The Lost Demigod - Fic Interativa escrita por Bia Valdez, Nicky Somerhalder


Capítulo 6
Por acaso a Annabeth te emprestou algum boné?


Notas iniciais do capítulo

Me perdoem, esse cap ficou melhor que anterior, com obviamente algumas tosquices básicas. Tava sem ideias para o título, ok?
Bjs Bia Valdez



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Pov. Felícia

Acordei com as costas doendo, eu estava deitada em um sofá de veludo vermelho e Dílis dormia tranquilamente ao meu lado e até mesmo ronronava um pouco.

– Bom dia. – Rachel surgiu de sei-lá-onde com um sorriso enorme, ela já estava arrumada, embaixo do braço carregava a gata de Mary – Quarto legal né? Foi a Mary que conseguiu.

– Cadê todo mundo?

– Dormindo, só eu e você estamos acordadas.

– Por que eu dormi num sofá?

– Você desmaiou e a Milene estava com preguiça de colocar você no quarto então só botou você aí mesmo.

– Onde fica o banheiro?

– Pode usar o do meu quarto é a terceira porta da direita para a esquerda.

Me levantei e, apanhando minha mochila que estava jogada no chão, caminhei para a porta que Rachel indicara, ela dava em um quarto enorme, com uma cama King Size e paredes cor-de-pêssego. Os móveis eram brancos e o chão era de madeira escura, havia um quadro a cima da cama mostrando a cena de um piquenique.

Havia duas portas ao lado da cama, abri uma e fechei rapidamente, era o quarto em que Mary estava dormindo, abri a segunda porta e por sorte, encontrei o banheiro. Tomei um banho e me troquei, depois de me vestir comecei a procurar minha escova de cabelo em minha mochila. Tá, tudo bem talvez eu tenha exagerado no tamanho.

Abri os inúmeros bolsos, sem sucesso, até achar a última coisa que eu queria ver, eu ainda não entendia por que havia trazido comigo aquele vestido, aquilo só me lembrava de que eu não ia voltar para Dublin e participar da festa que minha família preparava para mim a mais de três anos. Minha festa de quinze anos, eu vou faltar a minha própria festa de quinze anos...

– Vai demorar muito aí? – a voz sonolenta de Mary afastou meus pensamentos

– Não! Só preciso de mais dois minutos! – guardei o vestido e abri o último bolso da minha mochila, retirando minha escova, e saí do banheiro carregando-a enquanto penteava o meu cabelo.

Mary tinha uma cara bem diferente do que a do dia anterior, seu cabelo estava beem bagunçado e os olhos borrados de rímel, sua cara estava até mesmo um pouco amassada.

– Bom dia zumbi.

– Uhmmmmm... – respondeu Mary entrando no banheiro e trancando a porta.

– Então tá, né...

Saí do quarto e encontrei Milene e Char conversando animadamente no sofá.

– Desde quando viraram amigas? – perguntei sorrindo

– Desde que Charlotte me contou que é do Texas, eu tive uma amiga no orfanato que também era de lá. – respondeu risonha Milene enquanto acariciava Perseu, este ronronava em seu colo. Percebi que obviamente ela estava um pouco “filha de Hermes” hoje. Eu já tive o meu dia “filha de Hermes”... Acabou que eu e a Char tivemos que limpar os estábulos por uma semana.

Charlotte deu uma risada e nós descemos pra tomar café. Você, leitor, deve estar se perguntando “Para quê descer? Por que elas não usam o serviço de quarto?”, a resposta é simples.

Um urro veio da suíte número 52 assim que Milene eletrocutou a maçaneta.

– Mas o que foi isso!? – podíamos ouvir a voz de Josh

– Milene! – esse foi Ethan

– Xiii... Sujou. – Charlotte saiu correndo que nem uma doida pelo corredor, eu e Milene a seguimos, ainda rindo como retardadas.

Só paramos de correr quando entramos no elevador e a porta se fechou.

– Essa foi demais! – Charlotte disse entre gargalhadas

– Di Immortales! O Ethan vai me matar! – Milena fingiu arrependimento

Eu só quero ver a cara deles depois de saírem do quarto, vai ser cômico!

– Cômico é o caramba! Eles vão matar a gente!

– Tô nem aí! Vai ser engraçado!

