilha de papeis que estava em cima de sua mesa num ato cheio de raiva. Era óbvio que ela não estava com raiva de Regina, mas sim da situação. Estava com raiva, confusa... Mas, mais do que tudo isso, ela estava com medo. Emma só se lembrava de ter sentido algo tão forte assim por uma pessoa – pessoa essa que quebrou sua confiança e seu coração num piscar de olhos, e ela sabia o quanto isso machucava. Agora que se permitira sentir novamente, que deixou seu coração se abrir para abrigar uma nova paixão, tudo estava desmoronando. Seria esse seu destino? Não era de se duvidar; ela já fora abandonada por sua família, qual seria a surpresa em ser abandonada por todas as outras pessoas que cruzassem sua vida? “Provavelmente será isso, Emma Swan...” ela riu sem nenhum humor com o pensamento.

Depois de juntar os papeis que havia derrubado – era um relatório extenso e ainda não terminado que teria que entregar para Regina até o final da semana – ela organizou-os em cima da mesa e olhou no relógio; eram quase sete horas e meia da noite, e não havia nada a ser feito na delegacia. Respirou pesadamente apoiando-se na mesa, com os olhos fechados pensava no que faria naquela noite. Não poderia ir para casa... Seus olhos estavam inchados e vermelhos por ter chorado, então Mary Margaret com certeza iria querer saber o que havia acontecido que a deixara daquele jeito, o que deixaria a loira irritada, e Emma definitivamente não queria ser grossa com a amiga ou qualquer coisa do tipo. Decidiu que precisava beber, beber muito, então iniciou seu caminho até o Granny’s. Nem se deu ao trabalho de entrar do carro; iria a pé mesmo, afinal era um tempo extra que teria para pensar no rumo que sua vida tomara. Algo que Emma nunca contara a alguém, talvez nem a si mesma, era sua bissexualidade. Lembrava-se de, durante sua “infância” – se é que dava para chamar aquela época terrível da sua vida assim – ter tido uma melhor amiga que fazia seu coração bater mais forte a cada segundo que passavam juntas. Emma não sabia seu nome, ninguém sabia na verdade, mas todos a chamavam de L. Lucy, Lauren, Linda... Quem sabe fosse algum desses, ela não fazia a mínima ideia. Mas não importava. Aos seus doze anos de idade, Emma foi transferida para outro orfanato ainda em Boston, onde conheceu várias outras crianças, dentre elas, L. Ela tinha os olhos mais lindos que Emma já vira: apesar de serem negros como a noite mais escura, eles tinham um brilho todo especial. Seus cabelos num tom de preto azulado caíam em cachos graúdos até o meio das costas, e sua pele branca preenchida com algumas sardinhas davam a ela certo “charme” a mais. Elas rapidamente se tornaram amigas. Confidenciavam tudo uma pra outra, aprontavam, viravam o orfanato de cabeça para baixo... Mas faziam tudo juntas; eram como se fossem irmãs inseparáveis, mas Emma a via como muito mais do que isso. No dia em que a loira decidira contar à sua amiga tudo aquilo que estava sentindo, todo aquele misto de sentimentos que ela não entendia por mais que tentasse entender, a garota mal a deixou falar, alegando que tinha uma notícia ótima, mas ao mesmo tempo extremamente triste: uma família rica da cidade decidiu adotá-la, e ela deixaria o orfanato em menos de duas semanas. É claro que Emma tratou de colocar um sorriso nos lábios e apoiou a felicidade de sua melhor amiga... Ou a garota por quem estava apaixonada. Depois disso, nunca mais se viram. E esse episódio foi mais uma das coisas que colaborou para que a xerife deixasse de acreditar, de uma vez por todas, que tudo era capaz de dar certo.

Entrou no Granny’s e sentou-se em um canto afastado do balcão. Rapidamente Ruby veio lhe atender, com um sorriso tão grande nos lábios que quase iluminava todo o local.

– Oi, Emma! – ela disse simpática. – O que vai querer?

– Uma cerveja, por favor – a loira forçou um sorriso, apoiando os cotovelos no balcão e escondendo o rosto nas mãos, então arrastou as mãos pelo rosto e passou-as por seu cabelo.

Ruby, que já havia pegado a cerveja, olhava-a curiosa, mas acima de tudo preocupada.

– Você não parece bem, loirinha – “loirinha” era como a garota decidira chamar a Xerife. Era mais “fofo”, segundo a Ruby, e mais íntimo também, o que era bem a cara dela. – Quer me contar o que houve? Talvez eu possa ajudar.

