Colégio Interno escrita por Híbrida


Capítulo 24
Mais ciúme besta e algumas fofices




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Já fazia um bom tempo desde que Lucas e Brubs haviam descido. Eu estava deitada sobre o peito de Thiago e sentia os olhares enciumados de Gustavo, Heloise e Gabriel em cima de nós, apesar de o último estar se atracando feito um animal no cio com sua namoradinha. Peguei o celular, colocando um fone em meu ouvido e um fone no de Thiago. Coloquei no aleatório e nem estava prestando muita atenção na música, já que o ritmo do coração dele era muito mais interessante.

Lucas e Bruna entraram pela porta, abraçadinhos. E ela jazia com aquela pulseira que ele não tirava do pulso jamais.Ei! Que porra que ela tá fazendo com a pulseira que ele não tira jamais?

— Ô Bu...

— Sim, sua fofoqueira. Estamos namorando.

— Own!

Corri para abraçá-los, fazendo ambos rirem e me abraçarem de volta. Lucas beijou minha testa.

— Minha irmãzinha agora é cunhada também!

— Ai que gay – resmungou Bruna, rindo baixinho.

Deixei o casal a sós e deitei novamente no colo de Thiago, que era extremamente confortável, assim como do meu pequeno Bê. Ele afagou meus cabelos e beijou minha testa, fazendo seu irmão bufar.

— Que foi, Gabriel? Qual seu problema?

— Ah, vá pra puta que...

— Como é?!

— Desculpe, vida, to meio exaltado...

— É por causa dela, né?

— Dela quem, sua doente?

E começaram outra DR. Fechei os olhos, ajeitando-me sobre o peito de Thiago. O ritmo suave de seu coração me tranquilizava. Ali eu me sentia no lugar certo, de maneira com que só um melhor amigo te deixa.

— Pequena – sussurrou.

— Hm.

— Meu irmão tá me lançando um olhar medonho.

— Vou lá dar umas bofetadas na cara dele daqui a pouco.

— Umas...

— Bofetadas. – disse. Ele riu e eu me levantei. Gabriel me fitou – Quero falar contigo. A sós.

— Fala.

— A sós, Gabriel – disse, o mais seca possível.

Ele assentiu e eu o puxei até o elevador. Aquilo estava me cansando de uma maneira que nenhum deles imaginaria. Ao nos sentarmos num banquinho qualquer, ele suspirou.

— To com ciúme.

— Eu vou perguntar bem devagar, uma vez só: Por quê?

— Porque eu gosto de você de verdade.

— Puta que pariu – resmunguei, massageando as têmporas –  Você é muito cínico, cara, sério. Agarra a Natalie na minha frente, faz intriga e ciuminho, diz que me odeia, tá pouco se fudendo pra mim... Quer que eu acredite mesmo que você gosta de mim?

— Eu não gosto de você, Amanda.

— Sei disso.

— Eu te amo.

Ah, claro, porque uma pessoa realmente começa a amar a outra assim!  Rolei os olhos e já ia começar a resmungar, quando ele se aproximou e me agarrou contra a minha vontade. Mordi seu lábio, empurrando-o.

— Para.

— Mas Mandie, eu...

— Se você disser que me ama mais uma vez, eu dou na tua cara. Se me amasse não tava com outra.

— Você me confunde.

— E você me deixa com a consciência super tranquila dizendo isso e namorando com outra. Quem ama não tem dúvidas, Gabriel.

Bufei, abraçando meus joelhos. Ele se aproximou e afagou meu rosto com o nariz.

— Me deixa pensar, sai daqui.

— Desculpa.

Fiquei em silêncio por alguns instantes e ele beijou o topo de minha cabeça. Eu sorri fraco e o encarei.

— Não sei o que eu faço contigo, sabia?

— Me ame!

Rolei os olhos e ele me ajudou a levantar. Caminhamos até o quarto e, no elevador, ele sussurrou:

— Sem mais ciúme?

Não respondi. Quando entramos, me joguei no chão e Thiago bufou, me ajudando a levantar.

— Vai se machucar, brucutu!

— E quem liga?

— Eu ligo! – Thiago, Chloe, Bruna, Gustavo e Gabriel gritaram em uníssono.

— Tão chatos...

— Estamos cuidando de você porque te amamos – disse Gu, me ajudando a levantar e sentando-se comigo no sofá.

— Eu não amo.

Nem me dei ao trabalho de responder, mostrando-lhe apenas o dedo do meio.  Thiago o abaixou e depois me abraçou. Havia algo naqueles dois que me desestabilizava.

— Eu não consigo reclamar enquanto você me abraça.

— Awn!

— Awn nada. Não é bom.

— Não mesmo – resmungou Gustavo – Tenho ciúme.

— Tem ciuminho, meu amor? – disse, correndo e o abraçando.

— Bastante. Não gosto de você com esses irmãos, aí.

Ri, abraçando-o com mais força e mordendo levemente sua bochecha, fazendo-o me encarar.

— Amanda adora morder – disse Bruna, rolando os olhos – As pessoas que ela gosta, principalmente. Tenho hematomas até hoje.

— Ué, você nunca me mordeu! – resmungou Thiago.

— Se o Gabriel aparecer com um hematoma, estranhe! – gritou Chloe.

— Não o morderia, não gosto dele.


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