O elevador parou e saímos no restaurante, pelo jeito éramos as únicas do grupo que haviam acordado até então. Sentamos numa mesa de canto, o restaurante era com certeza bem diferente da suíte presidencial, seu estilo era meio vitoriano e o buffet não tinha nada de especial. Acabei por pegar só um strudel mesmo. Acabou que tivemos que esperar somente meia-hora para o resto do grupo aparecer, e, bem, os garotos não estavam nada felizes.

Pov. Ethan

Eu vou matar a Milene (N/Milene: Viu? Tenho que virar oráculo!). Assim que descemos para tomar café, lá estava ela, rindo como uma idiota junto com a Felícia e a Charlotte. Tá, tudo bem, realmente o cabelo do Harry estava engraçado, até eu ri disso.

De repente Mary apareceu do nada.

– Mary, por acaso a Annabeth te emprestou algum boné? – Tomas ergueu uma sobrancelha

– Não, por quê?

– Nada não.

Aí ela reparou no cabelo do Harry e começou a dar gargalhada, assim como Rachel e Samantha que apareceram atrás dela.

– Tomou algum choque ultimamente? – Rachel perguntou entre risos

– Se quer saber, pergunta para a Milene. – Harry indicou a mesa em que minha meia-irmã estava sentada com a cabeça

– Ei! Por que não me chamaram? – sério, essas garotas parecem que surgem do nada!

– Desculpe Alana, você ainda estava dormindo quando a gente saiu...

– Sério, isso foi sacanagem! Eu perdi o grito deles! Por favor, Charlote! Diz que você gravou o grito deles! – Alana fez biquinho e Charlotte deu um sorriso travesso

– É claro que eu gravei o grito deles sua idiota. – Alana começou a fazer uma dancinha da vitória bem esquisita e eu decidi ignorar

– Então? Qual é a nossa próxima parada?

– Hum... – Mary abriu um mapa dos Estados Unidos que provavelmente tinha pegado da recepção – Acho que é Washigton... Temos um caminho beem longo até lá, mas acho que dá pro gasto.

Alana deu um olhar significativo para Mary e esta assentiu com a cabeça. Com um sorriso beem estranho Alana se virou para Charlotte.

– Boa notícia... – droga, nos ferramos de novo – Vamos roubar um carro! – tá, nem tanto.

Depois dos gritos de alegria de ambas as filhas de Hermes (e também de tomarmos café, é claro) nos dirigimos para o estacionamento de um Walmart próximo enquanto Mary fazia o check-out.

– Hum... Essa tranca aqui é meio difícil... – disse Charlotte com a mão encostada na porta de uma van, esta, parecia que devia ter pelo menos uns dez anos. Minutos depois a porta se abriu com um click – Pronto!

– Como fez isso!? – Colin abriu um sorriso

– Acho que você deve saber muito bem, não é Colin? – respondeu Charlotte, era óbvio que ela queria tirar sarro da cara dele

– Tá, esquece, vamos entrar logo nesse carro.

– UHUUUUUUU!!!! – Alana parou cantando pneu a centímetros do filho de Hécate – Olha só que belezinha!

– Você sabe dirigir!? – Felícia ficou apática

– Sei, minha mãe me ensinou antes de... – o rosto de Alana ficou pálido e ela engoliu seco – Esquece.

– Então vamos entrar logo nesse carro! – Mary apareceu acompanhada pelos dois gatos, a jaguatirica de Felícia e ainda a coruja de Colin que parecia finalmente ter reparado a presença dos felinos.

Entramos no carro que Charlotte destravara com Josh no volante, ele fez questão de jogar na nossa cara que era o único que tinha carteira.

Pov. Charlotte

– Acelera! Quero ver eles comendo poeira! – gritei o mais alto que pude e Alana meteu o pé no acelerador.

– UHUU!!! – todas gritamos ao mesmo tempo enquanto deixávamos o carro dos meninos para trás

– ISSO QUE É VIDA!!!!!!!!!!!!! – Felícia gritou com a cabeça para fora da janela, a ruiva estava com os headfones no volume máximo ouvindo “Hit the lights” da Selena Gomez. Sim, minha melhor amiga é selenator, directioner e mixer, algum problema?

Samantha estava com uma cara de “Eu vou vomitar” enquanto Mary ouvia algum rock no Iphone junto com Rachel, que batucava no meu banco com duas baquetas de bronze. A Milene começou a cantar com Felícia enquanto eu, só ficava ali, no banco da frente lendo o mapa para a Alana, eu sei, um saco. Dílis estava deitada aos pés da dona com a gata de Mary nas costas, esta, tampava as orelhas com as patinhas em um gesto inconfundível de “Não dá para colocar alguma música que preste não!?”