– Não acho que isso seja possível – Emma suspirou e logo em seguida deu o sorriso mais sincero que conseguiu. – Mas obrigada mesmo assim, Ruby.

– Certeza? – a morena perguntou, mas ao ver que a outra não deu resposta, deu de ombros, indo atender às outras pessoas que esperavam no balcão. – Se precisar me chama.

Emma se debruçou no balcão e fechou os olhos.


A segunda cerveja de Emma estava quase intocada quando Granny, com um pano de prato sobre o ombro direito, cutucou seu ombro. Seus olhos se abriram rapidamente e ela parecia perdida.


– Você pegou no sono, querida – a senhora sorria para ela com um olhar compreensivo. – Como você estava aqui nesse cantinho, não quis te acordar.

– Obrigada – Emma agradeceu com a voz manhosa, esfregando os olhos. Olhou no relógio e seu queixo caiu. – Onze horas?!

– Espero que não tenha nenhum compromisso... – agora Granny parecia arrependida por não tê-la acordado antes.

– Não, não tenho – um sorriso torto apareceu nos lábios da xerife. – Só... Fiquei aqui por bastante tempo...

– Ruby me disse para deixá-la aí porque, segundo ela, você não parecia bem – a mulher começou a secar alguns copos que estavam no balcão e colocá-los no armário. – E de fato não parece. Precisa de alguma coisa, Xerife?

– Obrigada, Granny, mas não. Boa noite – levantou-se e deixou o dinheiro das duas cervejas no balcão. Quando já estava abrindo a porta, soltou a maçaneta e voltou-se para a senhora. – Na verdade, eu acho que a senhora pode me ajudar.

– O que quiser – Granny sorriu.

– Preciso de um quarto – a senhora olhou-a confusa, provavelmente querendo saber se algo havia acontecido entre ela e Mary Margaret, mas Emma rapidamente esclareceu. – Não quero ter que encher Mary Margaret com meus problemas, afinal ela já tem os dela... E a senhora a conhece. Se eu for pra casa desse jeito, virarei o assunto da noite.

Granny riu e balançou negativamente a cabeça de forma teatral.

– Entendo perfeitamente – ela disse abrindo um largo sorriso divertido. Andou até o outro extremo do balcão e pegou uma chave em um pequeno armário, caminhando até Emma logo em seguida e entregando-lhe uma chave com o número 10. – Aqui está. Quer que eu lhe acompanhe?

– Tudo bem, já sei o caminho – Emma sorriu e se dirigiu à porta que levava até as escadas. Sentiu uma mão quente segurar seu braço. – Ruby – disse ao ver a morena parada atrás de si. Ela deslizou a mão pelo braço da loira até tocar sua mão.

– Você não tá bem, Emma – ela se aproximou olhando a loira nos olhos. – Sei que precisa conversar.

Os olhos de Emma encheram-se de lágrimas. Ela rapidamente abaixou a cabeça fazendo com que seus cachos loiros cobrissem seu rosto para que Ruby não percebesse, mas já era tarde. A garota tocou seu queixo e levantou sua cabeça, fazendo com que seus olhos se encontrassem. Acariciou delicadamente o rosto da loira, secando com o polegar uma lágrima que escorreu do canto do seu olho direito, e logo em seguida jogou seus braços em volta do pescoço da Xerife e puxou a cabeça dela para si. Emma envolveu a cintura de Ruby a apertando forte, e enterrou seu rosto na curva do pescoço da garota que afagava carinhosamente seus cabelos. Deixou que as lágrimas tomassem conta de seus olhos mais uma vez, agora acompanhadas de alguns soluços baixos.

– O que quer que seja não merece suas lágrimas, loirinha – Ruby sussurrou em seu ouvido. Afastou-se um pouco e sorriu para Emma. – Tive uma ideia.

Emma lançou-lhe um olhar confuso.

– Suba e descanse um pouco – a morena disse fazendo seu caminho de volta até a cozinha. – Esteja aqui em baixo em meia hora!

A Xerife ficou sem entender absolutamente nada, mas sorriu com a atitude da amiga. Subiu as escadas e foi até o quarto, onde tirou suas botas e deitou na cama de casal impecavelmente arrumada. Depois de um cochilo de vinte e cinco minutos, acordou, lavou o rosto e desceu até a lanchonete.

– Ruby está lhe esperando lá fora – Granny disse enquanto tentava tirar uma cerveja da mão de Leroy. Ao ver o olhar de reprovação da Xerife, o bêbado largou a garrafa, mas assim que a mesma deu as costas ele voltou a teimar com a senhora que já estava impaciente. “Será que ligo para o hospital agora ou depois?” Emma pensou e permitiu que um leve sorriso brincalhão tomasse conta de seus lábios. Andou até a porta e saiu. A noite estava tão fria que ela quase podia sentir seus ossos congelando.

– Chegou – Ruby, que antes estava encostada na cerca que ficava em frente ao Granny’s, se dirigiu até a loira, oferecendo-lhe a mão esquerda. – Me acompanhe Xerife Swan.

Emma nada disse, apenas segurou a mão de Ruby e andou com ela em silêncio até o píer. A Lua cheia estava alta no céu que estava repleto de estrelas. A morena puxou-a até um dos bancos perto da água e enganchou seus braços, espremendo-se contra a xerife.

– Eu não sei por que, mas a Lua me encanta – Ruby dizia sem tirar os olhos da maravilhosa Lua. – Principalmente quando é lua cheia. A vovó não gosta muito, mas eu passo noites inteiras aqui, apenas admirando essa perfeição.

– É lindo – Emma sorriu. Ela já estava em Storybrooke havia uns dois meses ou mais, mas nunca tinha pensado em passar a noite no píer. Para uma primeira vez, fazer aquilo na companhia de Ruby parecia ser uma ideia agradável. – Porque me trouxe aqui?

– Porque é aqui que as coisas se esclarecem pra mim – ela olhou para Emma e então deixou sua cabeça repousar no ombro direito da loira, que deitou levemente a cabeça sobre a da morena. – E você precisa disso, então é o que faremos. Ficaremos em silêncio até que você resolva conversar comigo... Ou até que tudo se resolva aí dentro da sua cabeça – ela respirou fundo. – Emma?

– Oi? – a loira perguntou de olhos fechados, sentindo o vento frio da noite bagunçar levemente os seus cabelos.

– Boa sorte – sentiu Ruby aconchegar-se mais ao seu lado.

Os olhos de Emma estavam marejados. “Por Deus, quando foi que me tornei tão chorona?!” perguntou mentalmente a si mesma, fechando os olhos e deixando que as lágrimas escorressem por suas bochechas. Ruby estava certa, ela deveria resolver aquilo que a estava machucando o quanto antes.

– Ruby? – Emma sussurrou.

Um sorriso se formou nos lábios da morena que manteve seus olhos fechados por um segundo, então os abriu, levantando a cabeça e encarando a xerife.

– Pode falar – ela cruzou as pernas, ainda sem soltar do braço de Emma.

– Posso confiar em você? – Emma perguntou à Ruby, porém seus olhos estavam voltados para o mar.

– Claro que sim, Emma.

– Eu... – a loira respirou fundo. – Estou apaixonada, Ruby. Por alguém com quem nunca, nem mesmo que eu queira, vai funcionar.

– Não é bem assim – Ruby recostou-se no banco e olhava de lado para Emma. – Se você realmente quer algo, isso é mais do que possível. Só precisa lutar.

A loira abaixou a cabeça.

– Quem é? – Ruby perguntou.

– Jura que não vai me matar se eu disse? Nem contar pra qualquer um que seja? – a outra a encarou. Ruby fez um movimento positivo com a cabeça sem tirar os olhos dos da loira. – Ela atende pelo nome de Regina Mills. Ou Madame Prefeita, como preferir.

Os olhos da morena se estreitaram. Emma sabia que ela levaria um tempo para processar a informação, então voltou a encarar o mar e esperou. Ele ficara calmo de uma hora para outra... Como se acompanhasse o humor da loira; estar inundada de sentimentos e, após contar para alguém, sentir-se mais leve, com um peso a menos sobre os ombros. Ouviu Ruby suspirar pesadamente ao seu lado.

– Regina Mills – a voz da garota tinha um tom quase divertido.

– O que foi? – Emma franziu as sobrancelhas.

Ela soltou uma risadinha baixa.

– Desculpe Emma. Eu só achei que ela não fosse capaz de despertar um sentimento nas pessoas além do ódio.