– Ei Felícia! – chamei minha amiga

– O quê? – ela virou para mim

– Você gosta de Restart?

– Não, por quê?

– Porque eu achei que você tivesse entrado para a banda! – ri da minha própria piada com gosto e Felícia revirou os olhos. Milene, com Perseu no colo, deu uma risada.

Assim que Felícia virou para a janela novamente, deu um grito com os olhos arregalados.

– Pare o carro! Alana! Pare o carro!

Alana parou cantando pneu e quase me jogou contra o para-brisa. Ofegante, minha meia-irmã olhou para a ruiva de olhos arregalados.

– Di Immortales Felícia! O que foi?

– Olhem! – Felícia apontou pela janela, o carro dos meninos parara a centímetros do nosso e observavam a estranha cena que se desenrolava a alguns metros literalmente no céu.

Uma garota loira, obviamente semideusa, voava a mais de seis metros do chão enquanto lutava com uma fúria, a garota possuía um par de asas brancas semelhantes as de Miguel e delas saíram penas inoxidáveis que atingiram a fúria e esta se desintegrou em pó.

Alana parou no acostamento e nós saímos do carro, só então a garota notou a nossa presença e pousou na estrada.

– Quem são vocês? – a garota era com certeza mais alta que eu, afinal, todo mundo é mais alto que eu. Até a Milene que é a mais nova do grupo é três centímetros mais alta!

– Prazer sou Josh Aflen, filho de... – o filho de Apolo quase que se lançou para frente para apertar a mão da garota, mas Mary ficou o impediu.

– Mary Hammel, filha de Afrodite. – disse Mary, após apertar a mão da garota lançou um olhar assassino para a recém-chegada.

Felícia deu um risinho, também não pude conter o meu.

– Sou Narcysa Brocklengust, filha Niké, deusa da vitória e senhora dos seres alados...

Pov. Mary

Ai que raiva! Eu sei que me precipitei ao fazer aquilo, mas o sorriso daquela garota estava me irritando... O Josh dá em cima de mim! E ela não tem o direito de me roubar isso!

– O que você está fazendo no meio da estrada para Washington? – Miguel perguntou, com um sorriso irônico, ele usava óculos escuros, mas eu quase tinha certeza que ele não estava olhando para os olhos dela.

– Nada não, eu só estava procurando um jeito de ser atacada por uma fúria. – ela respondeu, sarcástica. Peraí! EU sou a sarcástica do grupo!

– Sério.

– Estou indo para Vegas, vou passar por Washigton para encontrar uma amiga.

– Que legal, nós estamos indo para Los Angeles, podemos te dar uma carona! – Harry, se liga! A gente tá numa missão!

– Não precisa. Eu prefiro viajar com minhas próprias asas mesmo, você não? – Narcysa respondeu, encarando Miguel com seus olhos azul-cerúleos.

– Até que você tá certa. Eu até queria esticar um pouco as asas... – é impressão minha ou a Rachel tá ficando vermelha de raiva?

– Desculpe aí, mas nós temos que continuar a viagem! – Rachel deu um grito

– Deixa de ser tão antissocial, Rachel! A gente só quer ajudar! – Harry disse

– Eu!? Antissocial!? – Rachel ficou perplexa e entrou no carro pisando duro

– Acho que eu estou incomodando... Acho melhor eu ir. – Finalmente!

– Deixa disso a Rachel só está sendo idiota! Você pode ficar no banco da frente. – com assim Harry!? A garota abriu um sorriso e todos voltamos para os carros.

Pov. Narradora (porque eu sou diwa e mereço ter um pov!)

– Argh! Que raiva! – o carro já começara a andar, Rachel olhava para trás observando a filha de Niké conversar animadamente com Josh.

– Tá com ciúme Rachel? – Alana deu um sorriso malicioso

– Mas é claro que não! Eu só acho que ela vai atrapalhar o andamento da missão!

– Ahã sei, vocês tinham que ver! A cara que vocês fizeram foi tipo... – disse Charlotte tentando imitar a expressão das filhas de Afrodite quando viram Narcysa falar com os garotos.

Todas gargalharam, menos as filhas da deusa da beleza. Com Dílis no colo, Felícia voltou a ouvir música, assim como Milena, que pegou um IPhone da bolsa e colocou a música no máximo volume.

*********Cinco horas depois******

– Finalmente, Washington! – gritou Milene assim que passamos por uma rua onde se podia ver a bandeira que fica no topo da Casa Branca.

– Certo, Char, onde fica o hotel mais próximo? – perguntou Alana sem tirar os olhos da rua

– Olha, tem muitos, mas a maioria tem mais de quatro estrelas... – Charlotte abriu o mapa da cidade com dificuldade

– Mary, que dia é hoje? – Felícia perguntou a filha de Afrodite que ainda ouvia música no volume máximo – MARY!!!!QUE DIA É HOJE???

– Ai não precisa gritar, né? – disse Mary tirando os fones e olhando para o calendário do celular – Nove de Junho, por quê?

– Por nada, eu só tava a fim de saber. – mentiu a ruiva

– Achei!! – gritou Charlotte, assustando Alana e fazendo-a quase bater no carro da pista lateral – Tem um hotel três estrelas há uns 30 minutos daqui!

– Ótimo, então pode me dizer como chegar lá.

Pov. Samantha (N/S: Nossa, essa história tem seis capítulos e essa é a primeira vez que eu tenho um pov...)(N/Mary: Tá mal hein amiga?)(N/S: Cala a boca Mary.)

A recepção do hotel era cafona, pelo menos em minha opinião, mas tinha ar-condicionado o que a tornava mais aconchegante (N/Rachel: Só para a informação de todos a recepção estava um gelo!). A recepcionista era uma mulher já com seus trinta anos, com um rabo-de-cavalo e cabelos loiros, seus olhos eram azuis e ela tinha uma cara de entediada.

– Olá, gostaríamos de reservar três quartos. – a mulher olhou para Mary com um ar ignorante e depois abriu um sorriso medonho.

– Sssssemideussssassss querem quartosss... Temoss muitosss quartosss...

Pov. Harry

Saímos daquela van caindo aos pedaços e começamos a ir em direção ao hotel. Narcysa disse que esperaria no carro, não entendi muito bem a razão, mas não liguei.

De repente, Mary, Felícia, Alana, Milene, Samantha , Rachel e Charlotte aparecem gritando que nem sete loucas e sendo perseguidas por uma dracaena. Típico. Aí quando eu vou pegar o meu arco... A dracaena explode. Isso é sacanagem com a minha cara.

No meio daquela sujeira de pó de monstro aparece uma garota. Seu cabelo preto está em seu rosto, mas seus olhos cintilantes me chamam a atenção.

– Corallyn. – Mary parece perplexa – Você não devia ter saído do acampamento.

– Você não manda em mim filha de Afrodite. – a garota, Corallyn, riu – E também, é a meu irmão que vocês estão procurando, vão precisar de minha ajuda. – Corallyn se levantou e colocou o cabelo para trás da orelha, em seus olhos cintilavam estrelas e sua pele branca ressaltava seu cabelo negro. Em sua mão, uma espada metade de metal metade de ferro estígio – Qual seu nome? – me perguntou, seu voz tinha um tom diferente do que usara com Mary,era quase doce

– Harry, Harry Strovyle.

– Sabe, Harry, não conheço muitos filhos do deus dos mares, muito menos algum que saiba manejar um arco.

– Obrigado.

– Não há de quê. – ela abriu um sorriso e então se virou para Ethan –Filho de Zeus – seu rosto atingiu uma expressão séria – Presumo que você saiba que eu não vou me ajoelhar as seus pés... – ela então virou seus olhos para Miguel, e suavizou um pouco sua expressão – Filho de Thanatos, essa é nova... – Então, com um movimento rápido ela pegou algo no chão, persebi que provavelmente era uma capa, e colocou nas costas, fazendo um pequeno laço com uma fitinha logo abaixo do pescoço. Era uma capa de estilo medieval, preta com detalhes em prateado e roxo que realçavam os olhos de Corallyn. - Eu sei que não sou muito confiável, mas quero que saibam que nunca estive do lado de minha tia. – ela me encarou, mas aquilo não fazia sentido algum... Ela? Pelo que disse ela é tia do Miguel e...

– Gaia. – Thomas afirmou, num tom sério – Sua tia é Gaia, seu tio Tártaro, Erébo...

– Exato.

– Eu li sobre Nyx algumas vezes, sempre é representada como uma deusa do caos.

– Isso é verdade, meu caro filho de Atena, realmente minha mãe não é uma deusa das mais confiáveis... Mas ela esteve dormindo por muito tempo, não tomou partido na segunda grande profecia e duvido que vá tomar em qualquer outra, ela está cansada. Minha mãe somente desperta para percorrer o céu, coberta por seu manto negro, assim como seus quatro cavalos.