– Eu sei – a loira riu baixinho também. – Mas ela não é como aparenta ser. Bom... Eu sei quando uma pessoa veste uma máscara para se esconder do mundo. E fingir ser uma pessoa diferente vai, aos poucos, te tornando essa pessoa... Mesmo que você a odeie com todas as suas forças. Ela não parece ter tido uma vida fácil, e foi isso que a tornou desse jeito. Mas não se deixe levar pelas aparências – Ruby olhou para Emma permitindo que ela continuasse. – Eu não esperava que isso acontecesse. Não esperava e nem queria. Mas não é como se eu pudesse evitar, entende? – ela fez que sim com a cabeça. – Ela é... Viciante. Seus olhos castanhos que são capazes de amedrontar e ao mesmo tempo encantar qualquer um, a textura de sua pele... Ou o cheiro doce que exala de sua pele, cheiro de maçãs, que preenche cada canto de qualquer ambiente fechado em que ela se encontre. Nós nos beijamos, e depois transamos, e depois eu assumi que estava apaixonada por ela... E agora ela mal olha na minha cara. O pior é que eu nem sei quais são os motivos que a levaram a isso.

A morena, que ouvia a tudo atentamente, assentiu.

– Bom – ela respirou fundo. – Eu acho que você deve tentar. Tenho certeza, na verdade. A Regina pode ser o que for... Na verdade, não posso julgá-la, afinal não a conheço o suficiente para fazer isso. Você está louca por ela, Emma, isso não dá pra negar. Então o que você tem que fazer é correr atrás da mulher que está fazendo sua cabeça e seu coração – Ruby sorriu e segurou a mão de Emma entre as suas. – Você tem o meu total apoio.

Os olhos da loira brilharam com as lágrimas que não aguentaram muito, caindo rapidamente em seu rosto. – Obrigada – sussurrou. As duas se abraçaram e voltaram à posição anterior: os braços dados, as cabeças encostadas. Naquele momento Emma percebeu que tinha ganhado mais alguém em sua vida.


Ficaram ali, em silêncio, até amanhecer o dia. Viram o sol nascer e, depois de mais algumas horas contando tudo de suas vidas uma para outra, decidiram caminhar até o Granny’s para o café.


– Regina esteve aqui essa manhã – Granny disse à Ruby enquanto limpava o balcão, prendendo a atenção de Emma também.

– Ela está aqui toda manhã, vovó – Ruby bebeu um gole do seu café. Emma, que estava sentada ao seu lado, quase se enfiou dentro da xícara.

– É, mas hoje ela estava diferente – a senhora parou o que estava fazendo apoiou-se no balcão, franzindo as sobrancelhas. – Mais triste do que o normal. “Tão nublada quanto esta manhã”, em suas próprias palavras.

A Xerife se encolheu no banco em que estava. “Regina está sofrendo...” pensou, entristecida. Ruby terminou rapidamente seu café e encorajou Emma a fazer o mesmo.

– Vou levá-la até a delegacia, volto logo – gritou para sua avó antes de arrastar Emma para fora da lanchonete. – Vamos, não fique assim. Agora você já sabe o que fazer!

– É, acho que sim – Emma tentou sorrir. Ela mantinha as mãos desajeitadamente colocadas nos bolsos da calça jeans. Ruby sorriu e se colocou ao seu lado.

As duas fizeram o seu caminho até a delegacia conversando distraidamente. Ao passar em frente à prefeitura, as lágrimas ameaçaram molhar o rosto de Emma quando ela olhou para a janela principal, o gabinete da Prefeita. Regina provavelmente já estava lá dentro, envolvida no trabalho... Ah, isso era uma tortura! Não saber como ela estava se sentindo parecia arrancar o coração da loira. Ruby percebeu o que estava se passando com a amiga naquele momento e envolveu seu pescoço com os braços. Emma sorriu.

– Não fique assim, ok? – Ruby sussurrou afastando uma mecha de cabelo loiro do rosto da outra. – Vamos, ainda temos um bom caminho pela frente.


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Notas finais do capítulo

E aí, curtiram? Espero que sim >.< E sabem né, reviews! haha Preciso muito saber a opinião de vocês... Saber se não está ficando chato ou algo do tipo. Obrigada >.< E como eu AMO a Ruby, porém não conseguiria envolvê-la romanticamente com a Emma, coloquei-a ali como uma amiga que a Xerife não poderia encontrar na Mary Margaret... Não por hora, dadas as circunstâncias, né haha E a historinha que eu coloquei ali sobre a "infância" da Emma, o que acharam? A "L" é baseada em uma pessoa que me ajudou a construir uma das história que eu já vivi... >.<

A música: "I'll Be There" do Michael Jackson. Acho que uma amizade com a Ruby pode ser uma grande melhoria na vida da Emma.

"Eu estarei lá, eu estarei lá, sempre que você precisar de mim, eu estarei lá. Apenas chame meu nome..."