– Então por que foi para o acampamento? – perguntou Alana, confusa

– Minha mãe queria a minha proteção e a de meu irmão, mas eu falhei, meu irmão foi sequestrado pelo rei e agora a vida de todos vocês está em perigo. Tudo isso é minha culpa, por isso quero poder guiar vocês nessa missão. Minha irmã, Hemera, a deusa do dia, me guiou até vocês, e usei o presente de minha mãe, um pedaço de seu manto negro, para segui-los durante a noite sem ser percebida.

– Então tecnicamente você está nos seguindo desde Manhattan!? – Mary exclamou

– Peço desculpas, mas precisava ter certeza que nada atrapalharia a missão.

Ficamos encarando Corallyn por alguns segundos, até Felícia quebrar o silêncio, sua jaguatirica postada ao lado de sua perna direita.

– Pode ir conosco, com a condição e nos dar um meio de transporte adequado e um lugar para dormir, quanto mais gente mais caro fica a hospedagem.

– Mas é claro. – Corallyn tirou de dentro da capa uma bolsa de moedas. – Aqui tem mais de trezentos dracmas, é claro, a não ser os mil e quatrocentos dólares que tenho em minha carteira. Acho que isso é o suficiente para uma viajem razoável.

– Nas verdade, é até mais do que o necessário. – disse Charlotte, com os olhos brilhando

– Ótimo, pois temos que seguir viagem. São onze da manhã, devemos estar em Roanoke ás três da tarde, no máximo.

– Roanoke!? Onde Hades é Roanoke!? Não vamos descansar!? – perguntou Mary, perplexa

– Mas é claro que não. Você acha que meu irmão tem tempo de sobra? E,Roanoke é um dos 95 condados do estado de Vírginia, vamos ter que passar por ele para chegar em Nashville. Lá vamos almoçar e comprar suprimentos, e então seguir viagem.– disse Corallyn, seca e virando-se para o céu, disse algumas palavras em grego.

Eu realmente achava que não ia acontecer nada, que a garota só braquejara ou algo assim, mas o que disse devia ser bem diferente, pois de repente, quinze cavalos totalmente negros apareceram no céu, não eram alados como Blackjack e tinham uma expressão muito mais severa. Eles literalmente galopavam no ar.

Assim que pousaram, Corallyn acariciou suas cabeças e sussurrou algumas palavras que eu não consegui ouvir, então guiou um dos cavalos até mim.

– Esta é Fidus, seu nome é em latim, significa leal, assim como Dílis. – os olhos da égua eram esmeralda. Corallyn se afastou e tentei “conversar”.

Então... Desde quando trabalha para Nyx? – perguntei

Desde que o mundo é mundo meu caro semideus Nyx viaja pelos céus com uma carruagem de quatro cavalos negros,eu um dia serei um deles meu caro, e nunca mais precisarei ver sua cara feia novamente. – a égua respondeu, dando um rufo de indignação, decidi calar a boca.

Milene parecia feliz com seu cavalo, este, com olhos azul-elétricos que eu podia jurar que soltavam faíscas de tão penetrantes. A filha de Zeus me deu uma pequeno sorriso e ficou vermelha como um tomate.

De repente um grito estrangulado chamou minha atenção. Uma garota estada pendurada na janela do segundo andar do hotel.

Pov. Giovanna Backes

Quando eu pedi serviço de quarto eu realmente não achei que isso incluía uma dracaena. A mulher-cobra me jogou contra a parede assim que abri a porta, levei minha mão a nuca, quando olhei novamente havia sangue. Peguei minha adaga antes que o monstro pudesse se aproximar.

– SSsssssemideusa tola. Você nunca vai conseguir me matar! – esbravejou a dracaena

– Você quem pensa! – ataquei, porém a mulher-cobra desviou e eu acabei por cair pela janela, soltei um grito.

– Chegou ssseu fim ssemideusa... – a dracaena olhou para mim com seus olhos de cobra enquanto levantava uma faca. Fiz a coisa mais idiota que podia fazer, soltei o parapeito da janela e comecei a cair em direção ao chão.





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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? A votação é agora! Deem seus votos de proteção! Vale dar para as novas personagens,(Narcysa e Giovanna)ok?
Bjsss minhas rosquinhaaas!!
PS: Agradeço a Gigizinha Valdez Di Angelo e a Louisa Cheney pelas favoritações lindas! Espero que tenham gostado do cap!